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11/08/2011

Metro do Porto: estação D. João II encerrada

A estação D. João II da linha amarela do Metro do Porto vai estar encerrada por três semanas.

A partir da próxima terça-feira dia 16 a estação D. João II em Gaia vai estar encerrada, para permitir pequenos trabalhos de ligação à futura estação de Santo Ovídeo que deverá abrir em finais de Setembro, princípios de Outubro.
Durante três semanas e até ao dia 5 de Setembro, quando reabrir a estação, o término da linha "D" far-se-á na estação João de Deus. Os passageiros a partir dali têm a linha 900 da STCP como alternativa de transporte.

01/04/2011

Metropolitano vai chegar à vila de Sintra

A rede do Metropolitano de Lisboa deverá ser prolongada até à vila de Sintra, apurou a Transportes em Revista. Depois do concelho da Amadora (Linha Azul), Odivelas e Loures (Linha Amarela), o objectivo é agora fazer chegar o metro ao concelho de Sintra de modo a que consiga retirar tráfego do IC 19 e servir de alternativa à linha ferroviária de Sintra. Os estudos desenvolvidos pelo Metro, a pedido do Governo, apontam que a solução poderá passar por uma linha mista, subterrânea e de superfície, que deverá também passar pelo concelho de Oeiras. O Metro deverá chegar à vila de Sintra em 2020 e poderá ter como estação terminal o Castelo dos Mouros, de modo a aproveitar o potencial turístico do local. A obra deverá ser construída em regime de parceria público-privada.
 

22/12/2010

Governo adia TGV mas segura subsídios comunitários

O governo português formalizou junto da Comissão Europeia o adiamento de todas as linhas ferroviárias de alta velocidade, devido às dificuldades financeiras do país, mas Portugal não perderá os subsídios da União Europeia destinados especificamente a este tipo de obras.



"A construção das linhas Lisboa-Madrid e Porto-Vigo foi atrasada e a linha Porto-Lisboa foi adiada.", afirmou à TVI o comissário europeu para as políticas regionais, Johannes Hahn, vincando que esta decisão não terá consequências ao nível dos apoios comunitários: "O plano de construção entre 2007-2013 é meramente indicativo. Nada obriga a que as linhas sejam construídas, indica apenas que são consideradas prioritárias".


O executivo já reagiu à notícia, vincando que não se trata de uma novidade, pois este adiamento já estava previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento para o triénio 2010-2013. "Sobre esta matéria não existe nenhuma alteração da posição do Governo relativamente aquilo que é o conhecimento público. Mantém-se, assim, tudo o que está em curso no que respeita ao Eixo Lisboa-Madrid. Recorde-se que o projecto de Alta Velocidade é co-financiado pelo Fundo de Coesão, disponível para execução até 2015 e por verbas das Redes Transeuropeias de Transportes até 2013", diz um comunicado do governo.

in: dn.sapo.pt secção "economia" de 21 Dez/10

02/12/2010

Viagens grátis na linha F

Embora ainda sem data prevista para a abertura da nova linha, o Metro do Porto espera inaugurar a nova linha F ainda este mês, oferecendo viagens à borla a todos os seus utilizadores.
A nova linha, é a sexta da rede do metro e, liga a Sra. da Hora em Matosinhos a Fânzeres em Gondomar.
A linha laranja, também assim conhecida, acresce sete km's de rede e dez novas estações entre o Estádio do Dragão e Fânzeres já que, entre a Sra. da Hora e o Dragão, trata-se de um tronco comum às linhas, A, B, C, e E, agora também utilizada pela linha F.
As novas estações ainda no Porto são: Contumil (faz ligação à CP), Nazoni e Nau Vitória. Em Gondomar: Levada (C.C. Parque Nascente), Rio Tinto (faz ligação à CP), Campainha, Baguim, Carreira, Venda Nova e Fânzeres.
A ligação entre Fânzeres e a Sra. da Hora será de 39 minutos, sendo os intervalos de passagem dos veículos da linha F de 15 minutos nas horas de ponta.

25/11/2010

Quase tudo pronto na linha F

 São praticamente sete quilómetros a ligar o Estádio do Dragão a Fânzeres em Gondomar, e dez novas estações. A linha F do Metro do Porto irá abrir no final do ano.

