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08/05/2018

Deutsche Bahn quer operar serviço entre o Porto e a Corunha

facebook.com/transportesonline
comboio internacional da CP
Porto-Vigo
A companhia alemã Deutsche Bahn quer operar serviço entre o Porto e a Corunha através da sua subsidiaria britânica Arrriva já em 2019 com a liberalização do setor ferroviário no espaço da União Europeia.

A noticia hoje avançada pelo jornal Público dá nota que os alemães já deram entrada com um pedido de autorização junto das autoridades espanholas do troço Corunha até à fronteira portuguesa, o mesmo não tendo acontecido com as autoridades portuguesas.
A Deutsche Bahn prevê 4 ligações diárias em cada sentido, com paragens em Nine, Viana do Castelo, Valença, Pontevedra, Vigo e Santiago de Compostela num total de 342 km's entre Campanhã e a Corunha, e um tempo de percurso de 2h46m. Esta é uma estimativa generosa, ou praticamente impossível de cumprir devido às condições da ferrovia do lado português apesar das obras em curso, mas que em pouco altera a velocidade comercial dos comboios.
Atualmente, a CP tem 2 ligações diárias em cada sentido entre Porto e Vigo.

29/06/2013

Novo serviço Porto-Vigo da CP a partir de 2ª-feira

A partir de 2ª-feira, a CP em parceria com a Renfe introduzem um novo serviço entre Porto e Vigo com ligações diretas entre as duas cidades.

A nova ligação faz reduzir o tempo de viagem entre as duas cidades para as 2h15, com duas ligações a partir do Porto-Campanha às 8h15 e 19h15. No sentido Vigo » Porto partem dois comboios diários, às 9h02 e às 19h54, hora espanhola.

O novo serviço denominado "comboio Celta" passa a fazer o percurso direto, sem qualquer paragem. Esta é a primeira medida entre as empresas dos dois países para tornar mais atrativa as ligações de comboio entre as duas regiões, prevendo-se uma intervenção na linha entre o Minho e Valença que se prevê terminada em 2017, de forma a tornar mais rápida e eficiente a viagem de comboio.

Consulte os horários da ligação Porto «» Vigo!

13/05/2013

Serviço internacional Porto-Vigo será melhorado

O serviço ferroviário entre o Porto e Vigo será redimensionado com duas ligações diárias em ambos os sentidos, e um bilhete único a partir do Verão. 
As melhorias que serão introduzidas têm como objetivo  transformar a atual ligação num meio mais rápido e confortável, e mais competitivo face aos serviços oferecidos pelas ligações rodoviárias. A ligação entre as duas cidades tem atualmente a duração superior a três horas. Os governos acordaram também, eletrificar toda a linha que se prevê estar concluído até 2016.
Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia e com a tutela das obras públicas e transportes, diz que a melhoria no serviço trará competitividade económica às duas regiões.
Esta notícia vai ao encontro das pretensões dos autarcas da região norte, que há muito reclamavam melhoria do serviço entre as duas cidades. 

28/09/2011

Governo vai construir linha Porto-Vigo

O Governo vai construir uma nova linha entre Porto e Vigo. Ao invés de uma linha de alta velocidade, o Governo vai optar, de acordo com edição de hoje do JN, por uma linha de velocidade rápida moderada.

Não se sabe ainda, que velocidade irão atingir os comboios da nova ligação. Sabe-se contudo, que o Governo deixa cair o projecto da alta velocidade, e os comboios inter-regionais a circular na linha do Minho e que demoram cerca de três horas a percorrer o percurso entre o Porto e a cidade espanhola de Vigo, darão lugar a comboios com as caracteristicas do Alfa Pendular.
Não se conhece ainda a calendarização da obra nem os custos totais do projecto, mas o Governo optou por deixar cair o TGV com velocidade de 350 km's/hora por comboios com velocidade elevada até 250 km's/hora tanto na linha que ligará Sines a Badajoz, como Aveiro a Salamanca. A linha até Vigo terá uma velocidade um pouco mais baixa, mas o suficiente para encurtar a distância entre as duas cidades.
As novas linhas estima o Governo, serão construídas em bitola europeia para transporte de passageiros e mercadorias, e custarão cerca de um terço do que custaria o TGV.

