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23/01/2008

Estudo conclui que metro na Boavista captará mais passageiros

A linha da Boavista, no Porto, terá mais clientes do que a ligação do metro pelo corredor do Campo Alegre. A garantia foi dada ontem pelo presidente da Comissão Executiva da Empresa do Metro, Oliveira Marques, baseando-se no estudo elaborado por Álvaro Costa. O especialista da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) considera, no entanto, que estes dois traçados e a linha entre Senhora da Hora/S. Mamede de Infesta/Hospital de S. João podem coexistir.

"Os traçados estudados são todos complementares entre si, não constituindo alternativa de ligação. Todos podem coexistir desde que haja custo/benefício. O traçado com mais potencial de captação de passageiros é o da Avenida da Boavista, seguindo-se a ligação a S. Mamede de Infesta", afirmou Oliveira Marques, citando o estudo de Álvaro Costa já enviado ao Governo, perante a vereação portuense. A pedido de Rui Sá, o presidente Rui Rio convidou o gestor a apresentar os estudos sobre a expansão da linha do metro.

Oliveira Marques adiantou que foram comparadas as três alternativas para a ligação Ocidental entre Matosinhos e Porto e que a análise do corredor do Campo Alegre foi solicitada "expressamente" por Rui Rio. "Só a ligação pelo corredor do Campo Alegre é alternativa à da Avenida da Boavista. Mas nenhum dos dois é alternativo ao de S. Mamede de Infesta. O corredor da Avenida da Boavista resiste a todas as análises de procura, de tempo de origem/destino e até de evolução de cidade", assinalou o gestor da Metro.

Ontem, Rui Rio admitiu ter ficado surpreendido com essa conclusão, depois do vereador do PS, Matos Fernandes, ter considerado que o "corredor da Avenida da Boavista não deve ser queimado como bypass entre os centros de Matosinhos e do Porto. É o metro a fazer de eléctrico", acrescentou, lembrando que, do mesmo modo, faz de comboio na linha da Póvoa. Para Oliveira Marques, uma das vantagens do metro do Porto, apontada pelos especialistas estrangeiros, é a sua versatilidade. "Está provado de que o transbordo é a coisa mais desencorajadora da procura do transporte público", especifica, sublinhando que não há cidade europeia com metro que esteja a fazer, simultaneamente, uma rede de eléctrico "Corremos o risco de regredir se mantivermos a obsessão de comparar o metro ao comboio e ao eléctrico. As vantagens deste metro é ser versátil".

A favor da linha circular

O gestor lembra que a grande novidade dos estudos da FEUP (referindo-se, também, ao documento produzido pela equipa de Paulo Pinho) é a proposta da linha circular subterrânea, automática, sem condutor e com uma frequência apertada (podia ser de um minuto). A ideia ainda embrionária agrada aos vereadores da Câmara portuense. "A proposta de uma linha circular tem toda a lógica e está na cabeça de todos a necessidade de haver uma ligação que cosesse todas as outras linhas. Penso que a ideia de uma rede de eléctricos de superfície na cidade é substituída com vantagem por esta linha", sublinhou Rui Sá.

Enquanto a expansão a Gaia é pacífica, já a ligação a Gondomar merece ponderação. A comparação entre a linha projectada (Estádio do Dragão, Venda Nova e Gondomar) e a ligação directa entre Campanhã, Valbom e Gondomar reúne vantagens para os dois traçados. Analisadas isoladamente, a segunda terá maior procura, mas será bastante mais cara do que a primeira. "A ligação directa a Valbom obriga a obras de engenharia onerosas e complexas", atenta Oliveira Marques. Para vencer o Vale de Campanhã, teria de executar-se um grande viaduto com uma estação de metro, a 30 metros de altura.

in: www.jn.pt secção Porto de 23 Jan/08

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