Tinha sido reenaugurada em Setembro de 2009 após 43 anos do seu encerramento. Em 1966 a linha encerrava continuando apenas activa para o tráfego de mercadorias até ao Porto de Leixões.
Em 2009 o Ministério dos Transportes volta a abrir a linha aos passageiros com a promessa de abertura de novas estações.
De inicio, os comboios apenas circulariam até Leça do Balio, posteriormente seriam construídas 3 novas estações a concluir duarante o ano de 2010. A primeira seria no Hospital de S. João ligando ao Metro do Porto, uma segunda na zona industrial da Arroteia, e a terceira em Leixões onde deveria ter a configuração de uma gare intermodal de transportes.
Para a reactivação da linha a Refer investiu 6,8 milhões de euros em material circulante, e a CP gasta mais de 300 mil euros por mês com custos de pessoal.
Contudo, as promessas da construção das novas estações nunca foi cumprido. Estações que segundo estudos teriam forte impacto na conquista de passageiros para a linha como no caso da ligação ao metro no Hospital S. João, ou na Arroteia junto à fábrica da Efacec passando por grandes aglomerados populacionais como Águas Santas ficaram apenas no papel. A realidade, é que a linha de Leixões transporta apenas 4500 passageiros/mês, o que significa 150 passageiros/dia, 3 passageiros por comboio.
Com o Plano de Estabilidade e Crescimento que obrida à diminuição de custos nas empresas públicas, a linha de Leixões deixa de funcionar a partir de 1 de Fevereiro, restando apenas a ligação de mercadorias.
A 1 de Fevereiro outras linhas da CP também serão descontinuadas. Entra elas, a ligação Setil/Coruche do serviço regional da linha das Vendas Novas, reinaugurada à semelhança da linha de Leixões em setembro de 2009, e o troço T. Vargens/Marvão do serviço regional no Ramal de Cáceres.
Sem comentários:
Enviar um comentário