► Já é possível carregar títulos Andante através da app Via Verde. ► Carris e Carris Metropolitana disponibilizam informação em tempo real no Google Maps.

28/02/2008

Aeroporto do Porto considerado o melhor da Europa


O Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi considerado em 2007 o melhor aeroporto da Europa e o quarto melhor do mundo.
A classificação tem por base o inquérito realizado a mais de 200 mil passageiros pelo Conselho Nacional dos Aeroportos tendo em consideração 34 parâmetros de avaliação, ou seja, todos os aspectos e serviços à disposição dos passageiros desde a entrada no aeroporto (check-in) até à entrada no avião.
Já em 2006 este aeroporto havia sido considerado o terceiro melhor da Europa.

Vai ser mais caro viajar na MoveAveiro

Viajar nos autocarros da MoveAveiro ou atravessar a ria de lancha ou de "ferry" vai ser mais caro, a partir de sábado, anunciou ontem a empresa municipal de transportes. As novas tarifas têm aumentos entre 1,6% e os 7% com a tarifa única dos autocarros a passar de 1,50 para 1,55 euros. O passe normal sobe de 30 para 31 euros mensais e o passe de estudantes de 23 euros para 23,50.

Os précomprados (10 viagens) custarão 7,20 euros, sofrendo um aumento de 20 cêntimos. Os passes destinados à terceira idade e das juntas de freguesia sofrem um aumento de 50 cêntimos passando para 13,50 euros.

Nos transportes fluviais (entre o forte da Barra e S. Jacinto), o bilhete simples custará 1,25 euros (actualmente 1,20) e o passe social normal, estudante e terceira idade custarão 22,50, 18 e 13,50 euros, respectivamente

No transporte combinado (autocarro-lancha) o bilhete simples sobe para 3,10 euros e o passe social normal, estudantes e terceira idade custarão 34, 29 e 13,50 euros, respectivamente. Para os residentes em S. Jacinto, o "ferry" com bilhete de duas viagens mais viatura custará 6,10 euros, enquanto os não residentes por cada viagem com viatura pagarão 4,70 euros.

Também a partir de sábado são alteradas as tarifas do parque de estacionamento subterrâneo do Mercado Manuel Firmino, que vão ter descida de preços. A tarifa de 15 minutos, desce 10 cêntimos, para para 20 cêntimos. Trinta minutos passa a custar 40.

in: www.jn.pt secção Norte de 28 Fev/08

25/02/2008

Ministro admite atraso na construção do TGV

O ministro das Obras reconheceu que se a terceira travessia do Tejo for construída entre o Beato e o Montijo, tal como defende a CIP, poderá haver um atraso na construção da rede de Alta Velocidade de entre três e quatro anos.

Em declarações à TSF, Mário Lino disse, no entanto, que o Governo vai esperar pelas conclusões do estudo, muito embora tenha admitido que há uma localização mais estudada e outra menos estudada.

«Tomaremos as decisões e depois se verá qual é o calendário. Neste momento, temos a nossa perspectiva que é lançar o concurso para o primeiro troço entre o Poceirão e a fronteira em Junho», acrescentou.

O titular da pasta das Obras Públicas disse ainda que caso se chegue à conclusão que a linha de alta velocidade não vai passar pelo Poceirão não fará sentido lançar este concurso que o Governo prevê para Junho.

Mário Lino reconhecer que nesse caso haveria lugar a um atraso, muito embora o ministro tenha frisado que não são este tipo de questões que vão determinar a melhor travessia.

«Temos de tomar decisões que correspondam à melhor fundamentação técnica e que haja o maior consenso técnico possível e também político», sublinhou.

in: www.tsf.pt secção Economia de 25 Fev/08

24/02/2008

CP vai reduzir tempo de viagens para Braga

A CP equaciona alterar ainda este ano o serviço de comboios urbanos da Linha de Braga, cujas principais mudanças passam pela redução do tempo de viagem entre as cidades do Porto e Braga, perspectivando-se que os chamados comboios "urbanos" possam fazer, numa primeira fase, aquele percurso em apenas 35 minutos.

O JN apurou junto da CP, através do seu Gabinete de Comunicação e Imagem, que está em curso um estudo de "ajustamento" ao horário em vigor na Linha de Braga, relativamente à eliminação de algumas paragens nas viagens mais rápidas.

Em causa está o "número excessivo" de paragens nas ligações ferroviárias entre as duas cidades, em número superior a dez", situação que é criticada pela recém-criada Comissão de Clientes da Linha de Braga, que, neste contexto, reclama "comboios mais rápidos e mais ligações diárias".

O estudo contempla apenas as circulações "rápidas" em horas de ponta, pelo que a CP poderá, até ao final do ano, proceder à eliminação de paragens nas ligações entre Braga e Vila Nova de Famalicão, e da Travagem ao Porto (só neste último percurso existem sete paragens).

Para António Cândido de Oliveira, da Comissão de Clientes da Linha de Braga, "o mais importante é que seja dada prioridade ao tempo de viagem", por forma a evitar, presentemente, tempos superiores a uma hora".

O estudo da CP, apurou ainda o JN, terá por base uma permissa A duração das viagens, mesmo que com as melhorias introduzidas, terá sempre que responder ás necessidades de mobilidade das populações ao longo de todo o eixo da Linha de Braga.

Por outro lado, a CP estuda, ainda, a situação da oferta ferroviária em locais de menor afluência de passageiros que, futuramente, gostariam de manter o mesmo nível de frequência de comboios.

Este estudo, de acordo com Bruno Martins, do Gabinete de Comunicação de Imagem, não está dissociado de novos projectos estruturantes programados para a Linha do Minho, daresponsabilidade da Rede Ferroviária Nacional (Refer).

Uma situação que se prende, essencialmente, com a construção - já em curso - da chamada "Variante da Trofa", que irá, dentro de ano e meio, melhorar as condições operacionais da Linha do Minho e cumprir o tempo de percurso fixado como objectivo para a a ligação de alta velocidade Porto-Vigo.

Inerente ao estudo da CP está, igualmente, a "motorização" das circulações que fazem ligação entre as estações de Braga e de Vila Nova de Famalicão e, por outro lado, assegurar, em boas condições, a rede dos Alfa, que partem do Porto, em direcção a outras regiões (centro e sul) do país.

Refira-se, a propósito, que a Linha Porto-Braga movimenta, anualmente, mais de três milhões de passageiros, de acordo com dados de 2006, sendo considerada pela CP um dos eixos ferroviários com "possibilidades de crescimento", nos próximos anos.

A CP refere que o estudo contempla, ainda, ajustamento de horários de comboios.

in: www.jn.pt secção Norte de 24 Fev/08

22/02/2008

Inaugurado primeiro autocarro hibrido em São Francico

Em São Francico nos Estados Unidos foi inaugurado o primeiro autocarro hibrido que representa uma diminuição de 95% nas emissões poluentes.
Por outro lado todos os passageiros podem usufruir de ligação internet sem fios de banda larga e informações em tempo real sobre o percurso e os tempos de espera.

Metro poderá ligar a Leixões

O projecto de execução da linha entre o Estádio do Dragão e Gondomar, que, nesta primeira fase, só será rasgada até à Venda Nova, em Rio Tinto, abre a porta à futura utilização da linha ferroviária de Leixões, sem transporte de passageiros há mais de 40 anos, O desenho possibilita a ligação à via-férrea na zona entre as novas estações de S. João de Deus e do Parque Nascente. Prevê, ainda, que entre Lourinha e Paço possa surgir a extensão a Valongo.