Está praticamente tudo concluído ao longo destes sete quilómetros apesar de, a linha F ser mais extensa ao utilizar o tronco comum das linhas A, B, C e E entre o Dragão e a Sra. da Hora.
Por agora, decorrem os ensaios das composições, e a instalação das máquinas de venda e de validação de bilhetes, sinalética, painéis informativos, entre outros.
A linha F (linha laranja) irá percorrer as zonas Andante C2, C1, C6, C9 e C8.

15/11/2010

Inicio das obras Poceirão-Caia garantidas pelo ministro

O ministro das Obras Públicas António Mendonça garantiu hoje, o incio das obras entre o Poceirão e Caia em alta velocidade para o primeiro trimestre de 2011.
Apesar da empresa que gere a alta velocidade, a Rave, ser integrada na Refer, e o Governo ter admitido reavaliar as grandes obras públicas, o Governo pretende avançar com as obras do TGV. Para o ministro, "...reavaliar, não significa parar!", advertiu António Mendonça na Assembleia da República perante os deputados.

12/11/2010

Segunda fase do Metro do Porto já não avança

O Metro do Porto previa enviar ao Governo até ao final do ano o dossier sobra a segunda fase de construção do metro afim, de obter da tutela a autorização necessária para o lançamento do concurso público internacional.
Devido às restrições orçamentais, e a ter em conta as palavras do Secretário de Estado dos Transportes Carlos Correia da Fonseca,  que anúnciou a suspensão de todas as obras públicas para reavaliação das mesmas, a segunda fase deverá uma vez mais ficar na gaveta.

A segunda fase já por várias vezes adiada teria um custo estimado de 1200 milhões de euros para a construção da linha do Campo Alegre; Hospital de S. João/Matosinhos Sul; o prolongamento da actual linha amarela à Urbanização de Vila d'Este; e ainda levar o metro até à Trofa, uma obra incorporada no projecto da primeira fase mas, nunca concretizada.
Em relação ao prolongamento à Trofa, decorria um concurso público internacional lançado à quase um ano, numa obra orçada em 140 milhões de euros. Também este deverá ser anulado, já que foi perrogado por mais dois anos o contrato para assegurar o serviço de autocarro entre a Estação do ISMAI na Maia e a Trofa.
O anterior ministro chegou a admitir um concurso único cujo vencedor seria responsável pela construção de todas as linhas, incluindo a extenção à Trofa. Esse vencedor, pagaria toda a fase de construção, recebendo anualmente uma verba do Estado por esse investimento. No entanto, com a reavaliação de todas as parcerias público-privadas actuais e futuras, a segunda fase do metro deverá ser adiada.

08/11/2010

Parar a alta velocidade obriga a fazer muitas contas

A lista é grande e dificilmente quantificável, pois mistura despesas com perda de receitas e não há histórico de indemnizações em projectos tão caros, mas o PÚBLICO encontrou um valor - 890 milhões - que, englobando despesas potenciais e receitas que ficam por obter, poderá aproximar-se do que seria a factura mais imediata a pagar pelo Estado português por causa da paragem total do projecto TGV.


Que aconteceria se o Estado desistisse de construir a linha Poceirão-Caia? Em primeiro lugar, perdia 247 milhões de euros de fundos comunitários. E arriscava-se a perder mais 450 milhões de fundos que, podendo ser transferidos para outras obras de modernização territorial, dificilmente encontrariam destino, pois teriam de ser projectos maduros, com estudo de impacto ambiental já realizado e concurso público prestes a arrancar. Até 2015, e com o investimento público parado, não seria fácil, mas não impossível.

Ameaça de indemnizações

Já o consórcio que ganhou, por 1359 milhões de euros, a construção do primeiro troço do TGV em Portugal começaria por exigir indemnização pelos custos incorridos (dinheiro já gasto), seguida da indemnização pelas expectativas frustradas do negócio. A primeira será relativamente fácil de calcular. O que já se sabe é que, apenas até à fase da proposta, o consórcio gastou cerca de 20 milhões de euros. E a proposta foi entregue há muitos meses. Os custos incorridos deverão ultrapassar os 60 milhões de euros - o equivalente a cerca de 5 por cento do projecto. Já a indemnização pelas expectativas frustradas é mais difícil de fazer, até porque não há histórico de rescisões de contrato em projectos desta dimensão.

Em causa poderiam estar valores entre os 70 e os 140 milhões de euros de indemnização, mas o processo arrastar-se-ia, com os custos inerentes, pelos tribunais. Por exemplo, o diferendo entre a Refer e a Teixeira Duarte pelo cancelamento da empreitada das obras no túnel do Rossio, em que ambas as empresas exigiram indemnização uma à outra, arrasta-se desde 2006. Acresce ainda o contrato de manutenção da linha (12 milhões/ano durante 36 anos) que teria de ser cancelado, podendo, neste caso, a indemnização chegar aos 27 milhões de euros.

