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27/09/2007

Secretária de estado diz que ligação Porto-Vigo em TGV não é sustentável

Ana Paula Vitorino, que discursava durante uma audição na comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, afirmou que a ligação de alta velocidade Porto-Vigo «é a única que não é sustentável do ponto de vista financeiro».

De qualquer forma, o Governo entende que se deve fazer «uma aposta estratégica» nesta linha, que vai avançar com características técnicas inferiores.

A secretária de Estado explicou que a velocidade para este trajecto, que deverá estar operacional em 2013, passou dos 350 para os 250 quilómetros por hora e ficou definido que seria uma linha mista, ou seja, vai ser permitida a circulação de comboios para mercadorias, de modo a beneficiar «o tecido económico do Norte do país».

A responsável adiantou que para «garantir o limiar de sustentabilidade», numa primeira fase, será aproveitada a linha que já existe entre o Porto e Braga com alteração do troço da Trofa.

Quanto ao projecto total o Governo mantém que é sustentável e que não foge do rigor das contas do país.

«Os benefícios quer sociais, quer económicos, quer financeiros e ambientais deste projecto ultrapassam largamente os custos que o país vai ter a este nível. Sob todos os pontos de vista é um projecto sustentável, também o é do ponto de vista financeiro», acrescentou.

Questionada pelos deputados, Ana Paula Vitorino garantiu que vai haver ligação do TGV ao aeroporto Sá Carneiro, no Porto, embora possa não ter concretização até 2013.

A secretária de Estado dos Transportes disse ainda que caso o novo aeroporto de Lisboa não se localize na Ota, a estação de alta velocidade nesta localidade será «pura e simplesmente eliminada» da linha Lisboa-Porto.

Depois destes esclarecimentos de Ana Paula Vitorino, o deputado do PSD, Fernando Santos Pereira, já criticou o Executivo, porque considera que o Governo se prepara para fazer o mesmo que já tinha feito com as auto-estradas sem custo para os utilizadores (SCUTS), ou seja, no final é o contribuinte que vai suportar os encargos financeiros.

«O Governo pretende lançar o transporte de alta velocidade utilizando o mesmo sistema de financiamento das SCUTS, que custam 700 milhões de euros por ano aos contribuintes portugueses. Foi perguntado à senhora secretária de Estado qual seria o valor dessas rendas para o transporte de alta velocidade, o prazo que elas teriam, qual seria o risco assumido pelos privados, nada disso foi respondido», disse.

Fernando Santos Pereira considera assim que para «o transporte de alta velocidade, não foi desmentido pelo Governo, vai ser utilizado o mesmo sistema das SCUTS e isso deixa o PSD bastante preocupado».

in: www.tsf.pt secção economia de 27/Set.

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