Os pilotos da Ryanair denunciaram que a empresa está a limitar ao máximo a reserva de combustível necessária para qualquer emergência e mostraram-se preocupados com a situação. Com esta imposição, a companhia aérea poderá estar a violar normas comunitárias.
A companhia aérea de baixo custo Ryanair impôs aos pilotos que limitassem ao máximo a reserva de combustível necessária para qualquer emergência, com vista a reduzir custos, denunciaram os pilotos da empresa, mostrando-se preocupados com a situação.
Em Maio, os pilotos da empresa irlandesa receberam instruções para não ultrapassar os 300 quilos de combustível extra, uma quantidade que, no caso de um Boing 747, dá para pouco mais do que cinco minutos de voo.
Sem se identificarem, vários pilotos denunciaram a situação no site da empresa e frisaram que é difícil aguentar a pressão da empresa, por considerarem que esta redução põe em causa a segurança dos passageiros.
No entanto, acrescentam, quem ousa pedir mais do que os 300 quilos de combustível recebe uma carta da Ryanair a pedir justificações, em tom de ameaça.
Com esta medida, a empresa pode estar a violar as directivas europeias sobre o combustível a usar pelos aviões, segundo as quais cada avião deve ter um depósito de reserva equivalente a cinco por cento do combustível necessário para o voo, para responder, por exemplo, a um desvio.
Além disso, como medida de segurança extraordinária, o comandante deve pedir também uma quantidade adicional, calculada em função do estado do tempo, para enfrentar ventos ou uma tempestade.
Estas revelações surgiram depois de a Autoridade Britânica da Aviação Civil ter reconhecido que o número de emergências provocadas por falta de combustível nos aviões duplicaram nos últimos cinco anos.
Segundo os dados britânicos, no ano passado, 27 aviões aterraram de emergência em aeroportos ingleses e 18 enviaram pedidos de socorro.
in: www.tsf.pt secção "Vida" de 31 Ago/08
31/08/2008
CP reforça comboios na linha do Douro
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29/08/2008
Horários de Inverno na STCP a 8 de Setembro
A partir de 8 de Setembro, a STCP coloca em prática os horários de Inverno 2008/09. Entre 1 e 7 de Setembro estarão em vigor os horários de Verão praticados em Julho.
A excepção recai sobre as linhas 10, 55, 61, 64, 68, 69, 70 e 94 que já a partir de dia 1 terão os novos horários de Inverno.
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Primeiros veículos tram-train da Metro do Porto começam a chegar
O primeiro dos 30 tram-train que vão reforçar a frota da Metro do Porto já está nas oficinas da empresa, em Guifões, Matosinhos. Construído na Áustria, o veículo viajou de barco e de camião. Os testes de circulação começam nos próximos dias.
A Metro mantém o secretismo em relação à composição. Não há fotografias nem imagens do Flexity Swift, que chegou a Portugal completamente camuflado, com um revestimento preto. Agora, está escondido no Parque de Manutenção e Oficinas de Guifões, à espera da estreia nos carris.
O veículo chegou já pronto. A construção foi efectuada na fábrica da Bombardier em Viena, na Áustria. Os mais de 2700 quilómetros de distância até Matosinhos foram vencidos através de camião e de barco. Segundo apurou o JN, entre a Áustria e a França o Flexity Swift foi transportado por via rodoviária, embarcando em território gaulês rumo a Portugal.
O navio atracou no porto de Setúbal e o novo veículo da Metro do Porto completou a etapa final da viagem até Guifões de novo por estrada, num serviço de transporte especial, dadas as suas dimensões. Cada tram-train pesa 70,8 toneladas - quase o dobro dos actuais veículos (eurotram) a circular na rede - e tem mais de 37 metros de comprimento.
Os testes de circulação da nova composição começam nos próximos dias, tendo em vista a sua futura entrada em operação comercial. Aliás, em Maio passado a empresa admitia que os veículos pudessem entar ao serviço com os novos horários de Inverno, em vigor a partir de segunda-feira. Uma situação que já não irá acontecer.
Os tram-train foram comprados pela Metro do Porto tendo em vista a sua utilização nas linhas mais longas - Póvoa e Trofa -, mas podem ser usados em toda a rede. Em comparação com os actuais veículos, os tram-train são mais rápidos (atingem os 100 quilómetros horas, contra os 80 quilómetros do eurotram), têm maior capacidade (cerca de 250 lugares) e são ligeiramente mais compridos. Por outro lado, em matéria de conforto, estão preparados para as viagens mais longas.
No total, a Metro vai receber 30 veículos Flexity Swift, cuja aquisição representa um investimento de 115 milhões de euros. As composições deverão chegar da Áustria ao ritmo de uma por mês.
Os primeiros veículos chegam prontos. Sensivelmente a partir da 10ª entrega, a montagem final começará a ser feita em Portugal, até porque alguns dos componentes são de produção nacional. Exemplos: assentos e partes da cabine.
Ainda não se conhece a imagem dos tram-train da Metro do Porto, mas sabe-se que o modelo será uma evolução dos veículos que já circulam, há alguns anos, em Saarbrucken (Alemanha) e Croydon (Inglaterra).
Os novos Flexity Swift permitem recuperar parte da energia consumida na frenagem. "Esta energia é devolvida à rede, podendo assim ser usada por outros veículos", explicara já a Empresa do Metro. "Prevê-se que, do total de energia consumida, 30% possa ser recuperada", acrescentara.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 29 Ago/08
A Metro mantém o secretismo em relação à composição. Não há fotografias nem imagens do Flexity Swift, que chegou a Portugal completamente camuflado, com um revestimento preto. Agora, está escondido no Parque de Manutenção e Oficinas de Guifões, à espera da estreia nos carris.
O veículo chegou já pronto. A construção foi efectuada na fábrica da Bombardier em Viena, na Áustria. Os mais de 2700 quilómetros de distância até Matosinhos foram vencidos através de camião e de barco. Segundo apurou o JN, entre a Áustria e a França o Flexity Swift foi transportado por via rodoviária, embarcando em território gaulês rumo a Portugal.
O navio atracou no porto de Setúbal e o novo veículo da Metro do Porto completou a etapa final da viagem até Guifões de novo por estrada, num serviço de transporte especial, dadas as suas dimensões. Cada tram-train pesa 70,8 toneladas - quase o dobro dos actuais veículos (eurotram) a circular na rede - e tem mais de 37 metros de comprimento.
Os testes de circulação da nova composição começam nos próximos dias, tendo em vista a sua futura entrada em operação comercial. Aliás, em Maio passado a empresa admitia que os veículos pudessem entar ao serviço com os novos horários de Inverno, em vigor a partir de segunda-feira. Uma situação que já não irá acontecer.
Os tram-train foram comprados pela Metro do Porto tendo em vista a sua utilização nas linhas mais longas - Póvoa e Trofa -, mas podem ser usados em toda a rede. Em comparação com os actuais veículos, os tram-train são mais rápidos (atingem os 100 quilómetros horas, contra os 80 quilómetros do eurotram), têm maior capacidade (cerca de 250 lugares) e são ligeiramente mais compridos. Por outro lado, em matéria de conforto, estão preparados para as viagens mais longas.
No total, a Metro vai receber 30 veículos Flexity Swift, cuja aquisição representa um investimento de 115 milhões de euros. As composições deverão chegar da Áustria ao ritmo de uma por mês.
Os primeiros veículos chegam prontos. Sensivelmente a partir da 10ª entrega, a montagem final começará a ser feita em Portugal, até porque alguns dos componentes são de produção nacional. Exemplos: assentos e partes da cabine.
Ainda não se conhece a imagem dos tram-train da Metro do Porto, mas sabe-se que o modelo será uma evolução dos veículos que já circulam, há alguns anos, em Saarbrucken (Alemanha) e Croydon (Inglaterra).
Os novos Flexity Swift permitem recuperar parte da energia consumida na frenagem. "Esta energia é devolvida à rede, podendo assim ser usada por outros veículos", explicara já a Empresa do Metro. "Prevê-se que, do total de energia consumida, 30% possa ser recuperada", acrescentara.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 29 Ago/08
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28/08/2008
Horários de Inverno na Metro do Porto
A 1 de Setembro a Metro do Porto coloca em vigor os horários de Inverno com significativas alterações.
A linha "A" entre o Estádio do Dragão e o Sr. de Matosinhos terá um reforço significativo no troço comum a todas linhas, com introdução de mais veículos duplos para aumentar a capacidade de transporte, em todos os periodos horários, sendo que a partir das 22:00h, os veículos circulam entre o Sr. de Matosinhos e a Trindade.
Na linha "B" entre o Estádio do Dragão e A Póvoa de Varzim, serão introduzidos novamente os horários expresso (um por hora), em cada sentido.
Na linha "C" (Estádio do Dragão/ISMAI) haverá um reforço da frequência de passagem na hora do almoço de um veículo em cada 15 minutos à semelhança das horas de ponta da manhã (7:00h/10:00h) e da tarde (17:00h/20:00h).
A linha "D" (Hospital S. João/D. João II), e a linha "E" (Estádio do Dragão/Aeroporto) manterão os actuais horários, ou seja, de uma passagem a cada 6 minutos nas horas de ponta na linha "D" e de 20 minutos na linha "E".
27/08/2008
Metro de Lisboa chega à Reboleira em 2011
A linha azul do Metropolitano de Lisboa chega à Reboleira em 2011.
As obras para a construção da nova estação custarão cerca de 58 milhões de euros, e terá pouco mais de 700 metros. Contudo, permitirá ligar a actual estação de Amadora-Este à linha de Sintra.
Desta forma, os utentes da linha de Sintra usufruirão de uma estação multimodal, o que lhes permitirá chegar ao Marquês de Pombal em 19 minutos, e a Santa Apolónia em 27 minutos, e ligarem directamente aos comboios Inter-Cidades e Alfa Pendular.
Novo título "4_18" a partir de Setembro
Depois de anúnciado pelo Primeiro-ministro no último Debate da Nação, entra oficialmente em vigor a 1 de Setembro em todo o país, o passe escolar com 50% de desconto para estudantes entre os 4 e os 18 anos. Para tal, basta comprovar a situação escolar do aluno com um comprovativo autorgado pelo estabelecimento de ensino junto de cada operadora.
No caso especifico da assinatura ANDANTE na região do Porto, os interessados deverão dirigir-se a um dos postos de atendimento ANDANTE, postos STCP ou CP, ou à loja da mobilidade na estaçao de S. Bento, e comprar o novo cartão ANDANTE com 50% de desconto, ou no caso do interessado ser actualmente portador de um cartão ANDANTE gold, trocá-lo gratuítamente por um ANDANTE 4_18.