Embora a linha completa possua 11,2 quilómetros e 17 estações, o troço a executar até Venda Nova contará com nove paragens - Contumil, Nicolau Nasoni, S. João de Deus, Parque Nascente, Rio Tinto, Lourinha, Paço, Carreira e Venda Nova -, que serão servidas por 20 composições por hora em ambos os sentido em período de ponta (das 7 às 10 horas e das 17 às 20 horas). Fora das horas de ponta, circularão dez veículos por hora. O período nocturno (das 23 à 1 hora e das 6 às 7 horas) contará com oito viaturas. Tal como noticiou o JN, os tram-trains podem ser usados nesta linha, pois dispõem de um "maior número de lugares sentados" e atingem "maiores velocidades médias" de circulação.

As informações contam do relatório de conformidade ambiental do projecto de execução da Linha de Gondomar, elaborado pela COBA (o projecto está em fase de pós-avaliação pela Agência Portuguesa do Ambiente, que contempla um curto período de discussão pública de 11 dias até ao próximo dia 6). A regularização do Rio Tinto, sobretudo na zona de Lourinha, para reduzir as situações de cheia e a inserção urbana e paisagística da linha do metro são consideradas fundamentais para minimizar o impacto ambiental da intervenção.

Apesar dos milhões investidos em obras de inserção urbana terem gerado grande polémica entre os autarcas e o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, surge agora como um trabalho indispensável para a obtenção do aval da Agência Portuguesa do Ambiente. Isto, porque diminuirá e compensará "os impactos negativos da obra" e garantirá " a harmoniosa integração da via no meio urbano". O metro circulará quase sempre pela faixa lateral e faixa central de vias rodoviárias existentes e projectadas.

No relatório, indica-se que, à saída das Antas, o metro seguirá pelo lado direito da Rua de Conde de Castelo Melhor até à Estação de Contumil. Na zona, nascerá uma avenida. Segue, depois, em túnel (com 970 metros) por baixo da Linha do Minho e da Estrada da Circunvalação, surgindo à superfície após o centro comercial Parque Nascente.

O metro cruza o vale do rio Tinto, desenvolvendo-se para Norte até Paço e passando pelo jardim e pelas piscinas de Rio Tinto, pela escola secundária de Lourinha e pela zona desportiva de Paço. Está projectada outra via que levará as composições até Carreira e Taralhão, onde será erguido um viaduto com 498 metros no vale do rio Torto. Ao longo da linha, será criado mais estacionamento. Edificarão ainda parques em Lourinha, Paço e Venda Nova.

in: www.jn.pt secção Porto de 22 Fev/08

21/02/2008

Arriva lança serviço de compra de bilhete por telemóvel

O operador britânico Arriva lançou um novo serviço experimental que permite o pagamento do tradicional bilhete de autocarro por telemóvel. O denominado ‘m-ticket’ está a ser testado na carreira Fastrack B, que faz a ligação entre Dartford, Gravesend e Bluewater. A empresa refere que este sistema elimina a necessidade dos passageiros trazerem dinheiro para pagarem as viagens e aumenta a rapidez nos embarques dos autocarros. A Arriva é o primeiro operador rodoviário do Reino Unido a adoptar a tecnologia móvel de terceira geração que permite adquirir bilhetes com um aparelho de telemóvel. Para poderem utilizar o ‘m-ticket’, os passageiros têm de descarregar uma aplicação de software para o telemóvel e depois seguir as instruções para comprar o bilhete que aparece como um código de barras no ecrã do telemóvel. Ao embarcar no autocarro, basta passar o telefone pelo aparelho de validação.

in: www.transportesemrevista.com_arquivo de passageiros de 21 Fev/08

SkyEurope liga Lisboa a Praga

A partir de 2 de Maio próxima a operadora aérea de baixo custo SkyEurope vai ligar Lisboa à capital Checa: Praga.
De inicio prevêm-se dois voos semanais, às Terças e Sábados de Lisboa a Praga e às Segundas e Sextas no sentido inverso.
As reservas já podem ser feitas on-line com voos a partir de 79 euros.

fonte: transportesemrevista.com_arquivo passageiros

Aeroporto do Porto passa a barreira dos 4 milhões de passageiros

Aeroporto do Porto registou em 2007 cerca de quatro milhões de passageiros, número que representa um crescimento de 17,2 por cento relativamente ao ano anterior, disse ontem à agência Lusa fonte da Adeturn. De acordo com a agência de promoção turística do Porto e Norte de Portugal, o aumento do número de passageiros no Aeroporto Sá Carneiro foi de 18 por cento no mês de Dezembro de 2007.
Em Janeiro de 2008, segundo dados da Ana - Aeroportos de Portugal, o número de passageiros cresceu 17,5 por cento e o número de voos 8,9 por cento. Este crescimento foi o segundo maior entre os aeroportos portugueses, depois do de Santa Maria, Açores, que cresceu em Janeiro 29,6 e 32,1 por cento, respectivamente, em número de passageiros e de voos.
Em transporte de carga, o aeroporto decresceu 4,7 por cento em Janeiro, acompanhando a tendência dos restantes aeroportos portugueses.
As sete companhias aéreas de baixo custo (low cost) que operam no “Sá Carneiro” foram responsáveis por 31,3 por cento do tráfego total do Aeroporto do Porto em 2007, o que corresponde a um aumento de 11,5 por cento relativamente a 2006.
A maioria (64 por cento) foi registada pela companhia irlandesa Ryanair, que em 2007 transportou cerca de 800 mil passageiros nas 13 rotas que oferece de e para o Porto.
Um dos mercados que cresceu foi o italiano, fruto da inauguração de ligações de Milão, Roma e Pisa para o Porto e da promoção da Adeturn em Itália, que permitiu a realização no Porto, pela primeira vez, do Congresso dos Agentes de Viagem Italianos.
À semelhança de 2007, a Adeturn estará presente na Bolsa Internacional de Turismo (BIT) de Milão, que vai decorrer entre hoje e domingo. Fonte da Adeturn disse à Lusa que, entre Janeiro e Novembro de 2007, os estabelecimentos hoteleiros do Norte de Portugal registaram cerca de 56 mil hóspedes e 107 mil dormidas de turistas italianos, o que corresponde a aumentos de 3,4 e 9,1 por cento, respectivamente, em relação a igual período de 2006.

in: www.oprimeirodejaneiro.pt de 21 Fev/08

20/02/2008

Privatizzazioni della ferrovia - Relançado o debate em torno da privatização dos caminhos de ferro italianos

Il Governatore della Banca d’Italia Mario Draghi ha rilanciato nei giorni scorsi le privatizzazioni. Il ministro dello Sviluppo economico Pier Luigi Bersani risponde indicando le tappe concrete di una nuova stagione: «Nel sistema ferroviario si stanno affacciando soggetti privati. Bisogna ricondurre Ferrovie dello Stato a un ruolo di attore industriale che può generare anche assetti societari che possono portare alla Borsa. Non vedo alcuna difficoltà su questo punto. Intanto deve andare in porto l’operazione Alitalia. Poi toccherà a Fincantieri e a Tirrenia». Per Bersani, nel settore energetico, cioè Eni ed Enel, «siamo al limite», mentre Poste «non è la priorità numero uno, prima va chiarita la sua missione per evitare meccanismi para-monopolistici».

in: www.24minuti.it - edizione Roma - sezione attualità, pagina 8 20 Feb/08

O governador da banca de Itália Mario Draghi relançou o debate em torno da privatização dos caminhos de ferro italianos. Por sua vez o ministro italiano do Desenvolvimento Económico Pier Luigi Bersani responde que cada coisa a seu tempo e que os caminhos de ferro necessitam de reassumir o papel de actor industrial (...). Contudo, no endender do ministro cabe neste momento levar a cabo a operação Alitalia que resultará na privatização da companhia aérea.

