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30/06/2008

Metro longe de avançar em Coimbra

Alvo de polémicas desde que, em 1993, começou a ser falado como aposta na mobilidade em Coimbra, o metro permitiu já algumas renovações urbanísticas, mas está ainda longe de circular e ser um projecto consensual na região.

A Câmara de Coimbra, após ter rejeitado o futuro traçado urbano do metro na Solum, acaba de aprovar a localização das paragens no único troço do projecto que não pode suscitar dúvidas na cidade: o centenário ramal ferroviário da Lousã, que liga as estações de Coimbra B, na Linha do Norte, e Serpins, com cerca de 35 quilómetros. Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra, a principal autarquia envolvida no projecto, reclama que o Governo garanta por escrito que a electrificação será realizada, de uma só vez em todo o trajecto.

A Câmara, de maioria PSD-CDS-PPM, quer que a electrificação, a 750 voltes, não pare em Coimbra-Parque, reivindicando que chegue em simultâneo a Coimbra B. O presidente da Metro Mondego, Álvaro Maia Seco, tem afirmado que a electrificação da via-férrea em toda a extensão não está em causa. As obras devem arrancar em 2009 e demorar pelo menos dois anos, prevendo a empresa que os primeiros veículos "tram-train" comecem a circular em 2011.

No passado dia 16, 48 horas depois de uma visita do primeiro-ministro a Coimbra, Encarnação voltou a exigir que o executivo de José Sócrates assuma aquele compromisso "preto no branco". A Câmara Municipal aprovou, nesse mesmo dia, as paragens urbanas e suas designações. Encarnação recusa ainda que sejam as câmaras a cobrir os défices de exploração do metro, como acontece em Coimbra com os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos (SMTUC).

Em Maio, os SMTUC inauguraram um novo itinerário de trólei, ligando a Alta e a Solum, zona onde deverá passar também o metro, segundo o traçado chumbado há três meses pela autarquia.

Numa revista editada para assinalar os 100 anos da municipalização dos transportes urbanos, Encarnação realça que, apesar do "difícil equilíbrio entre serviço público e sustentabilidade", os SMTUC "tratam de modo especial os cidadãos com maior fragilidade económica".

Na Baixa, a Cooperativa Agrícola quer construir um novo edifício, mas espera pelo licenciamento há seis anos, já que a Câmara faz depender a sua decisão do futuro do metro, que ali ligará em "T" à ferrovia. Favorável a um transporte urbano do tipo metro de superfície, o gerente da instituição, Joel Figueiredo, afirma à Lusa que a Câmara "não tem demonstrado vontade" de atender a pretensão da cooperativa e lembra que, ali ao lado, o prédio da Loja do Cidadão foi construído prevendo a passagem do metro.

in: www.jn.pt secção "Coimbra" de 30 Jun/08

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