As obras da 2.ª empreitada de construção do aeroporto de Beja, cujo início atrasou 10 meses, foram adjudicadas e vão começar "de imediato", disse o presidente da empresa gestora da infra-estrutura aeroportuária.
A empreitada foi adjudicada ao consórcio formado pela empresa Teodoro Gomes Alho e o grupo OPWAY, que resultou da fusão entre as empresas OPCA e SOPOL, esta à qual foi adjudicada a primeira empreitada, precisou o presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Queirós.
Segundo o responsável, a segunda empreitada prevista para ter início em Novembro de 2007 e terminar no final do passado mês de Julho, vai começar "de imediato", dado que o empreiteiro já dispõe de estaleiro montado na zona desde a primeira empreitada.
Orçada em pouco mais de 9,5 milhões de euros, a empreitada, que deverá durar seis meses e meio, disse José Queirós, inclui a construção dos terminais (um de passageiros e outro de carga) e dos edifícios (de serviços, bombeiros, material de placa, portaria e inactivação de explosivos).
O atraso no início das obras, justificou o responsável, deveu-se a um impasse no concurso público, que durou sete meses e terminou no passado mês de Julho, quando o Conselho de Administração da EDAB decidiu adjudicar a segunda empreitada.
Após a comissão de avaliação ter chumbado, no final de 2007, todas as propostas do concurso público para a execução da segunda empreitada, "devido a respostas incompletas nos processos", lembrou José Queirós, a EDAB convidou as empresas concorrentes a enviar novas propostas e uma outra comissão de avaliação, através de negociações directas, "escolheu a proposta mais favorável".
A primeira empreitada, que arrancou em Abril de 2007, também sofreu atrasos e terminou no passado mês de Julho, três meses após o previsto, permitiu construir a placa de estacionamento, as áreas operacionais e as estradas de ligação às pistas da Base Aérea n/o 11 (BA11), num investimento de 10 milhões de euros.
A entrada em funcionamento do aeroporto de Beja estava prevista para o final deste ano, mas, devido ao atraso no arranque da segunda empreitada, José Queirós prefere não aludir a prazos.
Actualmente, a EDAB está a apreciar um recurso apresentado por um dos concorrentes do concurso público para a construção da estação de tratamento de águas residuais, uma obra orçada em 850 mil euros e que José Queirós estima que poderá ser adjudicada "até ao final deste mês".
in: www.jn.pt secção "Beja" de 6 Set/08
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