Um Estado mais regulador e menos acionista. É este o modelo que o novo Governo quer seguir e que aparece explícito no Plano Estratégico de Transportes (PET). Já conhecida a intenção de o Governo avançar com a fusão entre as empresas públicas de transportes de Lisboa e do Porto, criando-se ainda uma marca comum para os “Transportes de Lisboa” e “Transportes do Porto” (à semelhança do que acontece, por exemplo, em Londres), parece agora ser certo que, a acontecerem, as concessões a privados serão feitas nestes moldes. A exploração do Metro de Lisboa e da Carris será entregue em conjunto (e a infraestrutura do ML passará para a Refer), sendo que, de acordo com os estudos a serem realizados, poderá mesmo ser feita a concessão de toda a rede (com Transtejo/Soflusa e Urbanos da CP), se esta solução provar ser mais vantajosa para o Estado. «A concessão da Carris e Metro em conjunto é um ponto assente», revelou fonte oficial do Ministério da Economia. «O resto está tudo em aberto», adiantou, «as concessões podem até avançar em bloco se considerarem que é mais vantajoso, mas seguirão sempre os moldes das fusões agora anunciadas».
As fusões deverão ficar efetivadas já em 2012, com toda a reestruturação que lhes está implícita. Este é o primeiro passo previsto no programa de equilíbrio operacional, ao que se seguirá a abertura à iniciativa privada. Embora o Governo admita que tal só acontecerá se o Grupo de Trabalho liderado por Pedro Gonçalves chegar à conclusão de que esta é a melhor alternativa para o Estado, o documento refere que “serão criadas concessões urbanas de Lisboa e Porto, atribuindo ao concessionário a gestão integrada das respetivas redes de metro, autocarros, elétricos e ascensores”. Adicionalmente, no PET lê-se ainda que “o modelo previsto para a abertura à iniciativa privada assenta no modelo de Concessão, pelo período de 5 a 10 anos”. Ainda segundo a mesma fonte, deverá ser o estado a absorver a dívida destas empresas, embora ainda não esteja decido onde será encaixada. «Em 2013 queríamos que já estivesse feita a concessão», afirma a fonte oficial.
in: http://www.transportesemrevista.com/ de 20 Out/11
Recorde-se que Metro de Lisboa e Carris serão alvo de fusão, tal como Soflusa/Transtejo e Metro do Porto/STCP. O objetivo das fusões passa pela criação de sinergias e por uma gestão articulada que permita a racionalização da oferta de acordo com a procura. A ideia é eliminar sobreposições, dando sempre prioridade à oferta do metro, uma vez que os custos da infraestruturas estão sempre presentes. Assim, os cortes deverão ser feitos a nível da oferta da Carris e STCP, que é muito superior à procura. De acordo com a mesma fonte, «o impacto para os utentes vai ser mínimo e a poupança vai ser muito significativa», isto porque «eliminaremos as ofertas que os utentes nos dizem que não precisam pelas taxas de ocupação». Segundo o que foi explicado pela fonte, «queremos manter o mesmo nível de serviço eliminando as redundâncias na oferta».
As fusões deverão ficar efetivadas já em 2012, com toda a reestruturação que lhes está implícita. Este é o primeiro passo previsto no programa de equilíbrio operacional, ao que se seguirá a abertura à iniciativa privada. Embora o Governo admita que tal só acontecerá se o Grupo de Trabalho liderado por Pedro Gonçalves chegar à conclusão de que esta é a melhor alternativa para o Estado, o documento refere que “serão criadas concessões urbanas de Lisboa e Porto, atribuindo ao concessionário a gestão integrada das respetivas redes de metro, autocarros, elétricos e ascensores”. Adicionalmente, no PET lê-se ainda que “o modelo previsto para a abertura à iniciativa privada assenta no modelo de Concessão, pelo período de 5 a 10 anos”. Ainda segundo a mesma fonte, deverá ser o estado a absorver a dívida destas empresas, embora ainda não esteja decido onde será encaixada. «Em 2013 queríamos que já estivesse feita a concessão», afirma a fonte oficial.
in: http://www.transportesemrevista.com/ de 20 Out/11
Recorde-se que Metro de Lisboa e Carris serão alvo de fusão, tal como Soflusa/Transtejo e Metro do Porto/STCP. O objetivo das fusões passa pela criação de sinergias e por uma gestão articulada que permita a racionalização da oferta de acordo com a procura. A ideia é eliminar sobreposições, dando sempre prioridade à oferta do metro, uma vez que os custos da infraestruturas estão sempre presentes. Assim, os cortes deverão ser feitos a nível da oferta da Carris e STCP, que é muito superior à procura. De acordo com a mesma fonte, «o impacto para os utentes vai ser mínimo e a poupança vai ser muito significativa», isto porque «eliminaremos as ofertas que os utentes nos dizem que não precisam pelas taxas de ocupação». Segundo o que foi explicado pela fonte, «queremos manter o mesmo nível de serviço eliminando as redundâncias na oferta».