► Já é possível carregar títulos Andante através da app Via Verde. ► Carris e Carris Metropolitana disponibilizam informação em tempo real no Google Maps.

26/11/2007

TAP recebe hoje primeiro Airbus

Cada aparelho 'A330-200' custa 108 milhões de euros
A TAP recebe hoje em Toulouse, França, na fábrica da Airbus, o primeiro A330-200, de um total de cinco aviões. A cerimónia de entrega do aparelho, que marca o início da renovação da frota de longo curso da companhia aérea portuguesa, está agendada para as 17.45. O novo avião, que será baptizado com o nome do navegador que descobriu a Madeira, Gonçalves Zarco, tem capacidade para transportar 268 passageiros e vai entrar ao serviço dia 5 de Dezembro.

Conforto e alta tecnologia são as palavras de ordem a bordo do novíssimo A330-200, a que se vão juntar mais quatro até Junho de 2008. Destinados a operar no longo curso, estes aparelhos estão equipados para permitir à companhia aumentar a sua eficiência, flexibilização nas operações, bem como o maior conforto das tripulações, além de um ganho a nível de consumo de combustível superior a 25%.

Para o público consumidor, uma das novidades é o sistema eX2, desenvolvido pela Panasonic - é um sistema tecnologicamente avançado que permite aos passageiros das classes Top Executive e Económica seleccionar o seu programa de entretenimento através de um menu interactivo. Os passageiros podem, por exemplo, fazer a escolha de um dos cerca de 20 filmes (séries de TV, ficção ou documentários), um dos jogos ou seleccionar uma música. A TAP é a terceira companhia europeia a oferecer este serviço.

Também as cadeiras que equipam os aparelhos são inovadoras. São cadeiras alemãs Recaro, que na classe Top Executive surgem em azul-escuro e na económica ostentam as cores da TAP. Representam uma revolução ao nível do design e desenvolvimento tecnológico na aviação: os comandos digitais da cadeira permitem adequar e escolher a posição ergonómica ideal a cada situação. Além das seis posições pré-programadas, os seus comandos permitem ainda memorizar as posições preferidas e ajustar individualmente outras funcionalidades.

Neste momento, a TAP já dispõe na sua frota de três aparelhos A330, do modelo anterior e adquiridos no mercado de usados. A frota actual da transportadora nacional é composta por 48 aparelhos, todos Airbus - A330 (3), A340 (4), A319 (17), A320 (15), A312 (3) e seis A310, a que se juntaram os 16 aparelhos da PGA-Portugália.

Os novos aviões A330-200 permitem à TAP servir destinos como São Paulo, Luanda, Maputo e Joanesburgo, que o A310 não opera por falta de autonomia de combustível, tendo de recorrer ao A340. A TAP vai operar os A330-200 até 2013, de acordo com o contrato assinado com a Airbus, começando nesse ano a substituição dos A330 e A340 pelos A350. A troca deverá ter início em Junho de 2013 e terminar em Dezembro de 2015. Nos termos do acordo, a Airbus assegura a retoma dos aparelhos, estabelecendo um valor mínimo de referência.

Quando foi aprovada a renovação da frota, a TAP convidou a Boeing a apresentar propostas. O construtor norte-americano apresentou o seu modelo B787, mais conhecido por Dreamliner. Contudo, diz a TAP, a Boeing só poderia fazer entregas em 2011, não dispondo de aeronaves no período intermedio. O que não sucedeu com a Airbus, que apresentou o A330-200 como solução intermediária até o modelo A350 XWB estar desenvolvido. No total, a TAP colocou uma encomenda de dez A350, com opção de mais cinco.

in: www.dn.pt secção: Economia de 26 Nov/07

23/11/2007

Novos investimentos na CP - Porto


A CP Porto celebra hoje o 5º aniversário da renovação da frota da Unidade de Urbanos desta região, com uma série de iniciativas e passatempos direccionados a todos os seus clientes.
Foram 34 os veículos introduzidos em quatro ramais: Porto, Braga, Aveiro e Guimarães.
Segundo dados recentes, estes veículos estiveram na origem no crescimento do número de clientes registados nesta unidade, invertendo desta forma, o ciclo de perda de utentes verificado nos transportes públicos na última década, visto tratarem-se de carruagens que apresentam uma evolução no conforto e segurança dos utentes, situando-se ao nível das melhores frotas de comboios da Europa, segundo palavras de Cardoso dos Reis presidente da CP.
Segundo Acúrcio dos Santos, engenheiro da CP Porto a introdução destes comboios trouxeram uma evolução face aos antigos no domínio da capacidade de passageiros transportados (cerca de 442 passageiros), no conforto e segurança, dado que em caso de colisão, estes têm grande capacidade de absorção do choque, protegendo inclusive o próprio maquinista, são menos ruidosos e mais largos.
Também no domínio da energia, estes representam uma poupança de 30% face aos anteriores, sendo possível também recuperar parte da energia gasta em favor de outros comboios.
Assim sendo, a CP pretende apostar nos próximos anos na continuada renovação da frota, pretendendo gastar cerca de 500 milhões de euros na aquisição de mais 16 unidades, para colocar ao serviço da CP-Porto.

Ryanair quer instalar base no Porto

O aeroporto do Porto arrisca perder a oportunidade de conseguir atrair, nos próximos sete anos, quatro milhões de passageiros da Ryanair. Tudo porque a ANA (empresa que faz a gestão dos aeroportos) não se tem mostrado receptiva a fazer algumas cedências que permitam a criação de uma base daquela companhia aérea de baixo custo no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. A possibilidade de o Norte estar a "desperdiçar" uma oportunidade de desenvolvimento está a indignar políticos e empresários. O PSD/Porto vai pedir esclarecimentos ao Ministério das Obras Públicas "por suspeita de favorecimento do aeroporto de Lisboa".

Depois de o presidente da Ryanair, Michael O'Leary, ter vindo a público acusar a empresa de estar a travar o crescimento do aeroporto do Porto, a ANA repudiou as declarações, numa nota de Imprensa, na qual dá a entender que em causa está a necessidade de dar as mesmas condições a todas as companhias.

Direitos iguais para todos

Para criar uma base, que implica espaço para escritórios e possibilidade dos aviões pernoitarem no Porto, a Ryanair pede um desconto de quatro euros por passageiro embarcado nas taxas cobradas pelo aeroporto do Porto. Em contrapartida, segundo documentos que o JN teve acesso, garante 1,5 milhões de passageiros no primeiro ano, e um crescimento sucessivo de meio milhão de passageiros até 2015. Além de cerca de 200 empregos directos.

"A ANA deseja mesmo muito que aquela companhia instale uma base de operações no Aeroporto Sá Carneiro, estando disponível para criar condições àquela empresa que possam ser legalmente suportadas e proporcionadas a qualquer outra companhia", refere a empresa, garantindo que actuará sempre "numa base de igual tratamento a todas as companhias áreas".

Mas o argumento não convence. "Por que é que a ANA não oferece o mesmo desconto nas taxas a qualquer companhia que garanta quatro milhões de passageiros nos próximos anos?", questiona Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto (ACP), que foi contactado pela direcção da Ryanair para interceder junto da ANA.

Críticas à posição da ANA

"É mesmo uma posição de Estado. Se o aeroporto fosse privado isto não acontecia", refere Couto dos Santos, vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), acusando a ANA de estar a querer proteger o "monopólio" da TAP. "É muito estranho. Não aceitaremos decisões de parcialidade regional ", acrescenta Marco António Costa, dando conta de que, caso os esclarecimentos do Governo não cheguem ou sejam insuficientes, o PSD vai chamar o presidente da ANA e da Ryanair à Assembleia da República para se perceber o que se está a passar.

A decisão da ANA terá de ser tomada até ao final do ano, caso contrário a Ryanair escolherá outra cidade para localizar a base. Valência, Bristol, Belfast são hipóteses já avançadas, mas há dez localizações na corrida. Algumas podem servir de alternativa ao Porto e até vir a prejudicar o desempenho do Sá Carneiro.

"Há aqui quatro milhões de passageiros à mão de semear. Temo que isto possa servir de motor para o investimento na requalificação do aeroporto de Vigo", alerta Rui Moreira.

Desconto nas taxas

Para criar uma base no aeroporto Francisco Sá Carneiro, a Ryanair pede um desconto de quatro euros por passageiro embarcado (inclui viagens de ida e volta), verba a deduzir no valor total das taxas que o aeroporto cobra à companhia aérea de baixo custo.

