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18/02/2008

Moradores fazem um quilómetro para apanhar o autocarro

As centenas de moradores da parte final da Rua da Bélgica, em Gaia, passaram a ter caminhadas de um quilómetro como obrigação diária e não como prazer. Por causa das obras naquela artéria, junto à praia, a partir da Rua Jorge Dias, os autocarros terminam agora o seu percurso no cruzamento da Rua da Bélgica com a Rua Nova do Picão. Isto é, cerca de um quilómetro antes da última paragem agora desactivada, tal como as outras intermédias.

"Todos os dias somos obrigados a andar bastante para apanhar o autocarro dos STCP, cujo percurso foi limitado até ao cruzamento do Picão, quando até podiam seguir um pouco mais, como fazem as carreias do Espírito Santo", lamentava uma utente, enquanto entrava para o autocarro 902 da STCP - que serve aquela zona da cidade.

Algumas das camionetas da empresa Espírito Santo que também serve aquela zona ignoram o sinal de sentido proibido no cruzamento do Picão e continuam a descer a Rua da Bélgica até à Rua das Areias do Cabedelo - cerca de meio quilómetro.

Uma medida que serve para alguns e durante algum tempo. "Quem usa as camionetas tem que andar menos, mas com o continuar das obras também terão que terminar no cruzamento do Picão", frisou um passageiro dessas carreiras.

Os moradores querem alternativas de percursos para os transportes públicos. "Temos que levantar-nos mais cedo, mesmo os garotos para irem para a escola. No regresso, têm que andar ainda um bom bocado para chegar a casa", disse Sofia Moura.

As alternativas existem, sublinhou Manuel Cardoso. "A STCP podia criar dois percursos para o autocarro 902, um a dizer Lavadores, que viria até ao cruzamento do Picão, e outro Lavadores via Salgueiros, que chegaria ao fim da Rua da Bélgica pela marginal".

Apesar de sugerirem alternativas, "possíveis e viáveis para qualquer empresa", acrescenta Manuel Cardoso, os utentes dos transportes públicos não acreditam que seja criado esse percurso alternativo.

A obra de requalificação total da artéria deverá estar concluída até ao cruzamento do Picão dentro de oito meses. "Nessa altura o problema fica resolvido. Até lá o melhor é aguentar", desabafa.


in: www.jn.pt secção Porto de 18 Fev/08

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