Os maus exemplos chegam de Itália!
Na passada quinta-feira dia 1 de Maio, feriado, os transportes romanos deixaram de funcionar a partir das 14h00 locais.
Muitos turistas foram apanhados de surpresa, os habitantes tiveram de se deslocar a pé para as várias iniciativas culturais que assinalaram o Dia do Trabalhador.
Muitos trabalhadores que porventura não beneficiaram do feriado tiveram de se deslocar a pé, ou de táxi para os seus empregos, ou habitações.
Ao que sabemos, esta realidade é habitual nos feriados do Dia do Trabalhador, contudo, é uma má prática considerando, que numa cidade com a dimensão de Roma, vivendo sem transportes, é um caus!
Igual prática é seguida pela ATAF, empresa de transportes de Florença, que no dia 24 de Dezembro à tarde e todo o dia de Natal não disponibiliza qualquer serviço de transportes!
Ainda bem que os portugueses não seguem estes exemplos!
J.A.
05/05/2008
29/04/2008
Abre novo terminal em Fiumicino - Roma
O Aeroporto de Fiumicino em Roma inaugura Sábado o novo terminal 5 destinado aos voos provenientes dos EUA e de Israel. Os trabalhos iniciados em Outubro permitirão descongestionar o actual terminal C, e prevê-se que receba 1 milhão de passageiros/ano.
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Linha de Cascais e Estação do Oriente unidas em 2013
Dentro de quatro anos, será possível a quem vive em Cascais chegar à estação do Oriente em 54 minutos, em vez dos 80 que demora actualmente, e sem fazer um único transbordo graças à ligação da Linha de Cascais à Linha de Cintura, uma das três obras ontem apresentadas pelo Governo para a zona de Alcântara e que totalizam um investimento de 407 milhões de euros. A ampliação do terminal de contentores para quase o triplo da capacidade e o desnivelamento do ramal ferroviário que serve a zona portuária são outras obras que deverão estar concluídas em 2013.
Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, explicou que esta obra, estudada desde a década de 60, vai permitir aos passageiros de Oeiras e Cascais terem "ligações directas ao centro da cidade", através da ligação à linha que passa por Sete Rios e Entrecampos, e ganhar uma média de 30 minutos em cada viagem. Estima-se que mais rapidez e conforto façam aumentar a procura da linha dos actuais 30 milhões de passageiros transportados anualmente para 41,8 milhões em 2017, um acréscimo "muito significativo".
A ligação entre as duas linhas será feita através de um túnel subterrâneo e de uma nova estação de Alcântara-Terra, que ficará localizada junto às novas e futuras urbanizações previstas para a zona. Neste momento está em curso o estudo prévio que, até ao fim de Junho, deverá definir se o mesmo túnel pode servir simultaneamente o tráfego de passageiros e de carga, ou se serão precisos dois túneis para levar a cabo uma operação que, segundo Mário Lino, ministro das Obras Públicas, pretende "resolver de uma só vez vários problemas" e acabar com os conflitos pedonais e rodoviários existentes, designadamente o dos comboios a atravessarem a via pública nas Docas.
Seja como for, o certo é que se trata de uma obra "complicadíssima", como reconheceu ao JN Luís Pardal, presidente da Refer, Rede Ferroviária Nacional, referindo os problemas hidrológicos que existem na zona e a proximidade do caneiro de Alcântara, o que obriga a cuidados especais.
Outro dos problemas que vai ser resolvido é o do esgotamento da capacidade do terminal de contentores de Alcântara, que irá ser triplicada. A obra será custeada em cerca de 60% pela concessionária do terminal (a Liscont), que em troco dos 226,7 milhões de euros que ali vai gastar ganha a prorrogação do prazo de concessão até 2042 (findava em 2015). O reforço do ramal ferroviário e a criação de uma zona de acostagem e operação de barcaças vão permitir retirar da rodovia cerca de mil camiões por dia.
Presente na cerimónia, o primeiro-ministro José Sócrates disse que este projecto pretende "acabar com um bloqueamento sério" que condicionava o crescimento daquela zona e que será uma "grande oportunidade de desenvolvimento para Lisboa".
in: www.jn.pt secção "País" de 29 Abr/08
Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, explicou que esta obra, estudada desde a década de 60, vai permitir aos passageiros de Oeiras e Cascais terem "ligações directas ao centro da cidade", através da ligação à linha que passa por Sete Rios e Entrecampos, e ganhar uma média de 30 minutos em cada viagem. Estima-se que mais rapidez e conforto façam aumentar a procura da linha dos actuais 30 milhões de passageiros transportados anualmente para 41,8 milhões em 2017, um acréscimo "muito significativo".
A ligação entre as duas linhas será feita através de um túnel subterrâneo e de uma nova estação de Alcântara-Terra, que ficará localizada junto às novas e futuras urbanizações previstas para a zona. Neste momento está em curso o estudo prévio que, até ao fim de Junho, deverá definir se o mesmo túnel pode servir simultaneamente o tráfego de passageiros e de carga, ou se serão precisos dois túneis para levar a cabo uma operação que, segundo Mário Lino, ministro das Obras Públicas, pretende "resolver de uma só vez vários problemas" e acabar com os conflitos pedonais e rodoviários existentes, designadamente o dos comboios a atravessarem a via pública nas Docas.
Seja como for, o certo é que se trata de uma obra "complicadíssima", como reconheceu ao JN Luís Pardal, presidente da Refer, Rede Ferroviária Nacional, referindo os problemas hidrológicos que existem na zona e a proximidade do caneiro de Alcântara, o que obriga a cuidados especais.
Outro dos problemas que vai ser resolvido é o do esgotamento da capacidade do terminal de contentores de Alcântara, que irá ser triplicada. A obra será custeada em cerca de 60% pela concessionária do terminal (a Liscont), que em troco dos 226,7 milhões de euros que ali vai gastar ganha a prorrogação do prazo de concessão até 2042 (findava em 2015). O reforço do ramal ferroviário e a criação de uma zona de acostagem e operação de barcaças vão permitir retirar da rodovia cerca de mil camiões por dia.
Presente na cerimónia, o primeiro-ministro José Sócrates disse que este projecto pretende "acabar com um bloqueamento sério" que condicionava o crescimento daquela zona e que será uma "grande oportunidade de desenvolvimento para Lisboa".
in: www.jn.pt secção "País" de 29 Abr/08
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28/04/2008
Soflusa adere ao passe 30 dias
A Soflusa do grupo Transtejo passa a disponibilizar a partir do dia 1 de Maio o carregamento de passes com validade de 30 dias. isto é, a qualquer dia do mês será possivel carregar o cartão "Lisboa Viva" com um passe válido para os 30 dias seguintes.
A modalidade estará disponivel para títulos próprios, e para títulos combinados com a Carris, Metro e CP.
Carris adere ao 'Carsharing'
'Carsharing' poderá ser usado à hora mas não tem ainda tabela de preços
O aluguer de automóveis ligeiros sem motorista por curtos períodos de fracções mínimas de uma hora é a nova aposta da empresa transportadora Carris de Lisboa, que será lançada durante a Semana da Mobilidade, em Setembro. O objectivo é "melhorar a mobilidade em Lisboa e retirar trânsito do centro da cidade", explicou ao DN fonte da empresa.
Opinião contrária têm representantes da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) e da Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M). Consideram que "não diminuirá o número de viaturas" na capital e defendem que "a solução é dar prioridade ao transporte público".
O projecto da Carris, denominado carsharing e ainda sem tabela de preços, "permitirá usar um automóvel partilhado por múltiplos utilizadores sem ter de o adquirir e assenta na possibilidade de dispor, apenas quando necessário, de um veículo", revelou fonte da empresa, explicando que "o pagamento será feito em função do tempo e do espaço percorrido". Defende que "constitui uma excelente solução de mobilidade para visitantes, reduzindo o número de veículos em circulação".
Em termos de vantagens para o utilizador, destaca que, "em muitos casos, evita a compra do segundo ou terceiro veículo por família". Para este serviço serão disponibilizados veículos ligeiros híbridos de cinco lugares, com vantagens ambientais.
Ainda de acordo com informações prestadas pela Carris, "prevê- -se a diminuição da pressão do automóvel no espaço urbano. Estudos efectuados noutros países onde já funciona este sistema concluem que cada veículo de carsharing permite substituir entre quatro e dez viaturas particulares e, consequentemente, reduz a ocupação do espaço urbano, congestionamentos, emissão de gases, consumo de energia e acidentes rodoviários".
Exemplifica que "estudos suíços evidenciaram que os condutores que aderem ao carsharing reduzem em cerca de 6700 quilómetros por ano (perto de 72%) a distância percorrida em veículo próprio". E apresenta como "casos de sucesso os de Espanha (Barcelona), Alemanha, Bélgica, Itália e Suíça".
Na fase inicial do projecto, haverá uma viatura em cada um dos cinco parques, situados junto a interfaces de transportes públicos, onde o cliente vai buscar e deixar o veículo.
Comentando a utilidade deste novo serviço, o dirigente Vítor Pereira, da Fectrans, diz ao DN que "esse projecto não faz sentido para reduzir o número de veículos em circulação no centro da cidade. A Carris aluga esse carro, que, tal como outro qualquer, também está a ocupar espaço na via pública - quando transita ou está parado - e a causar poluição". Na sua opinião, "é necessário é criar mais corredores bus para dar prioridade aos transportes públicos, aumentar a sua velocidade comercial e colocar mais autocarros em serviço".
Para Manuel João Ramos, presidente da ACA-M e vereador da oposição na câmara da capital, "este programa da Carris não é solução. Até vai haver mais esses carros a circular na cidade. Seria eficaz, se fosse conjugado com outras medidas que evitassem a entrada de trânsito no centro da cidade". Considera que "os parques de estacionamento junto de interfaces de transportes públicos nos concelhos limítrofes deveriam ser mais baratos do que no centro de Lisboa". E conclui ser "preciso aumentar a rede de corredores bus e dar prioridade ao transporte público".
in: www.dn.pt secção "Cidades" de 28 Abr/08
O aluguer de automóveis ligeiros sem motorista por curtos períodos de fracções mínimas de uma hora é a nova aposta da empresa transportadora Carris de Lisboa, que será lançada durante a Semana da Mobilidade, em Setembro. O objectivo é "melhorar a mobilidade em Lisboa e retirar trânsito do centro da cidade", explicou ao DN fonte da empresa.
Opinião contrária têm representantes da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) e da Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M). Consideram que "não diminuirá o número de viaturas" na capital e defendem que "a solução é dar prioridade ao transporte público".
O projecto da Carris, denominado carsharing e ainda sem tabela de preços, "permitirá usar um automóvel partilhado por múltiplos utilizadores sem ter de o adquirir e assenta na possibilidade de dispor, apenas quando necessário, de um veículo", revelou fonte da empresa, explicando que "o pagamento será feito em função do tempo e do espaço percorrido". Defende que "constitui uma excelente solução de mobilidade para visitantes, reduzindo o número de veículos em circulação".
Em termos de vantagens para o utilizador, destaca que, "em muitos casos, evita a compra do segundo ou terceiro veículo por família". Para este serviço serão disponibilizados veículos ligeiros híbridos de cinco lugares, com vantagens ambientais.
Ainda de acordo com informações prestadas pela Carris, "prevê- -se a diminuição da pressão do automóvel no espaço urbano. Estudos efectuados noutros países onde já funciona este sistema concluem que cada veículo de carsharing permite substituir entre quatro e dez viaturas particulares e, consequentemente, reduz a ocupação do espaço urbano, congestionamentos, emissão de gases, consumo de energia e acidentes rodoviários".
Exemplifica que "estudos suíços evidenciaram que os condutores que aderem ao carsharing reduzem em cerca de 6700 quilómetros por ano (perto de 72%) a distância percorrida em veículo próprio". E apresenta como "casos de sucesso os de Espanha (Barcelona), Alemanha, Bélgica, Itália e Suíça".
Na fase inicial do projecto, haverá uma viatura em cada um dos cinco parques, situados junto a interfaces de transportes públicos, onde o cliente vai buscar e deixar o veículo.
Comentando a utilidade deste novo serviço, o dirigente Vítor Pereira, da Fectrans, diz ao DN que "esse projecto não faz sentido para reduzir o número de veículos em circulação no centro da cidade. A Carris aluga esse carro, que, tal como outro qualquer, também está a ocupar espaço na via pública - quando transita ou está parado - e a causar poluição". Na sua opinião, "é necessário é criar mais corredores bus para dar prioridade aos transportes públicos, aumentar a sua velocidade comercial e colocar mais autocarros em serviço".
Para Manuel João Ramos, presidente da ACA-M e vereador da oposição na câmara da capital, "este programa da Carris não é solução. Até vai haver mais esses carros a circular na cidade. Seria eficaz, se fosse conjugado com outras medidas que evitassem a entrada de trânsito no centro da cidade". Considera que "os parques de estacionamento junto de interfaces de transportes públicos nos concelhos limítrofes deveriam ser mais baratos do que no centro de Lisboa". E conclui ser "preciso aumentar a rede de corredores bus e dar prioridade ao transporte público".
in: www.dn.pt secção "Cidades" de 28 Abr/08
27/04/2008
Comboios prestes a passarem no túnel de Espinho
Tudo aponta para que Espinho viva no próximo fim-de-semana um momento histórico. É que está quase tudo pronto para que os comboios deixem definitivamente de passar à superfície, pelo meio da cidade, para o fazer ao longo do túnel subterrâneo.
Para já, continuam os trabalhos de ligação dos novos troços ferroviários à actual Linha do Norte, o que causou, nos dois passados fins-de-semana, incómodos aos utentes da CP que viram os comboios urbanos do Porto chegar aos seus destinos com atrasos na ordem dos 60 minutos.
E se há duas semanas, a CP até pôs à disposição transportes rodoviários de substituição, o mesmo não sucedeu há oito dias, levando muitos passageiros a um quase ataque de nervos, até porque para muitos foram dias de trabalho.Este fim-de- semana não houve condicionamentos na circulação de comboios, o mesmo não se poderá dizer do próximo. É que antes dos comboios começarem a passar em definitivo no túnel de Espinho, os necessários cortes de tensão para que decorram os trabalhos de ligação dos carris e da catenária vão previsivelmente provocar atrasos.
A circulação ferroviária estará condicionada logo a partir da primeira hora da madrugada de sábado, continuando com interrupções até domingo, isto para que na segunda-feira já haja circulação nas duas linhas. Com o início do uso do túnel, deverá também abrir portas a nova estação, em frente ao Centro Comercial Palmeiras.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 27 Abr/08
Para já, continuam os trabalhos de ligação dos novos troços ferroviários à actual Linha do Norte, o que causou, nos dois passados fins-de-semana, incómodos aos utentes da CP que viram os comboios urbanos do Porto chegar aos seus destinos com atrasos na ordem dos 60 minutos.
E se há duas semanas, a CP até pôs à disposição transportes rodoviários de substituição, o mesmo não sucedeu há oito dias, levando muitos passageiros a um quase ataque de nervos, até porque para muitos foram dias de trabalho.Este fim-de- semana não houve condicionamentos na circulação de comboios, o mesmo não se poderá dizer do próximo. É que antes dos comboios começarem a passar em definitivo no túnel de Espinho, os necessários cortes de tensão para que decorram os trabalhos de ligação dos carris e da catenária vão previsivelmente provocar atrasos.
