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07/11/2010

Utente criou petição para exigir metro

"Atirei-me para a cabeça do touro". A declaração, aos 71 anos, de Henrique Cayolla não é suicida: embora transpire ânimo e vigor, este utente do metropolitano do Porto não tenciona ser forcado. Quer, antes, "abanar as pessoas" e contribuir para "defender o interesse comum".


O touro, esse, terá duas faces: "o povo que não está habituado a tomar iniciativas" e os governantes do país, a quem fará chegar a sua "Petição do metro para a Trofa", que criou sozinho e movido pelo espírito inconformado, interventivo e avesso à resignação.

Henrique Cayolla procura que "haja a consciência de que há poder, nomeadamente através da Internet, de as pessoas fazerem ver os seus direitos".

No caso, o da reposição de um meio de transporte - o comboio de via estreita que ligava a Trindade, no Porto, à Trofa, passado pela Maia - suprimido há quase uma década com a promessa da extensão da Linha Verde do metro até à Trofa.

Contemplada na primeira fase do metropolitano, a obra foi sendo protelada, mas os carris chegaram até ao ISMAI, na Maia. Houve promessas e atrasos incontáveis, um memorando de entendimento em 2007 e um compromisso firmado em território trofense, pela ex-secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, em vésperas das legislativas de 2009, com um convicto "vamos ter metro na Trofa já".

Finalmente, e passados mais de três meses do lançamento do concurso público, o procedimento foi cumprido. Neste ano, chegou-se à conclusão de que, afinal, não há dinheiro.

A empreitada foi retirada do plano de actividades da Metro do Porto. "O Governo tinha de assumir o compromisso. Não pode haver o pretexto de falta de verbas", diz Cayolla, que quer o maior número de assinaturas possível.

Alojado em http://www.peticaopublica.com/, o documento está na Internet desde o passado dia 31.

in: jn.sapo.pt secção "Porto" de 7 Nov/10

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