Espaço para escritórios e pernoita de aviões

A base da Ryanair implica a disponibilização de espaço para escritórios no aeroporto, bem como a possibilidade de os aviões pernoitarem no Sá Carneiro, com tripulação e pessoal de manutenção das aeronaves.

Aumento de meio milhão de passageiros por ano

Com uma base no aeroporto do Porto, a Ryanair garante 1,5 milhões de passageiros ao fim de um ano de funcionamento e um crescimento sucessivo, durante sete anos, de meio milhão de passageiros anuais. Estima-se que cada cliente da low cost gaste nas imediações do aeroporto entre 125 a 150 euros. O acordo tem de durar pelo menos dez anos, estabelece a companhia aérea.

Emprego a 200 pessoas

Duzentos empregos directos são garantidos pela Ryanair com a instalação da base no Porto.

in: www.jn.pt secção: Porto de 23 Nov/07

22/11/2007

Terminal 2 da Portela para vôos low-cost

A intenção foi revelada pelo Secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos: direccionar os vôos low-cost para o terminal 2 do Aeroporto da Portela em 2010. Nessa altura os vôos domésticos regresserão ao terminal 1.
Até lá decorrerão obras de adaptação do aeroporto para que este esteja apto a receber o crescente aumento de companhias aéreas, até à entrada em funcionamento do novo aeroporto em 2017.

Rodoviária de Lisboa com avaliação positiva

A pontualidade é um dos aspectos mais valorizados pelos clientes da Rodoviária de Lisboa no serviço de transportes públicos, de acordo com os resultados do mais recente Inquérito à Qualidade de Serviço, realizado pela empresa. Numa escala de um a dez, aquele item alcançou um total de 8,2 valores, seguindo-se a “segurança” e a “limpeza”, o “conforto” e a “rapidez”, com valores num intervalo entre os 7,8 e os 7,2. Em relação à imagem que os clientes têm da Rodoviária de Lisboa, a satisfação média atribuída pelos inquiridos foi de 7,5 valores, um aumento de 0,6 pontos em relação ao ano passado. Na avaliação da equipa de recursos humanos, os motoristas e fiscais continuam bem classificados junto dos clientes, atingindo valores acima dos sete em itens como “aparência”, “simpatia e educação”, e “informações prestadas”. O Inquérito à Qualidade do Serviço, realizado anualmente desde 1996, indica que os clientes utilizam as carreiras da Rodoviária de Lisboa, em média, há 13,6 anos, registando-se um aumento na frequência dos passageiros que crescentemente apostam no transportador para as suas deslocações pontuais, para além das suas viagens do dia-a-dia.

in: www.transportesemrevista.com/arquivo de passageiros de 22 Nov/07

Saudades do troleicarro


Lembro-me ainda criança dos "laranjas" da STCP que passavam à minha porta, de dois andares deslizando pelas linhas eléctrificadas das ruas da cidade, de o tomar para ir para a escola...
Lembro-me ainda de outros estacionados junto à Âlfandega, de um andar apênas!
Lembro-me quando estes deixaram de circular há cerca de quinze anos atrás em algumas linhas da cidade para darem lugar a autocarros standart convencionais dotados de outro conforto.
Recordo no entanto, desses "laranjas" que com o passar dos anos me fazem recuar no tempo e lembrar com saudade o Porto da minha infância.
É com emoção que recordo os velhos troleicarros da STCP, ao encontrar em alguns pontos da Europa, como na última visita a Bucareste, veículos similares, e mesmo exemplares mais recentes, movidos a electricidade. O "eléctrico de pneus" como lhe chamava eu!

Recordam com saudade os cidadãos ao verem os antigos eléctrico voltarem a passar nas ruas da cidade, como aconteceu com a recente implantação da linha 22 na baixa da Invicta. Despertam a atenção dos turistas curiosos de vêr estes velhos veículos.

E o troleicarro?

Vendeu a STCP, a maior parte dos seus veículos para a cidade de Almaty no Cazaquistão onde mantêm ainda hoje em alguns dos casos a côr originária da antiga imagem da empresa portuense: o laranja.
Cedeu a STCP aos transportes de Coimbra (SMTUC) e bem, alguns destes exemplares, possuíndo hoje esta cidade, uma das maiores frotas de troleicarros da Península Ibérica.

E então no Porto?

A STCP pioneira no transporte público em Portugal. Proprietária destes veículos, cedendo-os por vezes de forma gratuita, não se lembrou ainda de implementar numa linha ou duas o antigo troleicarro?!

Muitas congéneres europeias continuam a apostar hoje em dia no troleicarro, tanto no antigo como no moderno, em algumas das suas linhas.

Porque não fáz a STCP o mesmo em relação ao antigo troleicarro, em vez de o ceder?!
Não exigimos novos troleicarros, embora estes fossem benvindos, mas gostavamos de voltar a vêr os "velhinhos", em vez de estarem a apodrecer nas estações de recolha da empresa, ou de vêr o nosso troleicarro a enfrentar as duras condições climatéricas do Cazaquistão.

J.A.

Nota: Para vêr algumas fotografias dos antigos veículos da STCP a operar em Almaty no Cazaquistão, clique no título desta postagem.

foto da postagem: troleicarro da RATB - Bucareste

1º-Ministro francês compara sabotagem às linhas de TGV a actos criminosos

A perspectiva de diálogo com o Governo francês - o pior cenário para os irredutíveis grevistas - poderá ter motivado as sabotagens praticadas, ao início da manhã de ontem, mais ou menos pelas 06.00, no TGV (comboio de alta velocidade). Vandalismo que o primeiro-ministro, François Fillon, comparou, na Assembleia Nacional, a "actos criminosos".

Por enquanto, ninguém acusa ninguém publicamente, só em surdina, mas a verdade é que, condenando estes "actos cobardes", os sindicatos se sentiram na obrigação de vir a terreiro em defesa da honra dos camionistas. Os suspeitos do costume em circunstâncias idênticas.

Isto depois de a confederação sindical CFDT ter, enigmaticamente, afirmado que os responsáveis pelas sabotagens "não sairão engrandecidos", na medida em que, apesar de não se terem registado vítimas, puseram em perigo a segurança da circulação ferroviária nas linhas TGV Leste, Atlântico, Norte e Sudeste.

Em "resposta", nada enigmática, em contrapartida, o sindicato Sud- -Rail pede à direcção da CFDT para fazer "prova de um mínimo de prudência nas suas declarações", dado que "não existe até agora nenhuma prova" de que as sabotagens são "obra" dos ferroviários.

O "quem" ainda está por apurar, mas o "quê" já é sabido: cabos foram incendiados e comutadores de sinalização desligados. Uma acção "coordenada de sabotagem".

Ao oitavo dia de greve nos transportes públicos (Metropolitano, autocarros e comboios) contra mudanças nos regimes especiais de reforma, iniciaram-se conversações tripartidas - Governo, patrões e sindicatos. Demasiado tarde? Hiperbólica, a presidente do patronato francês, Laurence Parisot, receia que sim e fala de "catástrofe", "sismo" (não chegou a referir a palavra "tsunami"), com um custo económico gigantesco. "Provavelmente gigantesco." Nesta frente feminina de poder sarkozyano, a conta já foi feita pela ministra da Economia, Christine Lagarde: "Entre 300 e 400 milhões de euros por dia."

in: www.dn.pt secção: internacional de 22 Nov/07

21/11/2007

Trabalhadores da STCP em greve

Os trabalhadores da STCP afectos a três sindicatos do sector iniciam, hoje, à meia-noite, uma sucessão de três períodos de greve. O primeiro compreende 26 horas e termina às duas da manhã de quinta-feira, por questões operacionais, dado que muitos serviços têm fim já depois da meia-noite. A segunda fase decorre entre a meia-noite de domingo e as duas da manhã de terça-feira, durante cerca de 50 horas.

Para "minimizar os inconvenientes causados por possíveis falhas de autocarros", a STCP informou, em comunicado, que "os clientes podem utilizar gratuitamente as assinaturas STCP no Metro e na CP". As linhas 10, 55, 61, 64, 68, 69, 70, 94, ZM e ZR não sofrerão qualquer alteração.

Os sindicatos estão a sugerir aos trabalhadores um período de paralisação de duas a três horas. "Isto não quer dizer que não possam fazer o tempo todo", disse Jorge Costa, do Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM). "Como estamos a iniciar uma luta, que não sabemos onde vai parar, sugerimos as greves parciais para os trabalhadores não se desgastarem muito monetariamente", adiantou Manuel Alves, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).