A circulação ferroviária estará condicionada logo a partir da primeira hora da madrugada de sábado, continuando com interrupções até domingo, isto para que na segunda-feira já haja circulação nas duas linhas. Com o início do uso do túnel, deverá também abrir portas a nova estação, em frente ao Centro Comercial Palmeiras.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 27 Abr/08
25/04/2008
Metro em greve na noite da "Queima"
A operação especial que a Metro do Porto costuma montar na semana da Queima das Fitas, com as composições a circularem durante toda a noite, está comprometida. O Sindicato dos Maquinistas apresentou um pré-aviso de greve para o período entre os dias 5 e 10 do próximo mês, abrangendo, precisamente, a semana da folia estudantil. O serviço às festas do Senhor de Matosinhos, que se realizam entre 1 e 18 de Maio, também sofrerá constrangimentos. Milhares de pessoas serão afectadas pelas perturbações no serviço.
Aliás, Manuel Seabra, gerente da Transdev (responsável pela operação do metro), admitiu, ao JN, que a empresa não solicitou a determinação de serviços mínimos para o período nocturno. Ou seja, durante a madrugada não deverá hever metro, ao contrário do que sucedeu no ano passado.
Falta de acordo
Consciente de que uma eventual requisição civil para a madrugada nunca chegaria a assegurar os elementos necessários para efectuar uma operação adequada à elevada procura (no ano passado, em cada madrugada da Queima registaram-se cerca de 50 mil validações), a empresa apenas requereu serviços mínimos para o habitual período de funcionamento do metro. Um serviço desajustado durante a madrugada poderia trazer mais problemas do que benefícios, temem os responsáveis da Transdev.
Na origem de mais uma greve está a falta de entendimento quanto ao acordo de empresa. O principal factor de discórdia, conforme explicou Ilídio Pinto, do sindicato, prende-se com a reivindicação de um subsídio de transporte. Os agentes de condução das composições são obrigados a deslocar-se de e para os locais de trabalho em horários em que não há transporte público e exigem uma compensação. Ilídio Pinto afirma que a Transdev admite pagar 17 euros por mês de subsídio de transporte, mas que, em contrapartida, retiraria o prémio diário. Ou seja, os trabalhadores pouco ou nada beneficiariam, referiu o sindicalista, acrescentando que a Transdev está "irredutível" na sua posição.
Incomportável
Manuel Seabra recorda que, logo na altura da contratação, foi perguntado aos trabalhadores se tinham carta de condução e meios de transporte próprios. Ainda assim, acrescentou, a Transdev disponibilizou-se para cobrir o aumento dos combustíveis desde 2002. Contas feitas, daria uma verba de aproximadamente 16 euros de subsídio de transporte.
De acordo com o responsável da Transdev, a contraproposta do sindicato é o pagamento de 0,39 euros por cada quilómetro das deslocações, o que acabaria por significar um subsídio na ordem dos 230 euros mensais. Um valor que significaria um aumento de 30% na remuneração mensal, contabilizou Manuel Seabra, considerando a exigência incomportável.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 25 Abr/08
Aliás, Manuel Seabra, gerente da Transdev (responsável pela operação do metro), admitiu, ao JN, que a empresa não solicitou a determinação de serviços mínimos para o período nocturno. Ou seja, durante a madrugada não deverá hever metro, ao contrário do que sucedeu no ano passado.
Falta de acordo
Consciente de que uma eventual requisição civil para a madrugada nunca chegaria a assegurar os elementos necessários para efectuar uma operação adequada à elevada procura (no ano passado, em cada madrugada da Queima registaram-se cerca de 50 mil validações), a empresa apenas requereu serviços mínimos para o habitual período de funcionamento do metro. Um serviço desajustado durante a madrugada poderia trazer mais problemas do que benefícios, temem os responsáveis da Transdev.
Na origem de mais uma greve está a falta de entendimento quanto ao acordo de empresa. O principal factor de discórdia, conforme explicou Ilídio Pinto, do sindicato, prende-se com a reivindicação de um subsídio de transporte. Os agentes de condução das composições são obrigados a deslocar-se de e para os locais de trabalho em horários em que não há transporte público e exigem uma compensação. Ilídio Pinto afirma que a Transdev admite pagar 17 euros por mês de subsídio de transporte, mas que, em contrapartida, retiraria o prémio diário. Ou seja, os trabalhadores pouco ou nada beneficiariam, referiu o sindicalista, acrescentando que a Transdev está "irredutível" na sua posição.
Incomportável
Manuel Seabra recorda que, logo na altura da contratação, foi perguntado aos trabalhadores se tinham carta de condução e meios de transporte próprios. Ainda assim, acrescentou, a Transdev disponibilizou-se para cobrir o aumento dos combustíveis desde 2002. Contas feitas, daria uma verba de aproximadamente 16 euros de subsídio de transporte.
De acordo com o responsável da Transdev, a contraproposta do sindicato é o pagamento de 0,39 euros por cada quilómetro das deslocações, o que acabaria por significar um subsídio na ordem dos 230 euros mensais. Um valor que significaria um aumento de 30% na remuneração mensal, contabilizou Manuel Seabra, considerando a exigência incomportável.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 25 Abr/08
22/04/2008
Aveiro acolhe seminário para debater introdução do metro na cidade
No próximo dia 9 de Maio, realiza-se no auditório da Sede da Assembleia Municipal de Aveiro, um seminário dedicado ao tema “Metro Ligeiro de Aveiro – que repercussões na Economia, no Ambiente e na Mobilidade o justificam?”. A sessão pretende colocar em debate a possibilidade da cidade de Aveiro vir a adoptar um sistema de metropolitano ligeiro, ferroviário ou rodoviário. O seminário irá contar com a presença de Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes, Élio Maia, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Juvenal Peneda, da CCRN, Álvaro Seco, do Metro do Mondego, João Aleluia, do Metro do Porto, Carlos Gaivoto, especialista em Transportes e Mobilidade, Robert Stussi, da APVE, e de representantes da Siemens e da Alstom.
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 22 Abr/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 22 Abr/08
17/04/2008
Cidade de Graz na Áustria proíbe som dos telemóveis
A cidade de Graz na Áustria proíbiu o som dos telemóveis a bordo dos eléctricos e autocarros por ser considerado um elemento perturbante para os outros passageiros, e desta forma contribuir de forma significativa para a diminuíção da poluição sonora.
Contudo, esta medida que está em discussão um pouco em toda a Áustria, vem em contrasenso com a recente deliberação da UE que quer os telemóveis a funcionarem dentro em breve a bordo dos aviões. Ou seja, que senso existe em proíbir o som dos celulares nos transportes públicos, quando se podem usar a bordo dos aviões?!
Contudo, esta medida que está em discussão um pouco em toda a Áustria, vem em contrasenso com a recente deliberação da UE que quer os telemóveis a funcionarem dentro em breve a bordo dos aviões. Ou seja, que senso existe em proíbir o som dos celulares nos transportes públicos, quando se podem usar a bordo dos aviões?!
SMTUC istalam sistema de informação em tempo real
Os transportes urbanos de Coimbra (SMTUC) acabam de instalar um novo sistema de apoio à exploração, co-financiado pelo estado, e que permitirá saber por exemplo, a localização exacta de todos as viaturas em tempo real, o que permitirá por exemplo, dar uma resposta mais rápida e eficáz no caso de avaria.
Por outro lado, foram instalados 12 painéis de informação em tempo real em locais estratégicos, que permitirá aos utentes saberem quantos minutos levará determinada carreira a chegar aquela paragem.
Na semana passada por seu turno, ficou concluída a instalação de mais uma linha de troleicarros entre a Solum e a Universidade, passando pelos Olivais e Praça da República.
Por outro lado, foram instalados 12 painéis de informação em tempo real em locais estratégicos, que permitirá aos utentes saberem quantos minutos levará determinada carreira a chegar aquela paragem.
Na semana passada por seu turno, ficou concluída a instalação de mais uma linha de troleicarros entre a Solum e a Universidade, passando pelos Olivais e Praça da República.
Soluções para o Sá Carneiro
Nem o actual modelo de gestão nem o futuro monopólio privado que se projecta (com a privatização da liderança dos aeroportos nacionais inserida no pacote da construção da novo aeroporto de Lisboa) são vantajosos para o desenvolvimento da região Norte e para o crescimento do Aeroporto de Sá Carneiro, na Maia. Os especialistas da Faculdade de Economia do Porto (FEP), que analisaram seis soluções de gestão, demonstram que a liderança descentralizada encabeçada pelas autarquias e por parceiros privados trará mais emprego, rentabilidade e passageiros ao Grande Porto e ao Norte.
Os números não deixam margem para dúvidas. A manutenção de um monopólio público, liderado pela ANA, fará com que a taxa média anual de crescimento do movimento de passageiros se cifre em 4,5%, enquanto que, com o monopólio privado que se adivinha, seria de 5,9%. A liderança em parceria público-privada com presença regional resultaria num aumento dessa taxa para 8,7%. Em 2020, o Sá Carneiro contaria com mais de 11,8 milhões de passageiros. Hoje são quase quatro milhões. Se nada se alterasse, teríamos 7,3 milhões de passageiros em 12 anos. Caso a gestão dos aeroportos nacionais seja centralizada e concessionada apenas aos privados, esse movimento fixar-se-ia em 8,42 milhões em 2020.
No dia da apresentação do estudo, encomendado pela Junta Metropolitana do Porto e complementado por outro documento da Deloitte Consultores, um dos investigadores, Pedro Quelhas Brito, considerou, ontem, que uma liderança centralizada dos aeroportos lusos tenderá a dar prioridade à infra-estrutura de maior dimensão, que ficará em Lisboa. Também o presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, alertou para esse prejuízo (ler texto na página seguinte).
Junta reúne amanhã
Amanhã, a Junta Metropolitana reúne-se para tomar uma decisão política sobre o futuro modelo de gestão do aeroporto e decidirá os passos a dar. Os estudos já foram enviados ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino. Recorde-se que o Governo socialista abriu a porta à eventual alteração do modelo de gestão do aeroporto e o empresário Belmiro de Azevedo também admitiu o interesse da Sonae neste negócio.
Aliás, de acordo com os especialistas da FEP, a gestão em sistema das infra-estruturas aeroportuárias é pouco usada e está a ser abandonada na União Europeia, subsistindo apenas em Portugal e em Espanha. Os investigadores João da Silva Costa e Ana Paula Delgado, que analisaram o impacto económico do aeroporto no Norte, entendem que o desenvolvimento do aeroporto terá um impacto significativo na criação de emprego.
De um modo geral e se ANA se mantiver na liderança de todas as infra-estruturas, teremos mais 23 mil empregos na Área Metropolitana e 25 mil no Norte, em 2020. Com o monopólio privado, esses números engordam quase 32 mil na Área Metropolitana e 34 mil no Norte. O cenário mais favorável é o da gestão das autarquias com privados. Criará mais 56 mil empregos na Área Metropolitana e quase 60 mil na região Norte, em 12 anos.
"O modelo de governação parceria público-privada destaca-se dos restantes modelos de governação, no que respeita ao impacto regional medido pela variação no emprego e no rendimento", refere-se no estudo da FEP. Este modelo de parceria público-privada existe na Bélgica, no Reino Unido e em França.
Hotelaria a favor
O inquérito, realizado entre Dezembro de 2007 e Janeiro deste ano, aos responsáveis por 150 unidades hoteleiras da região a Norte do rio Mondego mostra que este modelo é o que mais agrada aos inquiridos. 33% destes agentes económicos elegeram este tipo de parceria como o mais adequado para satisfazer os interesses do Norte. Ainda assim, 57,1% considera que o desempenho da ANA tem sido bom.
Olhando para a lista de prós e contras, regista-se que a parceria público-privada com as autarquias locais é a única solução sem desvantagens. A única vantagem do actual monopólio público é a segurança, tendo, por outro lado, menor rentabilidade e menor capacidade de atracção das companhias aéreas low cost. A tomada de decisão é lenta. A gestão centralizada e privatizada trará problemas de segurança e qualidade e menor investimento. As vantagens são a elevada rentabilidade e eficiência da infra-estrutura aeroportuária e a grande capacidade de captação das low costs. Uma das principais vantagens de uma gestão das autarquias locais com os privados, a par da segurança, da maior eficiência e capacidade de investimento e de atracção das companhias de baixo custo, é a coordenação com os interesses e com os parceiros regionais.
A gestão do aeroporto de Francisco Sá Carneiro deve ser autónoma da gestão do futuro aeroporto de Lisboa. A privatização das aerogares nacionais a uma só entidada privada prejudicará a estrutura nortenha. "Um sistema em rede significa que a decisão é centralizada. Um aeroporto regional tem uma limitada capacidade de decisão, é sempre dada prioridade ao aeroporto de maior dimensão", explicou Pedro Quelhas Brito, da Faculdade de Economia do Porto (FEP), na apresentação pública do estudo, ontem à tarde, no Hotel Sheraton.
"Há uma condição necessária para que isto funcione é preciso um poder local", insistiu o especialista. Rui Rio, presidente da Junta Metropolitana do Porto, considerou "fundamental" que a gestão do Sá Carneiro seja autónoma do novo aeroporto de Lisboa, a construir em Alcochete.
"O estudo aponta claramente três pontos o aeroporto Francisco Sá Carneiro é decisivo para a Área Metropolitana do Porto e para a região Norte, a gestão do aeroporto deve ser autónoma do novo aeroporto de Lisboa e a gestão deve ser feita através de uma parceria pública-privada, com presença regional", assinalou o também presidente da Câmara do Porto. O autarca reiterou que, com uma gestão conjunta, o aeroporto Sá Carneiro corre o sério risco de ser prejudicado em benefício do novo investimento a realizar em Lisboa e que o próprio Estado perderá a receita da eventual concessão do equipamento a uma entidade constituída pela parceria público-privada.
Os autores do estudo encomendado pela Junta Metropolitana (da Deloitte e da FEP) salvaguardaram que foram analisadas seis possíveis modelos de gestão e que a decisão final de escolha caberá aos políticos. Facto a parceria público/privada, integrando as autarquias, é o que apresenta melhores indicadores.
"Com um aeroporto forte não teremos como fronteira a Espanha, mas Frankfurt (Alemanha) e Londres ( Inglaterra)", preconizou Pedro Quelhas Pinto.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 17 Abr/08
Os números não deixam margem para dúvidas. A manutenção de um monopólio público, liderado pela ANA, fará com que a taxa média anual de crescimento do movimento de passageiros se cifre em 4,5%, enquanto que, com o monopólio privado que se adivinha, seria de 5,9%. A liderança em parceria público-privada com presença regional resultaria num aumento dessa taxa para 8,7%. Em 2020, o Sá Carneiro contaria com mais de 11,8 milhões de passageiros. Hoje são quase quatro milhões. Se nada se alterasse, teríamos 7,3 milhões de passageiros em 12 anos. Caso a gestão dos aeroportos nacionais seja centralizada e concessionada apenas aos privados, esse movimento fixar-se-ia em 8,42 milhões em 2020.
No dia da apresentação do estudo, encomendado pela Junta Metropolitana do Porto e complementado por outro documento da Deloitte Consultores, um dos investigadores, Pedro Quelhas Brito, considerou, ontem, que uma liderança centralizada dos aeroportos lusos tenderá a dar prioridade à infra-estrutura de maior dimensão, que ficará em Lisboa. Também o presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, alertou para esse prejuízo (ler texto na página seguinte).