Em Lisboa, os portadores do cartão Lisboa Viva também o poderão trocar gratuítamente por um 4_18. No caso em que os interessados não possuam o Lisboa Viva, podem requerê-lo junto de um dos postos de atendimento dos operadores da região de Lisboa, a metade do preço.
* consulte a página oficial do título "4_18" clicando no título!
26/08/2008
Nova Alitalia prestes a nascer
Está para nascer a nova Alitalia!
Depois de falhadas as negociações com o grupo AirFrance-KLM para a venda da companhia de bandeira italiana, um grupo de 16 empresários na maíoria talianos, estarão para dar vida a uma nova empresa, mas também a francesa Benneton que poderá vir a deter a maíoria do capital.
O investimento poderá ascender a cerca de 100 milhões de euros divido entre os vários accionistas.
Nos próximos dias a nova companhia será convertida em sociedade por acções, com um novo conselho de administração.
Certo é que, serão despedidos entre cinco mil e sete mil funcionários.
Descontos da CP para o "Red Bull Air Race World Series"
A próxima edição do "Red Bull Air Races Word Series" a realizar no Porto e Gaia nos dias 6 e 7 de Setembro, levará à Ribeira milhares de visitantes. A CP está a proporcionar a todos os interessados um desconto de 25% na compra até 31 de Agosto, de um ou mais bilhetes ida e volta, nos comboios inter-cidades e Alfa Pendular.
Para o efeito, os comboios irão parar a título excepcional na estação General Torres em Gaia, a 5 minutos a pé do evento.
Desta forma, a CP quer contribuír para a utilização do transporte colectivo, e consequente diminuíção do tráfico automóvel que possa surgir por causa do evento.
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Avião da Ryanair aterra de emergência em França
Um avião da companhia irlandesa Ryanair aterrou esta noite (cerca das 22:30h) de emergência em Limoges (França) numa ligação que se fazia entre Bristol e Barcelona-Girona, depois de ter perdido cerca de oito mil metros de altitude em cinco minutos.
O aparelho transportava 168 passageiros, e 7 membros da tripulação, sendo que 27 destes passageiros encontram-se com problemas nos timpanos provocado pela aterragem de emergência.
A companhia diz que aterrou por uma questão de precaução.
25/08/2008
2 preços para o mesmo percurso
Uma viagem de metro entre o "S. João" (Porto) e Modivas Centro (Vila do Conde) custa 1,20 euros. Uma viagem entre Modivas Centro e o S. João custa 1,45 euros. Confuso? A própria Metro admite que há uma incongruência. Que origina multas.
Muitos passageiros são "enganados" pelo facto de o mesmo percurso obrigar a comprar títulos diferentes: Z3 para ir do S. João para Modivas Centro e Z4 para o percurso inverso. E várias pessoas queixam-se do que dizem ser "erros" e "injustiças" por parte dos serviços de fiscalização. São multados, com base numa "incongruência" admitida pela Metro.
É o caso de Márcio Pereira, que pretendia deslocar-se da estação Hospital de S.João até Modivas Centro. Ao consultar a tabela informativa junto à máquina de venda bilhetes, para confirmar o número de zonas com que seria preciso carregar o seu andante (título temporário), o utente verificou que seria necessário comprar uma viagem de três zonas (Z3).
Como é aconselhado pela Metro para evitar filas, carregou o seu andante com duas viagens: uma para ida e outra para volta. Para sua surpresa, foi multado na viagem de regresso ao Porto.
Afinal, apesar de o percurso ser exactamente o mesmo, a ida corresponde a três zonas, enquanto que a volta corresponde a quatro zonas: paga-se menos do Porto para Vila do Conde do que na viagem contrária. No entanto, muitos passageiros, principalmente os ocasionais, desconhecem este facto, que, como salienta Márcio, não "está devidamente explicado na tabela de zonas".
"Acabei por ser interpelado por um revisor", explicou. Márcio foi multado em 95 euros, sem que o revisor lhe conseguisse explicar, ao certo, o motivo da infracção.
Considerando a situação "esquisita", Márcio tentou esclarecer os factos. "Logicamente, queria saber porque razão estava a ser multado", disse. Porém, nem na Loja do Andante conseguiram explicar o problema, acrescentou.
Contactada pelo JN, a Metro tentou esclarecer a situação. Na utilização dos andantes ocasionais (de cor azul), "alguns percursos com origem ou destino na estação Hospital S. João obrigam ao carregamento de títulos diferentes conforme o sentido de viagem". Isso não acontece nos títulos de assinatura mensal (passes), nos quais é cobrada a taxa máxima.
O sistema de contagem de zonas faz-se a partir do local de embarque, ou seja, "não é uma contagem linear". O número de coroas (conjunto de zonas adjacentes à estação de partida) não é, por isso, igual em todos os locais.
"A Metro do Porto reconhece esta incongruência do sistema e está a trabalhar na sua efectiva resolução, no sentido de que todas as deslocações entre as estações da rede obriguem à validação do mesmo título qualquer que seja o sentido da deslocação".
Está também a ser estudada a possibilidade de reembolsar os utentes que já tenham pago uma multa por este motivo e de retirar multas existentes.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 25 Ago/08
Muitos passageiros são "enganados" pelo facto de o mesmo percurso obrigar a comprar títulos diferentes: Z3 para ir do S. João para Modivas Centro e Z4 para o percurso inverso. E várias pessoas queixam-se do que dizem ser "erros" e "injustiças" por parte dos serviços de fiscalização. São multados, com base numa "incongruência" admitida pela Metro.
É o caso de Márcio Pereira, que pretendia deslocar-se da estação Hospital de S.João até Modivas Centro. Ao consultar a tabela informativa junto à máquina de venda bilhetes, para confirmar o número de zonas com que seria preciso carregar o seu andante (título temporário), o utente verificou que seria necessário comprar uma viagem de três zonas (Z3).
Como é aconselhado pela Metro para evitar filas, carregou o seu andante com duas viagens: uma para ida e outra para volta. Para sua surpresa, foi multado na viagem de regresso ao Porto.
Afinal, apesar de o percurso ser exactamente o mesmo, a ida corresponde a três zonas, enquanto que a volta corresponde a quatro zonas: paga-se menos do Porto para Vila do Conde do que na viagem contrária. No entanto, muitos passageiros, principalmente os ocasionais, desconhecem este facto, que, como salienta Márcio, não "está devidamente explicado na tabela de zonas".
"Acabei por ser interpelado por um revisor", explicou. Márcio foi multado em 95 euros, sem que o revisor lhe conseguisse explicar, ao certo, o motivo da infracção.
Considerando a situação "esquisita", Márcio tentou esclarecer os factos. "Logicamente, queria saber porque razão estava a ser multado", disse. Porém, nem na Loja do Andante conseguiram explicar o problema, acrescentou.
Contactada pelo JN, a Metro tentou esclarecer a situação. Na utilização dos andantes ocasionais (de cor azul), "alguns percursos com origem ou destino na estação Hospital S. João obrigam ao carregamento de títulos diferentes conforme o sentido de viagem". Isso não acontece nos títulos de assinatura mensal (passes), nos quais é cobrada a taxa máxima.
O sistema de contagem de zonas faz-se a partir do local de embarque, ou seja, "não é uma contagem linear". O número de coroas (conjunto de zonas adjacentes à estação de partida) não é, por isso, igual em todos os locais.
"A Metro do Porto reconhece esta incongruência do sistema e está a trabalhar na sua efectiva resolução, no sentido de que todas as deslocações entre as estações da rede obriguem à validação do mesmo título qualquer que seja o sentido da deslocação".
Está também a ser estudada a possibilidade de reembolsar os utentes que já tenham pago uma multa por este motivo e de retirar multas existentes.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 25 Ago/08
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23/08/2008
Avião da easyJet aterra de emergência em Nice
Um avião da easyJet com 130 passageiros a bordo que hoje fazia a ligação entre Londres e Cagliari na Sardenha (Itália), com partida de Londres às 7:10h, fez uma aterragem de emergência no aeroporto de Nice. Segundo os bombeiros que ocorreram ao local, tratou-se de um problema eléctrico, que provocou a saída de algum fumo.
O porta-voz do aeroporto de Nice veio esclarecer que o avião não irá descolar enquanto o problema não estiver totalmente resolvido.
Duas hospedeiras tiveram mesmo de serem transportadas para o hospital por intoxicação provocada pela libertação de fumo no interior da cabine.
Entretanto, os passageiros aguardam um outro aparelho para completarem a ligação.
Linha do Tua: único telemóvel a bordo não funciona por falta de rede
As composições da Linha do Tua circulam sem qualquer tipo de comunicação, levando apenas a bordo um telemóvel que não funciona durante grande parte do percurso por falta de rede, disse à Lusa o presidente do Metro de Mirandela, José Silvano. A falta de comunicações obrigou ontem algumas das vítimas do descarrilamento, que fez uma vítima mortal, a percorrerem centenas de metros para pedirem socorro.
Não existe rede móvel no local do acidente- na zona da Brunheda - assim como ao longo de grande parte do percurso da linha do Tua, e "da carruagem não seria possível contactar porque não tem sistema de comunicações, referiu José Silvano.
Segundo o presidente do Metro de Mirandela, que faz o percurso ao serviço da CP, o único meio de comunicação disponível na linha está reduzido às estações, onde existe ligação à Internet.
José Silvano explicou que o maquinista acciona um dispositivo ao passar em cada estação que dá indicação à central em Mirandela, de que está a cumprir o percurso.
Se num acidente como o de ontem ninguém tivesse condições para procurar socorro, só seria detectado quando falhasse a comunicação na passagem em alguma das estação e a central accionasse meios para averiguar a situação.
Questionado pela Lusa sobre a razão de nunca terem sido criadas condições de comunicação, o presidente do Metro de Mirandela disse que o serviço naquele percurso é da responsabilidade da CP.
A linha é, porém, propriedade da REFER.
Quatro acidentes em um ano e meio
O acidente provocou um morto – uma mulher – e 43 feridos, entre os 47 ocupantes da carruagem, a maioria turistas, que seguia de Mirandela para o Tua.
A carruagem descarrilou próximo da estação da Brunheda, numa zona onde já ocorreram quatro acidentes em um ano e meio, que provocaram quatro mortos.
