A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai avançar com um sistema de transporte colectivo em sítio próprio, que numa primeira fase será realizado através de um sistema de “metrobus”, mas que deverá ficar preparado para receber um sistema de metro ligeiro de superfície. Em declarações à Transportes em Revista, o vereador da Mobilidade da CML, Fernando Nunes da Silva, revelou que o projecto «está a ser desenvolvido a partir do Plano Director Municipal» e que a opção pelo meio de transporte «será tomada em função da procura. Importante é que o “espaço-canal” esteja já definido e projectado para vir a ter uma rede eléctricos rápidos ou um metro ligeiro de superfície». Este sistema de transporte colectivo em sítio próprio da cidade de Lisboa irá ser composto por duas redes, uma na Coroa Norte e outra no eixo Alcântara/Restelo. A rede da Coroa Norte será composta por duas linhas. A primeira ligará as zonas da Ameixoeira, Charneca do Lumiar, Lumiar, Paço do Lumiar, Carnide e Benfica. A segunda irá ligar Benfica, Sete Rios, Cidade Universitária e deverá acabar na zona da Av. Dos Estados Unidos da América.
No eixo Alcântara/Restelo, o projecto prevê a ligação entre Alcântara-Terra, Alvito, Pólo Universitário da Ajuda e Av. das Descobertas, no Restelo. Em relação a este último projecto, Nunes de Silva refere que «está ainda um bocado atrasado porque existem questões por resolver, como por exemplo, o traçado a seguir».
O vereador da CML diz ainda que o modelo de negócio que vier a ser adoptado para este projecto deverá ser baseado numa parceria entre a Câmara e outra(s) entidades, num modelo de “construção/exploração”, onde a concessão é pública mas o investimento e exploração serão assegurados pelas entidades que vencerem o respectivo concurso. Neste projecto, Nunes da Silva ressalva que «o mais importante é ter um “espaço – canal” que seja bem articulado com as zonas urbanas, com distâncias entre paragens curtas, grandes intensidades de paragem e que tenha um perfil longitudinal que permita ter inclinações que possam ser vencidas quer por um eléctrico quer por um autocarro. Do ponto de vista económico, o Metrobus é muito mais barato não só pelo custo da infra-estrutura como do material circulante. Se quisermos que seja uma concessão pública é fundamental que seja minimamente atractiva». De acordo com o vereador, o concurso para primeira fase deste projecto, entre Ameixoeira e Benfica, deverá ser lançado ainda durante o actual mandato do Executivo camarário liderado por António Costa.
in: http://www.transportesemrevista.com/ de 16 Mar/11
No eixo Alcântara/Restelo, o projecto prevê a ligação entre Alcântara-Terra, Alvito, Pólo Universitário da Ajuda e Av. das Descobertas, no Restelo. Em relação a este último projecto, Nunes de Silva refere que «está ainda um bocado atrasado porque existem questões por resolver, como por exemplo, o traçado a seguir».
O vereador da CML diz ainda que o modelo de negócio que vier a ser adoptado para este projecto deverá ser baseado numa parceria entre a Câmara e outra(s) entidades, num modelo de “construção/exploração”, onde a concessão é pública mas o investimento e exploração serão assegurados pelas entidades que vencerem o respectivo concurso. Neste projecto, Nunes da Silva ressalva que «o mais importante é ter um “espaço – canal” que seja bem articulado com as zonas urbanas, com distâncias entre paragens curtas, grandes intensidades de paragem e que tenha um perfil longitudinal que permita ter inclinações que possam ser vencidas quer por um eléctrico quer por um autocarro. Do ponto de vista económico, o Metrobus é muito mais barato não só pelo custo da infra-estrutura como do material circulante. Se quisermos que seja uma concessão pública é fundamental que seja minimamente atractiva». De acordo com o vereador, o concurso para primeira fase deste projecto, entre Ameixoeira e Benfica, deverá ser lançado ainda durante o actual mandato do Executivo camarário liderado por António Costa.
in: http://www.transportesemrevista.com/ de 16 Mar/11
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