Junta reúne amanhã
Amanhã, a Junta Metropolitana reúne-se para tomar uma decisão política sobre o futuro modelo de gestão do aeroporto e decidirá os passos a dar. Os estudos já foram enviados ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino. Recorde-se que o Governo socialista abriu a porta à eventual alteração do modelo de gestão do aeroporto e o empresário Belmiro de Azevedo também admitiu o interesse da Sonae neste negócio.
Aliás, de acordo com os especialistas da FEP, a gestão em sistema das infra-estruturas aeroportuárias é pouco usada e está a ser abandonada na União Europeia, subsistindo apenas em Portugal e em Espanha. Os investigadores João da Silva Costa e Ana Paula Delgado, que analisaram o impacto económico do aeroporto no Norte, entendem que o desenvolvimento do aeroporto terá um impacto significativo na criação de emprego.
De um modo geral e se ANA se mantiver na liderança de todas as infra-estruturas, teremos mais 23 mil empregos na Área Metropolitana e 25 mil no Norte, em 2020. Com o monopólio privado, esses números engordam quase 32 mil na Área Metropolitana e 34 mil no Norte. O cenário mais favorável é o da gestão das autarquias com privados. Criará mais 56 mil empregos na Área Metropolitana e quase 60 mil na região Norte, em 12 anos.
"O modelo de governação parceria público-privada destaca-se dos restantes modelos de governação, no que respeita ao impacto regional medido pela variação no emprego e no rendimento", refere-se no estudo da FEP. Este modelo de parceria público-privada existe na Bélgica, no Reino Unido e em França.
Hotelaria a favor
O inquérito, realizado entre Dezembro de 2007 e Janeiro deste ano, aos responsáveis por 150 unidades hoteleiras da região a Norte do rio Mondego mostra que este modelo é o que mais agrada aos inquiridos. 33% destes agentes económicos elegeram este tipo de parceria como o mais adequado para satisfazer os interesses do Norte. Ainda assim, 57,1% considera que o desempenho da ANA tem sido bom.
Olhando para a lista de prós e contras, regista-se que a parceria público-privada com as autarquias locais é a única solução sem desvantagens. A única vantagem do actual monopólio público é a segurança, tendo, por outro lado, menor rentabilidade e menor capacidade de atracção das companhias aéreas low cost. A tomada de decisão é lenta. A gestão centralizada e privatizada trará problemas de segurança e qualidade e menor investimento. As vantagens são a elevada rentabilidade e eficiência da infra-estrutura aeroportuária e a grande capacidade de captação das low costs. Uma das principais vantagens de uma gestão das autarquias locais com os privados, a par da segurança, da maior eficiência e capacidade de investimento e de atracção das companhias de baixo custo, é a coordenação com os interesses e com os parceiros regionais.
A gestão do aeroporto de Francisco Sá Carneiro deve ser autónoma da gestão do futuro aeroporto de Lisboa. A privatização das aerogares nacionais a uma só entidada privada prejudicará a estrutura nortenha. "Um sistema em rede significa que a decisão é centralizada. Um aeroporto regional tem uma limitada capacidade de decisão, é sempre dada prioridade ao aeroporto de maior dimensão", explicou Pedro Quelhas Brito, da Faculdade de Economia do Porto (FEP), na apresentação pública do estudo, ontem à tarde, no Hotel Sheraton.
"Há uma condição necessária para que isto funcione é preciso um poder local", insistiu o especialista. Rui Rio, presidente da Junta Metropolitana do Porto, considerou "fundamental" que a gestão do Sá Carneiro seja autónoma do novo aeroporto de Lisboa, a construir em Alcochete.
"O estudo aponta claramente três pontos o aeroporto Francisco Sá Carneiro é decisivo para a Área Metropolitana do Porto e para a região Norte, a gestão do aeroporto deve ser autónoma do novo aeroporto de Lisboa e a gestão deve ser feita através de uma parceria pública-privada, com presença regional", assinalou o também presidente da Câmara do Porto. O autarca reiterou que, com uma gestão conjunta, o aeroporto Sá Carneiro corre o sério risco de ser prejudicado em benefício do novo investimento a realizar em Lisboa e que o próprio Estado perderá a receita da eventual concessão do equipamento a uma entidade constituída pela parceria público-privada.
Os autores do estudo encomendado pela Junta Metropolitana (da Deloitte e da FEP) salvaguardaram que foram analisadas seis possíveis modelos de gestão e que a decisão final de escolha caberá aos políticos. Facto a parceria público/privada, integrando as autarquias, é o que apresenta melhores indicadores.
"Com um aeroporto forte não teremos como fronteira a Espanha, mas Frankfurt (Alemanha) e Londres ( Inglaterra)", preconizou Pedro Quelhas Pinto.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 17 Abr/08
Ryanair pode ir para a Galiza
A pretensão da Ryanair de instalar uma base no Aeroporto de Sá Carneiro (Maia) não é ignorada no estudo da Faculdade de Economia do Porto. A investigadora Cristina Barbot alerta para a concorrência dos três aeroportos da Galiza e para o risco de "decisões lentas e burocráticas" afastarem o interesse das companhias low cost por esta infra-estrutura aeroportuária.
"Se, por exemplo, há entraves burocráticos em determinado lugar à criação de uma nova rota ou à constituição de uma base, essas companhias procurarão outro local . A compra de novos aviões, a contratação e treino de novas tripulações e aprovisionamento de outros factores não podem esperar por decisões lentas e burocráticas por parte dos aeroportos (...). Existindo na região da Galiza três aeroportos alternativos ao Sá Carneiro, é muito provável que este possa ser preterido em favor dos outros, no caso de longas esperas pelo acordo com as entidades gestoras", lê-se no estudo.
Sublinhando a importância da Ryanair no aumento do número de passageiros do Sá Carneiro, Cristina Barbot crê que a instalação de bases traz "vantagens para os aeroportos onde se situam". No primeiro semestre de 2007, esta companhia representava 75% do total dos passageiros das low cost. A Easyjet também é forte entre estas companhias, mas a investigadora prevê que esta optará por instalar uma base em Lisboa, onde tem mais rotas. "A Ryanair tem sido, assim, a responsável pelo crescimento do movimento de low costs no Porto e tudo leva a crer que continuará a sê-lo", caso estabeleça a base. Nesse cenário, estima que a empresa terá, em 2010, 21 rotas a partir do Porto. Hoje são 15. "Admitimos que, a partir de 2010, o crescimento da empresa desacelera e que se criará uma nova rota por ano até 2014". Novos destinos prováveis são Roma, Dusseldorf, Glasgow e Roterdão. Ainda assim, defende que o aeroporto não será dependente das low cost, embora a presença se fortaleça. Calcula que, em 2020, as companhias tradicionais continuarão a dominar o movimento no Sá Carneiro, com 54% dos passageiros. A Ryanair será responsável por 27%dos passageiros.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 17 Abr/08
"Se, por exemplo, há entraves burocráticos em determinado lugar à criação de uma nova rota ou à constituição de uma base, essas companhias procurarão outro local . A compra de novos aviões, a contratação e treino de novas tripulações e aprovisionamento de outros factores não podem esperar por decisões lentas e burocráticas por parte dos aeroportos (...). Existindo na região da Galiza três aeroportos alternativos ao Sá Carneiro, é muito provável que este possa ser preterido em favor dos outros, no caso de longas esperas pelo acordo com as entidades gestoras", lê-se no estudo.
Sublinhando a importância da Ryanair no aumento do número de passageiros do Sá Carneiro, Cristina Barbot crê que a instalação de bases traz "vantagens para os aeroportos onde se situam". No primeiro semestre de 2007, esta companhia representava 75% do total dos passageiros das low cost. A Easyjet também é forte entre estas companhias, mas a investigadora prevê que esta optará por instalar uma base em Lisboa, onde tem mais rotas. "A Ryanair tem sido, assim, a responsável pelo crescimento do movimento de low costs no Porto e tudo leva a crer que continuará a sê-lo", caso estabeleça a base. Nesse cenário, estima que a empresa terá, em 2010, 21 rotas a partir do Porto. Hoje são 15. "Admitimos que, a partir de 2010, o crescimento da empresa desacelera e que se criará uma nova rota por ano até 2014". Novos destinos prováveis são Roma, Dusseldorf, Glasgow e Roterdão. Ainda assim, defende que o aeroporto não será dependente das low cost, embora a presença se fortaleça. Calcula que, em 2020, as companhias tradicionais continuarão a dominar o movimento no Sá Carneiro, com 54% dos passageiros. A Ryanair será responsável por 27%dos passageiros.
in: www.jn.pt secção "Porto" de 17 Abr/08
16/04/2008
Carris apresenta serviço AeroShuttle
Um novo serviço de transporte une agora o aeroporto de Lisboa, a Gare do Oriente e o terminal rodoviário de longo curso de Sete Rios. Vocacionado para os turistas, o AeroShuttle é assegurado pela Carristur, com a colaboração da Ana - Aeroportos de Portugal, e alarga a rede de cobertura de vários pontos da cidade iniciada, há mais de dois anos, pelo serviço AeroBus.
O AeroShuttle, que funciona experimentalmente há quase dois meses, mas só ontem foi apresentado à Imprensa, está disponível todos os dias, entre as 7 e as 23 horas, com saída a cada 30 minutos, pelo preço de três euros. O título é válido durante 24 horas, independentemente do número de viagens e pode ser usado em todos os transportes da Carris e da Carristur. Francisco Aires de Sousa, responsável de marketing da Carristur, justifica o facto de este valor ser mais elevado do que a generalidade das carreiras que servem a cidade de Lisboa com a "elevada qualidade e comodidade" deste serviço.
"É adequado ao transporte de bagagens e é muito mais barato do que um táxi", explica o responsável, lembrando que "três euros é um preço muito competitivo, quando comparado com o que se pratica noutras cidades europeias".
Para além de ligar o aeroporto aos terminais rodoviários e ferroviários, o novo serviço percorre um eixo pontuado pelos principais hotéis da cidade, nomeadamente nas zonas do Oriente, Campo Grande, Entrecampos, Palma de Cima, Avenida José Malhoa, São Sebastião, Rua Castilho, Avenida Braancamp e Rua Mouzinho da Silveira.
O AeroShuttle, que nas quase quatro semanas experimentais já teve perto de mil utentes, vai funcionar, para já, com quatro viaturas. Este número poderá sofrer ajustes, consoante a adesão dos turistas, bem como o trajecto, de forma a evitar algumas das vias mais congestionadas da cidade.
O AeroShuttle funcionará como complemento do AeroBus, um serviço do mesmo género que liga o aeroporto ao Cais do Sodré, passando pelo Centro Histórico de Lisboa. Com uma frota actual de nove veículos, o AeroBus já foi utilizado por quase um milhão de pessoas, ao longo de pouco mais de dois anos.
in: www.jn.pt secção "País" de 16 Abr/08
O AeroShuttle, que funciona experimentalmente há quase dois meses, mas só ontem foi apresentado à Imprensa, está disponível todos os dias, entre as 7 e as 23 horas, com saída a cada 30 minutos, pelo preço de três euros. O título é válido durante 24 horas, independentemente do número de viagens e pode ser usado em todos os transportes da Carris e da Carristur. Francisco Aires de Sousa, responsável de marketing da Carristur, justifica o facto de este valor ser mais elevado do que a generalidade das carreiras que servem a cidade de Lisboa com a "elevada qualidade e comodidade" deste serviço.
"É adequado ao transporte de bagagens e é muito mais barato do que um táxi", explica o responsável, lembrando que "três euros é um preço muito competitivo, quando comparado com o que se pratica noutras cidades europeias".
Para além de ligar o aeroporto aos terminais rodoviários e ferroviários, o novo serviço percorre um eixo pontuado pelos principais hotéis da cidade, nomeadamente nas zonas do Oriente, Campo Grande, Entrecampos, Palma de Cima, Avenida José Malhoa, São Sebastião, Rua Castilho, Avenida Braancamp e Rua Mouzinho da Silveira.
O AeroShuttle, que nas quase quatro semanas experimentais já teve perto de mil utentes, vai funcionar, para já, com quatro viaturas. Este número poderá sofrer ajustes, consoante a adesão dos turistas, bem como o trajecto, de forma a evitar algumas das vias mais congestionadas da cidade.
O AeroShuttle funcionará como complemento do AeroBus, um serviço do mesmo género que liga o aeroporto ao Cais do Sodré, passando pelo Centro Histórico de Lisboa. Com uma frota actual de nove veículos, o AeroBus já foi utilizado por quase um milhão de pessoas, ao longo de pouco mais de dois anos.
in: www.jn.pt secção "País" de 16 Abr/08
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15/04/2008
Horários do Funchal coloca em circulação 20 novos autocarros
A empresa madeirense Horários do Funchal, já colocou a circular onze dos 20 novos autocarros que tinham sido adquiridos à Volvo/Auto Sueco. Os veículos, com chassis Volvo B12B LE, são os primeiros a circular na ilha da Madeira com tecnologia Euro 5. Equipado com rampa manual na porta de saída que possibilita o acesso a cadeiras de rodas e piso rebaixado, os novos autocarros, que foram carroçados pela Camo, têm lotação para 90 passageiros, sendo 34 sentados e 56 de pé. Até final do mês de Abril deverão chegar os restantes nove autocarros às instalações da Horários do Funchal, empresa que decidiu investir cerca de 3 milhões e 700 mil euros na renovação da sua frota.
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 14 Abr/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 14 Abr/08
12/04/2008
Linha do Tua reabre na próxima semana
O troço da Linha do Tua entre a Brunheda e a estação de Foz-Tua poderá reabrir até ao final da próxima semana. A Refer disse ao JN que a dresina acidentada quinta-feira foi ontem "carrilada" iniciando-se de imediato o estudo das estruturas afectadas. "Acreditamos que durante a próxima semana possa ser reaberta a linha", notou a fonte, salientando que, aparentemente, "os estragos não foram muito avultados".
A queda de pedras para a linha, que esteve na origem do descarrilamento, danificou carris, travessas e o muro de suporte da via. A reparação, apesar de não se prever demorada, vai obrigar à deslocação de maquinaria para o local, a cerca de dois quilómetros da Estação de Foz-Tua.
O presidente do Metro de Mirandela, José Silvano, confessa a sua "preocupação" pelo facto do acidente de quinta-feira (provocou três feridos ligeiros) poder ter-se dado com uma automotora do metro, caso a dresina não tivesse passado no local duas horas antes, cumprindo a sua função de monitorização das condições de segurança. "Se calhar no Inverno teremos de ter o dobro das cautelas", admitiu.
Silvano reivindica do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e da Refer a "entrega rápida" do estudo sobre as condições de segurança da linha, agora aprazado para 21 de Maio. "Só assim saberemos onde é preciso fazer trabalhos de consolidação", realçou.
