As empresas de transportes a operar na região da Grande Lisboa têm estado a implantar mecanismos de combate à gripe A, aumentado as limpezas nos autocarros e comboios, preparando kits para os empregados.
Os planos de contingência contra a gripe A (ver mais noticiário a página 36) preparados por empresas como a Transtejo, Fertagus, Carris ou Metro de Lisboa incluem, a par da preparação de kits para motoristas e guarda-freios, a desinfecção das zonas críticas do interior dos veículos que compõem a sua frota, entre outras.
No caso dos autocarros da Carris, o reforço das medidas de higiene passa também pelo aumento da frequência de limpeza dos veículos, incluindo a disponibilização de líquido desinfectante, à semelhança do que acontece nos hospitais e noutros serviços públicos.
Já a Transtejo, por exemplo, gasta mensalmente sete mil euros na limpeza, de quatro em quatro horas, dos bancos dos barcos que fazem as travessias entre as duas margens do Tejo. No caso do Metropolitano de Lisboa, um dos transportes onde diariamente existe uma maior concentração de pessoas, foi criado um grupo de acompanhamento permanente que será responsável por acompanhar a evolução da situação e adoptar as medidas de contenção adequadas à empresa.
A empresa assegura ainda que tem "reservas de material de protecção pessoal, nomeadamente máscaras e medicamentos (Oseltamivir) para os seus trabalhadores. Procedeu ao "aprovisionamento de materiais de limpeza e de desinfecção, bem como ao reforço da higiene e a limpeza nos locais de trabalho, zonas de acesso e circulação, balneários, instalações sanitárias e comboios".
Também no caso dos comboios suburbanos, a Fertagus, que transporta 85 mil passageiros por dia em 137 composições, reforçou os aspectos relacionados com a limpeza dos locais mais críticos, nomeadamente "nos equipamentos de ar condicionado", disse uma fonte da empresa.
"Existe um programa de limpeza bacteriológica periódica de todo o equipamento, incluindo as respectivas condutas, embora não seja considerado um equipamento crítico ao nível do contágio do vírus da gripe, dado que se propaga maioritariamente através da saliva e também, embora com menor expressão, ao nível das superfícies de contacto directo", explicitou a mesma fonte.
Já no caso da Rodoviária Nacional, a empresa instalou em Junho "dispositivos automáticos com sensores e soluções de líquido desinfectante, como nos hospitais", tendo também reforçado o contrato com uma empresa de limpeza", de acordo com o director da Rede Nacional Expresso da RN, Carlos Oliveira.
in: jn.sapo.pt secção "Lisboa" de 11 Out/09
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