O projeto de metrobus do Porto é apresentado hoje pela autarquia e a empresa Metro do Porto.
A primeira frente de obra deverá arrancar já amanhã na Av. da Boavista que marca o inicio das obras entre a Rotunda da Boavista e a Praça do Império do projeto BRT (Bus Rapid Transit) num investimento de 66 milhões de euros financiado pelo PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), e que contempla uma segunda ligação entre a Rotunda da Boavista e a Praça Cidade Salvador (Anémona) totalmente construída em via dedicada.
Na ligação à Praça do Império está prevista a construção das estações "Casa da Música", "Guerra Junqueiro", "Bessa", "Pinheiro Manso", "Serralves", "João de Barros" e "Império". Na secção até à Anémoma a partir de "Pinheiro Manso" são adicionadas as estações "Antunes Guimarães", "Garcia de Orta", "Nevogilde", "Castelo do Queijo" e "Praça Cidade Salvador".
O metrobus do Porto vai funcionar com 12 veículos articulados com cerca de 18 metros, movidos a hidrogénio verde e operados pela STCP.
Recentemente foi lançado pelo Metro do Porto um Concurso Público Internacional no valor de 23,5 milhões de euros para a aquisição dos autocarros e para o projeto de aquisição e instalação de equipamentos par a produção, armazenamento e distribuição de hidrogénio verde, não só para o abastecimento dos veículos BRT, como para a venda a terceiros, que se localizará na estação de recolha da Asprela da STCP, cujas instalações se encontram atualmente alugadas para outras atividades. O projeto contempla ainda a instalação de equipamentos para a produção fotovoltaica de energia elétrica nas estações de recolha da Areosa, Via Norte e Francos.
Com um atraso do inicio das obras de mais de meio ano face ao inicialmente previsto, o metrobus do Porto deverá estar a funcionar durante o primeiro semestre de 2024.
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