Entretanto, o Movimento Cívico pela Linha do Tua emitiu um comunicado para reivindicar "mais investimento na segurança" para evitar acidentes". Sublinha que "há soluções técnicas para o controlo de riscos de origem natural, já usadas noutras linhas, o que torna incompreensível o atraso na sua adopção para a do Tua".
in: www.jn.pt secção "Norte" de 12 Abr/08
A queda de pedras para a linha, que esteve na origem do descarrilamento, danificou carris, travessas e o muro de suporte da via. A reparação, apesar de não se prever demorada, vai obrigar à deslocação de maquinaria para o local, a cerca de dois quilómetros da Estação de Foz-Tua.
O presidente do Metro de Mirandela, José Silvano, confessa a sua "preocupação" pelo facto do acidente de quinta-feira (provocou três feridos ligeiros) poder ter-se dado com uma automotora do metro, caso a dresina não tivesse passado no local duas horas antes, cumprindo a sua função de monitorização das condições de segurança. "Se calhar no Inverno teremos de ter o dobro das cautelas", admitiu.
Silvano reivindica do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e da Refer a "entrega rápida" do estudo sobre as condições de segurança da linha, agora aprazado para 21 de Maio. "Só assim saberemos onde é preciso fazer trabalhos de consolidação", realçou.
Entretanto, o Movimento Cívico pela Linha do Tua emitiu um comunicado para reivindicar "mais investimento na segurança" para evitar acidentes". Sublinha que "há soluções técnicas para o controlo de riscos de origem natural, já usadas noutras linhas, o que torna incompreensível o atraso na sua adopção para a do Tua".
in: www.jn.pt secção "Norte" de 12 Abr/08
10/04/2008
Boas práticas: redução de 60% para quem quer ir votar
Em Itália realizam-se eleições legislativas nos próximos dias 13 e 14 de Abril. Por iniciativa da ferrovia italiana e do Concelho de Ministros, os eleitores que desejem ir votar, mediante apresentação de cartão eleitoral e um atestado de voto, beneficiarão de uma redução em 60% nos bilhetes de comboio, que tenham como destino a localidade onde o passageiro esteja registado para poder votar.
Assim, esta é uma medida de incentivo à participação no acto eleitoral, tentando desta forma diminuir a abstenção. O mesmo é dizer: que se colocam os transportes ao serviço dos cidadãos!
J.A.
Assim, esta é uma medida de incentivo à participação no acto eleitoral, tentando desta forma diminuir a abstenção. O mesmo é dizer: que se colocam os transportes ao serviço dos cidadãos!
J.A.
09/04/2008
STCP instala sistema único em Portugal
A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA (STCP) vai introduzir nas suas 2.700 paragens um suporte de informação único em Portugal, o SPIN. A nova solução permite ao operador disponibilizar informação específica, como mapas esquemáticos de paragem e espinhas horárias de cada uma das linhas, podendo o cliente ter todos os dados necessários para a sua deslocação a partir do local onde se encontra. O SPIN foi projectado de forma a permitir a sua rotação para uma fácil consulta. Isto permite ainda que não ofereça resistência em caso de choque, não constituindo assim um obstáculo para os peões, nomeadamente os invisuais. A informação é desenvolvida com base num sistema informático que está em vias de se internacionalizar.
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 9 Abr/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 9 Abr/08
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Nova rede de transportes em Lagos
Os Transportes Urbanos de Lagos, os “Onda” já se encontram em circulação naquela cidade algarvia, desde a passada semana. Os 11 novos autocarros (5 minis e 6 médios) irão servir os vários aglomerados urbanos de Lagos, assim como as principais zonas balneares como a Meia Praia e as praias de D. Ana e Porto de Mós. O serviço ficará a cargo da Translagos (empresa do Grupo Barraqueiro) por um período de sete anos. O modelo de negócio prevê que a Câmara fique com as receitas dos bilhetes e da publicidade, pagando à empresa cerca de um milhão de euros por ano pela prestação do serviço de transportes. Os autocarros vão circular todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados, no período das 07:00 às 20:00h horas, com maior frequência de passagem nos dias úteis, e sábados até às 14:00 horas. O serviço inclui, igualmente, a existência de novas paragens. A gestão do serviço fica a cargo da empresa municipal «FuturLagos», entidade responsável também pela construção e gestão dos parques de estacionamento subterrâneos projectados para a cidade. De referir também, que a decoração de todos os “Onda” foi realizada pela Colomarmor, que entregou no total 13 autocarros à Translagos, 6 veículos da marca BMC Probus e 7 minibuses Mercedes-Benz Sprinter. Tratou-se de um projecto em escala, tendo sido gastos quase 300m2 em vinil impresso e recortado e tendo para o projecto trabalho 3 técnicos especializados, durante duas semanas.
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 4 Abr/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 4 Abr/08
08/04/2008
UE quer serviço de telemóvel nos aviões
A UE quer que as companhias aéreas europeias passem a disponibilizar dentro seis meses o serviço de telemóvel a bordo dos aviões.
Passará a estar disponivel todos os serviços de telemóvel numa primeira fase para os de segunda geração, após os aparelhos atingirem os 3000 metros de altitude. Fica assim, impossibilitada a utilização destes durante a descolagem e a aterragem. Sempre que se verifiquem zonas de torbulência os pilotos podem desligar o sinal de rede.
O serviço é disponivel com recurso a um satélite que conectará o sinal a partir dos aviões para terra.
Actualmente este serviço já é garantido pela AirFrance, e a partir deste mês estará disponivel igualmente a bordo dos aparelhos da TAP.
Passará a estar disponivel todos os serviços de telemóvel numa primeira fase para os de segunda geração, após os aparelhos atingirem os 3000 metros de altitude. Fica assim, impossibilitada a utilização destes durante a descolagem e a aterragem. Sempre que se verifiquem zonas de torbulência os pilotos podem desligar o sinal de rede.
O serviço é disponivel com recurso a um satélite que conectará o sinal a partir dos aviões para terra.
Actualmente este serviço já é garantido pela AirFrance, e a partir deste mês estará disponivel igualmente a bordo dos aparelhos da TAP.
AirFrance desite da Alitalia
A AirFrance-KLM desiste da compra da Alitalia.
Depois do estado italiano e decidir pela privatização da companhia de bandeira à AirFrance, iniciou-se uma longa marcha de negociações com os sindicatos representativos dos trabalhadores, que não aceitam o plano da operadora franco-holandesa para a recuperação da operadora italiana. O plano previa o despedimento de mais de 2000 trabalhadores, reduzir a frota, e terminar com o serviço de carga. Pretenções que os sindicatos não aceitaram. Falhadas as tentativas de um acordo, depois de mais de duas semanas de negociações, a AirFrance desiste da companhia italiana.
Contudo, a AirFrance-KLM não fecha totalmente a porta a uma possivel compra da companhia. Cabe agora ao governo italiano tentar um acordo com os sindicatos. Porém, realizar-se-ão eleições legislativas nos dias 13 e 14 de Abril, a solução para a Alitalia poderá ficar decidida depois de investido um novo governo.
Caso vença o centro-esquerda, actualmente no governo, continuarão as tentativas para vender a operadora à AirFrance, caso vença o centro-direita de Berlusconi, resterá dificil esta solução dado, que os partidos que compoêm a aliança de centro-esquerda querem manter o controlo italiano sobre a companhia.
Recorde-se qu actualmente a Alitalia regista um prejuizo de 2 milhões de euros ao dia.
Depois do estado italiano e decidir pela privatização da companhia de bandeira à AirFrance, iniciou-se uma longa marcha de negociações com os sindicatos representativos dos trabalhadores, que não aceitam o plano da operadora franco-holandesa para a recuperação da operadora italiana. O plano previa o despedimento de mais de 2000 trabalhadores, reduzir a frota, e terminar com o serviço de carga. Pretenções que os sindicatos não aceitaram. Falhadas as tentativas de um acordo, depois de mais de duas semanas de negociações, a AirFrance desiste da companhia italiana.
Contudo, a AirFrance-KLM não fecha totalmente a porta a uma possivel compra da companhia. Cabe agora ao governo italiano tentar um acordo com os sindicatos. Porém, realizar-se-ão eleições legislativas nos dias 13 e 14 de Abril, a solução para a Alitalia poderá ficar decidida depois de investido um novo governo.
Caso vença o centro-esquerda, actualmente no governo, continuarão as tentativas para vender a operadora à AirFrance, caso vença o centro-direita de Berlusconi, resterá dificil esta solução dado, que os partidos que compoêm a aliança de centro-esquerda querem manter o controlo italiano sobre a companhia.
Recorde-se qu actualmente a Alitalia regista um prejuizo de 2 milhões de euros ao dia.
03/04/2008
Governo escolhe a opção Chelas/Barreiro
O Governo vai hoje anunciar a solução para a terceira travessia do Tejo. A opção Chelas/Barreiro ganhou à solução Beato/Montijo, defendida nos estudos da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). O DN apurou que o dossier é analisado hoje, apesar do Primeiro-ministro não se encontrar em Portugal. José Sócrates está em Bucareste na Cimeira da NATO, mas a mesma fonte disse que apesar do chefe do Governo não presidir à reunião o projecto é analisado na mesma.
O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) pediu para entregar durante esta semana o estudo comparativo das localizações para a terceira travessia e debruçou-se sobre as alternativas Chelas/Barreiro, defendida pelo Governo, e Beato/Montijo, eleita nos estudos da CIP como a melhor solução , e que foi recentemente alvo de estudos mais aprofundados pelo professor José Manuel Viegas.
O relatório do LNEC já está na posse de Mário Lino. Embora o gabinete do ministro das Obras Públicas afirme que o "relatório será entregue esta semana". O ministro mandatou, no dia 7 de Fevereiro, o LNEC para elaborar, no prazo de 45 dias, um relatório de avaliação comparativa das alternativas existentes de travessia ferroviária do Tejo na Área Metropolitana de Lisboa. O relatório, refere o despacho surge na sequência do estudo sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, no campo de tiro de Alcochete .
A escolha da solução Chelas/Barreiro sempre foi defendida pela Rave, entidade gestora da rede de alta velocidade, e contou com o apoio de Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes. Hoje, caberá a Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, face à ausência de José Sócrates, fundamentar a escolha.
A terceira travessia do Tejo é fundamental para a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. Os contestatários à ponte entre Chelas e o Barreiro consideram que não faz sentido o comboio de alta velocidade não servir directamente o aeroporto de Alcochete, enquanto que, se a ponte fosse desviada para o Beato/Montijo, a ligação seria directa e reduziria a distância entre Lisboa e o aeroporto em 12 km. A ligação ao aeroporto através da ponte entre Chelas e o Barreiro será feita a partir de um ramal.
Tabuleiro rodoviário
Pelos cálculos da Rave, a futura travessia comporta quatro vias ferroviários, duas para a alta velocidade e outras duas para o serviço ferroviário convencional (suburbanos). A questão de fundo, e que hoje poderá ficar esclarecida, é se a ponte vai ter tabuleiro rodoviário. Em causa poderá estar o desvio de tráfego da ponte Vasco da Gama para a futura travessia e o consequente acréscimo de veículos na cidade de Lisboa.
Nos últimos tempos surgiu uma alternativa rodoviária para as ligações das duas margens do Tejo. Trata-se da ligação Algés/Trafaria, que o Governo já disse está nos seus planos.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 02 Abr/08
O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) pediu para entregar durante esta semana o estudo comparativo das localizações para a terceira travessia e debruçou-se sobre as alternativas Chelas/Barreiro, defendida pelo Governo, e Beato/Montijo, eleita nos estudos da CIP como a melhor solução , e que foi recentemente alvo de estudos mais aprofundados pelo professor José Manuel Viegas.
O relatório do LNEC já está na posse de Mário Lino. Embora o gabinete do ministro das Obras Públicas afirme que o "relatório será entregue esta semana". O ministro mandatou, no dia 7 de Fevereiro, o LNEC para elaborar, no prazo de 45 dias, um relatório de avaliação comparativa das alternativas existentes de travessia ferroviária do Tejo na Área Metropolitana de Lisboa. O relatório, refere o despacho surge na sequência do estudo sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, no campo de tiro de Alcochete .
A escolha da solução Chelas/Barreiro sempre foi defendida pela Rave, entidade gestora da rede de alta velocidade, e contou com o apoio de Ana Paula Vitorino, secretária de Estado dos Transportes. Hoje, caberá a Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, face à ausência de José Sócrates, fundamentar a escolha.
A terceira travessia do Tejo é fundamental para a ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. Os contestatários à ponte entre Chelas e o Barreiro consideram que não faz sentido o comboio de alta velocidade não servir directamente o aeroporto de Alcochete, enquanto que, se a ponte fosse desviada para o Beato/Montijo, a ligação seria directa e reduziria a distância entre Lisboa e o aeroporto em 12 km. A ligação ao aeroporto através da ponte entre Chelas e o Barreiro será feita a partir de um ramal.
Tabuleiro rodoviário
Pelos cálculos da Rave, a futura travessia comporta quatro vias ferroviários, duas para a alta velocidade e outras duas para o serviço ferroviário convencional (suburbanos). A questão de fundo, e que hoje poderá ficar esclarecida, é se a ponte vai ter tabuleiro rodoviário. Em causa poderá estar o desvio de tráfego da ponte Vasco da Gama para a futura travessia e o consequente acréscimo de veículos na cidade de Lisboa.
Nos últimos tempos surgiu uma alternativa rodoviária para as ligações das duas margens do Tejo. Trata-se da ligação Algés/Trafaria, que o Governo já disse está nos seus planos.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 02 Abr/08
TAP testa telemóveis a bordo
O período de testes para a utilização de telemóveis a bordo dos aviões da TAP deverá iniciar-se "ainda este mês". A fase experimental terá uma duração de seis meses, finda a qual será decidido se o serviço é implementado, afirmou ao DN fonte oficial da transportadora aérea.
Os testes serão feitos num único avião, que opera em rotas de médio curso, onde os passageiros serão avisados pela tripulação do momento em que podem utilizar os seus telemóveis. O projecto está a ser desenvolvido em parceria com a OnAir, uma das primeiras empresas do mundo a operar uma rede móvel a bordo dos aviões.
Depois da Air France anunciar ontem que vai iniciar o serviço de chamadas, tendo já concluído os testes de envio de mensagens escritas (SMS) e de envio de emails, a TAP será uma das primeiras companhias da Europa a disponibilizar estes serviços.
Em termos de instalação do equipamento em aviões já existentes, a TAP deverá ser mesmo a pioneira, uma vez que a Air France tem o serviço disponível em aviões já fabricados de raiz com o sistema.
"O sistema está a ser montado desde o início pela unidade de engenharia da TAP", destacou a fonte oficial.
Na Air France, os passageiros dos voos de rotas europeias do airbus A318 podem, desde ontem, fazer e receber chamadas. Em comunicado, a transportadora francesa revelou que a fase de testes de SMS e emails teve uma reacção muito positiva por parte dos consumidores. Depois de permitir as chamadas de voz durante três meses, a empresa decidirá se implementa somente os serviços de mensagens e dados ou também os de voz.
Os custos deste serviço serão taxados pelo operador da rede móvel de cada passageiro tal como habitual, explicou a Air France. Tal como a TMN tinha já anunciado, os seus clientes que viajem na Air France nos voos com o serviço activo podem usar o telemóvel desde que tenham roaming (que permite utilização internacional).
"Estamos a aproveitar todas as oportunidades de que dispomos para oferecer aos nossos clientes as últimas inovações", afirmou Patrick Roux, vice-presidente da Air France para a área de marketing.