A TAP quer o novo aeroporto internacional de Lisboa a funcionar antes de 2017

A TAP quer o novo aeroporto de Lisboa a funcionar antes de 2017. O desafio foi ontem lançado por Fernando Pinto, durante a conferência "O novo aeroporto de Lisboa: que modelo de desenvolvimento", promovido pelo Asterion, consórcio liderado pela Brisa e Mota-Engil. Augusto Mateus, que participou na elaboração do estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, apoiou o repto e avançou uma data para a abertura do aeroporto - entre 2015 e 2016. A antecipação, disse: "não deve ser vista como sobrecusto, mas ganho de eficiência". Abel Mateus considera que é tempo de se avançar e que já se "perdeu tempo demais".

O ex-ministro da Economia de António Guterres considera que o Executivo errou, quando concentrou a discussão do novo aeroporto na localização. "Tornou-se uma questão de quintal", salientou.

Fernando Pinto explicou que apoia a antecipação do novo aeroporto porque em 2017, a TAP deverá estar a transportar 12,7 milhões de passageiros, um número muito próximo dos passageiros movimentados na Portela durante 2007 - 13,4 milhões. E prevê situações "caóticas" para os próximos tempos. A TAP referiu que "tem sido seriamente prejudicada" com o congestionamento da Portela, provocado em parte pelo crescimento acelerado das companhias low cost. Actualmente, operam no aeroporto 22 companhias que servem 70 destinos. Fernando Pinto admitiu ter "errado no prognóstico", quando considerou "pouco significativo o aumento das companhias de baixo custo".

Fernando Pinto quer ter um terminal dedicado à TAP e às companhias aéreas que integram a Star Alliance, aliança aérea liderada pela Lufthansa, no novo aeroporto. "Vemos no novo aeroporto a oportunidade de ter um terminal dedicado à TAP e aos nossos parceiros da Star". Para o presidente da TAP, é ponto assente que Alcochete terá dois terminais e um será reservado à TAP. O gestor considera uma solução "natural", um a vez que a companhia é o principal cliente do aeroporto, com 60% da sua operação em Lisboa.

No final do encontro, Vasco Mello, que lidera o Asterion, consórcio que integra a Brisa, Mota-Engil, Sacyr-Somage, Lena, MSF e os bancos BCP, BES, CGD considerou que o aeroporto "tem um enorme efeito multiplicador e há que agarrar a oportunidade".

in: www.dn.pt secção Economia de 20 Fev/08

18/02/2008

Linha do Norte interrompida devido a mau tempo

A Linha do Norte está totalmente interrompida desde as 08:00 de hoje devido à inundação das vias na zona de Sacavém, informou a Refer-Rede Ferroviária.

“O troço entre Bobadela e Santa Iria, na região de Lisboa está totalmente inundado”, adiantou a mesma fonte. Às 7h00 estavam duas vias alagadas, mas a situação piorou, obrigando ao corte total da Linha do Norte cerca das 8h00.

“Nenhum comboio chega e parte de Lisboa”, referiu. De acordo com a mesma fonte, os comboios ao longo da linha estão a ficar parados nas estações mais próximas. A Refer não consegue estimar quando será resolvida a situação.

in: www.publico.pt secção Última Hora de 18 Fev/08

Moradores fazem um quilómetro para apanhar o autocarro

As centenas de moradores da parte final da Rua da Bélgica, em Gaia, passaram a ter caminhadas de um quilómetro como obrigação diária e não como prazer. Por causa das obras naquela artéria, junto à praia, a partir da Rua Jorge Dias, os autocarros terminam agora o seu percurso no cruzamento da Rua da Bélgica com a Rua Nova do Picão. Isto é, cerca de um quilómetro antes da última paragem agora desactivada, tal como as outras intermédias.

"Todos os dias somos obrigados a andar bastante para apanhar o autocarro dos STCP, cujo percurso foi limitado até ao cruzamento do Picão, quando até podiam seguir um pouco mais, como fazem as carreias do Espírito Santo", lamentava uma utente, enquanto entrava para o autocarro 902 da STCP - que serve aquela zona da cidade.

Algumas das camionetas da empresa Espírito Santo que também serve aquela zona ignoram o sinal de sentido proibido no cruzamento do Picão e continuam a descer a Rua da Bélgica até à Rua das Areias do Cabedelo - cerca de meio quilómetro.

Uma medida que serve para alguns e durante algum tempo. "Quem usa as camionetas tem que andar menos, mas com o continuar das obras também terão que terminar no cruzamento do Picão", frisou um passageiro dessas carreiras.

Os moradores querem alternativas de percursos para os transportes públicos. "Temos que levantar-nos mais cedo, mesmo os garotos para irem para a escola. No regresso, têm que andar ainda um bom bocado para chegar a casa", disse Sofia Moura.

As alternativas existem, sublinhou Manuel Cardoso. "A STCP podia criar dois percursos para o autocarro 902, um a dizer Lavadores, que viria até ao cruzamento do Picão, e outro Lavadores via Salgueiros, que chegaria ao fim da Rua da Bélgica pela marginal".

Apesar de sugerirem alternativas, "possíveis e viáveis para qualquer empresa", acrescenta Manuel Cardoso, os utentes dos transportes públicos não acreditam que seja criado esse percurso alternativo.

A obra de requalificação total da artéria deverá estar concluída até ao cruzamento do Picão dentro de oito meses. "Nessa altura o problema fica resolvido. Até lá o melhor é aguentar", desabafa.


in: www.jn.pt secção Porto de 18 Fev/08

16/02/2008

Refer encerra passagens de nível no Vale do Vouga

A REFER vai encerrar meia centena de passagens de nível na Linha do Vale do Vouga e automatizar a maioria das restantes, anunciou ontem à Lusa fonte da empresa.
Segundo fonte do gabinete de comunicação da REFER, está em curso um plano específico para a redução da sinistralidade na Linha do Vouga, “o qual compreende a supressão de cerca de 50 passagens de nível e automatização da maioria das que subsistirem”.

Uma passagem por cada 600 metros
De acordo com dados da REFER, na Linha do Vouga, em média, existe uma passagem de nível (PN) por cada 600 metros de via-férrea, enquanto a média nacional é de uma PN por cada 2.200 metros. Em 2006, cerca de 40 por cento do total dos acidentes em passagens de nível ocorreram na Linha do Vouga, segundo a mesma fonte. Entre as passagens de nível a automatizar contam-se as de Esgueira, Santa Joana, Eixo, Travassô, Cabanões, Casal de Álvaro, Oronhe, Águeda, Mourisca, Valongo e Macinhata do Vouga. A empreitada relativa à automatização destas passagens de nível foi já objecto de concurso por negociação, sendo o prazo de execução de 225 dias, estando prevista para o próximo mês a consignação da obra. A falta de guardas na generalidade das passagens de nível e em algumas estações da Linha do Vouga, faz com que diariamente se assista a um ritual pouco comum, já que as cancelas são fechadas por um “manobrador” que segue na composição ferroviária e que é obrigada a parar antes, para o comboio as poder atravessar.