08/07/2011

CP continua com ligação a Vigo

Depois do anúncio da supressão da ligação entre Valença e Vigo a partir do dia 10 de Julho, e depois da empresa ferroviária ter decidido que a mesma ligação seria feita até Tui, a CP agora confirma que as duas ligações diárias entre o Porto e Vigo se vão manter.

Em causa estava um prejuízo mensal de 19.600€ registados no troço Valença-Vigo devido à baixa procura. Sem que alguém assumisse os custos do lado espanhol, a CP anúnciou o fim da ligação para além de Valença. Depois das criticas e dos apelos de um e de outro lado da fronteira, a CP decidiu que a ligação seria feita até Tui, a cidade espanhola que fica a dois km's da fronteira portuguesa.
A Renfe, a congénere espanhola da CP que até à data recusou suportar qualquer custo com a operação, vem assegurar à empresa portuguesa a totalidade dos custos decorrentes da operação do lado espanhol. Assim sendo, a CP continuará a ligar o norte de Portugal à cidade galega de Vigo nos actuais moldes.

07/07/2011

Ligação a Vigo encurtada para Tui

A decisão da CP em eliminar a ligação de Portugal até à Galiza foi revista. A operadora vai continuar a ligar Portugal até à Galiza, embora a ligação seja encurtada para Tui, a 2 km's da fronteira.

Durante o dia a CP faz 5 ligações entre o Porto e Viana do Castelo, com ligação a Valença, e 6 ligações directas entre o Porto e Valença, 2 das quais com extensão a Vigo. A companhia ferroviária portuguesa havia decidido eliminar a ligação entre Valença e Vigo por esta registar uma baixissima procura, cerca de 15.500 passageiros/ano, e ter um prejuízo mensal de 19.600€ só no troço entre Valença e Vigo.
Depois de contactar a congénere espanhola Renfe para suportar esses custos, e sem uma resposta favorável do outro lado da fronteira, a CP decide acabar com a ligação a Vigo.
Depois das criticas de empresários e autarcas de um e do outro lado da fronteira, a CP decidiu continuar com as ligações à Galiza embora, terminando a marcha em Tui, uma cidade que fica apenas a 2 km's da fronteira portuguesa. Por sinal, Tui não tem qualquer ligação ferroviária com o resto de Espanha. A estação mais próxima é a de Porrio a cerca de 12 km's.
A CP promete 4 ligações diárias à cidade de Tui, com possibilidade de aumentar de acordo com os níveis de procura registados. Caso a Renfe, decida suportar os custos de operação da ligação entre Valença e Vigo, a CP está disponível para retomar a ligação aquela cidade.

04/07/2011

CP suprime ligação a Vigo

A CP irá suprimir a ligação a Vigo a partir de dia 10 de Julho.

A CP que ligava a cidade do Porto à cidade espanhola de Vigo duas vezes por dia anunciou que a linha irá ser descontinuada por questões financeiras. Segundo a empresa, o número de passageiros estava aquém do mínimo exigido para justificar a ligação diária entre aquelas cidades.
No entanto, associações de passageiros de comboios, bem como a Associação de Autarquias do Alto Minho já vieram lamentar a decisão da transportadora, manifestando que a desactivação da ligação irá prejudicar as relações entre os dois lados da fronteira.
O alcaide de Vigo também já lamentou a decisão. Por parte das entidades espanholas, é manifestada compreensão pela decisão da CP mas acusam que, a falta de viabilidade económica da linha se prende com a falta de investimento na modernização do troço nos últimos anos. A ligação entre as duas cidades era feita praticamente em três horas, o que justificava a preferência pela auto-estrada.
A CP no entanto, manterá as ligações diárias entre o Porto e Valença.