À semelhança da TAP, também a Air France trabalhou em parceria com a OnAir, tendo activado o seu serviço a mais de 3000 metros de altitude e permite até seis chamadas em simultâneo. O envio e recepção de SMS, assim como de emails, é ilimitado.
De acordo com um estudo realizado pela OnAir, em 2006, a consumidores de vários países europeus, 92% dos passageiros que viajam em negócios levam o seu telemóvel consigo, valor que se situa nos 81% nos turistas. Mais de metade dos passageiros de negócios (54%) afirmou que ligaria o seu telemóvel nos aviões se tal fosse possível, contra 41% dos que viajam por motivos de lazer.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 3 Abr/08
Os testes serão feitos num único avião, que opera em rotas de médio curso, onde os passageiros serão avisados pela tripulação do momento em que podem utilizar os seus telemóveis. O projecto está a ser desenvolvido em parceria com a OnAir, uma das primeiras empresas do mundo a operar uma rede móvel a bordo dos aviões.
Depois da Air France anunciar ontem que vai iniciar o serviço de chamadas, tendo já concluído os testes de envio de mensagens escritas (SMS) e de envio de emails, a TAP será uma das primeiras companhias da Europa a disponibilizar estes serviços.
Em termos de instalação do equipamento em aviões já existentes, a TAP deverá ser mesmo a pioneira, uma vez que a Air France tem o serviço disponível em aviões já fabricados de raiz com o sistema.
"O sistema está a ser montado desde o início pela unidade de engenharia da TAP", destacou a fonte oficial.
Na Air France, os passageiros dos voos de rotas europeias do airbus A318 podem, desde ontem, fazer e receber chamadas. Em comunicado, a transportadora francesa revelou que a fase de testes de SMS e emails teve uma reacção muito positiva por parte dos consumidores. Depois de permitir as chamadas de voz durante três meses, a empresa decidirá se implementa somente os serviços de mensagens e dados ou também os de voz.
Os custos deste serviço serão taxados pelo operador da rede móvel de cada passageiro tal como habitual, explicou a Air France. Tal como a TMN tinha já anunciado, os seus clientes que viajem na Air France nos voos com o serviço activo podem usar o telemóvel desde que tenham roaming (que permite utilização internacional).
"Estamos a aproveitar todas as oportunidades de que dispomos para oferecer aos nossos clientes as últimas inovações", afirmou Patrick Roux, vice-presidente da Air France para a área de marketing.
À semelhança da TAP, também a Air France trabalhou em parceria com a OnAir, tendo activado o seu serviço a mais de 3000 metros de altitude e permite até seis chamadas em simultâneo. O envio e recepção de SMS, assim como de emails, é ilimitado.
De acordo com um estudo realizado pela OnAir, em 2006, a consumidores de vários países europeus, 92% dos passageiros que viajam em negócios levam o seu telemóvel consigo, valor que se situa nos 81% nos turistas. Mais de metade dos passageiros de negócios (54%) afirmou que ligaria o seu telemóvel nos aviões se tal fosse possível, contra 41% dos que viajam por motivos de lazer.
in: www.dn.pt secção "Economia" de 3 Abr/08
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"Céu aberto" para aviões da UE e EUA
Entrou em vigor no dia 30 de Março o acordo de transportes aéreos entre a União Europeia e os Estados Unidos da América, data a partir da qual as companhias aéreas europeias já podem voar sem restrições a partir de qualquer aeroporto da UE para os EUA. O chamado acordo de “céu aberto” suprime todas as restrições em termos de rotas, preços e número de voos semanais. Muitas companhias aéreas vão aumentar o número de voos e de destinos ao domingo. Sabe-se já que o número de voos entre o aeroporto londrino de Heathrow e os EUA vão aumentar cerca de 20 por cento. Prevê-se igualmente uma diminuição de preços resultante do estímulo da concorrência. Segundo a Comissão Europeia, os benefícios para os consumidores podem atingir os 12 mil milhões de euros nos próximos cinco anos. O acordo pode levar à criação de 80 mil novos postos de trabalho dos dois lados do Atlântico. Os dois maiores mercados da aviação, que abrangem 60 por cento do tráfego mundial, vão encetar uma segunda fase de negociações, que tem início já em meados de Maio de 2008 e obedece a um calendário preciso. Presentemente, deslocam-se anualmente entre a UE e os EUA cerca de 50 milhões de passageiros.
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 2/Abr/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 2/Abr/08
02/04/2008
Velhos, porcos, e ineficientes!
Velhos, porcos, e ineficientes! Assim poderiamos definir os transportes ferroviários romanos em Itália. Velhos e porcos como testemunha a imagem de uma carruagem da linha "B" de Roma. De facto, todas estas carruagens são velhas, desconfortáveis, sujas, e com uma imagem péssima.
Além do mais, no centro da cidade, onde se desenvolve toda a vida económica, social, educativa e turistica, é servida sómente por duas linhas de metro: a dita linha "A" e "B".
Verdade também que em 2004 a linha "A" foi dotada de novas carruagens, confortáveis, mas não é menos verdade, que continua a faltar uma verdadeira rede de metro que sirva as principais zonas da cidade, e de novos veículos para a linha "B" onde tantos romanos e turistas viajam em condições indignas.
Está tudavia em curso, a construção da linha "C", prevista para 2015 o termo dos trabalhos.
Sem metro, os utentes servem-se dos eléctricos e autocarros. Quanto aos segundo felizmente são novos e confortáveis, ou por outra, desconfortáveis se tivermos em conta qua andam em horas de ponta sobrelotados, pois não existindo metro restam os transportes de superficie, sempre parados nos inúmeros semáforos à entrada dos cruzamentos, e depois, as paragens onde entra mais gente daquela que sai.
Quanto aos eléctrico pode-se dizer o mesmo quanto à lentidão (semáforos, paragens, etc.), andam igualmente sobrelotados: é um calvário. Também os há novos, mas poucos.
Por outro lado, com carris velhos, com falta de formação dos profissionais que os conduzem, é melhor estarem todos muito bem agarrados, ou os desiquilibrios provocados pelos trilhos do eléctrico, fazem-nos cair.
Não posso esquecer também que no metro, o telemóvel não funciona.
J.A.
Governo decide sobre novo operador aéreo
O governo deverá anunciar hoje "o novo operador com o qual vai proceder ao ajuste directo para reatar a carreira aérea entre Bragança, Vila Real e Lisboa. Entretanto, o novo concurso deverá ser lançado já na próxima semana". As novidades foram avançadas ao JN, pelo deputado do PSD, Ricardo Martins, ontem, ao final de uma reunião com o Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino. Recorde-se que a ligação aérea está suspensa desde o passado dia 17 de Março, tendo a empresa concessionária Aeroncodor alegado "problemas técnicos" como justificação. Mas já em 2007 haviam sido cancelados mais de 160 voos. O prazo para entrega de candidaturas ao ajuste directo terminou ontem à meia-noite e data de regresso dos voos vai depender da empresa cuja proposta for escolhida. Segundo o JN apurou, concorreram duas empresas, a Aerovip (que já comprou alguns dos aviões da Aerocondor) e a Aeronorte. A Aerocondor deveria assegurar a carreira aérea por concurso público até Junho de 2009, recebendo uma compensação do Estado de cerca de 1,5 milhões de euros anuais. O Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), entidade reguladora do sector aeronáutico, já havia anunciado que a transportadora aérea foi proibida de voar em Portugal porque os seus aviões não dispõem do seguro, obrigatório por lei, colocando-se numa "situação de incumprimento contratual grave". O Governo vai também pedir uma indemnização, ainda não quantificada, à operadora. Uma decisão tomada depois da Secretaria de Estado das Obras Públicas e das Comunicações ter sido informada pelo INAC do cancelamento da licença de exploração da Aerocondor, "facto que a impede de continuar a cumprir o contrato de concessão da exploração dos serviços aéreos regulares entre Lisboa/Bragança, Bragança/Vila Real/Lisboa ou quaisquer outros". O cancelamento de voos com alguma frequência desde o ano passado sempre originou criticas por parte do tecido empresarial da região. O presidente do Nerba - Associação Empresarial de Bragança, Rui Vaz, considera a manutenção da linha área "essencial" para a região como forma de ultrapassar os constrangimentos das acessibilidades. "Os empresários e as instituições habituaram-se a ter um serviço que os ajuda a estar em Lisboa rapidamente, mas sendo um serviço subsidiado pelo Estado não se admitem estas falhas", referiu. Em 2007 viajaram de avião entre Trás-os-Montes e Lisboa 9.800 passageiros.
in: www.jn.pt secção Norte de 2 Abr/08
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01/04/2008
Aerocondor perde licença de voos entre Lisboa e Bragança
O INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil, cancelou a licença de exploração da Aerocondor Transportes Aéreos, companhia aérea responsável pelas ligações regulares entre Lisboa/Bragança e Bragança/Vila Real/Lisboa. Segundo um comunicado do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), “ atendendo a que a Aerocondor se colocou numa situação de incumprimento contratual grave, o Governo decidiu rescindir o contrato de concessão dos referidos serviços aéreos, tendo já informado aquela transportadora da sua decisão”. Entretanto, o Governo já determinou o lançamento de um novo concurso público para a exploração destes serviços aéreos, no entanto, e por motivos de urgência, iniciou uma consulta a vários operadores que actuam no mercado, tendo em vista a contratação por ajuste directo, de forma a assegurar, no mais curto espaço de tempo, e até à conclusão do referido concurso, a continuidade desta rota. O MOPTC refere também que “foram dadas instruções ao INAC, para que accione todas as medidas legais disponíveis com vista a ressarcir o Estado dos prejuízos causados pelo incumprimento das obrigações contratuais por parte da ATA – Aerocondor, SA, designadamente o apuramento de indemnizações e multas contratuais a que haja lugar, e aplicação de contra-ordenações”.
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 1 Abr/08
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Preço dos combustiveis fáz aumentar passageiros da ferrovia
Dado o preço do barril do petrólio nos mercados internacionais com consequente aumento dos combústiveis, os automobilistas italianos estão a trocar o transportes individual pelo comboio.
Diáriamente circulam cerca de 8.000 comboios regionais transportando cerca de 1.500 000 pessoas ao dia.
Facto é, que as tarifas da ferrovia italianas são das mais baixas da Europa. A exemplo: uma viagem que custe em Itália 15.50€, na França custa 25.33€, e na Alemanha 36€, são os dados mais recentes levados a cabo pelo Instituto Suiço de Serviço de Transportes Públicos.
Deste modo, a alternativa face aos custos dos derivantes de petrólio é o uso do comboio.
Contudo, em Itália muitos comboios são velhos, sem condições adquadas de transporte, cujos horários na maios parte das vezes não é cumprido, sem que os passageiros sejam devidamente informados.
31/03/2008
Novas tecnologias ajudam deficientes visuais
A Metro do Porto, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e a ACAPO desenvolveram dois modelos tecnológicos: a INFOMETRO e a MOVEMETRO que permitem a utentes com deficiêcia visual através de um telemóvel ligarem gratuitamente para uma linha de apoio, que através de um dispositivo audio permite aos utilizadores guiarem-se nas instalações do metro, ultrapassando desta forma todas as barreiras que se colocam no percurso entre as entradas/saidas e o cais.
26/03/2008
Metro do Porto é rentável
O Metro do Porto é "altamente rentável" sob quase todos os pontos de vista, contribuindo para maior qualidade de vida, competitividade e sustentabilidade da Área Metropolitana. Apesar dos benefícios - económicos, sociais, ambientais -, o projecto "corre o risco de se tornar financeiramente insustentável".
A conclusão resulta do estudo de avaliação do impacto do projecto durante seis anos - 2001/07 - conduzido pelos professores catedráticos Paulo Pinho, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e Manuel Vilares, da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Os resultados, publicados no "Livro branco", foram apresentados ontem, na Fundação de Serralves.
"O balanço positivo superou as minhas expectativas", admitiu Manuel de Oliveira Marques, no seu último dia enquanto presidente da Comissão Executiva da Metro. "Não fora o sucessivo incumprimento por parte do Estado nas suas obrigações enquanto concedente, regulador e accionista, e estaríamos perante um projecto perfeito", criticou, colocando nas mãos do Governo a solução para o "excessivo endividamento da empresa". E apontou o caminho basta "mudar o quadro de financiamento em termos de fundo perdido de base comunitária e de base doméstica e celebrar o contrato de concessão de exploração que permite atribuir ao metro indemnizações compensatórias que até agora não foram atribuídas e o quadro financeiro mudará substancialmente e o panorama passará a ser extremamente positivo".
A crítica ao poder central foi traduzida em números pelos autores do estudo num investimento superior a dois mil milhões de euros, apenas 24% resultam de subsídios (nacionais ou comunitários), o que obrigou a um "recurso quase exclusivo a empréstimos". Daqui resulta "o pagamento de avultados montantes em juros, conduzindo à necessidade de novos empréstimos". Daí a situação financeiramente insustentável: as receitas geradas são insuficientes para fazer face à dívida.
11 mil carros a menos
Sob todas as outras perspectivas, o balanço do projecto que conta cinco linhas à superfície, 60 quilómetros de extensão e 59 estações - mais do que as que existem em Lisboa - não poderia ser mais positivo.
Além de ter criado quase sete mil postos de trabalho, geograficamente o metro já cobre 40% dos locais de emprego e 22% da população residente na área metropolitana, o que ajudará a explicar a quota de mercado em termos de clientes 12%. Nos últimos quatro anos, o número de validações multiplicou por mais de oito vezes, passando de cerca de seis para 48 milhões.
A acessibilidade, a duração e o preço da viagem - os utilizadores reduziram o tempo despendido em 50% e o custo em 27% - são apontadas como argumentos para quem escolhe o metro. Tendo sido a maioria dos clientes (65,4%) conquistada aos outros transportes colectivos, será de referir que o metro conseguiu retirar do tráfego diário cerca de 11 mil automóveis, o que se reflectiu no acréscimo de mobilidade e nos baixos níveis de emissões poluentes para a atmosfera.
Finalmente, as áreas requalificada pelo projecto são semelhantes às que beneficiaram de programas como a Polis ou a Urbcom. E, no Porto, a intervenção no espaço público foi mesmo superior à realizada pela Porto 2001.
in: www.jn.pt secção Porto de 25 Mar/08
A conclusão resulta do estudo de avaliação do impacto do projecto durante seis anos - 2001/07 - conduzido pelos professores catedráticos Paulo Pinho, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e Manuel Vilares, da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Os resultados, publicados no "Livro branco", foram apresentados ontem, na Fundação de Serralves.
"O balanço positivo superou as minhas expectativas", admitiu Manuel de Oliveira Marques, no seu último dia enquanto presidente da Comissão Executiva da Metro. "Não fora o sucessivo incumprimento por parte do Estado nas suas obrigações enquanto concedente, regulador e accionista, e estaríamos perante um projecto perfeito", criticou, colocando nas mãos do Governo a solução para o "excessivo endividamento da empresa". E apontou o caminho basta "mudar o quadro de financiamento em termos de fundo perdido de base comunitária e de base doméstica e celebrar o contrato de concessão de exploração que permite atribuir ao metro indemnizações compensatórias que até agora não foram atribuídas e o quadro financeiro mudará substancialmente e o panorama passará a ser extremamente positivo".