O mais grave ocorreu em Fevereiro de 2007, em que morreram três ferroviários.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paulo Vitorino, manifestou estranheza com a sucessão de acidentes num curto espaço de tempo numa linha com 120 anos, uma reacção que tem sido reiterada por defensores da ferrovia, como o Movimento Cívico pela Linha do Tua e o Partido Ecologista "Os Verdes".
Os defensores daquela que é a considerada das vias estreitas mais belas do mundo e o presidente do Metro de Mirandela, estranham também que não tenham sido divulgadas as conclusões dos inquéritos aos restantes acidentes, com a excepção do primeiro, que terá sido provocado por causas naturais - um desabamento de pedras e terras.
O ministro dos Transportes, Mário Lino, anunciou para terça-feira a divulgação dos resultados preliminares do inquérito que ordenou ao último acidente para apurar o que levou a carruagem a tombar sobre a ribanceira contrária ao leito do rio.
A Linha do Tua está temporária e parcialmente encerrada até que sejam conhecidos os relatórios das autoridades competentes sobre as causas do acidente.
A circulação mantém-se no percurso de 15 quilómetros entre Mirandela e o Cachão, que está concessionado directamente ao Metro de Mirandela, ao contrário do restante percurso até ao Tua que é responsabilidade da CP e o Metro faz apenas o transporte ao serviço daquela empresa ferroviária.
in: publico.clix.pt secção "última hora" de 23 Ago/08
Não existe rede móvel no local do acidente- na zona da Brunheda - assim como ao longo de grande parte do percurso da linha do Tua, e "da carruagem não seria possível contactar porque não tem sistema de comunicações, referiu José Silvano.
Segundo o presidente do Metro de Mirandela, que faz o percurso ao serviço da CP, o único meio de comunicação disponível na linha está reduzido às estações, onde existe ligação à Internet.
José Silvano explicou que o maquinista acciona um dispositivo ao passar em cada estação que dá indicação à central em Mirandela, de que está a cumprir o percurso.
Se num acidente como o de ontem ninguém tivesse condições para procurar socorro, só seria detectado quando falhasse a comunicação na passagem em alguma das estação e a central accionasse meios para averiguar a situação.
Questionado pela Lusa sobre a razão de nunca terem sido criadas condições de comunicação, o presidente do Metro de Mirandela disse que o serviço naquele percurso é da responsabilidade da CP.
A linha é, porém, propriedade da REFER.
Quatro acidentes em um ano e meio
O acidente provocou um morto – uma mulher – e 43 feridos, entre os 47 ocupantes da carruagem, a maioria turistas, que seguia de Mirandela para o Tua.
A carruagem descarrilou próximo da estação da Brunheda, numa zona onde já ocorreram quatro acidentes em um ano e meio, que provocaram quatro mortos.
O mais grave ocorreu em Fevereiro de 2007, em que morreram três ferroviários.
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paulo Vitorino, manifestou estranheza com a sucessão de acidentes num curto espaço de tempo numa linha com 120 anos, uma reacção que tem sido reiterada por defensores da ferrovia, como o Movimento Cívico pela Linha do Tua e o Partido Ecologista "Os Verdes".
Os defensores daquela que é a considerada das vias estreitas mais belas do mundo e o presidente do Metro de Mirandela, estranham também que não tenham sido divulgadas as conclusões dos inquéritos aos restantes acidentes, com a excepção do primeiro, que terá sido provocado por causas naturais - um desabamento de pedras e terras.
O ministro dos Transportes, Mário Lino, anunciou para terça-feira a divulgação dos resultados preliminares do inquérito que ordenou ao último acidente para apurar o que levou a carruagem a tombar sobre a ribanceira contrária ao leito do rio.
A Linha do Tua está temporária e parcialmente encerrada até que sejam conhecidos os relatórios das autoridades competentes sobre as causas do acidente.
A circulação mantém-se no percurso de 15 quilómetros entre Mirandela e o Cachão, que está concessionado directamente ao Metro de Mirandela, ao contrário do restante percurso até ao Tua que é responsabilidade da CP e o Metro faz apenas o transporte ao serviço daquela empresa ferroviária.
in: publico.clix.pt secção "última hora" de 23 Ago/08
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Anacom autoriza uso de telemóveis nos aviões
Ligação de aviões com satélites vai impedir que as frequências dos telemóveis interfiram com as emissões terrestres, tornando seguro falar e atender chamadas durante o voo. Custos ainda não estão contabilizados. Limitação das ligações continua quando o avião está abaixo dos três mil metros.
Há anos que se falava nisso, mas só a partir de agora vai ser possível falar ao telemóvel enquanto se viaja de avião. A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) tomou finamente a decisão que permite a prestação de serviços de comunicações móveis a bordo de aeronaves, depois de, no passado mês de Abril, a Comissão Europeia ter anunciado uma decisão nesse sentido.
A questão é simples: já existe tecnologia que permite que as frequências usadas nos telemóveis não interfiram com as das comunicações entre a tripulação do avião e as au- toridades aeroportuárias, nomeadamente os controladores aéreos. Os aviões vão ter de passar a ser equipados com um sistema que estabelece a ligação através de satélite e que impede a conexão com os emissores terrestres. Ao mesmo tempo, assegura a qualidade das transmissões.
Continuará a ser proibido ligar o telemóvel a menos de 3000 metros de altitude, pelo que a fase de descolagem e de aterragem estão interditas. Um avião comercial de médio ou longo curso voa normalmente acima dos 10 mil metros.
A Anacom não cobra qualquer pagamento de taxa de utilização de espectro pela utilização das frequências, mas o serviço deverá ser pago pelos passageiros. Aliás, já em Abril, a comissária europeia para o sector, Viviane Redding, tinha avisado que o serviço não avançaria se fosse demasiado dispendioso. Previsões feitas por analistas referem que o preço, em mercado concorrencial, poderá rondar os 2 euros por minuto. Contudo, a comissária que lançou o aviso não explicitou o que, na sua opinião, seria um preço excessivo.
A TAP foi, em 2005, uma das primeiras companhias a testar o novo sistema, na altura disponibilizado pela empresa OnAir, uma joint-venture entre a SITA e a Airbus que, segundo a Reuters, esteve envolvida na consulta pública efectuada pela Anacom antes de autorizar o novo serviço. Na altura, durante três meses, um número limitado de Airbus da companhia nacional testaram a nova tecnologia, que terá demorado mais do que o previsto a ser posta em prática.
O DN não conseguiu apurar a partir de quando é que vai ser efectivamente possível falar ao telemóvel em viagem de avião. No entanto, na altura dos testes, Fernando Pinto, que já então era administrador da TAP, mostrou-se entusiasmado com a nova possibilidade técnica que, na sua opinião, "adiciona mais qualidade ao tempo que os clientes passam a viajar".
Para já, o serviço está limitado às companhias que aderirem, dentro do espaço europeu, e apenas nos aviões que tenham incorporada a ligação com satélite. A nova tecnologia inclui capacidade de roaming, ou seja, ligações com redes diferentes da do país de origem.
Para que o serviço de comunicações móveis a bordo de aeronaves (MCA) seja possível, a Anacom afirmou, em comunicado, que vai alterar o quadro nacional de atribuição de frequências entre os 1710-1785 megahertz (MHz) e os 1805-1880 MHz.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 23 Ago/08
Há anos que se falava nisso, mas só a partir de agora vai ser possível falar ao telemóvel enquanto se viaja de avião. A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) tomou finamente a decisão que permite a prestação de serviços de comunicações móveis a bordo de aeronaves, depois de, no passado mês de Abril, a Comissão Europeia ter anunciado uma decisão nesse sentido.
A questão é simples: já existe tecnologia que permite que as frequências usadas nos telemóveis não interfiram com as das comunicações entre a tripulação do avião e as au- toridades aeroportuárias, nomeadamente os controladores aéreos. Os aviões vão ter de passar a ser equipados com um sistema que estabelece a ligação através de satélite e que impede a conexão com os emissores terrestres. Ao mesmo tempo, assegura a qualidade das transmissões.
Continuará a ser proibido ligar o telemóvel a menos de 3000 metros de altitude, pelo que a fase de descolagem e de aterragem estão interditas. Um avião comercial de médio ou longo curso voa normalmente acima dos 10 mil metros.
A Anacom não cobra qualquer pagamento de taxa de utilização de espectro pela utilização das frequências, mas o serviço deverá ser pago pelos passageiros. Aliás, já em Abril, a comissária europeia para o sector, Viviane Redding, tinha avisado que o serviço não avançaria se fosse demasiado dispendioso. Previsões feitas por analistas referem que o preço, em mercado concorrencial, poderá rondar os 2 euros por minuto. Contudo, a comissária que lançou o aviso não explicitou o que, na sua opinião, seria um preço excessivo.
A TAP foi, em 2005, uma das primeiras companhias a testar o novo sistema, na altura disponibilizado pela empresa OnAir, uma joint-venture entre a SITA e a Airbus que, segundo a Reuters, esteve envolvida na consulta pública efectuada pela Anacom antes de autorizar o novo serviço. Na altura, durante três meses, um número limitado de Airbus da companhia nacional testaram a nova tecnologia, que terá demorado mais do que o previsto a ser posta em prática.
O DN não conseguiu apurar a partir de quando é que vai ser efectivamente possível falar ao telemóvel em viagem de avião. No entanto, na altura dos testes, Fernando Pinto, que já então era administrador da TAP, mostrou-se entusiasmado com a nova possibilidade técnica que, na sua opinião, "adiciona mais qualidade ao tempo que os clientes passam a viajar".
Para já, o serviço está limitado às companhias que aderirem, dentro do espaço europeu, e apenas nos aviões que tenham incorporada a ligação com satélite. A nova tecnologia inclui capacidade de roaming, ou seja, ligações com redes diferentes da do país de origem.
Para que o serviço de comunicações móveis a bordo de aeronaves (MCA) seja possível, a Anacom afirmou, em comunicado, que vai alterar o quadro nacional de atribuição de frequências entre os 1710-1785 megahertz (MHz) e os 1805-1880 MHz.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 23 Ago/08
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18/08/2008
Clientes da Carris satisfeitos
É apênas 1%, mas a Carris quebra a tendência de perda de clientes verificado nos últimos 20 anos. Este aumento significa uma viragem na relação que os utentes têm com a Carris, evidênciado pelo grau de satisfação registado em 65%.
O que explica esta mudança segundo o presidente da empresa Silva Rodrigues, é a constante melhoria do serviço praticado pela Carris, com a introdução de novos autocarros, a videovigilância, ou acesso a pessoas com mobilidade reduzida.