E a Espanha?

Há ainda outras questões que se colocam pela primeira vez: como resolver o imbróglio dos acima mencionados 247 milhões de fundos comunitários, que resultaram de uma candidatura conjunta entre Portugal e Espanha? Poderá Espanha exigir ser ressarcida pela desistência do seu "sócio", uma vez que este dinheiro se destinava ao troço transfronteiriço Évora-Mérida?

E os custos de imagem para Portugal nas instâncias comunitárias? Poderia voltar a recandidatar-se mais tarde a novos fundos para o projecto com a mesma credibilidade?

Contra os opositores do TGV, a Rave esgrime um argumento financeiro tout court: nos quatro anos de construção da linha Poceirão-Caia, o Estado só despende 110 milhões de euros (o grosso do esforço financeiro é do consórcio), mas deverá receber 400 milhões de receitas geradas pelo projecto. Trata-se não só do IVA, mas também de receitas de IRC, IRS e até do facto de muitos desempregados deixarem de receber subsídio de desemprego e passarem a descontar.

A factura da PPP virá mais tarde, mas, nessa altura, diz a Rave, já haveria receitas do projecto porque os comboios estariam a circular.

A paragem da alta velocidade comprometeria ainda o projecto do eixo Sines-Badajoz. Aquela linha vocacionada para mercadorias circula paralela à linha de alta velocidade projectada entre Évora e Caia, fazendo ambas parte da mesma concessão. A sua construção beneficia, por isso, de economias de escala de grande dimensão. Sem TGV, esta linha ou não se faz ou fica com um custo acrescido. E, entretanto, o país já investiu 159 milhões de euros na variante de Alcácer e está a preparar o investimento na linha entre Vendas Novas e Évora. Projectos estes que não serão integralmente aproveitados se não houver continuidade da linha para Espanha.
 
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Maioria dos projectos mantém-se na Europa
 
A França, pioneira do TGV, vai avançar com a linha Atlântica, rumo à fronteira de Hendaya, avançando pela primeira vez com uma parceria público-privada, que será testada no troço Tours-Bordéus. Até agora, as linhas tinham sido feitas através do método de empreitada. Em projecto está também a linha Poitiers-Limôges.


A Alemanha conta já com 1285 quilómetros de rede de alta velocidade, tem 378 em construção e planeia fazer mais 670 nos próximos anos.

Em Itália, está construído o "T" que liga Turim e Milão a Roma e Nápoles. Este país conta com 923 quilómetros de linhas de alta velocidade e planeia ainda unir Milão a Veneza (245 quilómetros) e Génova a Milão (150 quilómetros).

A Holanda, país mais pequeno que Portugal, já tem 120 quilómetros de linha exclusiva para o TGV, a Suíça 35 e o Reino Unido 113. Este último pretende chegar com a alta velocidade de Londres a Birmingham e Manchester.

A Espanha vai inaugurar em Dezembro a linha Madrid-Valência (432 quilómetros) e mantém em construção 1787 quilómetros de linha. O seu ambicioso projecto de construir mais 1700 quilómetros sofreu, contudo, uma paragem devido à crise orçamental. O mesmo aconteceu na Polónia, que tem previstas duas linhas que somam 712 quilómetros.

Iãnki Barron, director do Departamento de Alta Velocidade da UIC (União Internacional dos Caminhos-de-Ferro), diz que a maioria dos países apostou nestes investimentos como uma forma de combater a crise, estimulando a economia e criando emprego. As coisas mudaram, mas de forma moderada, quando os défices públicos começaram a disparar, defende este responsável. "Quando muito, há uma desaceleração de novos projectos, mas o que estava planeado está a avançar. Só em Portugal e na Polónia é que as coisas não estão claras", disse ao PÚBLICO.

No mundo, existem 42 mil quilómetros de linhas de alta velocidade, das quais cerca de 18 mil na Europa e 21 mil na Ásia.

in: publico.clix.pt secção "Economia" de 8 Nov/10

07/11/2010

Utente criou petição para exigir metro

"Atirei-me para a cabeça do touro". A declaração, aos 71 anos, de Henrique Cayolla não é suicida: embora transpire ânimo e vigor, este utente do metropolitano do Porto não tenciona ser forcado. Quer, antes, "abanar as pessoas" e contribuir para "defender o interesse comum".