O Ministério do Trabalho já foi informado de novas jornadas de greve, já no início do mês de Dezembro. Em causa, o Acordo de Empresa (AE), que a STCP já assinou com dois dos seis sindicatos representados. "Estamos a negociar um AE para todos os trabalhadores, os que cá estão e os vindouros", explicou Manuel Alves. A administração quer que o AE vigore, apenas, para quem está na STCP, o que significa "cavar uma sepultura para quem vier depois".

Manuel Alves responsabiliza a administração da STCP pelo que considera a "falta de dignidade, lealdade e transparência" das negociações do AE, que o STRUN não assinou, assim como o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA) e o SNM, que se queixa de não ter tido uma resposta à proposta final apresentada à empresa, que "considera o processo encerrado", disse Jorge Costa.

Além do AE, os sindicatos contestam as "férias impostas sem acordo" do trabalhador e os tempos "demasiado curtos" de alguns itinerários. "Está em causa a segurança dos passageiros e dos motoristas", disse Jorge Costa. Como os condutores têm pouco tempo para fazer o percurso, aceleram para recuperar o tempo ou atrasam-se, acabando por ser suprimido um ou outro autocarro.

in: www.jn.pt secção: Porto de 21 Nov./07

20/11/2007

Greve gera caos em França

Os trabalhadores dos transportes estão em greve pelo sétimo dia consecutivo e hoje a contestação conta também com o protesto dos funcionários públicos. A paralisação regista uma forte participação dos trabalhadores da ferrovia e dos transportes que servem a capital, Paris. O protesto tem como principal objectivo o fim do regime especial de aposentação.

www.sic.pt noticias secção: mundo de 20 Nov./07

18/11/2007

Muita atenção!

Viajar na Roménia, ou qualquer outro país da Europa ou do mundo pode ser divertido.
No nosso caso, decidimos viajar até à capital Romena, Bucareste, para conhecer melhor o sistema de transportes local, e ao mesmo tempo, como é obvio, aproveitar para visitar a cidade.
Como qualquer viajante, e no nosso caso em especial, andamos de transportes públicos que por sinal na nossa opinião, são muito bons e baratos (cerca de 0.30€ bilhete de autocarro, e 0.60€ o bilhete de metro). Também andamos de táxi onde os condutores na presença de estrangeiros são "demasiado simpáticos e prestáveis"faceta caracteristica do povo romeno em geral, aproveitando a falta de conhecimento dos turistas das ruas e avenidas, para oferecerem os seus préstimos. No entanto, advertimos os nossos estimados leitores que pretendam viajar, tenham em atenção em qualquer dos casos, mas em especial nos países de leste, onde existe uma pequena "máfia" encoberta que as autoridades não controlam, ou preferem não controlar, e que exercem sobre os viajantes tarifas desajustadas, bastante inflaccionadas face ao valor real do serviço prestado.
Advertimos que, o mesmo tentaram fazer connosco.
Apesar dos taquímetros instalados a bordo, para iludir a polícia dado que é obrigatório por lei, o valor cobrado ou pedido no final é bastante superior ao realmente marcado no taquímetro.

Que fazer?

Se viajar sozinho é preferivel não fazer nada. Na maíoria dos casos, e principalmente à noite, é comum viajar a bordo da viatura outro indivíduo para além do táxista.

Aconselhámos a não utilizar este modo de transporte, por mais gentis que sejam e insistam consigo, diga que já conhece o local, e não demostre ter dúvidas.
Viage em grupo, e já agora, evite visitar estes países ao fim-de-semana e saír à noite, dado que as ruas estão vazias e a insegurança aumenta consideravelmente.
A policia não se vê, e não pode portanto, apresentar queixa.
Se nos permite o conselho, não mostre dinheiro, nem máquinas de fotografar e filmar, para não ser conotado como turista.
Quando percebem que é estrangeiro, tentam de todas formas extorquir dinheiro.
Não Acredite em histórias por mais verdadeiras e lógicas que pareçam.
NÃO ACREDITEM EM NINGUÉM!
Façam o vosso plano de viagem antes de partir para terem o menos de dúvidas possivel!
Se lhe perguntarem, diga que não tem cartões bancários, que levou dinheiro suficiente para passar um dia, ou dois. Diga que a estadia foi breve, e que já está de partida. Não aceite ofertas de serviços até ao aeroporto em circunstância alguma.
Existem diversos autocarros (131 Aeroporto / Piata Romana, 335 e 783), entre o aeroporto e o centro da cidade, cuja viagem dura sensivelmente dez minutos se se não verificar trânsito, ao qual têm ligação às estações de metro de "Arcul de Triumf", "Piaza Victoriei", e da "Piata Romana", e a partir destas com ligação às restantes linhas.

Faça boas viagens de transportes públicos, mas de confiança!

postado a partir de Bucareste

16/11/2007

Comboio liga duas Coreias

É inaugurada a 11 de Dezembro próximo a linha de comboio entre as duas coreias, cinquenta anos depois da guerra que as dividiu. Num percurso de sensivelmente 20 Km, o comboio irá passar por zonas com forte implantação industrial, como é a região de Kaesong na Coreia do Norte, uma área onde se calcula trabalhem cerca de 13 mil norte-coreanos e que faz fronteira com a Coreia do Sul.

15/11/2007

Itália reforça vigilância no sector ferroviário

Está em curso em Itália um programa de reforço da vigilância no sector ferroviário, envolvendo meios, e uma estreita colaboração entre a polícia e os responsáveis daquel sector. Entre as medidas a adoptar, está o reforço dos agentes de polícia sobretudo em horários nocturnos e em comboios regionais, que apresentam maior índice de micro-criminalidade.
Também o metropolitano, terá um reforço acêntuado da vigilância em horários de maior procura.
Estas medidas surgem depois de se ter registado um aumento significativo da pequena criminalidade de 2006 ao presente.
O programa será aplicado de acordo com as especificidades de cada região, verificando-se um maior reforço em zonas mais movimentadas.
Também na origem do aumento da vigilância, está o facto de se ter verificado um aumento de passageiros sem bilhete a circularem nos transportes ferroviários italianos.

França e Alemanha vivem os problemas da greve dos transportes

Pelo segundo dia consecutivo, a França vive o drama da greve dos transportes que ameaça paralizar parte do país até ao próximo Sábado. São milhões os franceses que se deslocam diáriamente de transportes públicos para os seus empregos, ou locais de ensino. Hoje, segundo dia de greve, estavam a circular na capital menos de um terço dos autocarros. Quanto ao metropolitano, estima-se que apênas um em cada quatro estava a circular, gerando o caos nas estações, e o desespero de quem não tinha a hipótese de entrar numa das poucas e congestionadas carruagens de metro.
Esta greve, levou ao imediato aumento do número de veículos nas estradas provocando filas de vários kilómetros nos principais acessos às cidades.
Na origem da greve, estão as intenções do novo presidente francês em aumentar para quarenta anos de serviço, o número de anos exigível para requesição de aposentação.

Também na Alemanha se vive uma greve idêntica. No entanto aqui, na origem da paralização está o facto dos trabalhadores do sectôr dos transportes exigirem mais e melhores aumentos salariais.

14/11/2007

Estação do TGV ficará no Oriente independentemente da localização do futuro aeroporto

A futura estação central de Lisboa do comboio de alta velocidade irá ficar situada na Gare do Oriente, garantiu o administrador da Rave, Carlos Fernandes. A decisão já foi tomada pela empresa pública e é independente da solução que seja encontrada para o novo aeroporto internacional de Lisboa, quer este fique situado na Ota ou em Alcochete. Segundo o administrador, a “nova” Gare do Oriente irá ser ampliada, sofrendo alterações a nível longitudinal e transversal, de modo a poder acolher os dois novos terminais de passageiros e as três novas linhas férreas. A obra irá também obrigar à reafectação de uma das plataformas da estação e à construção de uma plataforma em ilha, a poente da anterior. Esta ilha será ladeada por duas novas linhas, também a dedicar à AV. No total, as novas plataformas terão um comprimento de 415 metros. O novo projecto ficará a cargo do arquitecto Santiago Calatrava, o responsável pela construção da Gare do Oriente.

in: www.transportesemrevista.com secção: arquivo passageiros de 14 Nov/07

Cavaco acredita na independência do LNEC

O Presidente da República diz não acreditar que o Governo já tenha tomado uma decisão sobre a localização do novo aeroporto internacional na Ota, como alegou esta tarde o líder do PSD, Luís Filipe Menezes.

"Não posso acreditar nisso. A informação que tenho e que me é fornecida pelo primeiro-ministro não está nada de acordo com o que acaba de dizer", declarou Cavaco Silva, confrontado com as afirmações de Menezes, depois de presidir às comemorações dos 60 anos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa.

