Há alguns anos atrás, a STCP tinha troleicarros. Eram sobretudo de dois andares, mas também os havia articulados.
Como funcionavam a electricidade, eram portanto, 0% poluentes.
Depois a STCP com o processo de renovação de frota, abandonou o modelo dos troleicarros. Uns foram cedidos gratuítamente a Coimbra, que é hoje a única cidade hibérica a dispôr deste meio de transporte, outros vendidos para Almaty no Cazaquistão.
No entanto, existem ainda hoje cidades, cujo modelo do troleicarro continua a fazer parte da paisagem urbana, e a responder às necessidades de mobilidade dos utentes.
A IpsisNet apresenta em vídeo alguns exemplos!
(Coimbra, Bolonha, Génova, Roma, Bucareste, Basileia, Genébra.)
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07/05/2009
10/01/2009
Opinião: Os bons ensinamentos suíços!
A 2 de Fevereiro de 2008 fazia-mos referimento às boas práticas levadas a cabo pelos transportes públicos de Genébra. Na altura, na postagem colocada on-line dava-mos como exemplo, para além da excelente rede de transportes assegurada por uma frota moderna de autocarros e eléctricos, da estruturação da rede que permite responder com eficácia às necessidades dos utentes, e o facto de estes serem assiduos, rápidos, seguros, etc.
Fazia-mos referimento sobretudo, ao facto de os visitantes da cidade serem "brindados" com um bilhete válido para viajar na cidade durante o periodo de estadia, válido ainda para a viagem até ao aeroporto.
Pois bem! Tal descrição não podia estar mais de acordo com o exemplo vindo de outras cidades helvéticas. A exemplo Basileia: cidade fronteiriça com Freiburgo (Alemanha) e com Mulhouse (França), cujo aeroporto situado em área francesa serve as três cidades de forma eficiênte!
Também em Basileia, existe uma excelente rede de transportes composta sobretudo por eléctricos modernos. E os seus visitantes, recebem no hotel, hostel, (...), um bilhete para viajar gratuitamente na cidade durante a permanência. Uma verdadeira excepção a nivel internacional este exemplo suíço!
Mas o verdadeiro exemplo vem da forma como se exerce o controlo tarifário. O exemplo destacado serve práticamente toda a confederação helvética. Não existem validadores a bordo das viaturas. O passageiro pode entrar por qualquer uma das portas existentes, e sentar-se livremente. O motorista concentra-se únicamente na condução o que reforça a sua atenção, e consequentemente a segurança dos passageiros e a diminuição do tempo de viagem.
Nas paragens existem máquinas de compra de bilhetes, sem que haja o perigo de serem vandalizadas como aconteceria se fosse em Portugal!
No capitulo da fiscalização, diverge muito de países como Portugal ou Itália. Enquanto nestes, os fiscais são obrigados a vestirem farda e a identificarem-se, na Suíça não funciona assim! Por cá quando um passageiro viaja sem bilhete, está sempre atento quando aparecem os fiscais. Estes como estão identificados, permite que um passageiro sem bilhete na maíoria das vezes escape à multa, porque sai do veículo quando entram os fiscais.
Na Suíça, os controladores não se identificam: estão vestidos à paisana. Podem entrar em qualquer paragem como qualquer outro passageiro, começar a fazer o controlo dos bilhetes quando o veículo fecha as portas, o que evita a "fuga" dos passageiros sem bilhete.
Por outro lado, o controlador entra sozinho, mas dentro da viatura viaja um outro também à paisana para intervir no que for preciso.
Em Portugal ou na Itália, ou mesmo noutros países tal prática seria impossível. Quantos considerariam "um atentado às liberdades e garantias das pessoas ..."?! Quantos achariam "uma prática inconstitucional ..."?! Quantas assossiações para "defenderem os direitos dos utentes" surgiríam?
O nível de evulução de um povo vê-se pelas suas práticas que è reflexo da sua cultura!
Os bons ensinamentos suíços servem-nos a todos!
J.A.