04/05/2011

TGV: linha Lisboa/Porto suspensa

A linha de alta velocidade Lisboa/Porto será suspensa. O acordo entre Governo e a Troika internacional que negociou a ajuda a Portugal prevê a suspensão do troço em alta velocidade entre as duas maiores cidades do país, pelo menos enquanto durar o programa de ajuda a Portugal. A ligação entre o Porto e Vigo também será suspensa.
Quanto à ligação entre Lisboa e Madrid pelo que se sabe, não está em causa, embora as Parcerias Público-Privadas sejam suspensas. Contudo, o fim das PPP's não coloca em causa a construção do TGV até Madrid se ela se fizer com fins públicos e comunitários, ou qualquer outra via que não contribua para o aumento do défice público.
Quanto à construção do novo Aeroporto Internacional de Lisboa, ficará pelo que se conhece, em banho maria.
Até ao fim do ano avança a privatização da TAP e da CP carga.

22/12/2010

Governo adia TGV mas segura subsídios comunitários

O governo português formalizou junto da Comissão Europeia o adiamento de todas as linhas ferroviárias de alta velocidade, devido às dificuldades financeiras do país, mas Portugal não perderá os subsídios da União Europeia destinados especificamente a este tipo de obras.



"A construção das linhas Lisboa-Madrid e Porto-Vigo foi atrasada e a linha Porto-Lisboa foi adiada.", afirmou à TVI o comissário europeu para as políticas regionais, Johannes Hahn, vincando que esta decisão não terá consequências ao nível dos apoios comunitários: "O plano de construção entre 2007-2013 é meramente indicativo. Nada obriga a que as linhas sejam construídas, indica apenas que são consideradas prioritárias".


O executivo já reagiu à notícia, vincando que não se trata de uma novidade, pois este adiamento já estava previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento para o triénio 2010-2013. "Sobre esta matéria não existe nenhuma alteração da posição do Governo relativamente aquilo que é o conhecimento público. Mantém-se, assim, tudo o que está em curso no que respeita ao Eixo Lisboa-Madrid. Recorde-se que o projecto de Alta Velocidade é co-financiado pelo Fundo de Coesão, disponível para execução até 2015 e por verbas das Redes Transeuropeias de Transportes até 2013", diz um comunicado do governo.

in: dn.sapo.pt secção "economia" de 21 Dez/10

08/11/2010

Parar a alta velocidade obriga a fazer muitas contas

A lista é grande e dificilmente quantificável, pois mistura despesas com perda de receitas e não há histórico de indemnizações em projectos tão caros, mas o PÚBLICO encontrou um valor - 890 milhões - que, englobando despesas potenciais e receitas que ficam por obter, poderá aproximar-se do que seria a factura mais imediata a pagar pelo Estado português por causa da paragem total do projecto TGV.


Que aconteceria se o Estado desistisse de construir a linha Poceirão-Caia? Em primeiro lugar, perdia 247 milhões de euros de fundos comunitários. E arriscava-se a perder mais 450 milhões de fundos que, podendo ser transferidos para outras obras de modernização territorial, dificilmente encontrariam destino, pois teriam de ser projectos maduros, com estudo de impacto ambiental já realizado e concurso público prestes a arrancar. Até 2015, e com o investimento público parado, não seria fácil, mas não impossível.

Ameaça de indemnizações

Já o consórcio que ganhou, por 1359 milhões de euros, a construção do primeiro troço do TGV em Portugal começaria por exigir indemnização pelos custos incorridos (dinheiro já gasto), seguida da indemnização pelas expectativas frustradas do negócio. A primeira será relativamente fácil de calcular. O que já se sabe é que, apenas até à fase da proposta, o consórcio gastou cerca de 20 milhões de euros. E a proposta foi entregue há muitos meses. Os custos incorridos deverão ultrapassar os 60 milhões de euros - o equivalente a cerca de 5 por cento do projecto. Já a indemnização pelas expectativas frustradas é mais difícil de fazer, até porque não há histórico de rescisões de contrato em projectos desta dimensão.

Em causa poderiam estar valores entre os 70 e os 140 milhões de euros de indemnização, mas o processo arrastar-se-ia, com os custos inerentes, pelos tribunais. Por exemplo, o diferendo entre a Refer e a Teixeira Duarte pelo cancelamento da empreitada das obras no túnel do Rossio, em que ambas as empresas exigiram indemnização uma à outra, arrasta-se desde 2006. Acresce ainda o contrato de manutenção da linha (12 milhões/ano durante 36 anos) que teria de ser cancelado, podendo, neste caso, a indemnização chegar aos 27 milhões de euros.