Esta manhã em Matosinhos, antes de uma reunião com a direcção da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Luís Filipe Menezes pedia ao Governo para “falar verdade aos portugueses".

"Se já está decidido que o aeroporto é na Ota, então não vale a pena fazer as pessoas perder tempo e estar a gastar mais dinheiro", afirmou o líder do PSD, numa referência ao estudo que o LNEC deverá concluir até final do ano para comparar tecnicamente as duas localizações em cima da mesa – Ota ou Alcochete.

No final da visita, e tendo a seu lado o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, responsável pelo "dossier" do aeroporto, Cavaco Silva evitou pronunciar-se sobre a recente polémica provocada pela divulgação de um estudo da RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade), favorável à localização do aeroporto na Ota.

Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), criticou a divulgação "à última hora" deste estudo, atitude que teve a solidariedade de Luís Filipe Menezes.

Apesar de instado a pronunciar-se sobre a polémica, Cavaco Silva recusou "obviamente" pronunciar-se sobre "polémicas entre instituições ou entidades", admitindo apenas que leu "parte" do estudo da CIP, que aponta Alcochete como melhor solução.

Quanto à tarefa atribuída ao LNEC, o Presidente diz tratar-se de uma “uma grande responsabilidade” que vai determinar "uma decisão política" do Governo, que a deverá anunciar no início de 2008. No entanto, Cavaco Silva garantiu que, "pela história do LNEC, "os portugueses podem confiar na sua competência da instituição e na independência técnica e política".

in: www.publico.pt de 14 Nov/07

França vive greve nos transportes

Os trabalhadores dos transportes públicos franceses iniciaram uma greve que ameaça paralizar a França. Apesar da opinião desfavorável dos franceses quanto aos motivos que originaram esta greve, a verdade é que milhares de trabalhadores deste sector ameaçam fazer perdurar esta luta por vários dias consecutivos.
Na base das reivindicações, estão as propostas de Sarkozy que prepara reformas profundas no sector, entre as quais, equiparar os funcionários públicos aos do sector privado, ou seja, os trabalhadores, segundo a proposta de Sarkozy, passam a necessitar de quarenta anos de serviço para requererem a aposentação.

12/11/2007

Novas carreiras no munícipio de Leiria

O munícipio de Leiria anúnciou a introdução de cinco novas carreiras em 2008, através da concessionária da rede "Mobilis", a Rodoviária do Tejo.
Estas novas carreiras deverão percorrer o centro histórico, dando desta forma, resposta ao aumento da procura, e suprimir algumas falhas sentidas ao nível da mobilidade neste municipio.

Faça "Zapping" nos transportes de Lisboa

Teve início hoje a nova funcionalidade do "7 Colinas", bilhete de técnologia sem contacto utilizado para viagens ocasionais. Trata-se do "Zapping", e como o próprio nome indica, os portadores deste título podem mudar de operador de transporte, utilizando o mesmo bilhete, e o mesmo título se se encontrarem dentro da validade horária, a contar desde a primeira validação.
Numa primeira fase iniciada hoje, esta modalidade está disponível para clientes da Carris e Metropolitano de Lisboa. Para isso, basta a qualquer utente destes operadores adquirir um cartão por 0.50 cêntimos, que é carregável e válido por um período de um ano. Depois basta carregar o cartão com um minimo de 1.50€, ou um máximo de 10€, valor este que vai sendo debitado à medida que os utilizadores vão utilizando estes operadores. A qualquer momento, mesmo com saldo no cartão, os portadores do "Zapping" podem efectuar novos carregamentos, sem no entanto, ultrapassarem os 15€ de saldo no cartão.
Futuramente, a Transtejo e a Soflusa adoptarão este sistema, e os restantes operadores da Região de Lisboa, podendo os utentes dos transportes desta àrea metropolitana, beneficiar de maior flexibilidade no uso dos transportes públicos.

09/11/2007

Terminal 2 do aeroporto da Portela entra em obras

Quatro meses depois da inauguração, o terminal 2 do aeroporto da Portela entrou em obras de melhoramentos. Ou de "ajustamentos", como referiu ao DN Rui Oliveira, porta-voz da ANA-Aeroportos, a empresa que gere os aeroportos nacionais. O projecto inicial não contemplou algumas situações relacionadas com o conforto dos passageiros e dos funcionários da nova infra-estrutura.

As portas de embarque estão viradas a norte e quando se abrem o terminal é varrido por um vento frio. Os funcionários queixaram-se por diversas vezes e, no Verão, foram obrigados a trabalhar com casacos de Inverno. Agora a ANA vai construir corta-ventos para minimizar a situação antes que o Inverno chegue. Outra situação que vai ser melhorada tem a ver com os telheiros que abrigam as pessoas à chegada ao terminal. Entre a saída dos veículos até à entrada na aerogare os passageiros não têm onde se abrigar. Para reparar esta falha vão ser colocados telheiros para evitar que em dias de chuva os passageiros fiquem molhados. As melhorias "já estão em curso", disse ao DN o mesmo responsável.

Entretanto, Francisco Severino, director do aeroporto da Portela, justificou as obras com a "pressa" que foi preciso imprimir ao projecto. Em conversa recente com um grupo de jornalistas, o director do aeroporto referiu que os custos adicionais "são insignificantes". Já Rui Oliveira realça que os valores em causa não vão aumentar o investimento inicial, fixado em 18 milhões de euros. Questionado sobre o facto de apenas quatro meses depois da abertura a infra-estrutura estar já a ser alvo de melhoramentos, Rui Oliveira salienta que "só após a sua utilização é que se verificou a necessidade de realizar os ajustamentos necessários". O terminal começou a ser construído em Fevereiro e desde o início se apontou a sua abertura para o Verão, primeiro para final de Julho e depois para o início de Agosto, data que foi cumprida.

A obra foi concebida para aliviar o terminal 1, e as previsões apontam para um movimento de dois milhões de passageiros/ano. Nesta fase serve apenas os voos domésticos e a perspectiva é de que no próximo ano comece a servir também as companhias low cost.

Também no próximo ano o terminal deverá ficar servido por uma plataforma para o estacionamento dos aviões, de forma a evitar a viagem de autocarro dos passageiros desde o terminal até ao avião.

in: www.dn.pt 9/Nov. 07

06/11/2007

Comissão de Utentes reúne-se com STCP

O Movimento de Utentes dos Transportes da Maia vai reunir-se, amanhã de manhã, com o Conselho de Administração da STCP. Quase um ano depois da entrada em vigor da nova rede de autocarros, os passageiros continuam a reivindicar mudanças, apontando falhas à estratégia delineada pela STCP, designadamente a perda de 10 carreiras que serviam o concelho da Maia.

"A STCP ainda não apresentou soluções para a falta de transporte decorrente da eliminação das carreiras que seguiam pela Via Norte, a 2 e a 95, para a carreira 47, para a carreira 54 e para as carreiras que ligavam as freguesias ao centro da Maia ou que ligavam o concelho ao Porto", explica o Movimento de Utentes, em comunicado. O mesmo documento criticam os horários, a "bilhética confusa", o facto de haver paragens sem abrigos e mal colocadas, assim como a sobrelotação constante dos autocarros que fazem a linha 600.

A Comissão de Utentes não acredita, contudo, que a reunião com a administração da STCP dê os resultados desejados, considerando que os responsáveis da empresa tentam levar as pessoas a acomodarem-se.

in: www.jn.pt/Porto de 6 Nov/07

04/11/2007

Dia 12 entra em vigôr nova funcionalidade do «7 Colinas»


É já a partir de dia 12, que os portadores do cartão electrónico «7 Colinas», o poderão usar indiscriminadamente na Carris e Metropolitano de Lisboa, durante um mínimo de uma hora, debitando únicamente o equivalente a um título, independentemente do número de viagens efectuadas durante essa hora, e da empresa utilizada.
Para isso, os utentes terão que carregar o cartão com um valor em dinheiro, onde será debitado o valor correspondente a um título válido para uma hora, ou duas horas, consoante o número de zonas que o cliente se faça transportar.
Numa primeira fase, será abrangido Metro e Carris, sendo progressivamente alargado à Transtejo e Soflusa, e restantes operadores de transporte da Área Metropolitana de Lisboa.