O touro, esse, terá duas faces: "o povo que não está habituado a tomar iniciativas" e os governantes do país, a quem fará chegar a sua "Petição do metro para a Trofa", que criou sozinho e movido pelo espírito inconformado, interventivo e avesso à resignação.

Henrique Cayolla procura que "haja a consciência de que há poder, nomeadamente através da Internet, de as pessoas fazerem ver os seus direitos".

No caso, o da reposição de um meio de transporte - o comboio de via estreita que ligava a Trindade, no Porto, à Trofa, passado pela Maia - suprimido há quase uma década com a promessa da extensão da Linha Verde do metro até à Trofa.

Contemplada na primeira fase do metropolitano, a obra foi sendo protelada, mas os carris chegaram até ao ISMAI, na Maia. Houve promessas e atrasos incontáveis, um memorando de entendimento em 2007 e um compromisso firmado em território trofense, pela ex-secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, em vésperas das legislativas de 2009, com um convicto "vamos ter metro na Trofa já".

Finalmente, e passados mais de três meses do lançamento do concurso público, o procedimento foi cumprido. Neste ano, chegou-se à conclusão de que, afinal, não há dinheiro.

A empreitada foi retirada do plano de actividades da Metro do Porto. "O Governo tinha de assumir o compromisso. Não pode haver o pretexto de falta de verbas", diz Cayolla, que quer o maior número de assinaturas possível.

Alojado em http://www.peticaopublica.com/, o documento está na Internet desde o passado dia 31.

in: jn.sapo.pt secção "Porto" de 7 Nov/10

20/10/2010

Linha laranja inaugurada brevemente

A extensão da rede de metropolitano ligeiro até Fânzeres, Gondomar será inaugurada brevemente. Estima-se, assim escreve a imprensa, que por altura do Ano Novo seja possível viajar de metro até Gondomar.
Com as obras praticamente concluídas, a Metro irá fazer os primeiros testes com composições a circularem vazias nas primeiras semanas de Novembro e Dezembro.
Na prática são criados apenas sete quilómetros de rede entre o Estádio do Dragão e Fânzeres, e dez novas estações, mas esta extensão acrescentará à rede uma nova linha, a denominada linha laranja, ou linha F.
A linha F partirá de Fânzeres até ao Sr. de Matosinhos, num troço comum às linhas A, B, C, e E. A partir daqui, as composições podem ter outro destino como por exemplo a Maia, o Aeroporto, ou a Póvoa de Varzim.
Em horas de ponta a frequência será de quinze minutos.
Serão agora instaladas ao longo da linha as máquinas de validação e compra de bilhetes, painéis electrónicos, e sinalização.

22/09/2010

Odivelas e Oeiras na mira do futuro MetroBus

O MetroBus, um veículo rodoviário eléctrico, vai ligar a Amadora a Lisboa a partir de 2013 e terá capacidade para transportar mais de 2500 passageiros em hora de ponta. O presidente da Câmara da Amadora quer, no futuro, alargar o projecto a Odivelas e Algés (Oeiras).


O novo meio de transporte é um metro de superfície semelhante a um eléctrico, mas que, em vez de circular sobre carris, desloca-se nas estradas com pneus de borracha.

Durante a apresentação do projecto, ontem, o presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, considerou que este é um projecto “amigo do ambiente” que vai melhorar a mobilidade no município e que não requer grandes investimentos nas transformações das vias, uma vez que vai percorrer as estradas já existentes.

“Permite utilizar as vias existentes, com algumas adaptações, permite utilizar corredores próprios, e não é preciso fazer outras obras [túneis e viadutos] que realmente encarecem este país. Essa é uma grande vantagem”, disse.

Numa segunda fase do MetroBus está previsto um segundo troço, fazendo a ligação entre o Dolce Vita Tejo e Odivelas, num investimento estimado de cerca de 12 milhões de euros. Raposo admite que gostaria de ver o projecto estendido a Loures e Algés.

Já o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, defendeu que este é um projecto que deve servir de ?bandeira? a outros municípios.

“É a maneira de não andarmos a mandar dinheiro pela janela fora. Porque fazer um comboio para andar a transportar 100 passageiros por dia, como acontece em muitas situações, é brincar com o dinheiro dos contribuintes e é aumentar o endividamento das empresas”, sublinhou.

in: jn.sapo.pt secção "Lisboa"

“Temos neste momento o projecto do metro do Mondego e cada veiculo que lá vamos meter custa três milhões de euros. Para transportar quantas pessoas? É óbvio que aquela gente precisa de ter um modo de transportes estruturantes, e vai ter, mas tem que ser adequado às necessidades reais da procura”, rematou.

