► STCP: greves parciais até 17 de Novembro. ► STCP: linhas 903 e 905 com alterações de percurso em Gaia. ► Carris: já é possível utilizar o MB Way e app Via Verde Transportes para compra de bilhete de bordo. ► Grande Porto: é possível o carregamento de todos os títulos Andante com o telemóvel através da aplicação Anda. ► Carris disponibiliza app CARRISWay para carregamento de títulos Navegante no telemóvel. ► Carris e Carris Metropolitana disponibilizam informação em tempo real no Google Maps.

28/07/2009

Metro chega a Vila d'Este em 2013 por 130 milhões

Um túnel, três passagens desniveladas e um viaduto ajudarão o metro a vencer a distância entre Santo Ovídio e Vila d'Este (Gaia). A Linha Amarela deverá chegar em 2013 à urbanização e custará cerca de 130 milhões de euros.

Apesar do traçado ser maioritariamente à superfície, o percurso de 3,85 quilómetros inclui um túnel com mais de um quilómetro. As composições chegarão enterradas ao Hospital Santos Silva e a Vila d'Este, onde existem duas das quatro novas estações da linha mais procurada da rede do metro. Essas plataformas serão subterrâneas. A paragem na Quinta do Cedro e em Laborim faz-se à superfície. A ambição da empresa passa por ter esta ligação em operação dentro de quatro anos.

O administrador da Metro, Jorge Delgado, lembra que, quando foi pensado o prolongamento a Vila d'Este, não estava contemplado o serviço ao Centro Hospitalar de Gaia e Espinho. "Foi introduzida essa hipótese mais tarde. Mandava o bom senso que se criasse uma ligação ao hospital, uma vez que iríamos passar perto para ir até Vila d'Este", explica. A solução foi articulada entre a empresa, a Câmara de Gaia e o hospital.

"Os responsáveis do hospital foram envolvidos no estudo da localização da estação. Deverá ser lançado este ano o concurso para a elaboração do projecto das futuras instalações do hospital. Esse projecto articular-se-á com o traçado do metro", sublinha Jorge Delgado. A estação ficará por baixo do parque de estacionamento, em frente à unidade hospitalar. Como é uma plataforma subterrânea, deverá criar-se um túnel pedonal entre os cais e o centro hospitalar. Os utentes não terão de atravessar a movimentada Rua de Conceição Fernandes.

O traçado partirá da futura estação de Santo Ovídio (há cinco meses que a Metro aguarda pela autorização do Governo para adjudicar a obra de extensão até Santo Ovídio). As composições sairão dessa estação e entrarão num viaduto com 500 metros que sobrevoará o nó da A1. Próximo do solo, surge a paragem na Quinta do Cedro. Depois, circularão no corredor central da futura VL3. Esse troço da avenida, projectada para ligar à frente de mar da Madalena, será construído pela Metro. Terá duas faixas em cada sentido (ver infográfico).

Seguem-se três obstáculos no percurso a transpor através de passagens desniveladas. O metro circulará por baixo da estrada municipal 624, antes de chegar à estação de Laborim, da EN1 e da A1. Só enterrará junto da Rua da Alemã para voltar à superfície no término da Linha Amarela, logo depois da paragem na estação subterrânea de Vila d'Este.

"Aproveitámos um canal quase sem construções e que serve um núcleo maior de população. Vamos acompanhar também um projecto municipal, integrando o metro na VL3", adianta. A segunda linha de Gaia, cuja execução está pensada para a terceira fase de expansão da rede, também desembocará na VL3. Para já, avança a extensão a Vila d'Este. São necessários dois anos para fazê-la.

No término da linha na Rua de Heróis de Ultramar, surgirá um interface com parque de estacionamento (importante dada a proximidade da saída da A29) e um terminal de transportes públicos rodoviários. O Município está a desenvolver o projecto desse interface que terá, ainda, um hotel e lojas. A Metro estuda a hipótese de instalar o segundo Parque de Manutenção e Oficinas da rede no término da linha. O único parque situa-se em Guifões.

in: jn.sapo.pt secção "Porto" de 28 Jul/09

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