02/11/2007

Metro do Porto bate record dos 200 mil


O Metro do Porto voltou a alcançar novo record de validações no mês de Outubro ao alcançar cerca de 5 milhões de validações, o mesmo é dizer cerca de 194 mil por dia útil, tendo atingido na ultima 2ª-feira 208922 validações, e que em relação ao passado mês de Setembro, viu crescer em 20% o número de clientes.
No entanto, o máximo histórico, foi registado no dia 8 de Maio no cortejo da Queima das Fitas com um record absoluto de 237683 clientes transportados.

01/11/2007

CIP apresenta conclusões sobre novo aeroporto

Alcochete pode ter quatro pistas, contra duas na Ota
O Campo de Tiro de Alcochete permite a construção até quatro pistas, contra apenas duas na Ota. José Manuel Viegas, responsável pelas acessibilidades do estudo promovido pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), disse ontem durante a apresentação do documento, que a grande vantagem de Alcochete é a de permitir expansões futuras, o que não acontece na Ota, que ao fim de 40 anos deverá atingir a sua capacidade máxima e sem possibilidades de expansão.

Em Alcochete, face à disponibilidade de terrenos (7500 hectares) e às suas características (planas) será possível construir quatro pistas, quando as duas iniciais ficarem esgotadas. José Manuel Viegas referiu que os aeroportos devem ser planeados para 50 anos, neste caso a infra-estrutura na margem Sul pode ao fim deste tempo receber investimentos para se manter em funcionamento mais 50 anos. Ou seja, no Campo de Tiro, o aeroporto pode durar até 100 anos, e na Ota apenas 40.

O estudo da CIP apresenta um cronograma de obras comparativo entre as duas localizações, onde estima que o aeroporto da Ota só deverá entrar em funcionamento em 2019, contra a expectativa do Governo de inaugurar a obra em 2017. As expropriações e o desvio de infra-estruturas, como o gasoduto, linhas de alta tensão e três ribeiras e o realojamento de pessoas, são apontadas como as causas para a derrapagem a que se junta os quase três anos de movimentações de terras e colocação de estacas. Em Alcochete não são necessárias expropriações (os terrenos são do domínio público), movimentação de terras ou realojamentos.

O estudo já está na posse do Governo, e Mário Lino, ministro das Obras Públicas, confirmou que o vai enviar para o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), "para que depois o possa ter em conta nas suas conclusões". O LNEC está a desenvolver um estudo comparativo entre a Ota e Alcochete, que deve estar pronto a 12 de Dezembro.

Pelas contas da CIP, Alcochete é possível ficar pronto em seis anos, tendo início em 2011, para entrar em operações em 2017, contra os 8,5 anos necessários para concluir a Ota. Para a CIP o aeroporto pode ser feito por fases, arrancando apenas com uma pista sendo construído à medida que diminuem as operações na Portela. O projecto prevê uma ponte ou um túnel imerso ferroviário entre Beato/Montijo, para passagem de comboios suburbanos e de alta velocidade para ligar Lisboa ao Porto e a Madrid. Esta solução seria inferior entre 30 a 40% da defendida pelo Governo para construir a ponte Chelas/Barreiro. Na proposta da CIP, o Barreiro ficaria ligado ao Montijo por uma ponte rodoviária. A CIP defende ainda a construção de uma quarta ligação rodoviária no Tejo, entre a Trafaria e Algés, mesmo sem o novo aeroporto.

in: www.dn.pt de 1/Nov. 07

30/10/2007

Air Berlim com novas rotas a partir de Portugal

A partir de 1 de Novembro a Air Berlin vai introduzir vôos diários de Lisboa e do Porto para Milão/Bérgamo e Copenhaga, com escala em Palma de Maiorca. Faro também vai ter uma ligação a estas cidades cinco vezes por semana. Tanto para Milão como para Copenhaga, os voos de Lisboa saem às 16:10 e do Porto às 16:15, chegando a Milão às 23:05 e a Copenhaga às 23.00 e 23:55, respectivamente. O regresso da capital dinamarquesa está previsto para as 10:25, chegando a Lisboa às 15:25 e ao Porto às 15:30. As saídas de Milão estão agendadas para as 11:20, com chegada a Lisboa ás 15:25 e ao Porto às 15:30. Refira-se também que, no âmbito da aquisição recente da companhia aérea alemã LTU pela Air Berlin, o voo directo entre Lisboa e Dusseldorf vai deixar de se efectuar a partir de 1 de Novembro, mantendo no entanto a Air Berlin os voos directos de Faro para Dusseldorf e Munique, e vai passar a voar diariamente para Bilbau (excepto às terças-feiras) e três vezes por semana para Basileia, ambas as ligações a partir de Novembro.

in: www.transportesemrevista.com - arquivo de passageiros

Greve dos revisores da CP


Os revisores da CP das linhas de Cascais, Sintra e Azambuja iniciaram às 0 horas de hoje, e por um período de 24 horas, uma greve com vista a chamar a atenção da administração da empresa e do governo para a insegurança que se vive nestas linhas da unidade de suburbanos da Grande Lisboa.
Apesar, da recente introdução de câmaras de video-vigilância no interior dos veículos e nos cais das estações, e do crescente acompanhamento dos agentes da PSP a bordo dos combóios, o sindicato representativo destes funcionários alega que a introdução destas medidas veio atenuar os actos de vandalismo, e de agressões a revisores da CP, mas considera ainda insuficientes as medidas tomadas reivindicando maior acompanhamento por parte da polícia.
A CP por seu turno, veio defender-se dizendo que está a preparar em todas as suas estações torniquetes de acesso à semelhança do metropolitano de Lisboa, contudo, esta medida tem sofrido vários atrasos.
Os revisores pretendem deste modo, sensibilizar a população e a tutela para os perigos que correm no exercício da sua actividade, principalmente no período nocturno.
Prevêm-se alguns constragimentos, mas segundo responsáveis da CP, estas deverão ser menorizadas ao longo do dia.

27/10/2007

Linha até à Régua vai ser electrificada

A Secretária de Estado dos Transportes garantiu que a linha até à Régua será electrificada. A governante, garantiu que a linha do Douro será requalificada por fases. Para já, será o troço Caíde-Marco numa primeira fase com a electrificação, e posteriormente com a duplicação da linha.
Quanto à reactivação da Linha do Douro, Ana Paula Vitorino disse que o governo está aberto quanto à possibilidade de investir, embora, considere que as associações comerciais e agentes turisticos, deverão co-financiar o projecto, dado tratar-se de uma zona de interesse turistico, e não social.

Novos veículos do Metro do Porto podem vir a ser usados na futura linha de Gondomar

Os tram-train, veículos de metro mais rápidos e com mais lugares, poderão ser usados na linha de Gondomar. Os Flexity Swift, que a Metro do Porto comprou para utilizar, preferencialmente, nas linhas mais extensas (Póvoa e Trofa), também deverão circular na ligação até à Venda Nova (Rio Tinto), primeiro troço da Linha de Gondomar, cujo concurso público foi aprovado pela empresa na quarta-feira.

"No âmbito do projecto de execução, considerou-se que o material circulante teria características semelhantes ao eurotram, utilizado na primeira fase da Metro do Porto. Contudo, e para não prejudicar a possibilidade de utilização de um veículo com características um pouco distintas, nomeadamente os novos tram-train, definiu-se uma infra-estrutura com carácter mais 'universal', possibilitando uma maior flexibilidade na gestão da frota", informou o Ministério dos Transportes.

As grandes vantagens dos tram-train em relação aos actuais veículos são a velocidade (atinge os 100 quilómetros por hora, mais 20 que o eurotram) e a maior capacidade (100 lugares sentados, mais 20 do que o eurotram).

Fonte da Metro garantiu, ao JN, que os tram-train podem ser usados em todas as linhas da rede, mas acrescentou que os veículos, cujas primeiras unidades chegam no primeiro trimestre do próximo ano, foram adquiridos "preferencialmente" para as ligações à Póvoa de Varzim e à Trofa. Por 30 veículos, a Metro pagará 115 milhões de euros. Terá de investir ainda mais de oito milhões para adaptar o Parque de Manutenção e Oficinas da Guifões (Matosinhos) às novas composições.

A Linha de Gondomar só deverá estar em condições de funcionar no final de 2010 ou no início de 2011. Assim que o texto do concurso para a realização da obra seja publicado em Diário da República, os interessados terão 88 dias para apresentar propostas. O Ministério ambiciona que a empreitada avance no terreno nos primeiros meses do próximo ano. O prazo de execução é de 620 dias (mais de 20 meses).

Túnel com 980 metros

A linha até à Venda Nova, que custará 95 milhões de euros, inclui um túnel com 980 metros entre as imediações do Bairro de S. João de Deus (Porto) e a área junto às piscinas de Rio Tinto, passando sob a Circunvalação e o centro comercial Parque Nascente, e uma outra passagem subterrânea, com 144 metros, sob um rotunda e dois cruzamentos rodoviários, no Paço, na zona da Lourinha.