20/09/2010

Linha do Norte: Mais de 30 casas demolidas e seis apeadeiros deslocados

O projecto de renovação da Linha do Norte entre Ovar e Vila Nova de Gaia implica a demolição de dezenas de casas (pelo menos 120 pessoas serão afectadas), de quatro armazéns industriais e a mudança de localização de cinco apeadeiros e uma estação.


A esmagadora maioria das casas a expropriar (32) e fica em Ovar. Naquele concelho, também irão abaixo quatro armazéns. Já em Espinho deverão ser derrubadas quatro habitações, e (parcialmente) duas estufas.

"Com base no número de habitações afectadas e na sua localização, procedeu-se à estimativa do número de residentes, tendo-se contabilizado 120 pessoas. O número de habitantes residentes e as suas características, em cada uma das habitações afectadas, deverá ser aferido em fase de projecto de execução", lê-se no estudo de impacto ambiental solicitado pela Refer à empresa Gibb.

O documento está em discussão pública até ao dia 5 de Novembro e admite que "serão efectuados estudos complementares no sentido de verificar a possibilidade de evitar algumas demolições de edificações habitadas".

A obra em 35 quilómetros de ferrovia é profunda, mas não se prevê que seja preciso interromper a circulação. Admite-se, contudo, aumento nos tempos de viagem, complicações no trânsito na envolvente à linha e mais dificuldades no acesso às estações e apeadeiros. Até porque a empreitada (ainda em fase de estudo prévio) prevê mudanças na localização de várias plataformas.

Os apeadeiros de Carvalheira /Maceda e de Coimbrões vão mudar 100 metros para Norte; os de Miramar e de Francelos deslocam-se para Sul 150 e 100 metros, respectivamente; e o de Cortegaça também se move para Sul, mas apenas 90 metros. Mais significativa será a mudança do apeadeiro de Silvalde, que passará a ser uma estação, mas 500 metros a Sul da actual localização.

As plataformas de Ovar, da Granja e de Valadares também serão alvo de requalificação generalizada. Aliás, todas as estações integradas no troço deverão passar a ter características que fomentem a intermodalidade: lugares de estacionamento para tomada e largada de passageiros, para táxis e bicicletas; paragens de autocarro; e novos esquemas de circulação rodoviária na envolvente.

No caso de Ovar, prevê-se a construção de um novo terminal de mercadorias, que permitirá "retirar o actual movimento de mercadorias da estação, libertando espaço para o tecido urbano".

O estudo indica que todas as passagens de nível entre Gaia e Ovar serão eliminadas, sendo que algumas já foram extintas entretanto. Entre Ovar e Silvalde serão construídas duas novas vias ao lado da via dupla existente.

in: jn.sapo.pt secção "Porto" de 20 Set/10

08/09/2010

Metro em Gondomar no final do ano

São pouco mais de 7 quilómetros de percurso entre o Estádio do Dragão e a nova estação de Fanzeres em Gondomar.
A obra que se prevê estar concluída para o final do ano, acrescenta 10 estações à rede do metro (Contumil, Nasoni, Nau Vitória, Levada, Rio Tinto, Lourinha, Baguim, Carreira, Venda Nova e Fânzeres), e entra pela primeira vez em Gondomar.
Na estação de Fanzeres haverá um parque de estacionamento de 211 lugares. As estações da Lourinha (90 lugares), Baguim (92 lugares) e Venda Nova (69 lugares), acrescentando um total de 462 lugares de estacionamento gratuitos que o Metro do Porto oferece ao longo da sua rede.
Boa parte dos carris já se encontram montados, bem como algumas estações, postes de iluminação e catenárias. O túnel que atraversa a Circunvalação está práticamente betonado numa obra cujos trabalhos se desenvolvem 24 sobre 24 horas.
Entre Fanzeres e o Dragão a viagem será de 18 minutos, 26 se for até à Trindade, e cerca de meia hora se o destino for a Casa da Música.

28/08/2010

Menos uma estação na linha do Campo Alegre

O Ministério do Ambiente entende que a linha do Campo Alegre tem paragens a mais entre a Praça do Império e a Faculdade de Letras, no Porto, e propõe a eliminação de uma das quatro estações projectadas. Também exige a ligação à Linha Amarela em S. Bento.