Em Setembro serão introduzidos mais 40 autocarros e, está a ser preparada igualmente, a certificação de mais 12 carreiras.
17/08/2008
Novas embarcações para Porto Santo
O "Lobo Marinho", o "mini-paquete" de luxo que liga a Madeira e o Porto Santo, provoca enchentes no Verão e faz esquecer tempos da travessia em barcos que levavam passageiros arrumados sobre mercadorias.
Com 112 metros de fora-a-fora e 20 de largura capacidade para 1.150 passageiros e cerca de 150 viaturas, este "ferry-boat" foi a primeira embarcação para transporte de passageiros construída nos últimos anos em Portugal, nos estaleiros de Viana do Castelo.
Representou um investimento de 35 milhões de euros por parte da Porto Santo Line, a empresa concessionária da linha regional, e faz a ligação inter-ilhas em cerca de duas horas e meia.
O projecto foi idealizado depois de um "acumular de experiências" com outros navios ao longo de vários anos e veio impulsionar o desenvolvimento económico do Porto Santo, a segunda ilha habitada do arquipélago da Madeira, que tem como "ex-libris" a praia de areia amarela com cerca de nove quilómetros de extensão.
A envergadura e condições de extrema comodidade do Lobo Marinho quase apagaram da memória histórias do tempo em que as viagens se faziam em barcos à vela e a remos e, depois nos barcos "carreireiros".
(...)
As viagens duravam quase toda a noite e os passageiros "iam sentados na carga, sem condições sanitárias, nem coletes de salva-vidas suficientes" , salientou Vítor Caíres, apontando que várias vezes, para chegarem sãos e salvos durante uma tempestade, "as mercadorias eram todas mandadas borda fora".
A procura pelo Porto Santo começou a aumentar e os anos foram a época dos catamarans, o Alizur Amarillo, o Independência e o Pátria (com lotação para 400 pessoas). Na década de 1990 surgem os "ferry boats", começando com o "Lusitânia Expresso", o "Lady of Mann" e, em 1996, o Lobo Marinho I.
Em 1995, a Porto Santo Line ganhou o concurso para explorar a linha Madeira-Porto Santo e apostou num navio construído de raiz para satisfazer as necessidades das ilhas, começando o moderno "Lobo Marinho II" a operar em 2003. Actualmente, entre os serviços de bordo, os passageiros têm sala de cinema, vários restaurantes e bares, salões de jogos e multimédia, lojas, zona de solários e sala para crianças.
Em 2007, o Lobo Marinho transportou um total de 348 mil passageiros, contribuindo nos meses de Verão para um aumento na população do Porto Santo, na ordem das cinco mil pessoas.
in: www.jn.pt secção "Funchal/Porto Santo" de 17 Ago/08
Com 112 metros de fora-a-fora e 20 de largura capacidade para 1.150 passageiros e cerca de 150 viaturas, este "ferry-boat" foi a primeira embarcação para transporte de passageiros construída nos últimos anos em Portugal, nos estaleiros de Viana do Castelo.
Representou um investimento de 35 milhões de euros por parte da Porto Santo Line, a empresa concessionária da linha regional, e faz a ligação inter-ilhas em cerca de duas horas e meia.
O projecto foi idealizado depois de um "acumular de experiências" com outros navios ao longo de vários anos e veio impulsionar o desenvolvimento económico do Porto Santo, a segunda ilha habitada do arquipélago da Madeira, que tem como "ex-libris" a praia de areia amarela com cerca de nove quilómetros de extensão.
A envergadura e condições de extrema comodidade do Lobo Marinho quase apagaram da memória histórias do tempo em que as viagens se faziam em barcos à vela e a remos e, depois nos barcos "carreireiros".
(...)
As viagens duravam quase toda a noite e os passageiros "iam sentados na carga, sem condições sanitárias, nem coletes de salva-vidas suficientes" , salientou Vítor Caíres, apontando que várias vezes, para chegarem sãos e salvos durante uma tempestade, "as mercadorias eram todas mandadas borda fora".
A procura pelo Porto Santo começou a aumentar e os anos foram a época dos catamarans, o Alizur Amarillo, o Independência e o Pátria (com lotação para 400 pessoas). Na década de 1990 surgem os "ferry boats", começando com o "Lusitânia Expresso", o "Lady of Mann" e, em 1996, o Lobo Marinho I.
Em 1995, a Porto Santo Line ganhou o concurso para explorar a linha Madeira-Porto Santo e apostou num navio construído de raiz para satisfazer as necessidades das ilhas, começando o moderno "Lobo Marinho II" a operar em 2003. Actualmente, entre os serviços de bordo, os passageiros têm sala de cinema, vários restaurantes e bares, salões de jogos e multimédia, lojas, zona de solários e sala para crianças.
Em 2007, o Lobo Marinho transportou um total de 348 mil passageiros, contribuindo nos meses de Verão para um aumento na população do Porto Santo, na ordem das cinco mil pessoas.
in: www.jn.pt secção "Funchal/Porto Santo" de 17 Ago/08
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15/08/2008
Habitantes da Lousa com poucos autocarros aos fins-de-semana
Cada vez que os habitantes de Lousa, em Loures, querem apanhar um autocarro com destino a Lisboa debatem-se com uma longa espera. Aos domingos e feriados, esta pode ser mesmo superior a uma hora.
O olhar nervoso de Carlos Máximo, 59 anos, saltita entre o relógio e a curva atrás da qual se esconde a estrada que vem da região Oeste. De vez em quando, suspira, sem conseguir conter o desabafo: "Nunca mais!".
Quando trabalha de semana, Carlos Máximo não tem grandes problemas ao nível dos transportes públicos. Mas aos domingos e feriados, o caso muda de figura. "É desesperante", desabafa. "Já perdi a conta das vezes que chego atrasado. O que vale é que o meu chefe é boa pessoa", acrescenta.
Para o vendedor, trabalhar fora dos dias úteis é sinónimo de ir para a paragem meia hora mais cedo do que o habitual e fazer figas para que o autocarro não demore muito. "Como não tenho carro, não tenho outra hipótese", lamenta.
Joana Costa tem automóvel mas faz todos os possíveis por não o usar. Ecologista empedernida, deu sempre prioridade aos transportes colectivos. Com a subida do preço dos combustíveis, praticamente não pega no carro.
A professora do ensino básico, de 32 anos, diz ficar "revoltada" com o "mau serviço" que as empresas de transportes públicos prestam na zona de Lousa. "Percebo que um autocarro que não ande sempre cheio não deve dar muito lucro às empresas, mas é para isso que elas recebem compensações do Estado", afirma .
A freguesia de Lousa é servida pelas empresas de transportes Isidoro Duarte e Grupo Barraqueiro. Segundo o horário disponibilizado no sítio da Isidoro Duarte na Internet, a certas horas do dia de domingos e feriados, os autocarros do grupo passam de hora a hora.
António Quintela, da Barraqueiro Oeste, explica que também nesta empresa "a oferta aos domingos e feriados é muito reduzida" em relação aos dias de semana, e admite que os tempos entre autocarros chegam a ultrapassar uma hora.
"É um ciclo vicioso. A procura é baixa, pomos menos autocarros e o número de passageiros ainda baixa mais. Mas, com o preço do gasóleo, não podemos ter autocarros vazios a circular".
O responsável afiança, no entanto, que não houve nenhuma alteração na oferta e que, recentemente, não tem havido queixas dos clientes em relação à escassez de carreiras.
Quanto ao cumprimento dos horários, outro dos pontos problemáticos, segundo alguns dos utentes com quem o JN falou, António Quintela garante que a empresa tudo faz para o assegurar e que esse objectivo só não é cumprido quando há problemas de circulação.
"Às vezes o problema é o trânsito, sobretudo na cidade de Loures, que está sempre em obras", avança o responsável pela transportadora.
in: www.jn.pt secção "Lisboa" de 15 Ago/08
O olhar nervoso de Carlos Máximo, 59 anos, saltita entre o relógio e a curva atrás da qual se esconde a estrada que vem da região Oeste. De vez em quando, suspira, sem conseguir conter o desabafo: "Nunca mais!".
Quando trabalha de semana, Carlos Máximo não tem grandes problemas ao nível dos transportes públicos. Mas aos domingos e feriados, o caso muda de figura. "É desesperante", desabafa. "Já perdi a conta das vezes que chego atrasado. O que vale é que o meu chefe é boa pessoa", acrescenta.
Para o vendedor, trabalhar fora dos dias úteis é sinónimo de ir para a paragem meia hora mais cedo do que o habitual e fazer figas para que o autocarro não demore muito. "Como não tenho carro, não tenho outra hipótese", lamenta.
Joana Costa tem automóvel mas faz todos os possíveis por não o usar. Ecologista empedernida, deu sempre prioridade aos transportes colectivos. Com a subida do preço dos combustíveis, praticamente não pega no carro.
A professora do ensino básico, de 32 anos, diz ficar "revoltada" com o "mau serviço" que as empresas de transportes públicos prestam na zona de Lousa. "Percebo que um autocarro que não ande sempre cheio não deve dar muito lucro às empresas, mas é para isso que elas recebem compensações do Estado", afirma .
A freguesia de Lousa é servida pelas empresas de transportes Isidoro Duarte e Grupo Barraqueiro. Segundo o horário disponibilizado no sítio da Isidoro Duarte na Internet, a certas horas do dia de domingos e feriados, os autocarros do grupo passam de hora a hora.
António Quintela, da Barraqueiro Oeste, explica que também nesta empresa "a oferta aos domingos e feriados é muito reduzida" em relação aos dias de semana, e admite que os tempos entre autocarros chegam a ultrapassar uma hora.
"É um ciclo vicioso. A procura é baixa, pomos menos autocarros e o número de passageiros ainda baixa mais. Mas, com o preço do gasóleo, não podemos ter autocarros vazios a circular".
O responsável afiança, no entanto, que não houve nenhuma alteração na oferta e que, recentemente, não tem havido queixas dos clientes em relação à escassez de carreiras.
Quanto ao cumprimento dos horários, outro dos pontos problemáticos, segundo alguns dos utentes com quem o JN falou, António Quintela garante que a empresa tudo faz para o assegurar e que esse objectivo só não é cumprido quando há problemas de circulação.
"Às vezes o problema é o trânsito, sobretudo na cidade de Loures, que está sempre em obras", avança o responsável pela transportadora.
in: www.jn.pt secção "Lisboa" de 15 Ago/08
Obras para as novas linhas do Metro do Porto adiadas
O Governo vai lançar no próximo mês o concurso público internacional para a exploração da rede de metro do Porto. A construção de novas linhas fica adiada, não existindo data definida para que sejam lançadas as obras.
