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04/01/2008

Metro avança na Amadora

Dois em um. Foi o que a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, fez ontem na estação Amadora-Este do Metropolitano de Lisboa (ML). Não anunciou só o lançamento do concurso para prolongar a Linha Azul do comboio subterrâneo até à Reboleira, mas também apresentou o metro ligeiro de superfície da Amadora, que não circulará sobre carris mas sim com pneus.

Quem fica a ganhar é a população da Amadora e o futuro centro comercial Dolce Vita, pois a primeira fase do metro de superfície, que entra ao serviço em Maio de 2009 e custa 11 milhões de euros, termina precisamente à porta dessa grande perdição dos viciados das compras.

O prolongamento do ML desde Amadora-Este até à Reboleira, com interface de ligação aos comboios da linha de Sintra, fica para mais tarde, prevendo-se que abra ao público no primeiro semestre de 2011, com um custo global de 55 milhões de euros.

Em ritmo adiantado está o processo de construção do metro de superfície, que, segundo declarou ao DN o vereador Gabriel Oliveira, da Câmara da Amadora, terá nesta primeira fase uma extensão de sete quilómetros, com um traçado que parte da estação da Reboleira e passa pelas freguesias de Venda Nova, Falagueira, Mina, S. Brás e Brandoa, terminando no futuro centro comercial, que inaugura em 2009 com 297 lojas.

O autarca esclareceu que o impacto da instalação deste metro de superfície "é reduzido, porque não é preciso colocar carris, pois as composições com pneus circulam na rede rodoviária já existente, sendo apenas necessário fazer algumas correcções nos arruamentos, pôr novos semáforos e a catenária para fornecer energia eléctrica e construir entre 15 a 20 paragens".

Na sua opinião, "as obras só deverão durar nove a 12 meses e começam ainda este ano". Explicou que o investimento de 11 milhões de euros "será suportado pelo empreendimento comercial, ML, CP, Câmara da Amadora e outros privados que queiram participar no processo".

Quanto à segunda fase do metro de superfície, que será prolongado até Odivelas e Loures, ainda é cedo para avançar datas. "Já temos os canais abertos para a ligação desde o Senhor Roubado ao hospital e até Loures. Tem de se planificar os traçados e depois estudar a engenharia financeira para pagar a estrutura", referiu ao DN o vereador João Pedro Domingos, da Câmara de Loures.

Salienta que o projecto "avança na Amadora, porque surgiu uma grande superfície comercial que vai suportar a quase totalidade dos custos do novo transporte". O vereador adianta que o prolongamento para Loures e Odivelas "exige a intervenção activa do poder central e terão de se encontrar financiamentos públicos e privados, porque as autarquias não têm capacidade para fazer face aos investimentos necessários".

in: www.dn.pt secção cidades de 4 Jan/08

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