Os metros passarão de cinco em cinco minutos, mas a exploração poderá ser feita com intervalos de apenas 2,5 minutos, com um serviço parcial de término no Dragão ou na Lourinha. O Ministério garante que o traçado procura servir as zonas "mais densificadas" e estimular "as expansões urbanas previstas".

in: www.jn.pt secção: Porto de 27/Out. 07

26/10/2007

AEROPORTO NO SUL POUPA 3 MIL MILHÕES

A instalação do futuro aeroporto em Alcochete, a construção de uma nova ponte a ligar o Beato à península do Montijo e o redesenho da rede de alta velocidade, com um troço comum nas ligações ao Porto, Madrid e Algarve, permitirão poupar mais de três mil milhões de euros ao País, face aos custos da localização do aeroporto na Ota, da construção de uma ponte Chelas-Barreiro e da rede de alta velocidade aprovada pelo Governo. Esta é a principal conclusão do estudo desenvolvido pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a que o DN teve acesso, e que já foi entregue ao Presidente da República e ao primeiro-ministro.

Só a construção do aeroporto em Alcochete representa uma poupança calculada em um milhão de euros. A Ota, nos cálculos do Governo, representa um investimento de 3,1 mil milhões de euros, enquanto em Alcochete não ultrapassará dois mil milhões de euros.

Nos próximos dias deverá ter lugar uma reunião entre José Sócrates e a CIP para se começar a discutir as conclusões do estudo, cujo dossier tem mais de 200 páginas. Em cima da mesa estará igualmente o modelo de negócio que, no caso da solução Ota, contemplava, como forma de financiamento, a privatização da ANA-Aeroportos de Portugal.

A proposta da indústria defende uma integração "perfeita" entre o novo aeroporto e a nova rede de TGV, bem como as ligações aos sistemas rodoviários e ferroviários, diz fonte ligada aos estudos.

A localização do futuro aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, a pouco mais de 30km de Lisboa, numa zona plana, ocupada sobretudo por eucaliptos, e pertencente ao Estado, "oferece uma economia superior a mil milhões de euros por não requerer expropriações e poder beneficiar de maior grau de financiamento da União Europeia, por se localizar no distrito de Santarém", acrescenta a mesma fonte.

O Campo de Tiro de Alcochete ocupa uma área da ordem dos oito mil hectares, que não serão totalmente ocupados pela infra-estrutura. O espaço existente permite dimensionar o aeroporto, prevendo futuras expansões. Este é um ponto negativo na Ota, que ao fim de 40 anos fica esgotado. Alcochete pode receber duas pistas sem restrições de operação.

Os técnicos envolvidos no estudo fizeram o redesenho completo da rede de alta velocidade, no que respeita às entradas e saídas de Lisboa.

Assim, ao contrário da proposta defendida pelo Governo, a CIP propõe uma saída comum nas ligações em alta velocidade ao Porto, Algarve e Madrid, com partida da Gare do Oriente ou de uma nova estação, a erguer preferencialmente na zona Chelas/Olaias. Os comboios, revela o estudo, seguem numa linha comum até ao aeroporto, e é a partir da estação situada no aeroporto que a linha se divide em três e os comboios partem daí em direcção ao Porto, Madrid e Algarve.

O projecto de alta velocidade aprovado pelo Governo prevê a construção de duas linhas à saída de Lisboa. A ligação ao Porto segue pela margem norte, junto à actual linha ferroviária, enquanto a ligação a Madrid segue pela ponte prevista para a zona Chelas-Barreiro, em direcção ao Sul. As ligações ao Algarve não estão incluídas nos planos, continuando o comboio para Faro a circular pela Ponte 25 de Abril. No global, o projecto de alta velocidade apresentado pelo Governo está estimado em 7,1 mil milhões de euros, dos quais 4,5 mil milhões na linha de alta velocidade para o Porto e 2,4 mil milhões na ligação até à fronteira.

O projecto defendido pela CIP contempla a ligação do novo aeroporto ao nó ferroviário do Poceirão e à respectiva plataforma logística. Os planos para a Ota não prevêem ligações directas às plataformas logísticas em estudo na região. Um ponto negativo na ligação pelo Sul ao Porto é o facto do tempo de viagem aumentar cerca de 15 minutos. Estudos do Governo estimam a viagem Lisboa- -Porto em alta velocidade em 1.15, com o desvio para Alcochete o tempo pode subir para 1.30. Em contraponto, a ligação ao Algarve, recorrendo à linha até Alcochete, vai representar uma poupança de tempo de 30 minutos, face às actuais três horas.

Estrangeiros estudaram ponte

A ligação ao aeroporto implica a construção de uma nova travessia sobre o rio Tejo, e que a CIP prevê exclusivamente ferroviária e com quatro vias, duas em bitola ibérica para os comboios suburbanos que já circulam na rede nacional, e duas em bitola europeia para servir o TGV.

A terceira travessia do Tejo pode ser construída em ponte ou em túnel imerso, defende a CIP. Qualquer destas soluções, com amarração prevista entre o Beato e a península do Montijo, são mais económicas que a ponte que o Governo quer construir entre Chelas e o Barreiro. A distância entre o Beato e o Montijo está fixada em 5,6 km, enquanto a distância entre Chelas-Barreiro é de 7,6 km. Os planos do Governo apontam para um investimento superior a 1,2 mil milhões de euros para a terceira travessia na parte ferroviária, dos quais 600 milhões para a alta velocidade. Até à data ainda não ficou definido se a ligação comportará um tabuleiro rodoviário.

A CIP confessa alguma "segurança" na proposta apresentada, baseando-se no facto de ter recorrido aos maiores especialistas em pontes. A solução em ponte entre o Beato e o Montijo foi estudada pelo mesmo especialista que desenvolveu os estudos iniciais da ponte Chelas/Barreiro.

Pelas contas da confederação esta solução "só no aspecto estrutural custa menos 40% do que a opção pelo Barreiro", refere a mesma fonte, que aponta como vantagem "de não obrigar praticamente a realojamentos", como sucede no caso da ponte Chelas--Barreiro.

A solução em túnel imerso entre o Beato e o Montijo foi estudada por especialistas ingleses, que estiveram envolvidos na concepção e construção do túnel de Oresund entre a Suécia e a Dinamarca. Segundo os estudos, esta solução, com maior incorpora-ção da indústria nacional, "tem um custo inferior à solução em ponte". O investimento numa ou noutra solução não ultrapassa os mil milhões de euros.

in: www.dn.pt de 26/Out. 07

24/10/2007

MIT estuda necessidade de novo aeroporto em Lisboa

Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) está a estudar a necessidade de construção de um novo aeroporto internacional para a área metropolitana de Lisboa. O estudo está a ser realizado ao abrigo de um programa de investigação assinado com o Governo português, devendo as conclusões preliminares ser apresentadas até Maio de 2008. Em declarações à Rádio Renascença, Chris Zegras, investigador do MIT, adiantou que o estudo não tem o objectivo de estudar localizações nem dar o aval à aprovação de uma qualquer decisão. O investigador adiantou que se trata de uma investigação meramente académica, estando tudo em aberto, inclusivamente a possibilidade de não construção de qualquer aeroporto, por não haver necessidade, seja devido às características da procura em Portugal e na União Europeia. Outras hipóteses equacionadas consistem na expansão da capacidade do aeroporto numa outra cidade mais pequena em Portugal ou mesmo a modificação da configuração do alinhamento do aeroporto da Portela, com a implementação de uma estratégia diferente de preços ou de rotas.

in: www.transportesemrevista.com de 24 Out./07

Ascensor da Glória completa 122 anos


Completa hoje 122 anos que o serviço prestado pelo Ascensor da Glória, actualmente propriedade da Carris, presta serviço aos utentes da capital entre os Restauradores e a Rua da Mesericórdia. Este serviço foi o segundo da capital, iniciado em 1885 pela então, Companhia de Ascensores Mecânicos de Lisboa.
Apesar da concorrência de outros meios de transporte, dados da Carris garantem que anualmente são transportados 1,2 milhões de pessoas.

22/10/2007

Grupo Arriva adopta solução tecnológica

O grupo Arriva do concelho de Guimarães, em parceria com a Optimus e com a AMI Informática dispõe actualmente ainda em fase de testes, de um projecto que possibilita a todos os seus passageiros aceder à internet, e ao e-mail através de tecnologia wi-fi em todos os veículos da empresa, como notícia hoje o Jornal de Noticias.
Desta forma, a viagem torna-se mais cómoda, permitindo consultar conteúdos enquanto se viaja, dado que é cada vez mais comum o transporte pessoal de PC ou de telemóveis com tecnologia wireless.