Abrir e fechar cancelas
Além do maquinista e revisor, as composições levam o “manobrador”, cuja função é precisamente abrir e fechar cancelas.
O comboio pára e o manobrador sai, com a manivela na mão, para fechar a cancela. O comboio arranca e pára novamente, à espera que a cancela seja aberta e o manobrador entre. Antigamente, quando a linha ainda funcionava entre Viseu, Aveiro e Espinho, as passagens de nível tinham guardas, normalmente mulheres. O resultado é que o “manobrador” que viaja na composição chega primeiro do que o próprio comboio, para fechar as cancelas e, mesmo em algumas estações, tem de sair do comboio para confirmar, por telefone, que a linha está livre e pedir autorização para que a viagem prossiga.

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A saber...
Linha faz 100 anos em Novembro
A Linha do Vouga deixou de ligar Aveiro e Espinho a Viseu na década de 70, tendo o encerramento da linha sido justificado, no final do Estado Novo, com a ocorrência de incêndios florestais, alegadamente provocados pelo comboio, que ainda era a vapor. Após o 25 de Abril, por pressão das populações, o “Vouguinha” voltou a funcionar e a linha foi reaberta, o que levou a ser apelidado do “comboio do povo”, mas já sem a ligação a Viseu, e os comboios a vapor foram substituídos por automotoras, tendo sido diminuto o investimento feito de então para cá. A Linha do Vouga comemora o centenário a 23 de Novembro.

in: www.oprimeirodejaneiro.pt de 16 Fev/08

15/02/2008

Reabre amanhã o túnel do Rossio

Depois de encerrado em 22 de Outubro de 2004 por motivos de segurança, reabre amanhã o túnel do Rossio para os utentes da linha de Sintra.
Até agora os passageiros ficavam em Sete Rios ou Entrecampos, e vinham para o centro de Lisboa de autocarro ou metro, com a reabertura da linha, e o aumento da velocidade comercial dentro do túnel os passageiros passam a dispor de um meio mais rápido de chegarem à baixa.
A CP promete reajustamentos nos horários da circulação de comboios nas horas de ponta. Entre as 5 e as 10h da manhã, e entre as 16 e as 20h passa a haver um comboio de 10 em 10 minutos, e de 20 em 20 nos restantes períodos. Esta medida porventura merece o reparo da Comissão de Utentes da Linha de Sintra uma vez que, com uma circulação dos comboios de 10 em 10 minutos representa seis comboios por hora nas horas de ponta, enquanto antes do encerramento do túnel havia oito.
A CP promete reajustamentos caso se justifique.

14/02/2008

Mais comboios no Rossio

Os utentes da Linha de Sintra vão ter, a partir de domingo, mais seis comboios por hora com ligação à estação do Rossio, depois de mais de três anos em que esta esteve encerrada devido a problemas de segurança no túnel ferroviário. Um aspecto, que, apesar da reabertura, continua a gerar receios, ontem manifestados pela Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS)

De acordo com a CP, a ligação entre o centro da capital e Sintra passa agora a fazer-se de forma mais rápida (menos três minutos), uma vez que as obras no Túnel do Rossio permitiram aumentar a velocidade de circulação no interior daquela estrutura de 30 para 90 quilómetros por hora. Os passageiros voltam, por outro lado, a ter duas soluções de entrada em Lisboa Rossio e Roma-Areeiro. Vai igualmente ser assegurada a ligação à Gare do Oriente.

Nos períodos de hora de ponta passam circular seis comboios por hora entre Sintra e o Rossio e igual número no eixo Cacém/Linha de Cintura.

Apesar de reconhecer que a reabertura era "uma das coisas mais desejadas" por todos, Rui Ramos, presidente da CULS lança algumas questões, nomeadamente no que toca à segurança e horários. "Há dez anos fizemos acções de protesto junto da Refer, da CP e do Ministério dos Transportes para que o túnel fosse apetrechado com dispositivos de segurança que permitam a evacuação rápida dos utentes e a intervenção dos bombeiros. Temos que estar preparados para o caso de haver um incêndio ou até mesmo um atentado bombista. Deveriam ser feitas algumas simulações", afirmou o responsável.

A CULS propôs diversas medidas de segurança à Refer e acusa a empresa de não respeitar as suas propostas. Uma das medidas sugeridas é a criação de uma rampa de acesso para que as ambulâncias ou os carros de bombeiros pudessem entrar no túnel e apagar um incêndio.

Actualmente, a CP transporta na Linha de Sintra cerca de 200 mil passageiros por dia. A ligação Sintra-Rossio foi interrompida a 22 de Outubro de 2004, alterando a vida aos cerca de 70 mil passageiros do troço Campolide-Rossio, que se viram obrigados a optar pela Carris e Metropolitano, criando novos hábitos para viajar até à Baixa.

in: www.jn.pt secção País de 12 de Fev/08

13/02/2008

Projecto "Taxi seguro"

António Costa defende melhoria de condições de trabalho dos taxistas
A primeira fase do programa Táxi Seguro chegou ontem ao fim e todos os responsáveis (Câmara de Lisboa, Ministério da Administração Interna, cooperativas de táxis e Fundação Vodafone) o classificam como um sucesso. O programa conta já, a nível nacional, com mais de 1200 táxis, e ontem foram instalados mais 200 sistemas em táxis da capital.

António Costa, presidente da câmara de Lisboa, explicou que este é um investimento que cabe em 40% ao taxista, em 33% ao Ministério da Administração Interna e em 27% à autarquia, num custo total de 139 euros. "Esta é mais uma medida para a segurança nos táxis e vale a pena investir na segurança, porque é uma coisa que não tem preço", disse, referindo ainda que "vai prosseguir a instalação deste sistema em mais" viaturas.

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, considerou que "os táxis são instrumentos de liberdade, da liberdade de deslocação", pelo que defende também este investimento na segurança: "Não é possível prevenir todos os crimes, mas é possível prevenir muitos crimes e a tecnologia pode ser um instrumento da segurança, que é um direito fundamental. O projecto táxi seguro, disse, é um projecto de policiamento de proximidade, de segurança comunitária, que veio para ficar", sendo já aplicado a nível nacional.

Rui Pereira lembrou ainda que no arranque do programa, este sistema foi instalado em 700 táxis, a que se somam agora mais 200.

O sistema, que conta ainda com a colaboração da Fundação Vodafone, permite ao taxista lançar um alerta às forças de segurança em caso de perigo. Estas podem depois ouvir em tempo real o que se passa no interior do veículo, além de saberem a localização imediata e o percurso do carro. Assim, as forças de segurança podem acompanhar, à distância, uma situação de risco, avaliar o seu grau de perigo e decidir a melhor maneira de agir, o que pode passar por levar um veículo da PSP ou GNR, dependendo da região, a acompanhar o táxi em causa.

in: www.dn.pt secção Cidades de 13 Fev/08

Utentes da linha de Sintra preocupados com segurança

Maria João e Mário Laginha vão marcar a inauguração no sábado
Os utentes da linha ferroviária de Sintra estão preocupados com a falta de condições de segurança e com a redução do fluxo de comboios devido à reabertura da estação do Rossio, em Lisboa, prevista para sábado.

