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06/01/2008

LNEC já concluíu estudo sobre novo aeroporto

O presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Matias Ramos, já tem na sua posse os relatórios finais das sete comissões que nomeou para estudar outros tantos itens relacionados com duas das opções de localização do novo aeroporto de Lisboa - Ota e Alcochete. Como se previa, o relatório final, resultante do estudo encomendado pelo Governo, será inconclusivo em matéria de escolha.

Em termos de impacto económico para o país, a Ota é mais vantajosa. Por razões financeiras Alcochete poderá ser o preferido, porque é mais barato, embora não tanto como a determinada altura foi dito, ou do que o estudo da CIP apontava.

Segundo fontes ligadas ao processo, ouvidas pelo DN, a preferência do Ministério da Economia penderia para a Ota, ideia respaldada pelo estudo do LNEC. Nisso se juntaria aos homens do Ambiente e a Mário Lino, que publicamente há muito manifestou a sua preferência. Do ponto de vista económico, a Ota está mais perto de aglomerados populacionais significativos e serve um maior número de empresas.

Mas com os apertos financeiros existentes no País, o Ministério das Finanças não está disposto a gastar mais um centavo se puder gastar menos. Alcochete permite um investimento faseado apoiado na solução Portela+1 e, segundo o DN apurou, é um pouco mais barato (menos de 500 milhões de euros) que a Ota, embora isso dependa muito dos itens avaliados. E há sempre escolhas que se podem fazer. Por exemplo, se for tomado em conta o desenho inicial da linha de alta velocidade (TGV) entre Porto e Lisboa, o desvio que posteriormente foi introduzido para servir a Ota é um custo. Quanto a Alcochete, terá de ser assegurada uma ligação ferroviária. Se for via ponte Chelas/Barreiro, será necessário também um desvio para servir o aeroporto, opção ainda assim menos cara e penalizadora para o TGV que mudar a travessia para o eixo Beato/Montijo, como queria a CIP.

É por isto que o relatório do LNEC não será conclusivo. "Só um grande político conseguirá explicar ao País porque se optou por uma ou outra das localizações", disse ao DN uma fonte ligada ao processo, quando questionada sobre se a opção penderia mais para o aspecto económico ou para o financeiro.

A ideia é que o próprio Primeiro-ministro, José Sócrates, terá nas suas mãos uma decisão final que será muito difícil: se defender a Ota parece já incomportável, ir para Alcochete pode descredibilizar o Governo.

in: www.dn.pt 1ª página de 6 Jan/08

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