19/10/2007

Metro Sul do do Tejo inaugura troço a 18 de Dezembro

A empresa Metro Sul do Tejo irá inaugurar a extenção entre a Cova da Piedade e a Universidade do Monte da Caparica a 18 de Dezembro.
Já a partir do próximo mês, os veículos iniciarão a fazer os primeiros testes. Contudo, a população sente-se insatisfeita, alegando que o metro não vai ter muita receptividade, e que as obras agora a decorrer têm sido muito desvantajosas para a população, sobretudo para os comerciantes das zonas envolvidas.

Por seu turno, a empresa Metro do Porto vai lançar um concurso para aferir a melhor solução a adoptar para uma futura extenção da actual linha C entre a estação do ISMAI, na Maia, e a futura estação da Trofa. Em causa, está a possibilidade de construír o ramal em via única ou em via dupla.
O projecto que a empresa agora lança, pretende concluír numa análise rigorosa custo/beneficio entre as duas soluções apresentadas, qual a que melhor se adapta às necessidades do presente, fazendo constar igualmente, qual a solução para uma futura duplicação da linha, caso se opte pela construção da via num só sentido.
Recorde-se que a extenção da actual linha C, será englobada na construção da segunda fase da rede do metro, a iniciar no primeiro semestre de 2009.

17/10/2007

Estudo da CIP aponta vantagens da manutenção da Portela

Citado pela agência Lusa, o responsável pela análise das acessibilidades no estudo patrocinado pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e que aponta Alcochete como alternativa para a construção do novo aeroporto, disse que o «anexo» que acompanhará o estudo é um «apelo para que não se feche a Portela».

José Manuel Viegas alega que a manutenção do actual aeroporto de Lisboa, ainda que assente em moldes diferentes, «pode fazer parte de um modelo de negócio que pode ser atractivo para o candidato a concessionário».

Neste sentido, o responsável indicou que apresenta «algumas ideias» que têm como objectivo tornar o aeroporto da Portela num aeroporto de alta qualidade, destinado apenas a voos de curta duração, efectuados com aviões silenciosos, com uma «garantia de qualidade muito grande», e que, cinco anos depois da entrada em funcionamento da nova aerogare, tenha um tráfego máximo anual de cinco milhões de passageiros.

Viegas defende que esta mudança «pode custar mais, mas vai criar mais valor e os consumidores vão ficar mais satisfeitos», considerando que «através da diversidade as pessoas consomem mais».

A segunda fase do estudo, que além da componente de análise das acessibilidades inclui também um estudo ambiental e de estratégia, apresenta também uma propostas de «realinhamento» do eixo em que será construída a Terceira Travessia do Tejo (TTT), apontando «duas alternativas» no eixo Beato/Montijo.

Apesar de se escusar a revelar as duas alternativas, José Manuel Viegas adiantou que a sua proposta contempla uma ligação através de um túnel imerso.

A localização decidida pelo Governo para a TTT prevê a construção da nova ponte no eixo Chelas/Barreiro.

A segunda fase do estudo da CIP, elaborada por José Manuel Viegas, Augusto Mateus e Carlos Borrego, deverá ser entregue ao primeiro-ministro e ao Presidente da República no início da próxima semana.

in: www.tsf.pt - secção Economia de 17/Out.

Câmara dá parecer positivo à segunda fase da "Rede 7"


No âmbito da reestruturação da rede da Carris, a Câmara Municipal de Lisboa deu parecer positivo à proposta da empresa para a implementação da segunda fase da respectiva rede.
Recorde-se que o parecer da Camara não é vinculativo, mas obrigatório.
A Carris pretende alterar dez carreiras, encurtar quatro, prolongar duas, modificar o trajecto de três e suprir uma.
A segunda fase da rede entrará em vigôr em simultânio com a abertura das estações do metro da Praça do Comércio e Santa Apolónia, ou seja, a 22 de Dezembro.

Túnel do Rossio abre em Fevereiro


O ministro das Obras Públicas garantiu ontem a abertura do Túnel do Rossio fechado desde Outubro de 2004, para 16 de Fevereiro de 2008. Não obstante, os comerciantes das zonas envolventes à Estação do Rossio queixam-se dos enormes prejuízos causados com o encerramento prematuro do túnel. Também a Comissão de Utentes da Linha de Sintra, não acredita nas promessas do ministro, dado que a abertura do túnel já foi anunciada diversas vezes, sem se ter concretizado.
A tutela justifica-se com a decisão da Refer em ter rescindido o contrato com a costrutora Teixeira Duarte, por esta alegadamente não cumprir os prazos inicialmente acordados.

16/10/2007

Metro do Porto lança concurso internacional

A empresa Metro do Porto, de acordo com a edição de hoje do JN, vai lançar já amanhã um concurso público internacional, para o prolongamento da linha vermelha entre o Estádio do Dragão e a futura estação da Venda Nova em Gondomar.
Esta sequência surge depois de ser assinado um despacho conjunto entre o Ministério dos Transportes e das Finanças em finais de Setembro, a autorizar a empreitada com inicio previsto para os primeiros meses do próximo ano, num percurso de 6,3 Km e orçamentado em 85 milhões de euros.
Para os primeiros meses do ano, fica prometido o lançamento de um novo concurso público internacional para a extenção da actual linha amarela até Santo Ovídeo. Os custos das respectivas empreitadas, já se encontram inscritas nas verbas do PIDDAC para o próximo ano.

12/10/2007

Câmara encomenda estudo que pode travar o eléctrico

"A ideia é simpática e até romântica", o comentário do presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, ao eventual projecto de reinstalação do eléctrico na cidade. O projecto, por enquanto, não passa de uma mera intenção que a autarquia bracarense faz depender de um estudo de mobilidade urbana, que está a ser elaborado pelos Transportes Urbanos de Braga (TUB), em colaboração com o Departamento de Sociologia da Universidade do Minho.

Nesse sentido, a autarquia assinou, em finais de Setembro, um contrato técnico-financeiro com a Direcção-Geral dos Transportes Terrestres (DGTT), tendo em vista a definição e a possibilidade de introdução de transportes alternativos na cidade de Braga.

Mesquita Machado recusa comprometer-se com o projecto do regresso do eléctrico a Braga, numa alusão crítica ao que classificou de "intenção de retirar dividendos político-partidários" dos vereadores do PSD que, esta semana, viram uma proposta sua transformada, agora, numa "recomendação", a qual contemplava o lançamento de um concurso público para a selecção da entidade executora de um estudo exaustivo de exequibilidade técnica e da viabilidade económica e financeira da reinstalação do eléctrico na cidade.

Projecto amadurecido

"Trata-se de um projecto de grande responsabilidade e que implica o seu amadurecimento", disse Mesquita Machado, que até equacionou, na oportunidade, a alternativa de utilização do eléctrico sem trilhos. "É uma alternativa de transporte já aplicada em várias cidades da Europa", acrescentou. Seja como for, os sociais-democratas manifestaram a sua perplexidade por a autarquia ter mantido em segredo o referido acordo com a DGTT, e sem que ele tenha sido dado ao conhecimento, em tempo oportuno, à Oposição.

Apesar deste assunto de o eléctrico ter sido uma iniciativa recente lançada no blogue "Avenida Central", subscrita por mais de 800 cidadãos bracarenses, o PSD chama a si a "paternidade" do projecto, já que, desde 1989, em sucessivas eleições autárquicas, os candidatos sociais-democratas defenderam, nos seus programas eleitorais, a viabilidade do projecto do eléctrico.

in: www.jn.pt secção: Norte de 12/Out.

10/10/2007

Reinstalação do eléctrico de Braga pede concurso público

A ideia do regresso do eléctrico às ruas da cidade - tentativa lançada recentemente no blogue "Avenida Central", cujo primeiro subscritor foi Pedro Morgado - levou a coligação "Juntos por Braga" a apresentar uma proposta no Executivo municipal para o lançamento de um concurso público, tendo em vista a selecção da entidade executora de um estudo "exaustivo" da exequibilidade técnica e da viabilidade económica e financeira do projecto.