Rui Ramos, presidente da Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS), lembra que "há dez anos fizemos acções de protesto junto da Refer, da CP e do Ministério dos Transportes para que o túnel fosse apetrechado com dispositivos de segurança" que garantam a evacuação dos passageiros e permitam a intervenção dos bombeiros.

No entanto, a CULS acusa agora a Refer de não respeitar as suas propostas, nomeadamente a criação de uma rampa de acesso para que ambulâncias ou carros de bombeiros possam entrar no túnel e apagar um incêndio.

Rui Ramos salientou que, até ao momento, apenas está prevista uma rampa para Campolide, mas nenhuma para o Rossio, cujo túnel está fechado desde 2004. A reabertura da estação pretende agora resolver a situação dos 65 mil passageiros diários que utilizavam aquela ligação Lisboa/Sintra, via Rossio.

Ontem, a Refer lançou uma acção para começar a levar novamente os utentes à estação, já remodelada. Até sexta-feira, no átrio, vão estar alunos e professores do Conservatório de Lisboa. Joana Amorim começou ontem a "convidar" os utentes a regressarem à estação, com um flauto traverso, uma cópia de um instrumento do século XVIII. Laura e Carlos Garcia, lisboetas, aproveitaram para entrar e ver o remodelado átrio: "Sem dúvida que está melhor. E a estação faz muita falta, porque há muitas pessoas que querem usar este ponto de acesso à cidade", afirmaram.

in: www.dt.pt secção Cidades de 12 Fev/08

População satisfeita com autocarros nocturnos

Meia centena de pessoas viajou à borla na primeira noite em que estiveram disponíveis transportes públicos em Vila Real. João Queirós, administrador da Corgobus, considerou "este número um verdadeiro êxito. Sinceramente, não estávamos à espera de tanta gente. Achávamos que ia aparecer meia dúzia, por ser a primeira noite, e que depois a notícia ia circular e o número de clientes aumentando, sobretudo com a melhoria do tempo", disse.

Maria Isabel Costa vem com um grupo de amigas e dirige-se para o Bairro de Santa Maria "Infelizmente viemos a um velório de uma amiga nossa. Mas se não houvesse "corgobus" tínhamos de vir a pé. Este serviço é óptimo para as pessoas como nós. E no Verão hei-de vir passear bastas vezes à noite, porque o meu médico aconselha-me a sair de casa e espairecer", conta. Cecília dos Remédios também vai na mesma direcção: "Só hoje, já viajei quatro vezes. Isso dá-nos outra liberdade de movimentos e ajuda-nos muito à nossa vida", refere. Maria de Fátima Basílio concorda: "É verdade, sim senhora", e aproveita para meter uma cunha: "Este senhor (referindo-se a João Queirós) é que manda na Corgobus? Tem que mandar pôr um cobertinho perto da minha casa...eu explico-lhe onde fica, venha cá".

Juntamente com a linha nocturna, até à meia-noite, vão passar a circular autocarros ao sábado à tarde e ao domingo todo o dia. "Nesses dias, esperamos uma enchente, porque estamos a apostar nas passagens pelas grandes superfícies". O sucesso é já uma garantia, tanto que as populações de Vila Nova, Lordelo e Parada de Cunhos também querem ter direito ao serviço nocturno, que para já só faz um circuito urbano.

Tiago Guerra, um dos primeiros clientes, é precisamente de Vila Nova "Vim de carro até ao início do percurso e resolvi experimentar. Posso dizer-lhe que em Vila Nova vamos fazer um abaixo-assinado a pedir que o autocarro passe por lá também à noite". O administrador da Corgobus promete "estudar todas as propostas".

in: www.jn.pt secção Norte de 13 Fev/08

Mudanças na rede de Transportes em Sta. Maria da Feira

As empresas de transportes colectivos que operam no concelho de Santa Maria da Feira estão receptivas a uma renegociação das concessões, abrindo assim possibilidade a uma reestruturação das carreiras. A disponibilidade foi, ontem, publicamente assumida com a assinatura de um protocolo de cooperação assinado entre a Câmara Municipal e as operadoras. O presidente da Câmara Municipal, Alfredo Henriques, quer por ordem nos transportes para "melhor servir a população" e reivindica a introdução de carreiras nos locais onde a população ainda não esteja devidamente servida, mesmo que a rentabilidade das operadoras seja menor.

"É necessário encontrar os melhores horários e circuitos para as carreiras de transportes colectivos", afirmou Alfredo Henriques, durante a sessão que ontem decorreu no Salão Nobre da autarquia. O autarca lembrou que o concelho "é muito grande", mas que há locais onde as diferentes transportadoras "fazem o mesmo percurso e no mesmo horário" .

Em contra artida, há zonas no interior que foram sendo abandonadas pelos transportes públicos. Por isso, Alfredo Henriques considera que, apesar de não ser da competência da autarquia, "é de toda a justiça social que uma empresa que tenha um alvará muito rentável tenha que dar também cobertura a uma zona menos rentável".

Estudo por Álvaro Costa

A maior dificuldade de entendimento entre as nove empresas que operam no concelho poderá acontecer na renegociação dos alvarás de concessão. A reorganização dos transportes vai obrigar à cedência e troca de alguns alvarás, muitos deles que se apresentam como os mais rentáveis. Mas o responsável pela Auto-Feirense, Joaquim Couto, mostra-se convicto num entendimento alargado. "Estamos interessados em chegar a um consenso desde que seja bom para todos", disse.

O estudo está a cargo do catedrático Álvaro Costa, através da Tremno, empresa de consultoria em transportes.

in: www.jn.pt secção Norte de 13 Fev/08

11/02/2008

Máquinas do metropolitano já disponibilizam cartões


O Metropolitano de Lisboa já disponibiliza nas suas máquinas automáticas de venda de bilhetes, os cartões dotados de tecnologia sem contacto «7 Colinas» e «Viva Viagens».
Os utentes passam assim, à semelhança do que acontece no Metro do Porto, a poderem comprar nas máquinas automáticas, estes títulos por um valor de 50 cêntimos. Até agora só estavam disponíveis a compra e carregamento de títulos.
Os novos cartões vêm assim substituir os tradicionais bilhetes magnéticos, podendo o utente carregar o cartão com vários títulos.
A partir de hoje e até ao dia 17 de Fevereiro decorre uma campanha de aquisição deste suporte electrónico de forma gratuita na compra mínima de dois títulos de transporte.

05/02/2008

Conclusões do estudo para o prolongamento do Metro do Porto

A ligação a Vila d'Este

Em Gaia, o traçado recordista prevê o prolongamento da Linha Amarela até Vila d'Este, sem passar pelo interface de Laborim. A equipa da TRENMO, que analisou três percursos alternativos para a expansão da linha, concluiu que a ligação directa entre Santo Ovídio e aquela urbanização terá a virtude de trazer mais 1028 clientes por hora no período de ponta da manhã à rede do metro alargada.

