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18/03/2008

Troleis de Coimbra expandem-se

A expansão da rede de tróleis de Coimbra, com abertura de um novo troço na Solum, desperta a cidade para as vantagens deste transporte ecológico, numa altura em que a câmara recusa o traçado do metro nesta zona. Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) estão a finalizar a instalação da linha de troleicarros entre a Solum e a Universidade, passando pelos Olivais e Praça da República.

A câmara rejeitou, no dia 10, o trajecto do metro ligeiro proposto pela Metro Mondego para a Solum, tendo o presidente do executivo municipal, Carlos Encarnação, exigido do Governo um compromisso escrito para a imediata electrificação do troço urbano do projecto, que abrange o Ramal da Lousã.

Manuel Oliveira, administrador-delegado dos SMTUC, prevê que o novo percurso de trólei, um investimento de 400 mil euros, comparticipado pelo Estado em 90%, seja inaugurado até ao fim deste mês.

A conclusão das obras depende de uma autorização do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico para fazer escavações no centro histórico, permitindo substituir três postes da rede.

A ambientalista Maria de Lurdes Cravo elogia esta aposta, que deve traduzir um "sinal claro" de que Coimbra opta por "um meio de transporte inteligente e ecológico". Realçou que os tróleis são veículos eléctricos que têm rodas com pneus e são praticamente silenciosos.

O administrador-delegado Manuel Oliveira disse à Lusa que Coimbra é a única cidade da Península Ibérica a dispor ainda deste meio de transporte.

António Arnaut, criador do Serviço Nacional de Saúde, é utente assíduo dos transportes colectivos numa cidade que se reclama "capital da saúde". Entre a sua casa, na margem esquerda do rio Mondego, e o escritório, na Baixa, o advogado utiliza os autocarros a diesel dos SMTUC.

Mas, quando precisa de ir à Casa-Museu Miguel Torga, apanha o trólei que o leva à Rua Dias da Silva. Depois faz a pé o resto do percurso até à vivenda que pertenceu à família de Torga. Uma "razão cívica e ambiental", além da comodidade, fazem do socialista António Arnaut, de 72 anos, um passageiro habitual dos transportes públicos.

Em Coimbra, segundo Manuel Oliveira, circulam actualmente 16 troleicarros, um número que já foi maior no passado.

Manuel Oliveira faz contas e garante que existe também um ganho económico. Cem quilómetros realizados numa viatura a diesel custam em média 44 euros. Já com o trólei, os SMTUC despendem apenas 40,10 euros pelo mesmo percurso.

Cada carro destes pode custar entre 385 mil e 600 mil euros, prevendo os SMTUC importar mais alguns, ao ritmo de um por ano.

in: www.dn.pt secção Cidades de 18 Mar/08

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