A execução das empreitadas será alvo de um concurso próprio, englobando todas as linhas da segunda fase (excluindo a linha de Gondomar até Rio Tinto e a extensão da Linha Amarela até Santo Ovídio, cujos concursos já foram lançados). Contudo, ainda não há qualquer prazo definido para que novas obras avancem, sendo certo que não serão cumprido as datas previstas, segundo as quais os concursos de execução avançariam ainda este ano. Só no próximo mês haverá uma proposta para expansão da rede, que está a ser ultimada pela Empresa do Metro, mas que ainda será objecto de discussão, disse, ao JN, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino
Uma coisa é certa: quando as futuras linhas ficarem concluídas, serão geridas pela empresa que tiver ganho a concessão da rede, explicou a secretária de Estado.
Outra certeza: o memorando de entendimento assinado pela Junta Metropolitana do Porto e pelo Governo, a 21 de Maio de 2007, na presença do primeiro-ministro, José Sócrates, não foi cumprido. O documento estabelecia que o concurso para a construção e exploração da segunda fase do metro do Porto deveria ser lançado até Janeiro deste ano e que, caso isso não acontecesse no prazo de seis meses, então deveriam ser lançados os concursos para as linhas da Boavista e da Trofa. Nada disso foi feito.
O atraso no lançamento do concurso para a exploração da rede obrigará mesmo o Governo a prolongar a actual concessão à Normetro. Sete meses não chegam para lançar um concurso, escolher um vencedor e proceder à adjudicação. O próprio contrato estabelecido com a Normetro contempla a possibilidade de prorrogação por um ano. Uma decisão que pode ser tomada unilateralmente pela Metro do Porto.
Em declarações ao JN, Ana Paula Vitorino reitera que da parte do Governo não há qualquer atraso. Explicação: o memorando foi assinado no pressuposto de que os projectos para as linhas estavam prontos e, afinal, segundo a governante, isso não corresponde à verdade. Em causa, explicou, está a falta de declaração de impacto ambiental. Mesmo no caso da Linha da Boavista, em que o anterior Conselho de Administração da Metro assegurava estar tudo pronto, o estudo ambiental já não terá validade, uma vez que foram introduzidas alterações substanciais ao projecto, referiu.
Ana Paula Vitorino explicou que o actual Conselho de Administração está "a fazer um trabalho seríssimo" de análise das linhas que deverão avançar na segunda fase, estudando, entre outros factores, os custos e a procura expectável em cada cenário possível. "A expansão não é só para termos mais linhas de metro, é para servirmos mais pessoas", observou.
O trabalho está a ser acompanhado pelo Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres, que terá de dar parecer favorável à expansão. A secretária de Estado acredita que a proposta da Metro estará pronta no próximo mês, para discussão com a Junta Metropolitana e com a Comissão de Coordenação do Norte.
in: www.jn.pt secção "Nacional" de 15 Ago/08
A execução das empreitadas será alvo de um concurso próprio, englobando todas as linhas da segunda fase (excluindo a linha de Gondomar até Rio Tinto e a extensão da Linha Amarela até Santo Ovídio, cujos concursos já foram lançados). Contudo, ainda não há qualquer prazo definido para que novas obras avancem, sendo certo que não serão cumprido as datas previstas, segundo as quais os concursos de execução avançariam ainda este ano. Só no próximo mês haverá uma proposta para expansão da rede, que está a ser ultimada pela Empresa do Metro, mas que ainda será objecto de discussão, disse, ao JN, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino
Uma coisa é certa: quando as futuras linhas ficarem concluídas, serão geridas pela empresa que tiver ganho a concessão da rede, explicou a secretária de Estado.
Outra certeza: o memorando de entendimento assinado pela Junta Metropolitana do Porto e pelo Governo, a 21 de Maio de 2007, na presença do primeiro-ministro, José Sócrates, não foi cumprido. O documento estabelecia que o concurso para a construção e exploração da segunda fase do metro do Porto deveria ser lançado até Janeiro deste ano e que, caso isso não acontecesse no prazo de seis meses, então deveriam ser lançados os concursos para as linhas da Boavista e da Trofa. Nada disso foi feito.
O atraso no lançamento do concurso para a exploração da rede obrigará mesmo o Governo a prolongar a actual concessão à Normetro. Sete meses não chegam para lançar um concurso, escolher um vencedor e proceder à adjudicação. O próprio contrato estabelecido com a Normetro contempla a possibilidade de prorrogação por um ano. Uma decisão que pode ser tomada unilateralmente pela Metro do Porto.
Em declarações ao JN, Ana Paula Vitorino reitera que da parte do Governo não há qualquer atraso. Explicação: o memorando foi assinado no pressuposto de que os projectos para as linhas estavam prontos e, afinal, segundo a governante, isso não corresponde à verdade. Em causa, explicou, está a falta de declaração de impacto ambiental. Mesmo no caso da Linha da Boavista, em que o anterior Conselho de Administração da Metro assegurava estar tudo pronto, o estudo ambiental já não terá validade, uma vez que foram introduzidas alterações substanciais ao projecto, referiu.
Ana Paula Vitorino explicou que o actual Conselho de Administração está "a fazer um trabalho seríssimo" de análise das linhas que deverão avançar na segunda fase, estudando, entre outros factores, os custos e a procura expectável em cada cenário possível. "A expansão não é só para termos mais linhas de metro, é para servirmos mais pessoas", observou.
O trabalho está a ser acompanhado pelo Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres, que terá de dar parecer favorável à expansão. A secretária de Estado acredita que a proposta da Metro estará pronta no próximo mês, para discussão com a Junta Metropolitana e com a Comissão de Coordenação do Norte.
in: www.jn.pt secção "Nacional" de 15 Ago/08
14/08/2008
STCP voltará a ter autocarros de 2 pisos
17 anos depois a STCP quer voltar a colocar ao serviço autocarros de dois pisos.
A necessidade surge com o constante aumento da procura. Em média a STCP tem 8 mil novos clientes mensais: 3 mil que compram assinatura, e 5 mil que viajam com bilhetes ocasionais. Dada a crescente procura, a transportadora do Porto lançou um concurso público internacional para a aquisição de vinte e cinco novos autocarros: quinze deles articulados, e dez de dois andares.
A STCP deu prioridade absoluta à aquisição de veículos com grande capacidade no transporte de passageiros, a colocar ao serviço em linhas que registem maior procura. Os dez autocarros de dois andares, surgem da necessidade de circular em linhas muito procuradas, mas cujos autocarros articulados, dado o seu comprimento, têm dificuldade em circular.
As novas viaturas entrarão ao serviço ainda durante o primeiro semestre de 2009, e serão movidos a diesel ou com motor hibrido, cujos gastos e emissões para a atmofesfera tenham valores muito próximos dos veículos a gás natural, da qual a operadora possui uma das maiores frotas a nível europeu (255 viaturas).
A necessidade surge com o constante aumento da procura. Em média a STCP tem 8 mil novos clientes mensais: 3 mil que compram assinatura, e 5 mil que viajam com bilhetes ocasionais. Dada a crescente procura, a transportadora do Porto lançou um concurso público internacional para a aquisição de vinte e cinco novos autocarros: quinze deles articulados, e dez de dois andares.
A STCP deu prioridade absoluta à aquisição de veículos com grande capacidade no transporte de passageiros, a colocar ao serviço em linhas que registem maior procura. Os dez autocarros de dois andares, surgem da necessidade de circular em linhas muito procuradas, mas cujos autocarros articulados, dado o seu comprimento, têm dificuldade em circular.
As novas viaturas entrarão ao serviço ainda durante o primeiro semestre de 2009, e serão movidos a diesel ou com motor hibrido, cujos gastos e emissões para a atmofesfera tenham valores muito próximos dos veículos a gás natural, da qual a operadora possui uma das maiores frotas a nível europeu (255 viaturas).
13/08/2008
Ryanair não aceita bilhetes comprados noutros portais
São milhares os passageiros da Ryanair que podem ficar em terra nos próximos dias. Tudo porque a operadora irlandesa recusa o embarque a todos os passageiros que compraram as suas passagens em portais ou agências independentes da empresa como por exemplo, a E-Dreams.
Apesar da Comissão Europeia admitir a legalidade da compra de bilhetes aéreos em empresas especializadas como a referida E-Dreams, a Ryanair recusa-se a admitir o embarque destes passageiros preferindo devolver o dinheiro aos cartões de crédito dos clientes que compraram as suas passagens em portais fora do sitio da Ryanair. Deste modo, a empresa vem reafirmar que apênas deixará embarcar os passageiros que tenham adquirido as suas passagens no portal Ryanair.com.
Caso a Ryanair mantenha esta decisão, a Comissão Europeia admite vir a punir severamente a Ryanair.
Faltam comboios para responder ao aumento da procura
A CP Longo Curso, responsável pelos comboios Alfa Pendular e Intercidades, bateu um recorde de passageiros no mês de Julho, ao transportar 497 mil clientes (mais 11,1 por cento do que no período homólogo de 2007) e tem tido desde Maio um aumento continuado da procura no serviço de longa distância. Mas a empresa está nos seus limites em termos de oferta e precisa urgentemente de novos comboios, o que já está previsto há um ano, mas para o que ainda não obteve a imprescindível autorização conjunta dos ministérios das Finanças e dos Transportes e Comunicações.
A CP Longo Curso, responsável pelos comboios Alfa Pendular e Intercidades, bateu um recorde de passageiros no mês de Julho, ao transportar 497 mil clientes (mais 11,1 por cento do que no período homólogo de 2007) e tem tido desde Maio um aumento continuado da procura no serviço de longa distância. Mas a empresa está nos seus limites em termos de oferta e precisa urgentemente de novos comboios, o que já está prevista há um ano, mas para o que ainda não obteve a imprescindível autorização conjunta dos ministérios das Finanças e dos Transportes e Comunicações.
A CP tem preparados os cadernos de encargos para comprar novas composições para Cascais e automotoras de serviço regional que podem também reforçar a oferta do longo curso, nomeadamente nas regiões do Alentejo e das Beiras.
"Neste momento, andamos a fazer a exploração à pele", reconhece Cardoso dos Reis, presidente da empresa ferroviária. Dos dez pendulares de que a empresa dispõe, um fica sempre em manutenção, enquanto os restantes asseguram os serviços no eixo Braga-Porto-Lisboa-Faro em rotações que maximizam o número de viagens. Se algum se avariar, são milhares os passageiros afectados, não tendo a CP alternativas válidas e rápidas para colmatar estas falhas, porque o restante parque de material (locomotivas e carruagens) está praticamente todo a ser utilizado.