"Independemente da solução escolhida, o prolongamento da Linha Amarela para sul é a extensão que tem maior geração de procura por quilómetro de todos os cenários de prolongamentos e novas linhas em análise neste documento", refere-se nas conclusões do estudo da equipa, liderada pelo especialista em Transportes Álvaro Costa. Se o metro passar por Laborim antes de rumar a Vila d'Este, o poder de atracção da linha será menor (mais 933 utentes/hora). No entanto, essa alternativa dará melhores condições de operação à Linha Amarela e permitirá a expansão futura da rede do metro para os municípios a sul na Área Metropolitana do Porto.

"A ligação a Laborim, com posterior extensão a Vila d'Este, permite ter ganhos de procura muito apreciáveis apesar de se tratar de uma pequena extensão do comprimento da rede", assinalam os especialistas no mesmo estudo. A solução menos vantajosa é ficar apenas por Laborim resultará num acréscimo de apenas 273 passageiros por hora no período referido.

A direcção directa a Gondomar via Valbom trará maior número de passageiros

A ligação de Campanhã ao centro de Gondomar, passando por Valbom, terá mais passageiros do que a linha projectada entre o Estádio do Dragão (Porto) e Gondomar, cruzando Rio Tinto. A comparação é favorável à primeira alternativa, mas, dada a complexidade da obra de construção, o custo disparará. É a convicção da equipa de especialistas que preparou a análise que complementa o estudo da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (realizado pela equipa liderada por Paulo Pinho) sobre a segunda fase de expansão da rede do metro. "O traçado com maior potencial de captação é a ligação por Valbom, mas a diferença de custo e a complexidade de construção entre os dois traçados estudados é muito relevante. É diferente comparar estas linhas com ou sem existência da Linha Circular. Esta vem reforçar a ligação a Gondomar pela Venda Nova, porque permite aceder a vários destinos na Área Metropolitana do Porto sem a penalização da passagem por Campanhã e Trindade", sustenta-se no documento, elaborado pela TRENMO. Assim, a ligação ao centro de Gondomar por Valbom resultará num acréscimo de 908 passageiros por hora em período de ponta da manhã numa rede do metro alargada que chega a Cabanas (Gondomar) e à EN222 (Gaia). Já a linha por Venda Nova (Rio Tinto) trará mais 520 passageiros por hora à rede em igual período.

Metro pela Av. da Boavista terá mais passageiros

O metro a circular pela Avenida da Boavista (Porto) trará mais 245 utentes à rede do metropolitano por hora no período de ponta da manhã do que os traçados com maior procura pelo corredor do Campo Alegre. É uma das conclusões do estudo, realizado pela equipa liderada por Álvaro Costa, que avalia três percursos alternativos para a linha do Boavista e quatro para a ligação entre Matosinhos Sul e o Porto, rumo ao Campo Alegre.

E a comparação é sempre favorável à Boavista. "Os traçados estudados pela Avenida da Boavista têm maior potencial de captação de passageiros relativamente aos traçados estudados pelo Campo Alegre. O troço inicial da Avenida da Boavista tem uma ocupação de solo fortemente geradora de tráfego", pode ler-se no estudo da TRENMO, a que o JN teve acesso e que faz uma avaliação preliminar dos percursos alternativos das linhas propostas (no estudo de Paulo Pinho) para a segunda fase de desenvolvimento da rede do metro.

Além dos corredores da Boavista e do Campo Alegre, foi analisada a procura da extensão da Linha Amarela até Laborim e até Vila d'Este, em Gaia; as ligações a Gondomar entre Campanhã e Valbom e pela Venda Nova (Rio Tinto); e a ligação entre a Senhora da Hora e o Hospital de S. João, por S. Mamede de Infesta. Na análise, a equipa de Álvaro Costa, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), juntou ainda a linha circular a esta equação.

"Tem um grande impacto no número total de passageiros a utilizar a rede de metro. A linha induz um aumento de procura de 34% em relação ao cenário-base, que corresponde à rede actual mais as extensões a Cabanas e à EN222", indica-se no documento. Para a comparação do desempenho das novas ligações (e dos vários traçados alternativos) na rede do metro, a equipa integra-as já num desenho mais alargado do que o actual com 59,34 quilómetros. Ou seja, analisa-as como fazendo parte de uma rede com 67,69 quilómetros, em que o metro já chega a Cabanas, em Gondomar (o concurso para a construção dessa linha já foi lançado), e à EN222, em Gaia (está em curso a obra de prolongamento da Linha Amarela). Os resultados correspondem a uma hora do período de ponta da manhã.

S. Mamede com potencial

A rede actual, com 59,34 quilómetros, transporta 10 857 passageiros por hora no período de ponta da manhã e em cada sentido (contabilizando os dois sentidos, são, em média, mais de 20 mil). A rede alargada (67,69 quilómetros) fará com que esse número cresça para os 11 595 utentes e, se juntarmos a linha circular à rede com desenho alargado, passará a ter 15591 passageiros no mesmo período.

Para a Boavista, a TRENMO desenhou três traçados alternativos (ver infográfico). O mais longo, a partir de Matosinhos-Sul, possui maior capacidade de atracção de clientes. Traz mais 1114 por hora à rede alargada, enquanto o segundo traçado, que parte da estação do Hospital do Pedro Hispano da Linha Azul, atrai mais 632 clientes. Já a terceira alternativa, a partir da estação Parque Real, representaria um acréscimo de 707 utentes.

"O potencial de captação de passageiros aumenta muito com a existência em simultâneo da Linha Circular. Esta vem dar maior consistência à Linha da Boavista, facilitando, por um lado, o acesso rápido a uma multiplicidade de destinos com forte capacidade de atracção e, por outro, potenciando o poder de atracção que a própria Avenida da Boavista tem", refere-se no estudo, calculando que, com a Linha Circular, a ligação entre Matosinhos-Sul e Porto pela avenida atrairá mais 5194 passageiros por hora à rede do metro alargada. No corredor do Campo Alegre, dois dos quatro traçados analisados têm a mesma capacidade de atracção de utentes trariam um acréscimo de 869 clientes por hora em período de ponta da manhã à rede. Menos 245 utentes do que o traçado ao longo da Avenida da Boavista.

Os 4,83 quilómetros entre as estações do Hospital de S. João e da Senhora da Hora poderão trazer mais 469 passageiros por hora em período de ponta da manhã à rede do metro alargada. Embora não cruze "territórios com a densidade e diversidade de ocupação da Avenida da Boavista", trata-se de uma "ligação com potencial de geração de procura". Os especialistas entendem que, executando-se esta ligação (que resultará no prolongamento para Norte da Linha Amarela), deverá estudar-se a "hipótese de ligar a actual Linha de Matosinhos à Baixa [do Porto] por esta linha, substituindo a ligação actual e diminuindo o número de transbordos na Senhora da Hora".

in: www.jn.pt secção Porto de 5 Fev/08

03/02/2008

Governo autoriza prolongamento do metro até Santo Ovídio

É lançado nos próximos dias o concurso público para o prolongamento da Linha Amarela do metro entre a estação de D. João II e Santo Ovídio, em Gaia. O despacho conjunto da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Costa Pina, autorizando o procedimento, foi enviado à Empresa do Metro e à Junta Metropolitana do Porto. Trata-se de um investimento de 31 milhões de euros, que vai transformar, por completo, uma das zonas mais congestionadas da região - a rotunda de Santo Ovídio - e inclui, ainda, a construção de um interface de transportes à face da Avenida da República, junto à futura estação D. João II.

