► Grande Porto: já é possível carregar títulos Andante com o telemóvel através da aplicação Anda. ►STCP: novas linhas 404 e 2M. Alterações de percurso nas linhas 300, 301, 9M e 13M. ► Carris disponibiliza app CARRISWay para carregamento de títulos Navegante no telemóvel. ►Carris e Carris Metropolitana disponibilizam informação em tempo real no Google Maps. ► Metro de Lisboa permite requisição de passe Navegante online. ► Despesas com aquisição de bilhetes de transportes públicos são dedutíveis em IRS.

02/09/2008

Prejuízos na Carris ultrapassam valor de uma frota de mais de 3 mil autocarros

Na Carris, a situação financeira é cada vez mais preocupante. Os prejuízos reais ultrapassam o valor de uma frota de mais de três mil autocarros. Pelos números mais recentes esta empresa registou em 2007 prejuízos na ordem dos 23 milhões de euros.

Esta manhã, no Público, há um alerta do Revisor Oficial de Contas da Carris que avisa que pode estar em causa a manutenção da actividade da empresa, caso as dotações de Capital do Estado, suspensas há cinco anos, não sejam retomadas.

O desempenho económico da Carris continua negativo, apesar de ter havido uma recuperação nas contas de 2007, a empresa pública de transportes regista resultados negativos de cerca de 23 milhões de euros.

A dívida da empresa custa 25 mil euros por dia, só em juros, pelos empréstimos pedidos para conseguir manter a funcionar a actual frota.

Neste momento a transportadora tem 750 autocarros, 55 eléctricos e quatro elevadores. No entanto, com o passivo que a empresa acumulou até ao final do ano passado podia ser comprada uma frota de mais de três mil autocarros a diesel.

Se a opção fosse autocarros a gás natural que são bem mais caros seria possível comprar dois mil. A grandeza do passivo da Carris deve-se, ao que adianta o jornal Público, ao facto do Estado – o único accionista – ter desde há cinco anos suspenso as dotações de capital.

Ouvido pelo jornal, o oficial de contas da empresa diz que a continuidade das operações socialmente indispensáveis que a transportadora presta depende da manutenção do suporte financeiro do Estado, uma vez que os preços praticados não cobrem as despesas.

As contas de 2007 revelam uma situação financeira deficitária que nem as indemnizações compensatórias do Estado ou o facto de não ter havido compra de novos veículos conseguiram minorar. O mesmo já tinha acontecido em 2006.

De acordo com o Código das Sociedades Comerciais perante este cenário há três soluções possíveis: a redução do capital social para um montante não inferior ao capital próprio da sociedade – sendo que a Carris já perdeu todo o capital social - o reforço do capital pelos sócios ou a dissolução da empresa.

in: www.tsf.pt secção "Economia" de 2 Set/08

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