A segunda fase do projecto Metro Mondego, que liga a Baixa aos Hospitais da Universidade de Coimbra, deverá arrancar em breve. A convicção é do secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, que esteve, ontem, em Coimbra.
O governante aguarda as conclusões dos estudos de procura e de viabilidade económica em curso, que deverá conhecer em finais de Fevereiro, para dar luz verde à segunda etapa. E está "optimista". "Assim que vierem, estou certo de que vamos avançar com toda a rapidez", disse, finda a apresentação do projecto de Implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) e Requalificação Urbana no Troço entre a Beira Rio e a Câmara, da autoria de Gonçalo Byrne.
O presidente da Metro Mondego (MM), Álvaro Maia Seco, partilha daquela opinião: "Se a linha [do Hospital] não tiver uma procura razoável, então nenhum eixo, em Coimbra, terá". E crê que, se a decisão for tomada no curto prazo, a linha poderá estar a funcionar entre o final de 2014 e o início de 2015.
Mas antes, alerta Maia Seco, é essencial que se retome o processo de demolições, na Baixa, interrompido há cerca de três anos. Sem isso, garante, "não há concurso para a linha do Hospital".
"A cidade sai muito valorizada"
O secretário de Estado - que visitou a zona de intervenção da MM na Baixa - acredita que o metro "vai ser quase um símbolo de Coimbra". "A cidade sai muito valorizada. Tudo iremos fazer para não faltar com o apoio [superior a 400 milhões de euros]", referiu.
Antes, Carlos Correia da Fonseca havia presidido à cerimónia de assinatura do Auto de Consignação da Empreitada de Reabilitação das Infra-Estruturas do Ramal da Lousã, no troço entre Alto de S. João e Miranda do Corvo, nesta última localidade.
in: jn.sapo.pt secção "Coimbra" de 19 Jan/10
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