O ministro das Obras reconheceu que se a terceira travessia do Tejo for construída entre o Beato e o Montijo, tal como defende a CIP, poderá haver um atraso na construção da rede de Alta Velocidade de entre três e quatro anos.
Em declarações à TSF, Mário Lino disse, no entanto, que o Governo vai esperar pelas conclusões do estudo, muito embora tenha admitido que há uma localização mais estudada e outra menos estudada.
«Tomaremos as decisões e depois se verá qual é o calendário. Neste momento, temos a nossa perspectiva que é lançar o concurso para o primeiro troço entre o Poceirão e a fronteira em Junho», acrescentou.
O titular da pasta das Obras Públicas disse ainda que caso se chegue à conclusão que a linha de alta velocidade não vai passar pelo Poceirão não fará sentido lançar este concurso que o Governo prevê para Junho.
Mário Lino reconhecer que nesse caso haveria lugar a um atraso, muito embora o ministro tenha frisado que não são este tipo de questões que vão determinar a melhor travessia.
«Temos de tomar decisões que correspondam à melhor fundamentação técnica e que haja o maior consenso técnico possível e também político», sublinhou.
in: www.tsf.pt secção Economia de 25 Fev/08
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