Recentemente, uma avaria na locomotiva de um comboio Intercidades deixou apeados centenas de passageiros em Faro, porque não havia material de reserva e o comboio teve de ser suprimido.
Por outro lado, a empresa debate-se também com falta de capacidade das vias férreas, nomeadamente na linha do Norte. "Se quiser meter mais um comboio entre Lisboa e o Porto, tenho de incomodar os suburbanos e os regionais, porque não há capacidade na linha para introduzir para mais oferta", diz o presidente da empresa.
Para isso também não há solução no curto prazo, pois o Governo mandou rever as obras de modernização da linha do Norte e estas tardam em rearrancar. Tudo indica que não irão estar concluídas antes de 2012, havendo mesmo um troço (o que liga Ovar e Vila Nova de Gaia) que irá derrapar para depois dessa data.
Estas dificuldades da ferrovia portuguesa em responder à procura crescente pelo comboio têm sido utilizadas pelo Governo para justificar a urgência da introdução da alta velocidade, dado que a "coluna vertebral" da rede está congestionada, situação que também afecta o tráfego de mercadorias.
Mais oferta de ligações
Sobre os picos de procura que se têm registado por parte do público o presidente da CP diz que são o resultado de uma nova oferta que inclui um comboio rápido de hora a hora entre Lisboa e o Porto e do aumento sazonal da procura para o Algarve, destino de férias de muitos portugueses, no Verão.
Mas admite que há também factores exógenos à sua empresa que explicam este sucesso. "É evidente que o aumento dos preços dos combustíveis conta, pois quem pensa fazer uma viagem faz contas à gasolina e às portagens e acaba por escolher o comboio", diz. Cardoso dos Reis sublinha ainda a segurança, o conforto e a forma de viajar mais descontraída que o comboio permite por comparação com o automóvel.
Constata também que a vulgarização do uso dos portáteis tem contribuído para acentuar a escolha pelo modo ferroviário, porque as pessoas podem usá-lo sem problemas para trabalho ou lazer (muitos passageiros vêem filmes durante a viagem).
A CP tem em curso um upgrade de oito carruagens para as poder pôr a circular a 190 km/hora (o que permite aumentar a marcha de alguns Intercidades) e espera libertar locomotivas do serviço de mercadorias para os passageiros, quando, em breve, entrarem ao serviço as novas máquinas da Siemens (fabricadas na Alemanha e montadas no Entroncamento) que se destinam à CP-Carga.
Trata-se da última encomenda de material circulante da CP, que foi iniciada há quatro anos e da qual só agora se vêem as primeiras unidades. Os concursos públicos demoram anos e a maioria dos ferroviários não entende por que demora o Governo a libertar 200 milhões para novos comboios. Um valor que consideram ser "trocos", quando comparados com os muitos milhões que se gastam em novas rodovias.
Por isso, nos próximos tempos, a menos que compre comboios aos espanhóis (que os têm excedentários e em boas condições), a CP não tem nada de melhor para oferecer.
in: publico.clix.pt secção "Economia" de 13 Ago/08
A CP Longo Curso, responsável pelos comboios Alfa Pendular e Intercidades, bateu um recorde de passageiros no mês de Julho, ao transportar 497 mil clientes (mais 11,1 por cento do que no período homólogo de 2007) e tem tido desde Maio um aumento continuado da procura no serviço de longa distância. Mas a empresa está nos seus limites em termos de oferta e precisa urgentemente de novos comboios, o que já está prevista há um ano, mas para o que ainda não obteve a imprescindível autorização conjunta dos ministérios das Finanças e dos Transportes e Comunicações.
A CP tem preparados os cadernos de encargos para comprar novas composições para Cascais e automotoras de serviço regional que podem também reforçar a oferta do longo curso, nomeadamente nas regiões do Alentejo e das Beiras.
"Neste momento, andamos a fazer a exploração à pele", reconhece Cardoso dos Reis, presidente da empresa ferroviária. Dos dez pendulares de que a empresa dispõe, um fica sempre em manutenção, enquanto os restantes asseguram os serviços no eixo Braga-Porto-Lisboa-Faro em rotações que maximizam o número de viagens. Se algum se avariar, são milhares os passageiros afectados, não tendo a CP alternativas válidas e rápidas para colmatar estas falhas, porque o restante parque de material (locomotivas e carruagens) está praticamente todo a ser utilizado.
Recentemente, uma avaria na locomotiva de um comboio Intercidades deixou apeados centenas de passageiros em Faro, porque não havia material de reserva e o comboio teve de ser suprimido.
Por outro lado, a empresa debate-se também com falta de capacidade das vias férreas, nomeadamente na linha do Norte. "Se quiser meter mais um comboio entre Lisboa e o Porto, tenho de incomodar os suburbanos e os regionais, porque não há capacidade na linha para introduzir para mais oferta", diz o presidente da empresa.
Para isso também não há solução no curto prazo, pois o Governo mandou rever as obras de modernização da linha do Norte e estas tardam em rearrancar. Tudo indica que não irão estar concluídas antes de 2012, havendo mesmo um troço (o que liga Ovar e Vila Nova de Gaia) que irá derrapar para depois dessa data.
Estas dificuldades da ferrovia portuguesa em responder à procura crescente pelo comboio têm sido utilizadas pelo Governo para justificar a urgência da introdução da alta velocidade, dado que a "coluna vertebral" da rede está congestionada, situação que também afecta o tráfego de mercadorias.
Mais oferta de ligações
Sobre os picos de procura que se têm registado por parte do público o presidente da CP diz que são o resultado de uma nova oferta que inclui um comboio rápido de hora a hora entre Lisboa e o Porto e do aumento sazonal da procura para o Algarve, destino de férias de muitos portugueses, no Verão.
Mas admite que há também factores exógenos à sua empresa que explicam este sucesso. "É evidente que o aumento dos preços dos combustíveis conta, pois quem pensa fazer uma viagem faz contas à gasolina e às portagens e acaba por escolher o comboio", diz. Cardoso dos Reis sublinha ainda a segurança, o conforto e a forma de viajar mais descontraída que o comboio permite por comparação com o automóvel.
Constata também que a vulgarização do uso dos portáteis tem contribuído para acentuar a escolha pelo modo ferroviário, porque as pessoas podem usá-lo sem problemas para trabalho ou lazer (muitos passageiros vêem filmes durante a viagem).
A CP tem em curso um upgrade de oito carruagens para as poder pôr a circular a 190 km/hora (o que permite aumentar a marcha de alguns Intercidades) e espera libertar locomotivas do serviço de mercadorias para os passageiros, quando, em breve, entrarem ao serviço as novas máquinas da Siemens (fabricadas na Alemanha e montadas no Entroncamento) que se destinam à CP-Carga.
Trata-se da última encomenda de material circulante da CP, que foi iniciada há quatro anos e da qual só agora se vêem as primeiras unidades. Os concursos públicos demoram anos e a maioria dos ferroviários não entende por que demora o Governo a libertar 200 milhões para novos comboios. Um valor que consideram ser "trocos", quando comparados com os muitos milhões que se gastam em novas rodovias.
Por isso, nos próximos tempos, a menos que compre comboios aos espanhóis (que os têm excedentários e em boas condições), a CP não tem nada de melhor para oferecer.
in: publico.clix.pt secção "Economia" de 13 Ago/08
09/08/2008
Dia da Juventude grátis nos transportes públicos
Para comemorar o Dia Mundial da Juventude, o Metro do Porto e a STCP uniram-se para oferecer aos jovens entre os 12 e os 25 anos viagens gratuitas durante todo o dia 12.
Nos autocarros da STCP basta mostrar o bilhete de identidade ao motorista em cada embarque, no metro, aos agentes de fiscalização sempre que soliciado.
A oferta é válida em toda a rde do metro e STCP.
Em Lisboa, a Transtejo/Soflusa , a CP, Metro e Carris é necessário a apresentação do BI nas belheteiras das operadoras em questão.
Nos autocarros da STCP basta mostrar o bilhete de identidade ao motorista em cada embarque, no metro, aos agentes de fiscalização sempre que soliciado.
A oferta é válida em toda a rde do metro e STCP.
Em Lisboa, a Transtejo/Soflusa , a CP, Metro e Carris é necessário a apresentação do BI nas belheteiras das operadoras em questão.
08/08/2008
Low cost crescem em Faro 18.1% em Julho
O aeroporto de Faro registou um crescimento de 18.1% no numero de passageiros durante o mês de Julho, comparando com o mesmo período do ano anterior. Na prática foram 455.952 os passageiros oriundos sobretudo da Inglaterra e da Alemanha. Londres e Glasgow cresceram respectivamente: 4.9% e 18.5% graças sobretudo à easyJet e Transavia.
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Transavia
04/08/2008
Ligação entre as Flores e Corvo com nova concessão
O Governo Regional dos Açores entregou a concessão do transporte marítimo de passageiros entre as ilhas das Flores e Corvo, à empresa Atlânticoline. Em consequência dessa decisão, o governo regional autorizou a Atlânticoline a tomar a posição contratual das “Ilhas de Valor, SA” na aquisição de uma embarcação para o transporte de passageiros entre as ilhas do Grupo Ocidental. O contrato de fornecimento da embarcação em causa foi celebrado em 20 de Fevereiro com os Estaleiros Navais de Peniche. Desde o início da operação deste Verão, a Altânticoline, empresa responsável pelo transporte de passageiros inter-ilhas, garantiu o transporte nos dois navios ao seu serviço - o “Ilha Azul” e o “Express Santorini”- de 43.463 passageiros (mais cerca de 13.900 do que no período homólogo de 2007) e de 6.264 viaturas (4.696).
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 4 Ago/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 4 Ago/08
Clientes da linha do Sado e Cascais já podem carregar os títulos via MB
A CP disponibiliza a partir de Agosto para os clientes das linhas do Sado e Cascais, o carregamento de passes via multibanco.
Esta nova funcionalidade está numa primeira fase disponível para os títulos combinados: Metro/CP, Carris/CP, L/CP ou Carris/Soflusa/CP. Contudo, o primeiro carregamento deve ser efectuado numa bilheteira da CP, carris, Soflusa ou Metro.
