No dia 7 de Janeiro a Mainça vai passar a ter transporte público. Assim, a carreira 505, que faz o percurso entre o Mercado de Matosinhos e o Hospital de S. João, vai alterar ligeiramente o seu percurso nessa zona. Assim, a partir do próximo ano o autocarro mantém o mesmo percurso até à Pedra Verde, em S. Mamede de Infesta, altura em que vai começar a passar pela Rua da Mainça, Rua Comandante Queilhas Lima, Rua Sá e Melo, Rua Santos Dias e depois segue o percurso normal. Desta forma, além de responder à reivindicação dos moradores da zona, esta alteração também vai servir o pólo industrial da zona onde se situa equipamentos importantes como a Makro e a Efacec. A frequência dos autocarros é de 20 em 20 minutos, entre as 7h00 e as 9h00 e as 17h00 e as 19h00, e de 30 minutos no restante horário.
Na manhã de ontem, Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos e Fernanda Menezes, presidente da administração dos STCP, acompanhados por Francisco Araújo, presidente da Junta de Leça do Balio e dos vereadores, fizeram o novo percurso do autocarro. O líder do município admitiu que com esta alteração “a população da Mainça vai focar servida e também terá ligação ao centro de saúde mamedense”. Por seu lado, Fernanda Menezes explicou que esta zona nunca foi servida por transporte público e que agora os STCP dão uma resposta a esta aspiração. “Ficamos satisfeitos por resolver este problema e sempre temos trabalhado em cooperação com as autarquias”, salientou.
Projectos para 2008
Numa altura em que os STCP estão a fazer o balanço da reestruturação das carreiras, que arrancou em Janeiro, Fernanda Menezes adiantou que já estão em marcha conversações com as autarquias para a verificação das condições das zonas de transbordo e das condições das paragens e o alargamento dos quilómetros dos corredores “Bus”, de forma a melhorar o serviço do transporte rodoviário. “É um objectivo que as câmaras devem assumir e será um contributo para a regularidade das carreiras”, afiançou.
Para a autarquia matosinhense, o grande passo para o próximo ano é o estudo da situação das paragens e dos transbordos que os passageiros têm de fazer. Guilherme Pinto admitiu que “serão prioritárias as paragens com maior fluxo, tornando-as mais confortáveis, bem como verificar se os transbordos se estão a efectuar nos locais adequados para os cidadãos”, acrescentou.
Para os STCP existem muitos condicionamentos que fazem com que “o transporte público rodoviário não consiga respeitar os horários”, razão pela qual “a existência de corredores de transporte eliminará parte destas condicionantes”.
ZA sem passageiros
A reconversão das carreiras dos STCP arrancou no inicio deste ano. Nesta altura de balanço, Fernanda Menezes lembrou que existem algumas linhas que terão de ser ponderadas, nomeadamente a ZA, que liga Angeiras, em Lavra, ao Freixieiro, em Perafita e que está a dar “muito prejuízo”. “Diariamente devemos ter cerca de 20 passageiros. Estas são linhas que prestam um serviço social que não tem um ponto de vista comercial, mas a receita actual não cobra um terço dos custos dessa linha”, acrescentou a presidente da administração dos STCP.
Guilherme Pinto lembrou que este assunto será tratado em conjunto com a junta de freguesia local e que estão em “aberto todas as soluções”. No entanto o autarca não exclui a hipótese da câmara partilhar os custos desta carreira.
in: www.oprimeirodejaneiro.pt secção Porto de 28 de Dez/07
Sem comentários:
Enviar um comentário