A crítica ao poder central foi traduzida em números pelos autores do estudo num investimento superior a dois mil milhões de euros, apenas 24% resultam de subsídios (nacionais ou comunitários), o que obrigou a um "recurso quase exclusivo a empréstimos". Daqui resulta "o pagamento de avultados montantes em juros, conduzindo à necessidade de novos empréstimos". Daí a situação financeiramente insustentável: as receitas geradas são insuficientes para fazer face à dívida.
11 mil carros a menos
Sob todas as outras perspectivas, o balanço do projecto que conta cinco linhas à superfície, 60 quilómetros de extensão e 59 estações - mais do que as que existem em Lisboa - não poderia ser mais positivo.
Além de ter criado quase sete mil postos de trabalho, geograficamente o metro já cobre 40% dos locais de emprego e 22% da população residente na área metropolitana, o que ajudará a explicar a quota de mercado em termos de clientes 12%. Nos últimos quatro anos, o número de validações multiplicou por mais de oito vezes, passando de cerca de seis para 48 milhões.
A acessibilidade, a duração e o preço da viagem - os utilizadores reduziram o tempo despendido em 50% e o custo em 27% - são apontadas como argumentos para quem escolhe o metro. Tendo sido a maioria dos clientes (65,4%) conquistada aos outros transportes colectivos, será de referir que o metro conseguiu retirar do tráfego diário cerca de 11 mil automóveis, o que se reflectiu no acréscimo de mobilidade e nos baixos níveis de emissões poluentes para a atmosfera.
Finalmente, as áreas requalificada pelo projecto são semelhantes às que beneficiaram de programas como a Polis ou a Urbcom. E, no Porto, a intervenção no espaço público foi mesmo superior à realizada pela Porto 2001.
in: www.jn.pt secção Porto de 25 Mar/08
24/03/2008
CP reforça ligações entre o Porto e Braga
A partir do dia 30 de Março entrarão em funcionamente 5 novas ligações entre o Porto e Braga, que se realizarão em menos de uma hora. Duas delas são no sentido Braga-Porto, e três no sentido Porto-Braga.
Para além disso, serão ainda estabelecidas 9 outras ligações entre o Porto, Braga e Famalicão.
Para além disso, serão ainda estabelecidas 9 outras ligações entre o Porto, Braga e Famalicão.
19/03/2008
Problemas de mobilidade
Roma: capital italiana com cerca de dois milhões e meio de habitantes, e uma área que compreende quase dois milhões de quilómetros quadrados, e um sistema de transportes que inclui sómente duas linhas de metro que atravesssam a cidade.
Para uma cidade desta dimensão, compreenderá o mais comum dos mortais, que se trata de um serviço inefeciente, tanto mais que, dadas os inúmeros cruzamentos das avenidas romanas e os respectivos semaforos e paragens de entrada e saída de passageiros, a mobilidade efectuada quer de autocarro, quer de eléctrico, significa uma verdadeira dor cabeça para quem se desloca na cidade.
Se pensarmos que nas horas de ponta estes meios são mais pequenos face à capacidade de transporte que tem uma carruagem de metro, resulta literalmente numa oferta inferior às necessidades dos utentes.
Em termos práticos significa que nas horas da manhã ou do fim da tarde são muitos os passageiros que não encontram lugar abordo dos autocarros e eléctricos, porque estes circulam sobrelotados, sendo deconfortável para quem viaja, e para quem não consegue um posto.
Não é menos verdade, que nem sempre é fácil aos motoristas e guarda freios prosseguirem a marcha dos veículos, porque se encontram passageiros junto das portas e estas não fecham porque esbarram nos passageiros.
Por outro lado, as viagens são mais lentas dada a afluência de passageiros e a falta de resposta de um serviço de qualidade.
Em termos reais, a mobilidade na capital de Lazio e de Itália, torna-se dificil dada a falta de um serviço de metro mais amplo que conseguisse abranger os principais pólos habitacionais, industriais, e escolares, o que retiraria milhares de utentes aos transportes de superficie, aumentando o conforto, a velocidade, e o número de utentes dos transportes públicos, e respectiva diminuição do transporte individual com visiveis ganhos em termos ambientais.
Em suma, se estabelecermos um paralelo com outras cidades europeias como Madrid verificamos, que esta por exemplo dispõe de dez linhas de metro, Bucareste quatro, Berlim dispõe de uma ampla rede de comboio em altura, mesmo Lisboa que é em comparação bem mais pequena que Roma, dispõe de quatro linhas ...
Afinal, há quem seja pior que nós!
J.A.
18/03/2008
Alitalia vendida ao grupo AirFrance-KLM
O governo italiano decidiu vender a sua participaçção de 49.9% da companhia aérea Alitalia ao grupo franco-holandês por cerca de 140 milhões de euros. Na prática o grupo AirFrance-KLM trocará uma acção do seu grupo por cento e sessenta da companhia italiana.
Esta decisão é uma resposta aos prejuízos sucessivos da transportadora que apênas tem sobrevivido graças à injecção de capital estadual.
Contudo, as caracteristicas da companhia como nome, cores dos aparelhos e bufet continuam italianos.
O objectivo imediato é a consolidação financeira da companhia através da injecção de capital, e a compra de novos aparelhos para fazer face às suas concorrentes nas rotas mais importantes.
Esta decisão é uma resposta aos prejuízos sucessivos da transportadora que apênas tem sobrevivido graças à injecção de capital estadual.
Contudo, as caracteristicas da companhia como nome, cores dos aparelhos e bufet continuam italianos.
O objectivo imediato é a consolidação financeira da companhia através da injecção de capital, e a compra de novos aparelhos para fazer face às suas concorrentes nas rotas mais importantes.
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Troleis de Coimbra expandem-se
A expansão da rede de tróleis de Coimbra, com abertura de um novo troço na Solum, desperta a cidade para as vantagens deste transporte ecológico, numa altura em que a câmara recusa o traçado do metro nesta zona. Os Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) estão a finalizar a instalação da linha de troleicarros entre a Solum e a Universidade, passando pelos Olivais e Praça da República.
A câmara rejeitou, no dia 10, o trajecto do metro ligeiro proposto pela Metro Mondego para a Solum, tendo o presidente do executivo municipal, Carlos Encarnação, exigido do Governo um compromisso escrito para a imediata electrificação do troço urbano do projecto, que abrange o Ramal da Lousã.
Manuel Oliveira, administrador-delegado dos SMTUC, prevê que o novo percurso de trólei, um investimento de 400 mil euros, comparticipado pelo Estado em 90%, seja inaugurado até ao fim deste mês.
A conclusão das obras depende de uma autorização do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico para fazer escavações no centro histórico, permitindo substituir três postes da rede.
A ambientalista Maria de Lurdes Cravo elogia esta aposta, que deve traduzir um "sinal claro" de que Coimbra opta por "um meio de transporte inteligente e ecológico". Realçou que os tróleis são veículos eléctricos que têm rodas com pneus e são praticamente silenciosos.
O administrador-delegado Manuel Oliveira disse à Lusa que Coimbra é a única cidade da Península Ibérica a dispor ainda deste meio de transporte.
António Arnaut, criador do Serviço Nacional de Saúde, é utente assíduo dos transportes colectivos numa cidade que se reclama "capital da saúde". Entre a sua casa, na margem esquerda do rio Mondego, e o escritório, na Baixa, o advogado utiliza os autocarros a diesel dos SMTUC.
Mas, quando precisa de ir à Casa-Museu Miguel Torga, apanha o trólei que o leva à Rua Dias da Silva. Depois faz a pé o resto do percurso até à vivenda que pertenceu à família de Torga. Uma "razão cívica e ambiental", além da comodidade, fazem do socialista António Arnaut, de 72 anos, um passageiro habitual dos transportes públicos.
Em Coimbra, segundo Manuel Oliveira, circulam actualmente 16 troleicarros, um número que já foi maior no passado.
Manuel Oliveira faz contas e garante que existe também um ganho económico. Cem quilómetros realizados numa viatura a diesel custam em média 44 euros. Já com o trólei, os SMTUC despendem apenas 40,10 euros pelo mesmo percurso.
Cada carro destes pode custar entre 385 mil e 600 mil euros, prevendo os SMTUC importar mais alguns, ao ritmo de um por ano.
in: www.dn.pt secção Cidades de 18 Mar/08
A câmara rejeitou, no dia 10, o trajecto do metro ligeiro proposto pela Metro Mondego para a Solum, tendo o presidente do executivo municipal, Carlos Encarnação, exigido do Governo um compromisso escrito para a imediata electrificação do troço urbano do projecto, que abrange o Ramal da Lousã.
Manuel Oliveira, administrador-delegado dos SMTUC, prevê que o novo percurso de trólei, um investimento de 400 mil euros, comparticipado pelo Estado em 90%, seja inaugurado até ao fim deste mês.
A conclusão das obras depende de uma autorização do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico para fazer escavações no centro histórico, permitindo substituir três postes da rede.
A ambientalista Maria de Lurdes Cravo elogia esta aposta, que deve traduzir um "sinal claro" de que Coimbra opta por "um meio de transporte inteligente e ecológico". Realçou que os tróleis são veículos eléctricos que têm rodas com pneus e são praticamente silenciosos.
O administrador-delegado Manuel Oliveira disse à Lusa que Coimbra é a única cidade da Península Ibérica a dispor ainda deste meio de transporte.
António Arnaut, criador do Serviço Nacional de Saúde, é utente assíduo dos transportes colectivos numa cidade que se reclama "capital da saúde". Entre a sua casa, na margem esquerda do rio Mondego, e o escritório, na Baixa, o advogado utiliza os autocarros a diesel dos SMTUC.
Mas, quando precisa de ir à Casa-Museu Miguel Torga, apanha o trólei que o leva à Rua Dias da Silva. Depois faz a pé o resto do percurso até à vivenda que pertenceu à família de Torga. Uma "razão cívica e ambiental", além da comodidade, fazem do socialista António Arnaut, de 72 anos, um passageiro habitual dos transportes públicos.
Em Coimbra, segundo Manuel Oliveira, circulam actualmente 16 troleicarros, um número que já foi maior no passado.
Manuel Oliveira faz contas e garante que existe também um ganho económico. Cem quilómetros realizados numa viatura a diesel custam em média 44 euros. Já com o trólei, os SMTUC despendem apenas 40,10 euros pelo mesmo percurso.
Cada carro destes pode custar entre 385 mil e 600 mil euros, prevendo os SMTUC importar mais alguns, ao ritmo de um por ano.
in: www.dn.pt secção Cidades de 18 Mar/08
10/03/2008
Carris instala máquinas de venda de bilhetes a bordo dos autocarros
A Carris vai instalar máquinas de venda de bilhetes a bordo da sua frota de autocarros, anunciou o presidente da empresa, Silva Rodrigues, durante a apresentação dos resultados da transportadora.
O processo de instalação deverá estar concluído no segundo trimestre do ano e vem facilitar a vida aos milhares de utentes. Tal como já acontecia nos eléctricos articulados, a venda dos títulos de bordo deixará de ser feita pelos motoristas.
Silva Rodrigues fez um balanço muito positivo dos resultados da empresa no ano passado. Sublinhou, entre outros aspectos que, pela primeira vez em 15 anos, a Carris voltou a ganhar passageiros. O responsável frisou que o aumento é de 0,6%, o que se traduziu em mais 1,5 milhões de pessoas. Em todo o ano de 2007, a empresa transportou 236, 4 milhões de passageiros.
De acordo com Silva Rodrigues a transportadora de Lisboa pretende ainda dar como concluída a instalação de painéis de informação em tempo real nas paragens. Dos 350 que a empresa tenciona instalar, já só faltam 150, que serão colocados durante o primeiro semestre.
Por outro lado, este ano, toda a frota da Carris - 758 autocarros, 58 eléctricos, seis ascensores e dois elevadores - ficará equipada com sistema de videovigilância.
A renovação da frota também está entre as prioridades traçadas para este ano. A partir de Setembro a Carris vai receber 40 novos autocarros (20 médios e 20 articulados), abatendo os mais velhos, de modo a que a idade média da frota ronde os seis anos.
Em Junho, a Carris vai participar na Feira da Mobilidade na qualidade de convidada de honra. O evento realiza-se em Paris.
in: www.jn.pt secção País de 08 Mar/08
O processo de instalação deverá estar concluído no segundo trimestre do ano e vem facilitar a vida aos milhares de utentes. Tal como já acontecia nos eléctricos articulados, a venda dos títulos de bordo deixará de ser feita pelos motoristas.
Silva Rodrigues fez um balanço muito positivo dos resultados da empresa no ano passado. Sublinhou, entre outros aspectos que, pela primeira vez em 15 anos, a Carris voltou a ganhar passageiros. O responsável frisou que o aumento é de 0,6%, o que se traduziu em mais 1,5 milhões de pessoas. Em todo o ano de 2007, a empresa transportou 236, 4 milhões de passageiros.
De acordo com Silva Rodrigues a transportadora de Lisboa pretende ainda dar como concluída a instalação de painéis de informação em tempo real nas paragens. Dos 350 que a empresa tenciona instalar, já só faltam 150, que serão colocados durante o primeiro semestre.
Por outro lado, este ano, toda a frota da Carris - 758 autocarros, 58 eléctricos, seis ascensores e dois elevadores - ficará equipada com sistema de videovigilância.
A renovação da frota também está entre as prioridades traçadas para este ano. A partir de Setembro a Carris vai receber 40 novos autocarros (20 médios e 20 articulados), abatendo os mais velhos, de modo a que a idade média da frota ronde os seis anos.
Em Junho, a Carris vai participar na Feira da Mobilidade na qualidade de convidada de honra. O evento realiza-se em Paris.
in: www.jn.pt secção País de 08 Mar/08
Tram-train em Janeiro
Os prometidos tram-train começam em testes na Linha Vermelha (Póvoa) a partir de Janeiro do próximo ano, afirmou, ontem, o presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida, no final de uma reunião com a Comissão Executiva da Metro do Porto. Segundo explicou o autarca, no final de 2009 os 30 veículos (mais rápidos e com mais lugares sentados) serão já os únicos a circular na Linha Vermelha, diminuindo significativamente os tempos na viagem Póvoa-Porto.
Na última reunião com a actual comissão executiva da Metro, Mário Almeida quis ainda discutir as obras em curso e a concretizar no concelho, de forma a garantir que as mudanças na empresa não travarão os projectos previstos. Assim, pronta a avançar, a partir do dia 21, está a conclusão da rotunda de intercepção da nova via alternativa à Rua da Estação - o acesso norte - com a Rua do Outeiro, na freguesia de Mindelo. O "erro" no projecto que, como o JN noticiou, deixou a rotunda "meia feita" e o novo arruamento fechado, apesar de pronto desde Agosto, obrigou ao lançamento de novo concurso público para a conclusão da empreitada.
A Câmara quer agora que a Metro ligue a nova via à Rua da Praia, eliminando, assim, a passagem de nível da Rua da Estação. Pronta a avançar está, ainda, a variante à EN104. A seguir ao Verão avançará o novo arruamento paralelo ao rio Ave, que ligará a Avenida Figueiredo Faria à Avenida Bernardino Machado.
in: www.jn.pt secção Norte de 8 Mar/08
Na última reunião com a actual comissão executiva da Metro, Mário Almeida quis ainda discutir as obras em curso e a concretizar no concelho, de forma a garantir que as mudanças na empresa não travarão os projectos previstos. Assim, pronta a avançar, a partir do dia 21, está a conclusão da rotunda de intercepção da nova via alternativa à Rua da Estação - o acesso norte - com a Rua do Outeiro, na freguesia de Mindelo. O "erro" no projecto que, como o JN noticiou, deixou a rotunda "meia feita" e o novo arruamento fechado, apesar de pronto desde Agosto, obrigou ao lançamento de novo concurso público para a conclusão da empreitada.
