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03/08/2008

Táxistas querem vidro separador

A Associação de Defesa e Segurança dos Motoristas de Táxi do Porto defende que o vidro separador é o único sistema capaz de garantir a segurança dos taxistas. E exige que o governo o torne obrigatório para a classe.
"O vidro teria evitado a morte do nosso colega", assegurou, ontem, em conferência de imprensa, Augusto Santos, presidente da Associação, a propósito do taxista assassinado, há uma semana, de madrugada, em Gondomar.
"Há 20 anos que andamos a lutar por isto e nenhum Governo parece ter coragem de avançar com a lei", criticou. Se é verdade que ninguém proíbe a colocação do vidro, é igualmente verdade, esclareceu o responsável, "que os clientes preferem corridas sem esse vidro separador". Portanto, "se não for obrigatório, não funcionará". E dá um exemplo: "em Lisboa há cerca de 300 carros com esse sistema. E acabam por ser prejudicados por isso".
Augusto Santos repudia o argumento usado pela Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), de que os carros não possuem condições para instalar o vidro. "Dizem que o sector automóvel não está interessado em fabricar uma frota de viaturas com essa possibilidade de adaptação. Mas o que fez a ANTRAL para alterar isso?", questiona. Na sua opinião, "devia ser o governo a dar um prazo - cinco ou dez anos - para que os patrões criem as condições necessárias". Caso contrário, pergunta, "quem é afinal o responsável pela morte dos taxistas? Quantos mais irão morrer?"
O presidente da associação não é contra o Táxi Seguro ou a vídeovigilância; defende apenas que os três sistemas deveriam funcionar de forma articulada.
Augusto Santos, que representa mais de cem taxistas do Norte, manifestou-se ainda contra o custo (1028 euros) da formação a que os motoristas estão agora obrigados, bem como o preço (cerca de 100 euros) da renovação do Certificado de Aptidão Profissional. "Isto é uma fonte de negócio para meia dúzia de pessoas. Rende mais dar formação do que andar a conduzir um taxi".

in: www.jn.pt secção "Nacional" de 3 Ago/08

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