A declaração de impacte ambiental, que chumba a passagem das composições à superfície no Parque da Cidade e levou a Empresa do Metro a enterrar a linha e a deslocar a estação para a margem da Avenida da Boavista, sugere outras alterações ao traçado de 9,6 quilómetros entre Matosinhos e a Baixa portuense.

O Ministério do Ambiente não concorda que a Metro construa uma nova estação em S. Bento sem ligação à actual. A empresa pretende implantar a estação de S. Bento II no subsolo da Praça da Liberdade, prevendo-se apenas uma ligação técnica (para injecção de veículos) à plataforma existente onde pára a Linha Amarela (liga Porto a Gaia).

No documento, exige-se que, no momento de elaboração do projecto de execução, seja desenvolvida "uma solução de integração da estação de S. Bento da linha do Campo Alegre com a Estação de S. Bento da Linha Amarela. Solução preferencialmente do tipo mineiro, que considere a articulação em subsolo com a Linha D já existente e utilize, exclusivamente, os acessos de superfície já existentes" das estações dos Aliados e de S. Bento.

Da mesma forma, ordena-se à Empresa do Metro que reavalie a necessidade de construção das estações da Pasteleira, do Fluvial, de Lordelo e do Botânico (na Rua do Campo Alegre).

O Governo considera que estão demasiado próximas. Uma opção que "não parece consentânea com a velocidade que se pretende imprimir" na circulação do metro. A solução passaria pela eliminação de uma das paragens, relocalizando as restantes três para "não prejudicar o acesso das populações".


Linha de Valbom desviada para servir hospital-escola

O projecto da linha de Valbom será alterado para servir o hospital-escola da Universidade Fernando Pessoa, em Gondomar. O Ministério do Ambiente não exige mudanças ao traçado no Porto, até porque a Câmara não manifestou qualquer objecção.


O Município ficou em silêncio durante a consulta pública do estudo prévio (entre 28 de Abril e 28 de Maio) da linha que aproximará Campanhã (Porto) do centro de Gondomar. Não emitiu um parecer sobre o trajecto, apesar de, em Junho passado, a Maioria PSD/PP ter manifestado preocupação pelo facto do metro não servir Azevedo de Campanhã. Essa apreensão não foi expressa no momento em que o projecto esteve em discussão pública.

Daí que o Governo tenha concedido declaração de impacte ambiental favorável condicionada ao traçado, excepto no troço entre as estações de S. Pinheiro e Oliveira Martins. Só nessa zona haverá alterações, com um desvio para servir a unidade hospitalar em construção em S. Cosme. Ao contrário da Autarquia portuense, a Junta e a Assembleia de Freguesia de Valbom e a Câmara de Gondomar pronunciaram-se sobre o estudo prévio da Metro. O Município viu o seu pedido ser atendido.

A Autarquia liderada por Valentim Loureiro sugeriu que as composições passassem junto ao hospital-escola da Universidade Fernando Pessoa, criando-se uma nova estação. A Comissão de Avaliação, nomeada pela Agência Portuguesa do Ambiente, entendeu que a pretensão tem mérito, porque, "para além de permitir que a linha de Valbom venha a servir aquele equipamento, o que foi considerado muito positivo, poderá também proporcionar um incremento da população servida", como pode ler-se na declaração de impacte ambiental, emitida a 29 de Julho deste ano.

Assim, em vez de seis estações (três enterradas e três à superfície), a segunda ligação do metro entre Porto e Gondomar terá uma sétima paragem. Com uma extensão de 5,7 quilómetros - 48% em túnel -, a construção da linha custará 183 milhões de euros e demorará dois anos. O arranque da operação está previsto para 2018. A viagem entre a estação de Campanhã e o centro de Gondomar demorará oito minutos.

Menos felizes foram a Junta e a Assembleia de Freguesia de Valbom que defendiam a relocalização da estação S. Pinheiro para uma distância de 300 a 350 metros a Oeste, de modo a aproximar-se do centro da freguesia. Mas a mudança foi rejeitada por resultar num acréscimo de custos.

"A relocalização pretendida não só implicará o enterramento da estação S. Pinheiro, como não se prevê que a mesma se venha a traduzir num aumento de população servida que justifique os custos inerentes ao enterramento. Neste sentido e ponderando os custos/benefícios da pretensão, a CA [Comissão de Avaliação] considerou que a alteração proposta não se afigura uma medida eficaz", refere-se no documento, a que o JN teve acesso.

