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18/05/2007

JN de 18 Maio: STCP pára projecto de nova sede mas recusa a hipótese de fechar


Os constrangimentos financeiros da STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto) levaram a empresa a suspender o projecto da nova sede, que deveria ficar junto ao Museu do Carro Eléctrico, na marginal ribeirinha do Porto, em Massarelos. A operadora encontra-se em situação de falência técnica, com um passivo que totaliza 246,8 milhões de euros, mas o Conselho de Administração recusa o cenário de eventual encerramento apontado no Relatório e Contas de 2006.

Conforme o JN noticiou ontem, o documento indica que o passivo supera os capitais próprios, que uma acção judicial interposta pela Câmara do Porto pode deixar a empresa sem a maior parte do seu património e que as indemnizações compensatórias do Governo são insuficientes.

O alerta do relatório de auditoria às Contas é claro "A continuidade da sociedade pode estar dependente, respectivamente, do desfecho favorável do processo judicial que lhe foi movido pelo Município do Porto e da obtenção de resultados positivos no futuro e das medidas que vierem a ser adoptadas pelo Estado, na sua qualidade de accionista único".

Situação não é novidade

Em comunicado emitido ontem, a STCP argumenta que "o processo judicial remonta a 2003 e não apresenta nada de novo em 2006" e que "também a tendência de aumento do passivo da empresa e a deterioração dos capitais próprios têm dado origem à referência da situação de capital próprio negativo nas ênfases pelos revisores oficiais de contas desde o ano 2000". Ou seja, nada de novo.

"O agravamento dos resultados negativos em 2006 confirma o impacte da diversificação da oferta de transporte na área de actuação da empresa, com a entrada em funcionamento em pleno da rede da primeira fase do metro do Porto e consequente queda da procura e da receita da STCP", sustenta o comunicado. Nesse contexto, o documento assinala as medidas tomadas para "contrariar a tendência de quebras dos últimos anos", designadamente a implementação da nova rede e o alargamento da intermodalidade a todos os autocarros. A suspensão do projecto da nova sede é outra das medidas de gestão destacadas.

"Optimismo e confiança"

"As medidas decididas e implementadas em 2006 e 2007 permitem-nos encarar com optimismo e confiança o futuro da empresa", lê-se no comunicado,no qual se destaca, ainda, o "esforço de contenção nas principais rubricas de custos operacionais". Só em custos com pessoal, a STCP garante ter poupado, face a 2005, 1,5 milhões de euros, devido à saída de trabalhadores.

A empresa sublinha que, no que diz respeito aos recursos humanos, "desenvolveu em 2006 um longo processo negocial para a obtenção de um acordo de empresa único", cuja conclusão está prevista para o decurso deste ano.

Da actividade operacional desenvolvida durante o ano de 2006, a STCP recorda que transportou 190 milhões de passageiros, percorreu um total de 32 milhões de quilómetros e assinou o contrato relativo a 80 novas viaturas (30 articuladas e 50 normais) a gás natural.

www.jn.pt

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