Os autarcas do PSD aplaudem a iniciativa, cuja petição, subscrita por mais de 800 cidadãos bracarenses, mereceu igualmente o aval de Mesquita Machado, sugerindo, para o efeito, que a Câmara de Braga constitua uma comissão de acompanhamento do estudo e que a mesma integre um especialista em mobilidade urbana da Universidade do Minho, um responsável pela operação de eléctricos em empresa nacional com experiência na exploração deste meio de transporte, um representante da Associação Comercial de Braga, outro da Associação Industrial do Minho, além da participação de um elemento da delegação de Braga da Ordem dos Engenheiros.

Nesta proposta, Ricardo Rio, líder da Oposição, defende que o projecto do eléctrico de Braga possa vir a ser implementado numa óptica de parceria "pública-pública" ou "pública-privada". Neste âmbito, recomenda à autarquia bracarense o início de contactos junto de potenciais parceiros públicos ou privados.

Recorde-se que o eléctrico chegou a Braga em 1914, desaparecendo na década 60, substituído pelos troleicarros. O eléctrico circulou em duas linhas desde Monte de Arcos até ao Parque da Ponte e outra do Elevador do Bom Jesus à estação da antiga CP.

in: www.jn.pt secção: Norte de 10/Out.

09/10/2007

Arranque das Autoridades Metropolitanas de Transportes em 2008


O ministro com a tutela dos transportes, Mário Lino, anunciou o arranque das Autoridades de Transportes de Lisboa e Porto para o inicio de 2008.
Para o governante, as autoridades de transportes serão tuteladas pela administração central, que ficará igualmente responsável pelo seu financiamento. Recorde-se, que o Orçamento de Estado para 2007 previa uma atribuição de 680 mil euros a cada umas das Autoridades de Transportes, que receberão para além desta verba, mais um milhão de euros do PIDDAC.

Motoristas recusam conduzir autocarros sem vistoria

A falta de vistorias em mais de duas dezenas de autocarros levou, ontem, uma dezena de motoristas da Caetano Cascão Linhares, Herdeiros, com sede na Póvoa de Varzim, a recusarem-se a sair para a estrada. José Ferreira, motorista da transportadora poveira e delegado sindical do Sindicato dos Transportes Rodoviários do Norte (STRN), explicou ao JN que, apesar dos salários em atraso - Junho, Agosto e Setembro e o subsídios de férias -, foi sobretudo a falta de condições de segurança nos autocarros que fez parar os motoristas. "Há 25 autocarros sem vistorias e pelo menos um, a fazer a zona de Esposende, que não tem vistoria há três anos. Alguns estão mesmo em mau estado. Não há condições de segurança nem para nós, nem para os passageiros. Foi uma medida sensata e responsável", explicou o sindicalista, no final do plenário que, ontem, entre as seis e as oito horas reuniu, na garagem da transportadora, cerca de meia centena de trabalhadores.

Salários em atraso

No final, ainda assim, reconhece o sindicalista, muitos optaram por sair para a estrada, temendo pelo posto de trabalho. José Ferreira afirmou que as carreiras de Esposende, Viana, Braga, Barcelos, Santo Tirso e Trofa, que transportam diariamente milhares de pessoas, foram as mais afectadas pela paralisação que, garante, irá manter-se "até que as vistorias sejam feitas".

José Ferreira garante, ainda, que os trabalhadores há muito que vinham avisando a administração, que "nada fez", e acusa a actual gerência de "ter perdido o controlo" da Linhares. As dívidas continuam a subir e os salários em atraso vão-se acumulando "Em Maio houve trabalhadores que accionaram o fundo de garantia salarial para receber os salários - uma vez que se trata de uma empresa que presta serviço público.

O Junho está por pagar a cerca de 40 motoristas. O Julho foi pago na semana passada. O Agosto, o Setembro e o subsídio de férias não foram pagos a nenhum funcionário", explicou.

O STRN teme agora pelo futuro da Linhares, que diz estar em negociações para venda à Transdev. José Ferreira teme que, com o negócio, haja despedimentos, mas ainda assim admite que a empresa "não pode continuar como está", há meses a pagar salários "às pinguinhas" e "sem condições de segurança" na frota.

Linhares atravessa crise

A administração da Linhares admite que há "15% da frota" - composta por cerca de 100 autocarros - sem vistoria, mas garante que, "na maioria dos casos", são inspecções que deviam ter sido feitas em Setembro. Embora admitindo as dificuldades financeiras da empresa, fonte da administração garantiu ao JN que as vistorias "têm vindo a fazer-se" e "de forma alguma está em causa a segurança de motoristas e passageiros". A situação, assegurou, decorre da aplicação da nova lei, que obriga os veículos de transporte de passageiros a fazer inspecções periódicas de seis em seis meses. Desta forma, a Linhares viu concentradas em Maio e Outubro as vistorias da frota. Quanto à questão salarial, a Linhares garante que, apesar de "algum atraso", os trabalhadores sempre receberam todos os salários e afasta a hipótese de fecho. A Linhares está há 80 anos na Póvoa, emprega mais de 140 trabalhadores (80 dos quais motoristas) e tem cerca de 50 carreiras nos concelhos da Póvoa, Esposende, Viana, Braga, Barcelos, Santo Tirso e Trofa. A transportadora tem vindo a atravessar um período de crise, que se acentuou com a entrada na cidade de um novo operador - a Litoral Norte, que tem, desde o início do Verão, quatro carreiras urbanas - e está, agora, a negociar a venda da empresa.

in: www.jn.pt secção: Porto de 9/Out.

08/10/2007

Metro inaugura estações em Dezembro


Segundo a edição on-line da TSF, as estações do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia
da linha azul do Metro de Lisboa serão inauguradas a 22 do próximo mês de Dezembro. Quem o revelou, foi o próprio ministro das Obras Públicas em visita esta manhã aos estaleiros das obras da estação do Terreiro do Paço. Segundo o responsável, as obras das duas estações estão quase prontas, faltando mesmo afinar alguns elementos de segurança.
Dez anos depois do inicio das obras da estação do Terreiro do Paço, as obras estão práticamente concluídas pelo dobro do inicialmente previsto, ou seja, o preço final ficou em cerca de 300 milhões de euros.

06/10/2007

Linha 22 do eléctrico transporta 5 mil

A nova linha de eléctricos da STCP, a linha 22 que liga o Carmo à Batalha num percurso de 2,3 km, transportou na primeira semana aproximadamente 5000 passageiros, uma média diária superior a 600 passageiros.
No regresso à Baixa, o eléctrico tem sido muito procurado por turistas, e por todos os portuenses que na sua infância utilizavam aquele serviço para se deslocarem na cidade, recordando com emoção esses tempos.
Actualmente, o 22 circula diáriamente entre as 10:00 e as 19:00 horas, com intervalos de 30 minutos. O tarifário utilizado, pode ser o monomodal (utilizado únicamente na STCP), ou intermodal «ANDANTE».

03/10/2007

Táxis mais caros


Já a partir do próximo dia 15 andar de táxi vai sair mais caro.
O preço por quilómetro percorrido vai passar de 40 para 42 cêntimos, e de 10,24 para 11,99 euros por cada hora de espera. Contudo permanecem inalterados as bandeiradas do serviço urbano e do serviço ao quilómetro, o preço unitário dos impulsos, o preço do serviço à hora e os preços dos suplementos (bagagem, transporte de animais e chamada via telefone).

Breves

SMTUC (Coimbra)introduz mini-autocarro com capacidade para nove lugares, e quatro cadeiras de rodas para clientes com mobilidade reduzida, facilitando-lhes desta forma, a mobilidade dentro da cidade.

Lagos vai contar a partir de Março do próximo ano com um novo serviço de transportes.
Trata-se da introdução de sete linhas a cargo de uma empresa privada, que receberá por parte da autarquia local cerca de um milhão de euros anuais, para um período de concessão de sete anos, recebendo em contrapartida, receitas de bilhética e de publicidade.

CorgoBus, concessionária dos transportes de Vila Real, tem um grau de satisfação por parte dos clientes de 80%, segundo dados de um inquérito encomendado pela empresa. O que os utentes mais destacam, é a pontualidade das carreiras de autocarros, e o conforto dos veículos.

01/10/2007

Aprovada extenção do metro até Gondomar

O governo, através de um despacho conjunto do Ministério das Obras Publicas e das Finanças, assinou um despacho a autorizar a empresa Metro do Porto, a lançar um concurso publico internacional para o prolongamento do Metro do Porto entre o Estadio do Dragão, e a futura estação de Venda Nova em Gondomar, num percurso de 6,3 km de extensão, e 85 milhoes de euros de custo.
Em aberto fica a possibilidade de ser construida para Gondomar uma segunda linha de metro, e prolongar a rede entre Venda Nova e o centro do concelho.
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