A Câmara quer agora que a Metro ligue a nova via à Rua da Praia, eliminando, assim, a passagem de nível da Rua da Estação. Pronta a avançar está, ainda, a variante à EN104. A seguir ao Verão avançará o novo arruamento paralelo ao rio Ave, que ligará a Avenida Figueiredo Faria à Avenida Bernardino Machado.
in: www.jn.pt secção Norte de 8 Mar/08
06/03/2008
São 8 os candidatos à expansão do Metro do Porto para Gondomar
Foram apresentadas oito candidaturas à construção da linha de metro entre o Estádio do Dragão e Venda Nova em Gondomar.
Os consórcios a sua maioria englobam empresas nacionais e espanholas.
A obra orçada em cerca de 95 milhões de euros deverá estar concluida no primeiro trimestre de 2011.
Os consórcios a sua maioria englobam empresas nacionais e espanholas.
A obra orçada em cerca de 95 milhões de euros deverá estar concluida no primeiro trimestre de 2011.
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Já foi escolhido novo presidente da Metro do Porto
O Governo escolheu Ricardo Fonseca, presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), para liderar o novo Conselho de Administração da Metro do Porto.
Segundo apurou o JN, o Executivo de José Sócrates optou por indicar aquele administrador em função dos bons resultados que a APDL tem conseguido. Ricardo Fonseca será, por isso, o nome proposto aos autarcas e à assembleia geral da Metro, do próximo dia 25, que também servirá para aprovar as contas do ano passado e alterar os estatutos. Aliás, nas deslocações ao distrito, os responsáveis do Governo não têm poupado elogios à gestão da APDL. Para a presidência desta sociedade, poderá subir o vereador socialista Matos Fernandes, que já é vogal da administração.
Da parte da Junta Metropolitana do Porto (JMP) é mantida a reserva, com o líder Rui Rio a não comentar nomes, após ter insistido junto do Governo, e num apelo específico ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, para que os futuros administradores da Metro fossem todos consensualizados, incluindo aqueles que são indicados pelos autarcas. Este será, segundo fontes do Governo, o caso de Ricardo Fonseca.
No que toca ao modelo de gestão, ficou decidido, no acordo assinado por ambas as partes, que o Conselho de Administração é composto por sete membros, dos quais três são executivos, incluindo o presidente. Este "é indicado pelo accionista Estado, que ouvirá a JMP no sentido de procurar uma solução de consenso", lê-se no memorando de entendimento, entretanto formalizado, que dá maioria do capital ao Governo. Os dois vogais executivos são indicados pelo Estado e, dos quatro restantes, um é indicado pelo Governo e três pelos autarcas.
O que ficou previsto em termos de calendário foi que a implementação da nova estrutura coincidiria com o início do próximo mandato dos órgãos sociais, durante o primeiro trimestre deste ano. Para trás, ficam nomes como o de Álvaro Costa, para liderar a Metro, que entretanto se demarcou, e de Paulo Pinho e Rio Fernandes para administradores.
in: www.jn.pt secção Porto de 6 Mar/08
Segundo apurou o JN, o Executivo de José Sócrates optou por indicar aquele administrador em função dos bons resultados que a APDL tem conseguido. Ricardo Fonseca será, por isso, o nome proposto aos autarcas e à assembleia geral da Metro, do próximo dia 25, que também servirá para aprovar as contas do ano passado e alterar os estatutos. Aliás, nas deslocações ao distrito, os responsáveis do Governo não têm poupado elogios à gestão da APDL. Para a presidência desta sociedade, poderá subir o vereador socialista Matos Fernandes, que já é vogal da administração.
Da parte da Junta Metropolitana do Porto (JMP) é mantida a reserva, com o líder Rui Rio a não comentar nomes, após ter insistido junto do Governo, e num apelo específico ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, para que os futuros administradores da Metro fossem todos consensualizados, incluindo aqueles que são indicados pelos autarcas. Este será, segundo fontes do Governo, o caso de Ricardo Fonseca.
No que toca ao modelo de gestão, ficou decidido, no acordo assinado por ambas as partes, que o Conselho de Administração é composto por sete membros, dos quais três são executivos, incluindo o presidente. Este "é indicado pelo accionista Estado, que ouvirá a JMP no sentido de procurar uma solução de consenso", lê-se no memorando de entendimento, entretanto formalizado, que dá maioria do capital ao Governo. Os dois vogais executivos são indicados pelo Estado e, dos quatro restantes, um é indicado pelo Governo e três pelos autarcas.
O que ficou previsto em termos de calendário foi que a implementação da nova estrutura coincidiria com o início do próximo mandato dos órgãos sociais, durante o primeiro trimestre deste ano. Para trás, ficam nomes como o de Álvaro Costa, para liderar a Metro, que entretanto se demarcou, e de Paulo Pinho e Rio Fernandes para administradores.
in: www.jn.pt secção Porto de 6 Mar/08
05/03/2008
Carris e CP ganham clientes
A Carris e a CP inverteram a tendência negativa que nos últimos 20 anos tem vindo a registar-se no sector dos transportes públicos, com a perda continuada de clientes. Em 2007, as duas empresas públicas registaram, cada uma, um acréscimo de 1,5 milhões de passageiros. A Carris transportou cerca de 236,4 milhões de passageiros e a CP transportou 134,7 milhões de passageiros. Os resultados de 2007, apresentados pela operadora rodoviária, mostram que a Carris registou mais uma vez uma evolução bastante positiva, fruto do processo de reestruturação que tem vindo a ser desenvolvido desde 2003. O resultado operacional da empresa melhorou 47 por cento, passando dos 42,9 milhões de euros negativos (2006) para os 22,9 milhões de euros negativos (2007). Segundo Silva Rodrigues, presidente da Carris, esta melhoria de cerca de 20 milhões de euros decorreu de «um aumento nos proveitos operacionais de aproximadamente 9,8 milhões de euros e de uma diminuição nos custos operacionais de cerca de 10 milhões de euros». Por outro lado, o resultado líquido da empresa melhorou cerca de 25 por cento, passando dos 52,2 milhões de euros negativos em 2006 para os 39,3 milhões de euros negativos em 2007. O presidente da Carris revelou que os resultados apresentados «cumpriram, tendo mesmo ultrapassado, os objectivos estabelecidos no Contrato de Gestão que foi assinado entre a empresa e o Governo». Já a CP, registou em 2007 resultados operacionais na ordem dos 104 milhões de euros negativos, contra os 115 milhões negativos apurados em 2006, o que significou uma melhoria de quase dez por cento. Os resultados líquidos também melhoraram, em 5,18 por cento, o equivalente a 10 milhões de euros, passando de menos 193 milhões de euros em 2006 para menos 183 milhões em 2007. Para Cardoso dos Reis, presidente da CP «a melhoria do desempenho da empresa foi conseguida com um crescimento dos índices de produtividade».
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 5 Mar/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 5 Mar/08
04/03/2008
Tarifas aéreas baixam nos Açores
A partir de 30 de Março de 2008 os habitantes do Arquipélago dos Açores verão as tarifas aéreas diminuidas em pelo menos 30%.
A medida é imposta pelo governo açoriano e abrange os estudantes e residentes do arquipélago. Simultaneamente, será introduzida a breve prazo uma ligação entre a Terceira e o Porto, e entre o Pico e Lisboa.
A medida é imposta pelo governo açoriano e abrange os estudantes e residentes do arquipélago. Simultaneamente, será introduzida a breve prazo uma ligação entre a Terceira e o Porto, e entre o Pico e Lisboa.
Empresas dos Açores renovam frota
O Governo Regional dos Açores e as empresas privadas de transporte rodoviário de passageiros investiram, desde 2001, 14 milhões de euros na renovação de cerca de 90 por cento da frota de autocarros. Este investimento já permitiu “a aquisição de152 novos autocarros para várias ilhas, com ganhos ambientais e de comodidade e segurança para os passageiros, uma vez que os veículos velhos são retirados de circulação”, referiu o secretário regional da Habitação e Equipamentos, José Contente, na assinatura de seis novos contratos para apoios financeiros às empresas, ao abrigo do Sistema de Incentivos à Redução do Impacto Ambiental e Renovação das Frotas de Transporte Colectivo de Passageiros (SIRIART). Dos 14 milhões de euros investidos no total, nove milhões foram financiados pelo Governo Regional, assumiu o responsável. O SIRIART pode apoiar até 75 por cento a aquisição de novas viaturas, mas obriga a que os veículos velhos em circulação tenham de deixar de ser utilizados.
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 4 Mar/08
in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 4 Mar/08
03/03/2008
Bilheteiras universais na CP
Estação de Pinhal Novo. A um passageiro que ali queira embarcar parecerá estranho deparar-se com três bilheteiras: CP Regional, CP Lisboa e Fertagus. Se, por exemplo, quiser viajar para Coimbra, terá de comprar um bilhete para Entrecampos, outro para a Gare do Oriente e outro para o destino final. Um bilhete em cada bilheteira.
Esta situação vai acabar, pelo menos entre as bilheteiras das unidades de negócio da transportadora pública - CP Lisboa, CP Porto, CP Regional e CP Longo Curso - com a integração bilhética daquelas miniempresas. Deste modo qualquer passageiro poderá em qualquer estação comprar um título de transporte para qualquer destino, independentemente das unidades de negócio que vá utilizar.
Hoje ainda, em Cascais, um cliente da CP não pode comprar um bilhete para o Porto. E na Amadora é impossível comprar um bilhete para Pombal, devendo o cliente adquirir um título de transporte da CP Lisboa para o Oriente e outro da CP Longo Curso para a linha do Norte.
"Estas situações são um absurdo", reconhece Nuno Moreira, administrador da CP, para quem "o ideal é que a venda seja universal, independentemente da unidade de negócio". Por duas razões: porque é mais prático para os clientes e porque "a bilheteira única em toda a rede da CP evita a duplicação de esforços e de custos".
É que, por vezes, estão lado a lado funcionários da CP com equipamentos diferentes como se não fossem da mesma empresa. Uma situação herdada da administração de Crisóstomo Teixeira que aprofundou a divisão das unidades de negócios até ficarem "a um passo da escritura". O objectivo era que, mal houvesse decisão política, estas mini-CP fossem facilmente privatizadas. O resultado levou a que diferentes unidades de negócio comprassem sistemas de venda de bilhetes incompatíveis entre elas.
Aproveitar sinergias
Com as administrações de Américo Ramalho e Cardoso dos Reis, a situação inverteu-se e procura-se agora tirar partido das sinergias entre as várias unidades de negócio.
Nuno Moreira diz que o investimento para a integração bilhética até nem é muito caro e que internamente será fácil fazer a repartição da receita. Mas já o fecho das estações da CP Lisboa - que decorrerá durante 2008 - implica um investimento de 11 milhões de euros. O administrador prefere usar a expressão "controlo de acesso às estações" para não se pensar que estas vão fechar. O objectivo é fazer como no Metro e ter equipamento a vedar a entrada de passageiros sem título de tranporte válido.
Este projecto vai fazer diminuir a taxa de fraude, permitirá "ler" os fluxos de tráfego entre estações e dará mais "segurança e sensação de segurança" aos passageiros.
A CP vai adquirir novas máquinas e equipamentos de revisão nos próximos meses e, durante o segundo semestre, espera ter novas máquinas de venda automática e instalação do controlo de acesso. "Até ao fim do ano estará também integrado a venda do regional e do longo curso na CP Lisboa", diz Nuno Moreira.
O mesmo responsável diz que "nada nos impede de falar com a Fertagus" para cooperarem no âmbito da bilhética por forma a que os passageiros com um só bilhete possam, por exemplo, viajar entre o Pragal e Azambuja ou entre Setúbal e Sintra.
Também os revisores da CP irão dispôr de novas máquinas de venda, tecnologicamente superiores às que agora utilizam para, também eles, poderem vender bilhetes de praticamente todas as origens para todos os destinos da rede CP. "O ideal seria que qualquer revisor fosse uma bilheteira universal", diz Nuno Moreira, embora ressalve que tal será difícil nos comboios regionais e de longo curso devido à falhas de rede de telecomunicações.
As bilheteiras das estações são ainda os pontos de venda mais importantes da CP. Elas são responsáveis por 74 por cento das receitas do serviço de longo curso. A venda pelo Multibanco representa 5,2 por cento e pela Internet 5,3 por cento, com a particularidade desta última ter duplicado de 2006 para 2007. As agências de viagens e outros pontos de venda são responsáveis pelos restantes 15,5 por cento.
Para Nuno Moreira, o ideal é que a venda on-line continue a crescer, pois é a que tem menos custos para a empresa. Já as bilheteiras são os pontos de venda mais caros para a CP devido aos custos de pessoal, de equipamento e de espaço físico.
Sistema ainda funciona como acontecia há 50 anos
Quer comprar um bilhete de Lisboa para França no Sud Expresso? Não o pode fazer em qualquer estação da CP. Tem que se dirigir à Gare do Oriente ou a Santa Apolónia, em Lisboa, ou, então, a Campanhã, no Porto.
A rede de bilheteiras da CP não está, de facto, equipada para a venda internacional, as agências de viagens não o podem fazer directamente e o call center da companhia ferroviária nem sequer informa das disponibilidades de reserva. Este último, aliás, só dá preços de Portugal para Espanha e remete o cliente para a Internet para os preços do TGV entre Hendaya e Paris.
E, no entanto, desde há muitos anos que qualquer agência de viagens da mais recôndita vila portuguesa vende bilhetes de avião de qualquer parte do mundo para qualquer destino. Mas já para os comboios da CP de Lisboa para Paris ou para Madrid, tal não é tão fácil.
Nuno Moreira garante que isto vai mudar e que a CP vai finalmente entrar na UE ligando-se à rede Hermes, que permite aceder a uma base de dados europeus de horários de comboios e tarifas.
Nessa altura, a venda de bilhetes para o serviço internacional será alargada a todas as bilheteiras da empresa. Quando? "Gostaria que fosse ainda em 2008", responde o administrador.
in: www.publico.clix.pt secção Economia de 3 Mar/08
Esta situação vai acabar, pelo menos entre as bilheteiras das unidades de negócio da transportadora pública - CP Lisboa, CP Porto, CP Regional e CP Longo Curso - com a integração bilhética daquelas miniempresas. Deste modo qualquer passageiro poderá em qualquer estação comprar um título de transporte para qualquer destino, independentemente das unidades de negócio que vá utilizar.
Hoje ainda, em Cascais, um cliente da CP não pode comprar um bilhete para o Porto. E na Amadora é impossível comprar um bilhete para Pombal, devendo o cliente adquirir um título de transporte da CP Lisboa para o Oriente e outro da CP Longo Curso para a linha do Norte.