03/08/2008
Modelo privado poderia criar maior concorrência
Presidente da Associação Comercial do Porto defende que o "interesse público" e o "reforço da concorrência" ditam a necessidade de o Aeroporto Sá Carneiro ter uma gestão privada autónoma. Caso contrário, Rui Moreira teme que o pólo maior, Lisboa, absorva todas as atenções e investimentos
BPI desaconselha a Sonae a investir no aeroporto
O "interesse público" e o "reforço da concorrência" ditam a necessidade do aeroporto Francisco Sá Carneiro ter uma gestão privada independente e não integrada no monopólio privado dos três maiores aeroportos do país, refere o presidente da Associação Comercial do Porto. Sendo este aeroporto um "instrumento de promoção, económica e turística da região Norte", Rui Moreira diz que "o interesse público tem mais condições de ser salvaguardado com uma gestão autónoma, do que integrado numa grande rede, sendo os nossos instrumentos de regulação tão fracos".
Para Rui Moreira, a concessão a privados da ANA - Aeroportos de Portugal como um bloco significa que o concessionário "irá, necessariamente, concentrar as atenções no novo aeroporto de Lisboa, porque é nesse que vai ter de investir, logo é esse que, prioritariamente, terá de rentabilizar". O presidente da ACP - que, com Rui Rio, líder da Junta Metropolitana do Porto, e os três líderes das principais associações nortenhas, têm reclamado de Sócrates uma resposta a esta matéria - defende que é "fundamental assegurar a competição e a concorrência" entre os aeroportos de Lisboa e do Porto.
E explica: "O de Lisboa tem como pensamento-base funcionar como hub da TAP. Com a privatização, o Sá Carneiro pode interessar-se em ser o hub de outra companhia, quem sabe de uma nova Portugália que venha a surgir". Um objectivo mais fácil de atingir "se os proprietários e gestores do Sá Carneiro forem diferentes dos de Lisboa, que terão de proteger a sua companhia, a TAP".
Além do mais, acrescenta Rui Moreira, "o Governo é que disse que não queria manter o negócio aeroportuário na ANA. Se querem despachar os aeroportos, despachem-nos mas separados. Senão, é o mesmo que juntar supermercados e lojas no mesmo saco". A sustentar a posição, o presidente da ACP dá o exemplo dos "bons resultados" alcançados nos portos, "concessionados em separado, sem falar dos vários terminais dentro do mesmo porto privatizados a entidades diferentes".
Rui Moreira desvaloriza o estudo encomendado pela ANA à Universidade Católica e à consultora Boston Consulting Group, que conclui que os preços médios cobrados por passageiros no Sá Carneiro poderão mais do que duplicar caso a infra-estrutura passe a ter um modelo de gestão independente, considerando tratar-se de um "trabalho à medida das conclusões pretendidas pela ANA".
A Sonae Capital e a Soares da Costa já se assumiram como interessados no aeroporto. Uma operação que os analistas do BPI consideram negativa para a Sonae, pela agressividade do investimento - a operação está estimada em mais de mil milhões de euros - e porque pode fazer desviar a sub-holding do seu negócios principal, o desenvolvimento de projectos turísticos como Tróia.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 3 Ago/08
BPI desaconselha a Sonae a investir no aeroporto
O "interesse público" e o "reforço da concorrência" ditam a necessidade do aeroporto Francisco Sá Carneiro ter uma gestão privada independente e não integrada no monopólio privado dos três maiores aeroportos do país, refere o presidente da Associação Comercial do Porto. Sendo este aeroporto um "instrumento de promoção, económica e turística da região Norte", Rui Moreira diz que "o interesse público tem mais condições de ser salvaguardado com uma gestão autónoma, do que integrado numa grande rede, sendo os nossos instrumentos de regulação tão fracos".
Para Rui Moreira, a concessão a privados da ANA - Aeroportos de Portugal como um bloco significa que o concessionário "irá, necessariamente, concentrar as atenções no novo aeroporto de Lisboa, porque é nesse que vai ter de investir, logo é esse que, prioritariamente, terá de rentabilizar". O presidente da ACP - que, com Rui Rio, líder da Junta Metropolitana do Porto, e os três líderes das principais associações nortenhas, têm reclamado de Sócrates uma resposta a esta matéria - defende que é "fundamental assegurar a competição e a concorrência" entre os aeroportos de Lisboa e do Porto.
E explica: "O de Lisboa tem como pensamento-base funcionar como hub da TAP. Com a privatização, o Sá Carneiro pode interessar-se em ser o hub de outra companhia, quem sabe de uma nova Portugália que venha a surgir". Um objectivo mais fácil de atingir "se os proprietários e gestores do Sá Carneiro forem diferentes dos de Lisboa, que terão de proteger a sua companhia, a TAP".
Além do mais, acrescenta Rui Moreira, "o Governo é que disse que não queria manter o negócio aeroportuário na ANA. Se querem despachar os aeroportos, despachem-nos mas separados. Senão, é o mesmo que juntar supermercados e lojas no mesmo saco". A sustentar a posição, o presidente da ACP dá o exemplo dos "bons resultados" alcançados nos portos, "concessionados em separado, sem falar dos vários terminais dentro do mesmo porto privatizados a entidades diferentes".
Rui Moreira desvaloriza o estudo encomendado pela ANA à Universidade Católica e à consultora Boston Consulting Group, que conclui que os preços médios cobrados por passageiros no Sá Carneiro poderão mais do que duplicar caso a infra-estrutura passe a ter um modelo de gestão independente, considerando tratar-se de um "trabalho à medida das conclusões pretendidas pela ANA".
A Sonae Capital e a Soares da Costa já se assumiram como interessados no aeroporto. Uma operação que os analistas do BPI consideram negativa para a Sonae, pela agressividade do investimento - a operação está estimada em mais de mil milhões de euros - e porque pode fazer desviar a sub-holding do seu negócios principal, o desenvolvimento de projectos turísticos como Tróia.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 3 Ago/08
Preços duplicariam no Aeroporto do Porto com gestão independente
Os preços médios cobrados por passageiros no aeroporto Sá Carneiro poderão mais do que duplicar caso a infra-estrutura passe a ter um modelo de gestão independente, segundo um estudo do qual a Agência Lusa teve acesso a uma parte.
Os presidentes da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, e de quatro associações empresariais do Norte reclamaram quinta-feira, em conjunto, uma decisão política que possibilite que o aeroporto do Porto seja concessionado a privados e não integrado num monopólio privado dos três maiores aeroportos do país, na sequência da concessão do novo aeroporto de Lisboa.
Esta tomada de posição surge após os cinco responsáveis terem enviado ao primeiro-ministro uma carta em que defendem que a gestão privada autónoma do aeroporto Sá Carneiro, a que José Sócrates ainda não respondeu.
Um estudo que avaliou os impactos decorrentes de uma gestão em rede comparativamente com a gestão separada do sistema aeroportuário nacional indica que "o modelo de gestão em separado regista impactos negativos na grande maioria dos vectores em análise", designadamente ao nível das sinergias de custos operacionais, da redução da capacidade negocial, nos custos financeiros e ao nível dos preços.
A opção por um modelo de gestão descentralizado "determina que os aeroportos tenham de reflectir mais directamente as suas estruturas de custos reais, com implicações ao nível do preço cobrado por passageiro", indica uma parte do estudo elaborado pela Universidade Católica e pela consultora Boston Consulting Group (BCG) para a ANA, em Julho.
No caso do Sá Carneiro deixar de integrar a rede da gestora aeroportuária nacional ANA, o aeroporto teria de passar a reflectir, nos preços praticados, a sua real estrutura de custos, podendo os preços médios cobrados por passageiro mais do que duplicar, atingindo um aumento de 165 por cento.
O estudo, feito com base nos dados respeitantes de 2006 e utilizando os preços praticados em 2007, conclui que os preços passariam de cerca de 8,4 euros por passageiro, no sistema de gestão em rede, para 22,2 euros por pessoa, no caso da adopção de um sistema de gestão separada. Ou seja, os preços sofreriam um aumento de 13,8 euros por passageiro.
Caso não seja feita esta actualização nos preços, o Aeroporto Sá Carneiro daria prejuízos até 2016, disse à Agência Lusa fonte ligada ao processo.
O aumento das taxas aeroportuárias no aeroporto do Porto teria como consequência a fuga das companhias aéreas (low cost) para aeroportos mais baratos, o que poderia trazer benefícios para os aeroporto de Lisboa e Faro, com um potencial de redução de 45 e 20 por cento, respectivamente, nas taxas aeroportuárias cobradas.
No caso do aeroporto de Lisboa, as taxas poderiam passar de 9,3 euros por pessoa num sistema de gestão em rede, para os 5,1 euros por pessoa num sistema de gestão separada, o que significa uma redução de 4,2 euros.
Já no aeroporto de Faro, a redução seria de 1,6 euros por pessoa, uma vez que o valor cobrado passaria de 8 euros num sistema de gestão em rede, para os 6,4 euros no caso se ser adoptado um modelo de gestão separado.
A Agência Lusa contactou a ANA para obter a totalidade do estudo mas a gestora aeroportuária, através do seu porta-voz, disse que a empresa "não achava oportuno a divulgação do estudo".
Também a JMP e as associações do Norte pediram o estudo, "de forma insistente", junto da ANA, mas até "ao momento não obtiveram resposta", disse fonte ligada ao processo.
in: www.jn.pt secção "Economia" de 3 Ago/08
Os presidentes da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, e de quatro associações empresariais do Norte reclamaram quinta-feira, em conjunto, uma decisão política que possibilite que o aeroporto do Porto seja concessionado a privados e não integrado num monopólio privado dos três maiores aeroportos do país, na sequência da concessão do novo aeroporto de Lisboa.
Esta tomada de posição surge após os cinco responsáveis terem enviado ao primeiro-ministro uma carta em que defendem que a gestão privada autónoma do aeroporto Sá Carneiro, a que José Sócrates ainda não respondeu.
Um estudo que avaliou os impactos decorrentes de uma gestão em rede comparativamente com a gestão separada do sistema aeroportuário nacional indica que "o modelo de gestão em separado regista impactos negativos na grande maioria dos vectores em análise", designadamente ao nível das sinergias de custos operacionais, da redução da capacidade negocial, nos custos financeiros e ao nível dos preços.
A opção por um modelo de gestão descentralizado "determina que os aeroportos tenham de reflectir mais directamente as suas estruturas de custos reais, com implicações ao nível do preço cobrado por passageiro", indica uma parte do estudo elaborado pela Universidade Católica e pela consultora Boston Consulting Group (BCG) para a ANA, em Julho.
