► Grande Porto: já é possível carregar títulos Andante com o telemóvel através da aplicação Anda. ►STCP: novas linhas 404 e 2M. Alterações de percurso nas linhas 300, 301, 9M e 13M. ► Carris disponibiliza app CARRISWay para carregamento de títulos Navegante no telemóvel. ►Carris e Carris Metropolitana disponibilizam informação em tempo real no Google Maps. ► Metro de Lisboa permite requisição de passe Navegante online. ► Despesas com aquisição de bilhetes de transportes públicos são dedutíveis em IRS.

16/09/2020

Concessão transportes da Grande Lisboa: Scotturb ganha lote 1, Rodoviária de Lisboa o lote 2, TST ganha o lote 3 e National Express o lote 4

www.facebook.com/transportesonline
autocarro da Scotturb
O Concurso para a concessão de transportes rodoviários na Área Metropolitana de Lisboa (AML) terminou no passado dia 1. Apesar de não existir ainda uma decisão oficial quanto aos vencedores dos 4 lotes a concurso, sabe-se já que o júri do concurso irá recomendar à AML a adjudicação do serviço de transportes à Scotturb, Rodoviária de Lisboa, TST e National Express (Nex).

No lote 1, zona Noroeste (que abrange os concelhos da Amadora, Oeiras, Sintra e ainda as ligações aos concelhos de Cascais e Lisboa) e que representa atualmente 33% da oferta, será adjudicada à Scotturb do Grupo Guanabara do qual também faz parte a Vimeca, com a participação da Vialagus.
A Scotturb que apresentou a única proposta ao lote, ofereceu 1,95€/km. Atualmente, existem 98 carreiras operadas pela Vimeca e Scotturb, mas terão de ser criadas mais 35 para um total de 133, o que representa um aumento da oferta em 39%. Para isso, serão realizados 28,5 milhões de quilómetros por ano, o que equivale a uma remuneração de 55,6 milhões de euros à empresa vencedora. No final do período de concessão que é de 7 anos para todos os lotes a concurso, caberá uma remuneração ao operador de 389 milhões de euros, o valor mais caro de todos os lotes.
A Scotturb que contará com a infraestrutura, e recursos humanos da Vimeca, garante uma idade média de frota o primeiro ano de operação é inferior a 7 meses.

Ao lote 2, zona Nordeste (inclui os municípios de Mafra, Odivelas, Loures , Vila Franca de Xira, e ainda ligações a Lisboa), representa 32% da oferta em toda a AML. Ao todo existem 187 carreiras, a maioria concessionadas à Rodoviária de Lisboa, e ainda da Mafrense, Isidoro Duarte, Barraqueiro Oeste, Santo António e Henrique Leonardo da Mota. Terão de ser criadas mais 31 carreiras. A Rodoviária de Lisboa do Grupo Barraqueiro, apresentou a única proposta a concurso. Um valor ao quilómetro de 1,99€ para efetuar anualmente 25,8 milhões de quilómetros, que equivale a uma remuneração ao operador de 51,2 milhões de euros, 359 milhões em 7 anos. A idade média da frota no primeiro ano de serviço está fixada abaixo dos 8 meses.

Já para o lote 3, zona Sudoeste (inclui os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra) e que representa 18% da oferta, recebeu ao todo 4 propostas: da Auto Viação Cura, da A. Costa Reis ligada à empresa Espírito Santo, National Express e da TST/Arriva que detém a atual concessão. Terá sido a TST a apresentar a melhor proposta com um valor ao quilómetro de 1,91€, para realizar 19 milhões de km/ano para as 116 carreiras que hoje existem e das 43 que terão de ser criadas, elevando para um total de 159 carreiras, mais 47%. Por cada ano de operação, a Arriva/TST receberá 36, 3 milhões de euros, 254 milhões até ao final do contrato. No primeiro ano, a  TST vai operar com uma frota com 11 meses no primeiro ano de serviço.

Já o lote 4, zona Sudeste (municípios de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal), o mais pequeno a concurso, representa apenas 14% da oferta existente. Apresentaram-se a concurso a Scotturb e a National Express, ficando de fora o atual operador que é a TST.
O operador britânico através da participada Nex ganhou a corrida ao apresentar o valor mais baixo: 1,76€/km, garantindo uma frota totalmente nova. Contará ainda com a participação das empresas Transvia e Empresa de Transporte Luísa Todi.
Das 80 carreiras, vão ser criadas mais 21, ou seja, um incremento de 68%, para um total de 15,1 milhões de quilómetros/ano, e um custo de 25,8 milhões de euros. A concessão terá um custo no final do período de 7 anos em 180,7 milhões de euros.

Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Custom Search