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14/02/2008

Mais comboios no Rossio

Os utentes da Linha de Sintra vão ter, a partir de domingo, mais seis comboios por hora com ligação à estação do Rossio, depois de mais de três anos em que esta esteve encerrada devido a problemas de segurança no túnel ferroviário. Um aspecto, que, apesar da reabertura, continua a gerar receios, ontem manifestados pela Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS)

De acordo com a CP, a ligação entre o centro da capital e Sintra passa agora a fazer-se de forma mais rápida (menos três minutos), uma vez que as obras no Túnel do Rossio permitiram aumentar a velocidade de circulação no interior daquela estrutura de 30 para 90 quilómetros por hora. Os passageiros voltam, por outro lado, a ter duas soluções de entrada em Lisboa Rossio e Roma-Areeiro. Vai igualmente ser assegurada a ligação à Gare do Oriente.

Nos períodos de hora de ponta passam circular seis comboios por hora entre Sintra e o Rossio e igual número no eixo Cacém/Linha de Cintura.

Apesar de reconhecer que a reabertura era "uma das coisas mais desejadas" por todos, Rui Ramos, presidente da CULS lança algumas questões, nomeadamente no que toca à segurança e horários. "Há dez anos fizemos acções de protesto junto da Refer, da CP e do Ministério dos Transportes para que o túnel fosse apetrechado com dispositivos de segurança que permitam a evacuação rápida dos utentes e a intervenção dos bombeiros. Temos que estar preparados para o caso de haver um incêndio ou até mesmo um atentado bombista. Deveriam ser feitas algumas simulações", afirmou o responsável.

A CULS propôs diversas medidas de segurança à Refer e acusa a empresa de não respeitar as suas propostas. Uma das medidas sugeridas é a criação de uma rampa de acesso para que as ambulâncias ou os carros de bombeiros pudessem entrar no túnel e apagar um incêndio.

Actualmente, a CP transporta na Linha de Sintra cerca de 200 mil passageiros por dia. A ligação Sintra-Rossio foi interrompida a 22 de Outubro de 2004, alterando a vida aos cerca de 70 mil passageiros do troço Campolide-Rossio, que se viram obrigados a optar pela Carris e Metropolitano, criando novos hábitos para viajar até à Baixa.

in: www.jn.pt secção País de 12 de Fev/08

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