10/03/2017

AML estuda novo modelo tarifário para a região de Lisboa

imagem: carris.pt
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) está a estudar a criação de um passe geral intermodal que abranja os 18 concelhos da região de Lisboa e todos os operadores de transporte.

A AML está a preparar um estudo que deve estar pronto no final de Junho para avaliar o impacto financeiro nos operadores, pela criação de um tarifário intermodal. Atualmente existem mais de 2 mil títulos transporte na região de Lisboa. Os utentes dos transportes públicos queixam-se de pagarem passes para zonas e operadores que não utilizam, o que faz encarecer o valor da assinatura mensal. Para além disso, nem todos os operadores estão integrados no passe social, obrigando os clientes em determinados casos a ter de adquirir 2 assinaturas mensais.
A multiplicidade de títulos de transporte existentes entre as várias empresas de transporte, também se reflecte nos títulos ocasionais. Cada operador tem o seu próprio plano tarifário, o que implica que a utilização de vários operadores para a realização de uma viagem obriga pagar um bilhete por cada operador utilizado. Se o cliente utilizar títulos pré-pagos terá de ter vários cartões Viva Viagem com o título correspondente a cada uma das empresas utilizadas. A mudança para um tarifário intermodal significará que os utilizadores passarão a pagar em função do percurso e não em função do número de operadores que utiliza. Isso significa por exemplo, que a utilização de dois ou três transportes diferentes permite, num determinado período de tempo, que o utilizador vai pagar apenas um bilhete, mesmo que necessite de fazer vários transbordos. Um sistema, um pouco semelhante ao Andante utilizado na região do Porto há vários anos, e que permite a utilização indiferenciada de vários operadores com um único título de transporte, caso se trate de títulos ocasionais ou de assinatura mensal, cujo preço a pagar depende apenas do percurso a efectuar e não do número de operadores utilizados.
A compensação financeira a pagar aos diversos operadores terá de ser encontrado com recurso a verbas do Orçamento de Estado, as chamadas indemnizações compensatórias, mas também a outras fontes como receitas de parques de estacionamento, ou multas de estacionamento.

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