A STCP teve quebras de receita devido à quebra abrupta de utilizadores por causa da pandemia. Numa primeira fase, com o confinamento do país, foram suspensas as validações e venda de títulos. Posteriormente, coma reabertura da atividade económica o número de utilizadores esteve a baixo do registado em períodos homólogos, embora a oferta fosse superior à procura devido às limitações de lotação 2/3 impostas nos transportes públicos.
De acordo com o contrato de transferência de propriedade da empresa entre o Estado e os municípios do Porto, Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo, a empresa seria entregue sem dividas dado que o passivo da empresa seria totalmente assumido pelo Estado central. Porém, este contrato foi assinado ainda em 2019, antes da pandemia, cujo processo se arrastou devido à aprovação por cada uma das Câmaras envolvidas e posterior avaliação por parte do Tribunal de Contas. Tendo em conta a avaliação da Câmara do Porto, a STCP necessita de uma compensação de 15 milhões de euros a receber por parte da Tutela ou da Área Metropolitana do Porto para que o passivo da empresa seja entregue aos municípios sem dividas.
Gaia também não entra na STCP com dividas
A Câmara de Gaia pela voz do seu presidente Eduardo Vitor Rodrigues, acompanha a posição do município vizinho. Não será acionista da STCP se não forem transferidos 15 milhões de euros referentes à quebra de procura por causa da pandemia.
A Câmara de Gaia será a segunda maior acionista da STCP 12,04%.
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