►STCP: novas linhas 404 e 2M. Alterações de percurso nas linhas 300, 301, 9M e 13M. ► Carris disponibiliza app CARRISWay para carregamento de títulos Navegante no telemóvel. ►Carris e Carris Metropolitana disponibilizam informação em tempo real no Google Maps. ► Metro de Lisboa permite requisição de passe Navegante online. ► Despesas com aquisição de bilhetes de transportes públicos são dedutíveis em IRS.

13/04/2010

Greve de 24 horas nos Transportes Sul do Tejo começa esta madrugada

Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo vão realizar uma greve de 24 horas, a partir das 03.00 horas, devido à falta de acordo entre a administração e os sindicatos em relação aos aumentos salariais.

"Vai ser efectuada uma greve de 24 horas que começa às 03.00 horas de quarta-feira e termina às 03.00 horas de quinta. Há dez anos que os salários têm vindo a desvalorizar o poder de compra dos trabalhadores, com aumentos inferiores à inflação, mas pela primeira vez a empresa decidiu congelar os salários", disse à Agência Lusa Eduardo Travassos, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal.

O sindicalista salientou que a empresa argumenta que existiu uma perda de seis por cento do número de passageiros, mas alega que "esconde a verdade". "A empresa recebeu as indemnizações compensatórias do Governo, foram milhões. Estes valores superam em muito qualquer perda de passageiros. A Transportes Sul do Tejo (TST) é a empresa de transportes mais rentável do país", disse.

Em relação aos serviços mínimos, Eduardo Travassos referiu que não estão previstos. "Alguns não aderem e fazem serviços, mas, no nosso entendimento, a lei não impõe para este sector serviços mínimos e a empresa também não os tem requerido", explicou.

António Correia Sampaio, administrador da TST, referiu à Agência Lusa que as negociações com os sindicatos foram encerradas, justificando que a empresa não pode aumentar os salários. "Tendo em conta a situação económica da empresa, demos prioridade à manutenção dos postos de trabalho e ao pagamento dos salários. Não podemos fazer aumentos, tendo em atenção a situação do país e do sector dos transportes", referiu.

O responsável defendeu que em relação ao ano anterior, registou-se uma diminuição na procura de cerca de seis por cento, o que originou perdas superiores a um milhão de euros. Em relação aos serviços mínimos, António Correia Sampaio, defendeu que não se justificam e que a empresa nunca os solicitou. "Na última greve, em hora de ponta, tivemos cerca de 64 por cento dos transportes a funcionar. Nesta greve vão surgir perturbações, mas os principais corredores devem ser assegurados", salientou.

O sindicalista Eduardo Travassos anunciou para quarta- feira, pelas 10.00 horas, uma concentração dos trabalhadores dos TST em frente ao Ministério dos Transportes, em Lisboa.

in: jn.sapo.pt secção "Setúbal" de 13 Abr/10

Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Custom Search