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08/01/2010

Governo admite adiar linhas da segunda fase do Metro do Porto

O secretário de Estado dos Transportes, Correia da Fonseca, salvaguarda que tudo será definido em articulação com as câmaras e a Autoridade Metropolitana.

O Governo admite adiar linhas da segunda fase do metro do Porto. A hipótese defraudará as expectativas que os autarcas depositam na primeira visita do ministro das Obras Públicas e secretário de Estado dos Transportes ao sistema. Todos esperamos que dêem garantias de que sejam cumpridos os calendários, sintetizou o vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa.

"Os metros têm que crescer para as direcções onde existe procura e seja alternativa ao transporte individual. Mas, como é natural, os recursos são escassos, não estamos na Suíça. É necessário fazer um correcta gestão", sublinhou, ao JN, Correia da Fonseca.

O secretário de Estado explicou que a "correcta gestão" passa por avaliar "os benefícios económicos globais positivos nos investimentos feitos e continuar a articulação com a STCP e todos os pequenos agentes da região". "Tudo tem que ser articulado e consensualizado no Grande Porto e essa é uma tarefa que cabe também à Autoridade Metropolitana de Transportes, porque é uma entidade reconhecida pelo Governo e localmente, que pode ser o regulador de uma boa gestão. As autarquias representadas na Autoridade Metropolitana são quem melhor conhece os interesses das populações", acrescentou.

O concurso para a segunda fase da rede de metro do Porto - representa um investimento de 1,2 mil milhões de euros e inclui a extensão a Laborim, a linha do Campo Alegre, a linha de S. Mamede de Infesta e a ligação Campanhã/Gondomar, por Valbom - já deveria ter sido lançado em Outubro. Ao JN, Correia da Fonseca garantiu que "a segunda fase é para avançar", mas admitiu que poderá ser necessário introduzir algumas "afinações" aos prazos. É preciso definir prioridades, mas sempre em articulação com as entidades locais, designadamente as autarquias, insistiu o secretário de Estado, que não adiantou quais as afinações a introduzir ou que em que linhas isso poderá acontecer. A estratégia passa, então, por "estabelecer uma plataforma de diálogo onde os interesses dos cidadãos e da região sejam defendidos". Correia da Fonseca entende que a Autoridade Metropolitana deve ter uma palavra importante na matéria, embora, no Porto, esta entidade ainda esteja efectivamente constituída.

(...)

in: jn.sapo.pt secção "Economia" de 8 Jan/10

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