E a Espanha?

Há ainda outras questões que se colocam pela primeira vez: como resolver o imbróglio dos acima mencionados 247 milhões de fundos comunitários, que resultaram de uma candidatura conjunta entre Portugal e Espanha? Poderá Espanha exigir ser ressarcida pela desistência do seu "sócio", uma vez que este dinheiro se destinava ao troço transfronteiriço Évora-Mérida?

E os custos de imagem para Portugal nas instâncias comunitárias? Poderia voltar a recandidatar-se mais tarde a novos fundos para o projecto com a mesma credibilidade?

Contra os opositores do TGV, a Rave esgrime um argumento financeiro tout court: nos quatro anos de construção da linha Poceirão-Caia, o Estado só despende 110 milhões de euros (o grosso do esforço financeiro é do consórcio), mas deverá receber 400 milhões de receitas geradas pelo projecto. Trata-se não só do IVA, mas também de receitas de IRC, IRS e até do facto de muitos desempregados deixarem de receber subsídio de desemprego e passarem a descontar.

A factura da PPP virá mais tarde, mas, nessa altura, diz a Rave, já haveria receitas do projecto porque os comboios estariam a circular.

A paragem da alta velocidade comprometeria ainda o projecto do eixo Sines-Badajoz. Aquela linha vocacionada para mercadorias circula paralela à linha de alta velocidade projectada entre Évora e Caia, fazendo ambas parte da mesma concessão. A sua construção beneficia, por isso, de economias de escala de grande dimensão. Sem TGV, esta linha ou não se faz ou fica com um custo acrescido. E, entretanto, o país já investiu 159 milhões de euros na variante de Alcácer e está a preparar o investimento na linha entre Vendas Novas e Évora. Projectos estes que não serão integralmente aproveitados se não houver continuidade da linha para Espanha.
 
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Maioria dos projectos mantém-se na Europa
 
A França, pioneira do TGV, vai avançar com a linha Atlântica, rumo à fronteira de Hendaya, avançando pela primeira vez com uma parceria público-privada, que será testada no troço Tours-Bordéus. Até agora, as linhas tinham sido feitas através do método de empreitada. Em projecto está também a linha Poitiers-Limôges.


A Alemanha conta já com 1285 quilómetros de rede de alta velocidade, tem 378 em construção e planeia fazer mais 670 nos próximos anos.

Em Itália, está construído o "T" que liga Turim e Milão a Roma e Nápoles. Este país conta com 923 quilómetros de linhas de alta velocidade e planeia ainda unir Milão a Veneza (245 quilómetros) e Génova a Milão (150 quilómetros).

A Holanda, país mais pequeno que Portugal, já tem 120 quilómetros de linha exclusiva para o TGV, a Suíça 35 e o Reino Unido 113. Este último pretende chegar com a alta velocidade de Londres a Birmingham e Manchester.

A Espanha vai inaugurar em Dezembro a linha Madrid-Valência (432 quilómetros) e mantém em construção 1787 quilómetros de linha. O seu ambicioso projecto de construir mais 1700 quilómetros sofreu, contudo, uma paragem devido à crise orçamental. O mesmo aconteceu na Polónia, que tem previstas duas linhas que somam 712 quilómetros.

Iãnki Barron, director do Departamento de Alta Velocidade da UIC (União Internacional dos Caminhos-de-Ferro), diz que a maioria dos países apostou nestes investimentos como uma forma de combater a crise, estimulando a economia e criando emprego. As coisas mudaram, mas de forma moderada, quando os défices públicos começaram a disparar, defende este responsável. "Quando muito, há uma desaceleração de novos projectos, mas o que estava planeado está a avançar. Só em Portugal e na Polónia é que as coisas não estão claras", disse ao PÚBLICO.

No mundo, existem 42 mil quilómetros de linhas de alta velocidade, das quais cerca de 18 mil na Europa e 21 mil na Ásia.

in: publico.clix.pt secção "Economia" de 8 Nov/10
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