No caso do Sá Carneiro deixar de integrar a rede da gestora aeroportuária nacional ANA, o aeroporto teria de passar a reflectir, nos preços praticados, a sua real estrutura de custos, podendo os preços médios cobrados por passageiro mais do que duplicar, atingindo um aumento de 165 por cento.
O estudo, feito com base nos dados respeitantes de 2006 e utilizando os preços praticados em 2007, conclui que os preços passariam de cerca de 8,4 euros por passageiro, no sistema de gestão em rede, para 22,2 euros por pessoa, no caso da adopção de um sistema de gestão separada. Ou seja, os preços sofreriam um aumento de 13,8 euros por passageiro.
Caso não seja feita esta actualização nos preços, o Aeroporto Sá Carneiro daria prejuízos até 2016, disse à Agência Lusa fonte ligada ao processo.
O aumento das taxas aeroportuárias no aeroporto do Porto teria como consequência a fuga das companhias aéreas (low cost) para aeroportos mais baratos, o que poderia trazer benefícios para os aeroporto de Lisboa e Faro, com um potencial de redução de 45 e 20 por cento, respectivamente, nas taxas aeroportuárias cobradas.
No caso do aeroporto de Lisboa, as taxas poderiam passar de 9,3 euros por pessoa num sistema de gestão em rede, para os 5,1 euros por pessoa num sistema de gestão separada, o que significa uma redução de 4,2 euros.
Já no aeroporto de Faro, a redução seria de 1,6 euros por pessoa, uma vez que o valor cobrado passaria de 8 euros num sistema de gestão em rede, para os 6,4 euros no caso se ser adoptado um modelo de gestão separado.
A Agência Lusa contactou a ANA para obter a totalidade do estudo mas a gestora aeroportuária, através do seu porta-voz, disse que a empresa "não achava oportuno a divulgação do estudo".
Também a JMP e as associações do Norte pediram o estudo, "de forma insistente", junto da ANA, mas até "ao momento não obtiveram resposta", disse fonte ligada ao processo.
in: www.jn.pt secção "Economia" de 3 Ago/08
Táxistas querem vidro separador
A Associação de Defesa e Segurança dos Motoristas de Táxi do Porto defende que o vidro separador é o único sistema capaz de garantir a segurança dos taxistas. E exige que o governo o torne obrigatório para a classe.
"O vidro teria evitado a morte do nosso colega", assegurou, ontem, em conferência de imprensa, Augusto Santos, presidente da Associação, a propósito do taxista assassinado, há uma semana, de madrugada, em Gondomar.
"Há 20 anos que andamos a lutar por isto e nenhum Governo parece ter coragem de avançar com a lei", criticou. Se é verdade que ninguém proíbe a colocação do vidro, é igualmente verdade, esclareceu o responsável, "que os clientes preferem corridas sem esse vidro separador". Portanto, "se não for obrigatório, não funcionará". E dá um exemplo: "em Lisboa há cerca de 300 carros com esse sistema. E acabam por ser prejudicados por isso".
Augusto Santos repudia o argumento usado pela Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), de que os carros não possuem condições para instalar o vidro. "Dizem que o sector automóvel não está interessado em fabricar uma frota de viaturas com essa possibilidade de adaptação. Mas o que fez a ANTRAL para alterar isso?", questiona. Na sua opinião, "devia ser o governo a dar um prazo - cinco ou dez anos - para que os patrões criem as condições necessárias". Caso contrário, pergunta, "quem é afinal o responsável pela morte dos taxistas? Quantos mais irão morrer?"
O presidente da associação não é contra o Táxi Seguro ou a vídeovigilância; defende apenas que os três sistemas deveriam funcionar de forma articulada.
Augusto Santos, que representa mais de cem taxistas do Norte, manifestou-se ainda contra o custo (1028 euros) da formação a que os motoristas estão agora obrigados, bem como o preço (cerca de 100 euros) da renovação do Certificado de Aptidão Profissional. "Isto é uma fonte de negócio para meia dúzia de pessoas. Rende mais dar formação do que andar a conduzir um taxi".
in: www.jn.pt secção "Nacional" de 3 Ago/08
"O vidro teria evitado a morte do nosso colega", assegurou, ontem, em conferência de imprensa, Augusto Santos, presidente da Associação, a propósito do taxista assassinado, há uma semana, de madrugada, em Gondomar.
"Há 20 anos que andamos a lutar por isto e nenhum Governo parece ter coragem de avançar com a lei", criticou. Se é verdade que ninguém proíbe a colocação do vidro, é igualmente verdade, esclareceu o responsável, "que os clientes preferem corridas sem esse vidro separador". Portanto, "se não for obrigatório, não funcionará". E dá um exemplo: "em Lisboa há cerca de 300 carros com esse sistema. E acabam por ser prejudicados por isso".
Augusto Santos repudia o argumento usado pela Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), de que os carros não possuem condições para instalar o vidro. "Dizem que o sector automóvel não está interessado em fabricar uma frota de viaturas com essa possibilidade de adaptação. Mas o que fez a ANTRAL para alterar isso?", questiona. Na sua opinião, "devia ser o governo a dar um prazo - cinco ou dez anos - para que os patrões criem as condições necessárias". Caso contrário, pergunta, "quem é afinal o responsável pela morte dos taxistas? Quantos mais irão morrer?"
O presidente da associação não é contra o Táxi Seguro ou a vídeovigilância; defende apenas que os três sistemas deveriam funcionar de forma articulada.
Augusto Santos, que representa mais de cem taxistas do Norte, manifestou-se ainda contra o custo (1028 euros) da formação a que os motoristas estão agora obrigados, bem como o preço (cerca de 100 euros) da renovação do Certificado de Aptidão Profissional. "Isto é uma fonte de negócio para meia dúzia de pessoas. Rende mais dar formação do que andar a conduzir um taxi".
in: www.jn.pt secção "Nacional" de 3 Ago/08
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boas práticas,
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01/08/2008
Estação de TGV no Sá Carneiro "beneficia" Vigo
A ideia de que uma estação de TGV no aeroporto Francisco Sá Carneiro beneficiaria Vigo foi, ontem, defendida por Rui Rio, enquanto o seu homólogo da capital galega não escondeu alguma simpatia por esta proposta e por uma gestão privada.
Após um encontro, no Porto, com o alcaide de Vigo, Abel Caballero, em que o comboio de alta velocidade foi discutido, o presidente da Câmara do Porto vincou ser "importante que haja uma paragem no aeroporto". E, embora os operadores "gostem" de apostar numa estação no centro das cidades, recordou que há uma boa ligação via metro. Questionado pelos jornalistas sobre as vantagens para o país vizinho, admitiu queVigo "beneficiaria" de uma estação de alta velocidade no aeroporto de Francisco Sá Carneiro.
Por sua vez, numa posição cautelosa, para não interferir em "questões internas" que competem exclusivamente às autoridade portuguesas, Abel Caballero destacou que "uma parte do sul da Galiza" chega ao aeroporto de Sá Carneiro para voos transatlânticos e do Norte chegam a Vigo para viajar até Madrid.
"É uma questão que compete às autoridades portuguesas decidir", reforçou o alcaide de Vigo. "Não devo dar opinião. O que aqui se discute para nós será magnífico", respondeu, no entanto.
Quanto ao modelo de gestão autónoma do aeroporto, defendido a Norte e também discutido na reunião entre ambos, Caballero disse ter uma posição definida mas não a divulgar. Questionado sobre se uma gestão descentralizada beneficiaria a articulação entre ambos os territórios, concretamente com os três aeroportos da Galiza, o responsável de Vigo disse que "certamente o presidente da Câmara do Porto terá uma opinião bastante qualificada". E "a sua opinião é que vale", vincou, sugerindo que estará de acordo com o seu homólogo.
Ainda sobre o TGV, Caballero afirmou que "os prazos para a construção" das diferentes linhas "estão garantidos em Espanha e "quase totalmente garantidos" em Portugal.
Após a reunião na Casa do Roseiral, que visou reforçar a geminação entre Porto e Vigo, os políticos da duas cidades prometeram, ainda, reforçar a cooperação que já existe no turismo, estando previstas reuniõese entre os respectivos vereadores. A realização de iniciativas conjuntas será pensada pelos autarcas que, segundo Caballero, gerem os destinos das duas cidades "líderes" das regiões nortenhas de Portugal e Espanha.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 1 Ago/08
Após um encontro, no Porto, com o alcaide de Vigo, Abel Caballero, em que o comboio de alta velocidade foi discutido, o presidente da Câmara do Porto vincou ser "importante que haja uma paragem no aeroporto". E, embora os operadores "gostem" de apostar numa estação no centro das cidades, recordou que há uma boa ligação via metro. Questionado pelos jornalistas sobre as vantagens para o país vizinho, admitiu queVigo "beneficiaria" de uma estação de alta velocidade no aeroporto de Francisco Sá Carneiro.
Por sua vez, numa posição cautelosa, para não interferir em "questões internas" que competem exclusivamente às autoridade portuguesas, Abel Caballero destacou que "uma parte do sul da Galiza" chega ao aeroporto de Sá Carneiro para voos transatlânticos e do Norte chegam a Vigo para viajar até Madrid.
"É uma questão que compete às autoridades portuguesas decidir", reforçou o alcaide de Vigo. "Não devo dar opinião. O que aqui se discute para nós será magnífico", respondeu, no entanto.
Quanto ao modelo de gestão autónoma do aeroporto, defendido a Norte e também discutido na reunião entre ambos, Caballero disse ter uma posição definida mas não a divulgar. Questionado sobre se uma gestão descentralizada beneficiaria a articulação entre ambos os territórios, concretamente com os três aeroportos da Galiza, o responsável de Vigo disse que "certamente o presidente da Câmara do Porto terá uma opinião bastante qualificada". E "a sua opinião é que vale", vincou, sugerindo que estará de acordo com o seu homólogo.
Ainda sobre o TGV, Caballero afirmou que "os prazos para a construção" das diferentes linhas "estão garantidos em Espanha e "quase totalmente garantidos" em Portugal.
Após a reunião na Casa do Roseiral, que visou reforçar a geminação entre Porto e Vigo, os políticos da duas cidades prometeram, ainda, reforçar a cooperação que já existe no turismo, estando previstas reuniõese entre os respectivos vereadores. A realização de iniciativas conjuntas será pensada pelos autarcas que, segundo Caballero, gerem os destinos das duas cidades "líderes" das regiões nortenhas de Portugal e Espanha.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 1 Ago/08
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