A execução desta ligação contempla a regularização fluvial do rio Torto numa extensão de 480 metros, o que implicará a construção de um novo pontão na EN209 e a relocalização do lavadouro na Rua do Freixo, do campo de jogos e do edifício de apoio. Esta obra obrigará a demolir, ainda, três casas e anexos em Campanhã, armazéns agrícolas em ruínas em Valbom e uma habitação em bom estado de conservação e um tanque em S. Cosme. O Governo exige que seja encontrado um novo espaço para que o funcionamento da feira semanal de Gondomar, cujo terreno será ocupado pelo metro, não seja afectado.

in: jn.sapo.pt secção "Porto" de 28 Ago/10

27/08/2010

Prazos para a chegada do metro de Lisboa ao Aeroporto descarrilaram

Em construção desde Fevereiro de 2007, o troço do Metropolitano de Lisboa que vai ligar o Oriente ao Aeroporto tem conclusão prevista para "o quarto trimestre de 2011". A obra de prolongamento da Linha Vermelha, com uma extensão de 3,6 quilómetros e que incluirá as estações Moscavide, Encarnação e Aeroporto, deverá custar 226 milhões de euros.


Quando os trabalhos arrancaram, já depois de ter sido indeferida uma providência cautelar interposta por um dos concorrentes preteridos para a realização da obra, a inauguração foi anunciada para 2010. Com o avançar das obras essa previsão caiu por terra, levando a que há exactamente um ano o então presidente do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis, optasse já por falar no primeiro semestre de 2011.

Questionado pelo PÚBLICO sobre o assunto, o Metropolitano de Lisboa fez saber ontem através da sua assessoria de imprensa que "prevê concluir o prolongamento Oriente-Aeroporto no quarto trimestre de 2011". Quanto ao andamento dos trabalhos, a transportadora não quer falar em "dificuldades" mas sim em "desafios técnicos", destacando nesse âmbito "a execução do túnel de via dupla, junto à estação Moscavide sob o Aqueduto do Tejo, seguido de uma área de ligação de secções variáveis onde a abóbada do túnel toma larguras expressivas".

Com esta obra, que tem uma extensão de 3,6 quilómetros e inclui três novas estações, o Metropolitano de Lisboa prevê conquistar 13,5 milhões de passageiros no primeiro ano de funcionamento, "entre os quais se estimam 1,5 milhões de clientes novos". Números que, tal como aconteceu com o prazo para a concretização da empreitada, têm vindo a crescer com o passar do tempo: há um ano a empresa previa apenas 9,9 milhões de passageiros no primeiro ano de actividade e 10,6 milhões após o quarto ano de operação.

Em relação às características arquitectónicas das futuras estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto, o Metro explicou ontem, em respostas por escrito, que estas "apresentam uma tipologia caracterizada por átrio central com cais laterais", convergindo os acessos existentes à superfície para um único átrio no interior. Esta solução, acrescenta a empresa, "é vulgarmente utilizada na rede de metro e tem vindo a ser utilizada desde o prolongamento da Linha Azul ao Colégio Militar".

Para a estação Aeroporto está confirmada a "intervenção plástica do cartoonista António Moreira Antunes", mais conhecido como António. Um dos mais polémicos e conhecidos trabalhos do cartoonista, que semanalmente publica no Expresso, é um cartoon de 1993 em que António representava o Papa João Paulo II com um preservativo no nariz.

Segundo a última estimativa, levar o metro ao Aeroporto representará "um investimento máximo de 226 milhões de euros". O concurso para a instalação da via-férrea ainda está a decorrer.

Projecto para levar o metro até Loures foi abandonado

O anúncio foi feito a poucos meses das eleições legislativas e das eleições autárquicas de 2009: o Metropolitano de Lisboa ia finalmente estender-se para o interior de Loures, respondendo aos apelos repetidos ao longo de anos por autarcas e moradores cansados do martírio diário que era chegar a Lisboa. E, imagine-se só, seriam duas - e não apenas uma - as linhas de metro a desbravar aquele concelho. O único senão é que esses planos foram entretanto abandonados - sem que disso tenha sido feita qualquer publicitação - com a entrada em funções do novo Governo, eleito no ano passado.

