O Metro do Porto previa enviar ao Governo até ao final do ano o dossier sobra a segunda fase de construção do metro afim, de obter da tutela a autorização necessária para o lançamento do concurso público internacional.
Devido às restrições orçamentais, e a ter em conta as palavras do Secretário de Estado dos Transportes Carlos Correia da Fonseca, que anúnciou a suspensão de todas as obras públicas para reavaliação das mesmas, a segunda fase deverá uma vez mais ficar na gaveta.
A segunda fase já por várias vezes adiada teria um custo estimado de 1200 milhões de euros para a construção da linha do Campo Alegre; Hospital de S. João/Matosinhos Sul; o prolongamento da actual linha amarela à Urbanização de Vila d'Este; e ainda levar o metro até à Trofa, uma obra incorporada no projecto da primeira fase mas, nunca concretizada.
Em relação ao prolongamento à Trofa, decorria um concurso público internacional lançado à quase um ano, numa obra orçada em 140 milhões de euros. Também este deverá ser anulado, já que foi perrogado por mais dois anos o contrato para assegurar o serviço de autocarro entre a Estação do ISMAI na Maia e a Trofa.
O anterior ministro chegou a admitir um concurso único cujo vencedor seria responsável pela construção de todas as linhas, incluindo a extenção à Trofa. Esse vencedor, pagaria toda a fase de construção, recebendo anualmente uma verba do Estado por esse investimento. No entanto, com a reavaliação de todas as parcerias público-privadas actuais e futuras, a segunda fase do metro deverá ser adiada.
Sem comentários:
Enviar um comentário