Fazia-mos referimento sobretudo, ao facto de os visitantes da cidade serem "brindados" com um bilhete válido para viajar na cidade durante o periodo de estadia, válido ainda para a viagem até ao aeroporto.
Pois bem! Tal descrição não podia estar mais de acordo com o exemplo vindo de outras cidades helvéticas. A exemplo Basileia: cidade fronteiriça com Freiburgo (Alemanha) e com Mulhouse (França), cujo aeroporto situado em área francesa serve as três cidades de forma eficiênte!
Também em Basileia, existe uma excelente rede de transportes composta sobretudo por eléctricos modernos. E os seus visitantes, recebem no hotel, hostel, (...), um bilhete para viajar gratuitamente na cidade durante a permanência. Uma verdadeira excepção a nivel internacional este exemplo suíço!
Mas o verdadeiro exemplo vem da forma como se exerce o controlo tarifário. O exemplo destacado serve práticamente toda a confederação helvética. Não existem validadores a bordo das viaturas. O passageiro pode entrar por qualquer uma das portas existentes, e sentar-se livremente. O motorista concentra-se únicamente na condução o que reforça a sua atenção, e consequentemente a segurança dos passageiros e a diminuição do tempo de viagem.
Nas paragens existem máquinas de compra de bilhetes, sem que haja o perigo de serem vandalizadas como aconteceria se fosse em Portugal!
No capitulo da fiscalização, diverge muito de países como Portugal ou Itália. Enquanto nestes, os fiscais são obrigados a vestirem farda e a identificarem-se, na Suíça não funciona assim! Por cá quando um passageiro viaja sem bilhete, está sempre atento quando aparecem os fiscais. Estes como estão identificados, permite que um passageiro sem bilhete na maíoria das vezes escape à multa, porque sai do veículo quando entram os fiscais.
Na Suíça, os controladores não se identificam: estão vestidos à paisana. Podem entrar em qualquer paragem como qualquer outro passageiro, começar a fazer o controlo dos bilhetes quando o veículo fecha as portas, o que evita a "fuga" dos passageiros sem bilhete.
Por outro lado, o controlador entra sozinho, mas dentro da viatura viaja um outro também à paisana para intervir no que for preciso.
Em Portugal ou na Itália, ou mesmo noutros países tal prática seria impossível. Quantos considerariam "um atentado às liberdades e garantias das pessoas ..."?! Quantos achariam "uma prática inconstitucional ..."?! Quantas assossiações para "defenderem os direitos dos utentes" surgiríam?
O nível de evulução de um povo vê-se pelas suas práticas que è reflexo da sua cultura!
Os bons ensinamentos suíços servem-nos a todos!
J.A.
01/02/2008
Boas práticas!
Em Genébra na Suíça, os transportes públicos locais que incluem combóios, autocarros e eléctricos, em colaboração com as unidades hoteleiras da cidade, entre os quais hostel's e albergues, oferecem a todos os seus visitantes durante os dias de permanência, um bilhete válido para utilizar em todos estes transportes, incluíndo o comboio até ao aeroporto quer no inter-cidades, quer no inter-regional.
O bilhete é fornecido nas recepções dos hotéis bastando para o efeito inscrever o nome do utente, fazendo-se igualmente acompanhar por um documento identificativo, caso seja solicitado pelos fiscais.
O bilhete não carece de validação, dado que nos transportes públicos de Genebra não existem validadores.
Para o aeroporto, do centro da cidade existem comboios inter-cidades e inter-regionais que fazem a ligação a esta unidade aeroportuária em cerca de 10 minutos.
De qualquer forma, quem não possuír este bilhete deve comprar o respectivo título nas caixas automáticas de venda de bilhetes, ou nas caixas por três francos suíços (2€). No entanto, este bilhete só é válido para a viagem de combóio em causa.
Com esta iniciativa, os transportes públicos de Genebra visam proporcionar a todos os seus visitantes uma forma adequada de mobilidade na cidade, apesar da sua pequena dimensão, com uma oferta adequada de transportes públicos eficientes.
J.A.
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