"A construção de um interface junto da estação João II irá permitir reforçar a intermodalidade do sistema de transportes, tornando esta estação num ponto de referência para a transferência intermodal com os autocarros provenientes da EN222 e da VL9", especifica um documento governamental, a que o JN teve acesso. O vaivém de camionetas e de autocarros na Avenida da República poderá ter os dias contados.

"Projecto essencial"

"O prolongamento a Santo Ovídio permitirá, deste modo, servir este importante pólo da cidade para onde confluem várias artérias de ligação às localidades vizinhas, bem como a ligação para Sul via IC2 e, posteriormente, pela A1. Trata-se, pois, de um projecto essencial para a melhoria da mobilidade e qualidade de via das pessoas de Gaia e da Área Metropolitana do Porto", acrescenta o mesmo documento.

Túnel por baixo do metro

O prazo de execução da obra é de 16 meses. A ambição é avançar no terreno nos próximos meses e acabar a empreitada ainda em 2009. A linha será prolongada pouco menos de um quilómetro - após a estação de Santo Ovídio, os carris prosseguem, de forma a possibilitar a inversão de marcha dos veículos. A via só terminará "na proximidade do nó com o IC2/A1". Mas a grande transformação será feita na própria rotunda.

O canal de metro será implantado ao nível do actual acesso à auto-estrada (por baixo da placa da rotunda), enquanto os automóveis passarão a circular num túnel sob a plataforma ferroviária.

A ligação rodoviária subterrânea terá uma extensão de aproximadamente 275 metros. Por outro lado, a actual laje de cobertura da rotunda será alargada e ganhará um novo perfil (oval), obrigando à demolição de um edifício onde funciona uma churrasqueira. "A rotunda ficará com um aspecto mais urbano, privilegiando a acessibilidade pedonal. Aliás, existirão vários acessos diferenciados de peões à estação de metro", tinha referira, em Setembro de 2007, ao JN, o vereador das Obras Municipais da Câmara de Gaia, Firmino Pereira, quando ficou estabilizado o projecto, coordenado pelo arquitecto Manuel Teixeira.

Para que a empreitada seja feita, o trânsito sofrerá constrangimentos significativos durante mais de um ano. Recorde-se que, actualmente, estão em curso as obras de extensão da Linha Amarela até à estação de João II (junto ao cruzamento da Avenida da República com a EN222).

in: www.jn.pt secção Porto de 3 Fev/08

02/02/2008

Soares volta a defender Portela

Em entrevista ao semanário de edição gratuita "Sexta", João Soares antigo presidente da Camara Municipal de Lisboa volta a defender a viabilidade do aeroporto da Portela, contra a decisão da construção de uma nova infra-estrutura.
Segundo, Soares «Temos estado a vender desde os anos 60 a ideia da necessidade de um novo aeroporto internacional para Lisboa em nome de uma ideia que a Portela está esgotada, o que é uma mentira completa» - refere.
«A Portela tem um problema ao nível da aerogare e das placas de estacionamento (...) Não utiliza bem o território que ocupa e ainda por cima tem duas áreas de expansão possíveis sem práticamente encargos nenhuns, que são a base de Figo Maduro e o Figo Maduro da CM de Lisboa (...) e com a possibilidade de expandir-se noutros lados».
O antigo responsável pela edilidade lisboeta diz ainda como forma de reorganizar o espaço da Portela, a transferência para Beja toda a parte respeitante à manutenção das aeronaves, como forma de ganhar espaço.
Um dos outros argumentos utilizados por João Soares, é que: «... no dia em que a Portela viesse a estar esgotada - e não estará nos próximos 20 anos - transferir para Alverca, que tem junto a si a auto-estrada e uma estação de caminho-de-ferro. as low-cost e parte da carga» - remata.

01/02/2008

Boas práticas!


Em Genébra na Suíça, os transportes públicos locais que incluem combóios, autocarros e eléctricos, em colaboração com as unidades hoteleiras da cidade, entre os quais hostel's e albergues, oferecem a todos os seus visitantes durante os dias de permanência, um bilhete válido para utilizar em todos estes transportes, incluíndo o comboio até ao aeroporto quer no inter-cidades, quer no inter-regional.
O bilhete é fornecido nas recepções dos hotéis bastando para o efeito inscrever o nome do utente, fazendo-se igualmente acompanhar por um documento identificativo, caso seja solicitado pelos fiscais.
O bilhete não carece de validação, dado que nos transportes públicos de Genebra não existem validadores.
Para o aeroporto, do centro da cidade existem comboios inter-cidades e inter-regionais que fazem a ligação a esta unidade aeroportuária em cerca de 10 minutos.
De qualquer forma, quem não possuír este bilhete deve comprar o respectivo título nas caixas automáticas de venda de bilhetes, ou nas caixas por três francos suíços (2€). No entanto, este bilhete só é válido para a viagem de combóio em causa.
Com esta iniciativa, os transportes públicos de Genebra visam proporcionar a todos os seus visitantes uma forma adequada de mobilidade na cidade, apesar da sua pequena dimensão, com uma oferta adequada de transportes públicos eficientes.

J.A.

31/01/2008

MTS servirá futuro aeroporto de Alcochete

A garantia foi dada pela voz da secretária de estado dos transportes Ana Paula Vitorino, na Comissão parlamentar de Obras Públicas.
O projecto que contempla uma ligação ao Barreiro na terceira fase da obra, poderá ser repensado por forma a servir a nova infra-estrutura aeroportuária de Alcochete a ser inaugurada segundo as previsões da tutela, em 2017.

30/01/2008

80 cêntimos até ao metro

Os moradores de Odivelas podem, a partir de hoje, deixar o carro no parque de estacionamento do centro comercial Odivelas Parque e apanhar um autocarro até à estação de metro do Senhor Roubado e vice-versa, por 80 cêntimos diários. Todos os dias úteis, entre as 7 e as 21 horas, o Flexis Odivelas, da Rodoviária de Lisboa, vai fazer o percurso com partidas a cada 20 ou 30 minutos.

O Flexis é um projecto-piloto co-financiado pela União Europeia até Março próximo. Segundo Susana Amador, presidente da Câmara, o valor a pagar pela autarquia à Rodoviária de Lisboa dependerá da adesão da população. "Se correr tudo bem, os custos para a Autarquia serão mínimos, mas na pior das hipóteses os encargos serão de 100 mil euros", explica. Luís Garcia

in: www.jn.pt secção país de 30 Jan/08

Vila Real passa a ter autocarros depois das 20h.

Apartir do próximo dia 11, os transportes públicos da cidade de Vila Real vão passar a funcionar também à noite. O serviço, que até agora só estava disponível até às 20 horas, passa a existir até à meia noite, incluindo sábados , domingos e feriados, que até agora só ofereciam transporte de manhã no primeiro caso e não ofereciam qualquer transporte nos restantes dois.

O presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, espera "desta forma reforçar a aposta inicial nesta área, indo de encontro aos inquéritos de satisfação realizados aos utentes em 2007 e aos estudos elaborados pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e pela própria empresa de transportes". O autarca explica que "entre as 21 e as 24 horas passará a haver autocarros com a frequência de 30 em 30 minutos".

João Queirós, responsável pela empresa concessionária dos transportes urbanos de Vila Real, a Corgobus, espera desta forma "aumentar o número de passageiros em mais de 180 mil por ano, depois de no ano passado se ter atingido o número de 1,240 milhões de viagens. Um número muito significativo se tivermos em conta que temos uma abrangência em termos de residentes de apenas 30 mil pessoas", referiu.