"Estas situações são um absurdo", reconhece Nuno Moreira, administrador da CP, para quem "o ideal é que a venda seja universal, independentemente da unidade de negócio". Por duas razões: porque é mais prático para os clientes e porque "a bilheteira única em toda a rede da CP evita a duplicação de esforços e de custos".
É que, por vezes, estão lado a lado funcionários da CP com equipamentos diferentes como se não fossem da mesma empresa. Uma situação herdada da administração de Crisóstomo Teixeira que aprofundou a divisão das unidades de negócios até ficarem "a um passo da escritura". O objectivo era que, mal houvesse decisão política, estas mini-CP fossem facilmente privatizadas. O resultado levou a que diferentes unidades de negócio comprassem sistemas de venda de bilhetes incompatíveis entre elas.
Aproveitar sinergias
Com as administrações de Américo Ramalho e Cardoso dos Reis, a situação inverteu-se e procura-se agora tirar partido das sinergias entre as várias unidades de negócio.
Nuno Moreira diz que o investimento para a integração bilhética até nem é muito caro e que internamente será fácil fazer a repartição da receita. Mas já o fecho das estações da CP Lisboa - que decorrerá durante 2008 - implica um investimento de 11 milhões de euros. O administrador prefere usar a expressão "controlo de acesso às estações" para não se pensar que estas vão fechar. O objectivo é fazer como no Metro e ter equipamento a vedar a entrada de passageiros sem título de tranporte válido.
Este projecto vai fazer diminuir a taxa de fraude, permitirá "ler" os fluxos de tráfego entre estações e dará mais "segurança e sensação de segurança" aos passageiros.
A CP vai adquirir novas máquinas e equipamentos de revisão nos próximos meses e, durante o segundo semestre, espera ter novas máquinas de venda automática e instalação do controlo de acesso. "Até ao fim do ano estará também integrado a venda do regional e do longo curso na CP Lisboa", diz Nuno Moreira.
O mesmo responsável diz que "nada nos impede de falar com a Fertagus" para cooperarem no âmbito da bilhética por forma a que os passageiros com um só bilhete possam, por exemplo, viajar entre o Pragal e Azambuja ou entre Setúbal e Sintra.
Também os revisores da CP irão dispôr de novas máquinas de venda, tecnologicamente superiores às que agora utilizam para, também eles, poderem vender bilhetes de praticamente todas as origens para todos os destinos da rede CP. "O ideal seria que qualquer revisor fosse uma bilheteira universal", diz Nuno Moreira, embora ressalve que tal será difícil nos comboios regionais e de longo curso devido à falhas de rede de telecomunicações.
As bilheteiras das estações são ainda os pontos de venda mais importantes da CP. Elas são responsáveis por 74 por cento das receitas do serviço de longo curso. A venda pelo Multibanco representa 5,2 por cento e pela Internet 5,3 por cento, com a particularidade desta última ter duplicado de 2006 para 2007. As agências de viagens e outros pontos de venda são responsáveis pelos restantes 15,5 por cento.
Para Nuno Moreira, o ideal é que a venda on-line continue a crescer, pois é a que tem menos custos para a empresa. Já as bilheteiras são os pontos de venda mais caros para a CP devido aos custos de pessoal, de equipamento e de espaço físico.
Sistema ainda funciona como acontecia há 50 anos
Quer comprar um bilhete de Lisboa para França no Sud Expresso? Não o pode fazer em qualquer estação da CP. Tem que se dirigir à Gare do Oriente ou a Santa Apolónia, em Lisboa, ou, então, a Campanhã, no Porto.
A rede de bilheteiras da CP não está, de facto, equipada para a venda internacional, as agências de viagens não o podem fazer directamente e o call center da companhia ferroviária nem sequer informa das disponibilidades de reserva. Este último, aliás, só dá preços de Portugal para Espanha e remete o cliente para a Internet para os preços do TGV entre Hendaya e Paris.
E, no entanto, desde há muitos anos que qualquer agência de viagens da mais recôndita vila portuguesa vende bilhetes de avião de qualquer parte do mundo para qualquer destino. Mas já para os comboios da CP de Lisboa para Paris ou para Madrid, tal não é tão fácil.
Nuno Moreira garante que isto vai mudar e que a CP vai finalmente entrar na UE ligando-se à rede Hermes, que permite aceder a uma base de dados europeus de horários de comboios e tarifas.
Nessa altura, a venda de bilhetes para o serviço internacional será alargada a todas as bilheteiras da empresa. Quando? "Gostaria que fosse ainda em 2008", responde o administrador.
in: www.publico.clix.pt secção Economia de 3 Mar/08
Metro do Porto elege nova administração dia 25
A Metro do Porto escolhe os seus representantes no próximo dia 25 de Março, altura em que termina o mandato dos actuais administradores.
A maioria dos administradores (quatro em sete) serão eleitos pela tutela, uma vez que esta passa a deter a maioria do capital da empresa. Contudo, a Junta Metropolitana do Porto exige que os elementos da nova administração sejam escolhidos segundo a base do concenso.
A maioria dos administradores (quatro em sete) serão eleitos pela tutela, uma vez que esta passa a deter a maioria do capital da empresa. Contudo, a Junta Metropolitana do Porto exige que os elementos da nova administração sejam escolhidos segundo a base do concenso.
29/02/2008
Um novo conceito ferroviário em Itália
A ferrovia italiana está em mudanças. A propósito Estado querer atribuir aos caminhos-de-ferro um papel relevante no desenvolvimento regional, está a ser reorganizado o serviço de transporte regional. O conceito passa por desenhar um catálago onde participa o Estado, as diferentes Regiões, as assossiações de utentes e a própria empresa ferroviária, e neste modo atribuir quatro classificações de acordo com o tipo de serviço utilizado e de acordo com a capacidade de transporte de passageiros.
Uma primeira categoria diz respeito a uma oferta de lugares por comboio até 150 passageiros. Depois numa segunda categoria, de 150 a 500 passageiros. Uma terceira contempla uma oferta de lugares entre 500 e 600 passageiros, e por último: mais de 600 passageiros.
Assim, a oferta é agregada de acordo a hora do dia, com o preço do bilhete, com a assistência à pretação de informação, podendo desta forma cada região, e de acordo com estes parâmetros, escolher o tipo de serviço mais adaptado às suas necessidades.
Diáriamente, cerca de 1.580000 passageiros utiliza este serviço, representando um crescimento de 3,8% face ao ano anterior.
Olio de Babassu alimenta motores de avião
Realizou-se endre Londres e Amesterdão no Domingo passado, a primeira ligação aérea ecológica. O feito foi levado a cabo por um Boeing 747 da Virgin Atlantic do multi-milionário Richard Branson, que para o efeito utilizou nesta experiência uma mistura de ólio de coco e de babassu (uma espécie de palmeira amazónica) num dos quatro motores do aparelho.
Ao contrário das previsões mais optimistas, a utilização de um combústivel inteiramente ecológico num aparelo aéreo revelava-se dificil, contudo a experiência levada a cabo veio demonstrar o contrário, abrindo deste modo, uma nova etapa na luta contra o aquecimento global, e diminuír a dependência face aos combústiveis fósseis.
Ao contrário das previsões mais optimistas, a utilização de um combústivel inteiramente ecológico num aparelo aéreo revelava-se dificil, contudo a experiência levada a cabo veio demonstrar o contrário, abrindo deste modo, uma nova etapa na luta contra o aquecimento global, e diminuír a dependência face aos combústiveis fósseis.
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China inaugura maior terminal aeroportuário do mundo
O avião da Shandong Airlines proveniente da província de Shandong, inaugurou hoje o maior terminal aeroportuário do mundo, com a dimensão correspondente a 170 campos de futebol. A obra ficou concluída a tempo dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, em Agosto.
O avião da Shandong Airlines chegou ao Terminal 3 do Aeroporto da capital chinesa cerca das 09h00 horas locais (01h00 em Lisboa).
"Estou muito entusiasmado, este é o maior terminal do mundo. Estamos orgulhosos da sua arquitectura e da construção", disse aos jornalistas o presidente do aeroporto, Wang Jiadong.
O novo edifício foi concebido pelo arquitecto britânico Norman Foster e custou 2,7 mil milhões de dólares (1,77 mil milhões de euros), sendo a maior estrutura coberta do mundo.
O arquitecto britânico criou a obra à semelhança de um dragão gigante, com uma longa cauda e clarabóias de formato triangular que lembram as escamas da mítica criatura e permitem aproveitar ao máximo a luz natural e conservar o calor.
Foster utilizou vidro e aço para a estrutura em forma de "I" e recorreu à alta tecnologia para unir elementos arquitectónicos tradicionais chineses, como as colunas vermelhas e o tecto curvilíneo dourado que evocam os palácios imperiais da China.
O edifício ocupa 986 mil metros quadrados, o equivalente a 170 campos de futebol.
As pistas estão desenhadas para receber o A380, o gigante da construtora aeronáutica europeia Airbus, e o controlo das bagagens é realizado pelos sistemas de tecnologia mais avançada.
Nas instalações, os passageiros terão acesso a mais de 64 restaurantes e mais de 90 lojas, e poderão chegar ao centro da cidade através de um comboio de alta velocidade.
O terminal levou quatro anos a ser construído, com 50 mil operários a trabalhar na obra.
Três pessoas morreram na construção, confirmaram as autoridades chinesas.
O mega-terminal vai permitir um trânsito de 76 milhões de passageiros por ano, ultrapassando os 53,7 milhões que circularam em 2007 pelo aeroporto de Pequim, um dos dez mais movimentados do mundo.
O novo espaço deverá diminuir os atrasos e as filas no aeroporto de Pequim, que funcionou muito acima da sua capacidade para receber 35 milhões de passageiros em 2007.
A cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos, entre 8 e 24 de Agosto, tem agora capacidade para receber os mais de 60 milhões de visitantes que se esperam chegar a Pequim este ano.
Quando estiver totalmente operacional, o novo terminal suportará 1590 voos e aterragens por dia para um volume de 208 mil passageiros.
O novo terminal vai acolher 26 companhias aéreas chinesas e internacionais das quais seis já estão a funcionar no local: a Sichuan Airlines, a Shandong Airlines, a Qatar Airways (Qatar), a Qantas Airways (Austrália), British Airways (Reino Unido) e a Al Israel Airlines (Israel).
A Air China e a transportadora alemã Lufthansa, entre outras, começam a operar no terminal a 26 de Março.
Os analistas acreditam que a capacidade máxima do aeroporto vai ser insuficiente em pouco tempo, reflectindo o problema recorrente do aumento do tráfico aéreo em paralelo com o crescimento económico chinês sem precedentes.
A capacidade "deverá ser suficiente para os Jogos Olímpicos", afirmou à imprensa Adrian Lowe, um analista de aviação da casa de investimentos CLSA, de Hong Kong.
"Mas o que vai acontecer depois dos Jogos? Na minha opinião, Pequim vai precisar de outro aeroporto. Isto está a acontecer por todo o lado na China", continuou Lowe, adiantando que a China não tem os aviões, os aeroportos nem os pilotos para uma nova estrutura aeroportuária.
O tráfico aéreo na China aumentou 16 por cento no ano passado para 185 milhões de viagens de passageiros e estima-se que chegue aos 210 milhões em 2008.
As autoridades chinesas estão a tentar por todos os meios acompanhar este ritmo de crescimento, com mais de 100 novos aeroportos planeados por todo o país até 2020, que custará mais de 60 mil milhões de dólares (cerca de 39,5 mil milhões de euros), incluindo o mais alto do mundo, no Tibete.
in: publico.clix.pt de 29 Fev/08
O avião da Shandong Airlines chegou ao Terminal 3 do Aeroporto da capital chinesa cerca das 09h00 horas locais (01h00 em Lisboa).
"Estou muito entusiasmado, este é o maior terminal do mundo. Estamos orgulhosos da sua arquitectura e da construção", disse aos jornalistas o presidente do aeroporto, Wang Jiadong.
O novo edifício foi concebido pelo arquitecto britânico Norman Foster e custou 2,7 mil milhões de dólares (1,77 mil milhões de euros), sendo a maior estrutura coberta do mundo.
O arquitecto britânico criou a obra à semelhança de um dragão gigante, com uma longa cauda e clarabóias de formato triangular que lembram as escamas da mítica criatura e permitem aproveitar ao máximo a luz natural e conservar o calor.
Foster utilizou vidro e aço para a estrutura em forma de "I" e recorreu à alta tecnologia para unir elementos arquitectónicos tradicionais chineses, como as colunas vermelhas e o tecto curvilíneo dourado que evocam os palácios imperiais da China.
O edifício ocupa 986 mil metros quadrados, o equivalente a 170 campos de futebol.
As pistas estão desenhadas para receber o A380, o gigante da construtora aeronáutica europeia Airbus, e o controlo das bagagens é realizado pelos sistemas de tecnologia mais avançada.
Nas instalações, os passageiros terão acesso a mais de 64 restaurantes e mais de 90 lojas, e poderão chegar ao centro da cidade através de um comboio de alta velocidade.
O terminal levou quatro anos a ser construído, com 50 mil operários a trabalhar na obra.
Três pessoas morreram na construção, confirmaram as autoridades chinesas.
O mega-terminal vai permitir um trânsito de 76 milhões de passageiros por ano, ultrapassando os 53,7 milhões que circularam em 2007 pelo aeroporto de Pequim, um dos dez mais movimentados do mundo.
O novo espaço deverá diminuir os atrasos e as filas no aeroporto de Pequim, que funcionou muito acima da sua capacidade para receber 35 milhões de passageiros em 2007.
A cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos, entre 8 e 24 de Agosto, tem agora capacidade para receber os mais de 60 milhões de visitantes que se esperam chegar a Pequim este ano.
Quando estiver totalmente operacional, o novo terminal suportará 1590 voos e aterragens por dia para um volume de 208 mil passageiros.
O novo terminal vai acolher 26 companhias aéreas chinesas e internacionais das quais seis já estão a funcionar no local: a Sichuan Airlines, a Shandong Airlines, a Qatar Airways (Qatar), a Qantas Airways (Austrália), British Airways (Reino Unido) e a Al Israel Airlines (Israel).
A Air China e a transportadora alemã Lufthansa, entre outras, começam a operar no terminal a 26 de Março.
Os analistas acreditam que a capacidade máxima do aeroporto vai ser insuficiente em pouco tempo, reflectindo o problema recorrente do aumento do tráfico aéreo em paralelo com o crescimento económico chinês sem precedentes.
A capacidade "deverá ser suficiente para os Jogos Olímpicos", afirmou à imprensa Adrian Lowe, um analista de aviação da casa de investimentos CLSA, de Hong Kong.
"Mas o que vai acontecer depois dos Jogos? Na minha opinião, Pequim vai precisar de outro aeroporto. Isto está a acontecer por todo o lado na China", continuou Lowe, adiantando que a China não tem os aviões, os aeroportos nem os pilotos para uma nova estrutura aeroportuária.
O tráfico aéreo na China aumentou 16 por cento no ano passado para 185 milhões de viagens de passageiros e estima-se que chegue aos 210 milhões em 2008.
As autoridades chinesas estão a tentar por todos os meios acompanhar este ritmo de crescimento, com mais de 100 novos aeroportos planeados por todo o país até 2020, que custará mais de 60 mil milhões de dólares (cerca de 39,5 mil milhões de euros), incluindo o mais alto do mundo, no Tibete.
in: publico.clix.pt de 29 Fev/08
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