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17/09/2008

Plano de construção da segunda fase do Metro do Porto apresentada até ao fim do mês

Até ao fim do mês ficarão defenidas as linhas da segunda fase do metro do Porto. Quem garante é a secretária de Estado dos Transportes que admite, contudo, que a falta de dinheiro pode adiar linhas previstas. Quais? Não disse.

Ana Paula Vitorino afirmou que o arranque da expansão do metro está dependente da conclusão de "uma proposta global" concebida pelo Conselho de Administração da Metro do Porto, juntamente com o Instituto de Mobilidade dos Transportes Terrestres, a ser apresentada aos accionistas, ao Governo e à Junta Metropolitana do Porto (JMP).

Dado como certo que só serão incluídas "linhas prioritárias" nesta segunda fase de expansão da rede do metro do Porto, "servindo as pessoas que tenham maior necessidade de um melhor sistema de transportes", não é afastada a hipótese de não serem executadas todas as linhas previstas no protocolo assinado, em Maio de 2007, entre a JMP e Governo.

Aliás, a secretária de Estado dos Transportes , que falava, ontem, aos jornalistas à margem de uma iniciativa no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, na Maia, foi peremptória quando lembrou que "só se podem lançar concursos públicos de obra com a declaração de impacto ambiental", explicando que "esse trabalho não estava feito".

Neste caso, Ana Paula Vitorino apontou como exemplo a linha da Boavista, que tinha estudo de impacto ambiental feito apenas para "metade da linha".

A secretária de Estado referiu ainda que, independentemente de ser preciso "fasear" a construção das linhas do metro - "Porque o país não tem dinheiro para tudo"-, o que se pretende fazer é idealizar a rede "numa lógica de crescimento futuro", antecipando que será deixada para uma terceira fase da expansão do metro "linhas que têm a ver com futuros crescimentos previsíveis para a Área Metropolitana do Porto". "Temos de ter um plano de expansão global que seja válido por 20 anos e ver, então, dessa rede toda qual a que deve avançar primeiro, qualquer que seja o modelo", concluiu.

Confrontado com um possível adiamento nas obras previstas do metro, que incluem as linhas da Boavista, de Gondomar, Trofa e Gaia (até Laborim), o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, disse, ao JN, estar "confiante". Em seu entender, há que esperar pelo anúncio, até ao final do mês, das linhas que ficam definidas para a segunda fase de expansão do metro do Porto. Guilherme Pinto escusou-se a comentar a possibilidade de serem deixadas para outra fase algumas das linhas acordadas no protocolo assinadoentre o Governo e a JMP, reiterando que não quer "antecipar conclusões".

Já o vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa, considerou que a falta de dinheiro invocada pela secretária de Estado dos Transportes serve de "desculpa" para o faseamento da obra. "Se não existe orçamento para o metro do Porto, também não pode haver para o futuro aeroporto de Lisboa ou para o TGV", sublinhou, confirmando que existe "um desconforto nos autarcas por causa dos atrasos do metro".

in: jn.sapo.pt secção "Porto" de 17 Set/08

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