Maria João e Mário Laginha vão marcar a inauguração no sábado
Os utentes da linha ferroviária de Sintra estão preocupados com a falta de condições de segurança e com a redução do fluxo de comboios devido à reabertura da estação do Rossio, em Lisboa, prevista para sábado.
Rui Ramos, presidente da Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS), lembra que "há dez anos fizemos acções de protesto junto da Refer, da CP e do Ministério dos Transportes para que o túnel fosse apetrechado com dispositivos de segurança" que garantam a evacuação dos passageiros e permitam a intervenção dos bombeiros.
No entanto, a CULS acusa agora a Refer de não respeitar as suas propostas, nomeadamente a criação de uma rampa de acesso para que ambulâncias ou carros de bombeiros possam entrar no túnel e apagar um incêndio.
Rui Ramos salientou que, até ao momento, apenas está prevista uma rampa para Campolide, mas nenhuma para o Rossio, cujo túnel está fechado desde 2004. A reabertura da estação pretende agora resolver a situação dos 65 mil passageiros diários que utilizavam aquela ligação Lisboa/Sintra, via Rossio.
Ontem, a Refer lançou uma acção para começar a levar novamente os utentes à estação, já remodelada. Até sexta-feira, no átrio, vão estar alunos e professores do Conservatório de Lisboa. Joana Amorim começou ontem a "convidar" os utentes a regressarem à estação, com um flauto traverso, uma cópia de um instrumento do século XVIII. Laura e Carlos Garcia, lisboetas, aproveitaram para entrar e ver o remodelado átrio: "Sem dúvida que está melhor. E a estação faz muita falta, porque há muitas pessoas que querem usar este ponto de acesso à cidade", afirmaram.
in: www.dt.pt secção Cidades de 12 Fev/08
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