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17/12/2008

Ministro promete prazos mais curtos para o metro

O Governo prometeu, esta terça-feira, antecipar a execução da segunda fase do metro, assumindo, desde logo, o compromisso de encurtar os prazos para as ligações ao centro de Gondomar e a Vila d´Este. Aos autarcas, pediu sentido de responsabilidade.
No lançamento da empreitada de construção da primeira linha de Gondomar, que ligará o Dragão a Cabanas, pela Venda Nova, dentro de ano e meio, o ministro das Obras Públicas garantiu haver "margem de manobra" para antecipar as linhas em falta. "Que fique claro que o Governo está aberto a melhorar os prazos de execução", destacou Mário Lino, passando o ónus para os autarcas que ainda não deram o seu aval ao último calendário apresentado.
Na sua intervenção, o ministro respondeu positivamente ao desafio feito, minutos antes, pelo presidente da Câmara de Gondomar, que reclamou que a ligação ao concelho, via Valbom, "seja antecipada em três ou quatro anos, no mínimo". "A sua preocupação em antecipar a data de 2018 é bem recebida", respondeu Mário Lino, prometendo "todo o empenho para ir de encontro ao que defendeu". "Porque é também o que defendemos", assegurou.
Valentim deixou claro que a opção do Governo "faz atrasar a obra para S. Cosme, que já estaria nesta adjudicação se avançasse a linha prevista". A outra alternativa, recorde-se, passava por prolongar a linha da Venda Nova, em Rio Tinto, até à sede do concelho.
Ao seu sucessor na liderança da Metro, Ricardo Fonseca, Valentim Loureiro pediu que "ande para a frente com os estudos porque os gondomarenses de S. Cosme não admitem, após as expectativas criadas, ficar para trás".
Já no que toca a Vila Nova de Gaia, foi a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, quem falou da "possibilidade efectiva da antecipação da ligação a Vila d'Este em função da data de abertura das futuras instalações do Hospital Gaia/Espinho" (2013, em vez de 2022).
Segundo o ministro, a antecipação do plano é uma questão de tempo e dinheiro e recordou, a propósito, que "o Governo assegurou o financiamento do projecto". Admitindo os atrasos na expansão da rede, Mário Lino considerou que o prazo de 14 anos para concluir o plano constitui "um grande desafio para o Governo, mas também para os autarcas". "Isto tem de ser feito em articulação entre Governo e autarcas. Apelo para o sentido de responsabilidade de todos os envolvidos nesta matéria", destacou.
Por sua vez, Ricardo Fonseca ressalvou que o "grau de exigência" que se coloca ao nível dos projectos e estudos de impacte ambiental "nem sempre é compatível com o desejado encurtamento de prazos". Mas concordou que a "colaboração das autarquias" é "determinante para o cumprimento de prazos estabelecidos".
Mais à frente no seu discurso, Mário Lino deixou outros recados. Garantindo que as promessas não são "só paleio", Mário Lino disse que "não vale a pena levantar questões que não existem, fantasmas e obstáculos para não se avançar com o projecto". Nem "colocar paus na engrenagem" para "travar o investimento público" que diz ser fundamental para combater a crise. Além disso, o ministro respondeu aos que afirmam que "só se deve fazer projectos que não recorram ao endividamento". "Assim, não se faria o metro do Porto", garante.
(...)

in: jn.sapo.pt secção "Porto" de 17 Dez/08

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