in: publico.clix.pt de 27 Ago-10

09/08/2010

Petição tem quase quatro mil assinaturas

A “Petição pela requalificação e modernização da infraestrutura e pela introdução de um serviço ferroviário de qualidade na Linha do Oeste” está perto de cumprir o seu objectivo. Já com 3950 assinaturas reunidas, o deputado Heitor Sousa, do Bloco de Esquerda, considera que os objectivos estão cumpridos. Em declarações à agência Lusa, revelou: “Estamos praticamente no objetivo das quatro mil assinaturas, com 3950 já contabilizadas e ainda por contabilizar algumas recolhidas em Peniche e Torres Vedras”. A petição tem por objectivo levar a discussão da modernização e requalificação da linha do Oeste ao Parlamento e, embora tenha sido uma iniciativa do Bloco, tem como promotres representantes dos vários partidos.

in: http://www.transportesemrevista.com/ de 9 Ago/10

16/07/2010

Estação D. João II encerrada

A estação D. João II da linha amarela do Metro do Porto estará encerrada este e no próximo fim-de-semana.

O término passa a fazer-se na estação João de Deus pelo que, a estação D. João II estará encerrada para permitir os trabalhos de conclusão da ligação à futura estação de S. Ovídeo em Gaia.
Vão ser finalizados os trabalhos da construção do interface de autocarros, e da cobertura da pala da respectiva estação.

12/07/2010

PEC pode levar a suspender Metro Mondego, um projecto com obras já em curso

O presidente da Metro Mondego, Álvaro Maia Seco, diz esperar nas próximas semanas uma decisão do Governo sobre o futuro do projecto de metro ligeiro de superfície entre Serpins e Coimbra, admitindo que em cima da mesa estão vários cenários que vão do adiamento do calendário de obras à própria suspensão do projecto.


Esta é a hipótese mais radical para cumprir os limites ao endividamento do sector empresarial do Estado, e obrigará ao pagamento de indeminizações ao empreiteiro já no terreno.


Apesar de admitir a necessidade de se ajustarem os investimentos públicos à situação financeira do país, Maia Seco diz que no âmbito da reprogramação das obras do Metro Mondego "há soluções aceitáveis" e outras "que não são defensáveis". E em função da opção que for tomada pelo Governo, decidirá também se se mantém à frente da sociedade. "Se eu em alguma altura achar que as condições em que tenho que exercer as minhas funções como presidente da Metro entram em conflito com as minhas convicções como cidadão, sei muito bem o que terei que fazer", afirmou ao PÚBLICO.

Após a aprovação do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), a Secretaria de Estado dos Transportes solicitou às empresas tuteladas uma proposta de reprogramação dos planos plurianuais de investimentos. De acordo com Álvaro Maia Seco, foram apresentados três cenários: "um com um deslizamento de prazos mais intenso, um cenário menos intenso e um intermédio. Mas todos os cenários que propusemos prevêem que, na pior das hipóteses, em 2015 teríamos a primeira fase do metro já em funcionamento".

O presidente da Metro diz ser impossível suspender ou anular de imediato um conjunto de trabalhos que estão a ser realizados no âmbito das duas empreitadas que estão em curso, sob risco de prejuízos "ainda maiores no futuro". "Estamos por exemplo a fazer o tratamento de um talude que tem que ser levado até ao fim, sob perigo de no primeiro Inverno todo o trabalho que foi feito se estragar e eventualmente ainda haver prejuízos adicionais", afirma, admitindo que se outras componentes das empreitadas forem suspensas então haverá lugar a "indemnizações" das empresas que estão a realizar os trabalhos.

Um conjunto de cidadãos está a promover uma petição contra a suspensão do Metro Mondego que recolheu até ontem 1417 assinaturas. No texto da petição os signatários lembram que o "projecto do metro ligeiro de superfície no distrito de Coimbra já tem mais de três décadas" e consideram "inadmissível que a obra pare agora, numa altura em que já foram retirados os carris da antiga linha". E apelam: "Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã precisam deste projecto para potenciarem o seu desenvolvimento e, principalmente, porque o Governo tem de honrar os seus compromissos e a sua palavra numa lógica de respeito pelos cidadãos".

in: publico.clix.pt secção "local" de 12 Jul/10

02/06/2010

Espanha adia troço TGV

O Ministério do Fomento Espanhol decidiu adiar o lançamento das propostas para a construção da linha de alta velocidade que ligará Madrid à fronteira portuguesa.
O adiamento do lançamento das propostas não indica contudo, segundo fontes oficiais do Ministério do Fomento espanhol, que haja qualquer adiamento da data para a inauguração da ligação Madrid/Lisboa prevista para 2013.
Esta decisão prende-se com as medidas de austeridade já anúnciadas pelo executivo espanhol, ou seja, na avaliação do impacto económico das grandes obras públicas no país vizinho.
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