Assim, as quatro linhas existentes vão sofrer algumas reformulações, sendo criada a Linha Nocturna. Na Linha Um será introduzido mais um autocarro, passando para quatro unidades. O terminal deixa de ser na Praça da Galiza (em frente à Universidade) passando para o Centro Comercial Dolce Vita Douro. A Linha Dois vai ser estendida, passando pela Vila Paulista e pelo Intermarché. O mesmo acontece com a Linha Três, que se prolonga para além das Flores, até ao Bairro da Norad.

Na Linha Quatro será introduzido mais um autocarro, passando para três unidades e reforçando as horas de maior procura. Aos sábados passa a haver cinco autocarros de manhã e cinco de tarde. Aos domingos e feriados, a Linha Um é reformulada e ligará os principais pontos, a começar pelo Hospital, todo o centro da cidade, cemitério, circuito e centro comercial. A Linha Nocturna passa a ser uma mistura entre as várias linhas existentes e ligará os principais centros residenciais por uma circular.

Em Julho, a Corgobus deverá ter em circulação novos autocarros de 72 lugares em vez dos actuais de apenas 42. A empresa emprega 18 motoristas, devendo contratar em breve mais quatro. A Corgobus começou a funcionar em Dezembro de 2004, mediante protocolo com a autarquia que paga pelo serviço 650 mil euros anuais. O bilhete simples adquirido no autocarro custa um euro.

in: www.jn.pt secção Norte de 29 Jan/08

28/01/2008

Nova solução para autocarros

A Inosat, empresa especializada na gestão e localização de frotas, lançou um novo produto direccionado para os autocarros. Trata-se do InoBus, uma solução que, a partir de um qualquer computador com Internet, permite gerir toda uma frota e aumentar a produtividade da mesma, reduzindo os custos de combustível e a saturação dos veículos. O InoBus possibilita a intervenção em cada percurso, em tempo real, de modo a reduzir os tempos de percurso e, simultaneamente, aumentar a execução de tarefas. Através de uma análise das rotas e da sua correcta execução, há um aumento na produtividade da frota, através do cumprimento de horários reduzindo, significativamente, os custos operacionais. Uma das grandes apostas é a segurança. Cada unidade da frota dispõe de um botão de alarme que pode estar directamente conectado à central e/ou ao 112. Com esta funcionalidade as frotas encontram-se bastante mais seguros, podendo, a longo prazo significar uma redução de custos drástica. Entre as suas funcionalidades destaque para a criação de pontos de interesse de passagem regulares para controlo da passagem por esses locais; conhecimento, em tempo real e através de alarme, se o veículo se encontra em serviço e dentro dos tempos estipulados; determinação do veículo mais próximo da zona pretendida; alarmes de precursos anómalos; localização de todas as unidades em tempo real.

in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 28 Jan/08

26/01/2008

Boas práticas!


Em Roma a empresa responsável pelos transportes públicos da cidade (ATAC), está actualmente a dotar-se de infra-estruturas tecnológicas que permitem monitorizar ao segundo a localização das viaturas, enviar informações para os painéis electrónicos disponiveis junto das paragens mais movimentadas, que para além de informarem o utente sobre o tempo que leva a chegar uma determinada linha de autocarro, podem igualmente informar caso se justifique, através de mensagem escrita que se poderá visualizar nos ecrâs dos painéis existentes, situações adversas como por exemplo, a interrupção de uma determinada carreira devido a acidente passando desta forma, a informar os utentes sobre alternativas a esse meio existente.
Por outro lado, são encaminhados funcionários para determinadas paragens sempre que se justifique informar os utentes sobre supressão de um serviço por razões várias não previstas na grelha horária existente.
Deste modo, o utente pode procurar alternativas sob orientação dos responsáveis da empresa, evitando perder demasiado tempo à espera de um serviço que a dado momento possa ser interrompido, não ficando sem uma explicação.
Também poderão ser criados serviços alternativos de mobilidade para dado percurso.
Actualmente em algumas paragens já é possível utilizar o serviço SMS, ou MMS com imagens em tempo real, e consultar igualmente o estado do trânsito com imagens dos principais acessos à cidade.

Um bom exemplo a aplicar em Portugal, sobretudo em Lisboa onde muitas vezes os utentes ficam sem explicação pela falta de uma dada carreira de autocarros, ou eléctricos.

J.A.

25/01/2008

Grupo de utentes da CP lança petição on-line


Segundo a agência Lusa e o semanário «Sol», um grupo de utentes dos comboios urbanos do Porto vai lançar uma petição on-line com vista a sensibilizar a CP a diminuír o tempo de percurso entre o Porto e Braga para 40 minutos, tendo a CP para o efeito, segundo a proposta de José Pedro Santos promotor da iniciativa, de serem eliminadas algumas paragens.
Actualmente o percurso pode demorar até 75 minutos numa distância de apênas 50 quilómetros, como explica José Pedro Santos:
«Dado tratar-se da terceira e segunda maiores cidades de Portugal, respectivamente, e a distância entre as duas capitais de distrito ser de apenas 50 quilómetros, o tempo de viagem é exagerado, sobretudo para as centenas de pessoas que diariamente usam o comboio pendular» - refere.
A CP por seu turno demonstrou interesse em analisar esta situação, referindo que está em curso a reestruturação dos horários daquela linha, que resultarão da diminuíção do tempo de percurso.

24/01/2008

Ryanair aumenta taxas de bagagem


A operadora aérea de baixo custo, Ryanair, vai aumentar as taxas sobre bagagens de 6 para 9 euros, para novas reservas efectuadas via internet, e de 3 para 4 euros para o check in nos aeroportos.
A ideia é incorajar os passageiros a efectuarem o check-in via internet, disponível apênas para quem viaja sem bagagem de porão, e com esta medida diminuír os custos com pessoal, o que automáticamente se traduzirá em preços mais atractivos para os clientes.

Metro do Porto aumenta número de passageiros transportados

O Metro do Porto obteve um crescimento de 24,7 por cento no número de passageiros, tendo transportado 48 milhões de passageiros durante o ano de 2007. A empresa anunciou que transportou mais 10 milhões de passageiros que em 2006. A taxa de ocupação em 2007 atingiu o valor médio de 16,3 por cento, numa subida de 2 pontos percentuais em relação a 2006. Dos dados operacionais do exercício, constata-se ainda um aumento da velocidade comercial global do sistema do Metro, que se situa agora nos 27,2 km/h (mais 1,9 pontos percentuais do que em 2006). O aumento do número de passageiros transportados e a racionalização da oferta conduziram a uma significativa melhoria dos resultados operacionais, resultando na obtenção de uma taxa de cobertura das receitas sobre custos operacionais de 54,6 por cento (mais 7,2 pontos percentuais do que no ano anterior). Segundo a Metro do Porto, que aprovou por unanimidade, o Relatório e Contas e o Relatório de Sustentabilidade relativos ao exercício de 2007, os valores apresentados são altamente positivos “ e não encontram paralelo nas contas de muitas das empresas de serviço público de transporte de passageiros a nível europeu”.

in: www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros de 24 Jan/08

Metro com dificuldades de financiamento

A norte, nada de novo em 2007, e à semelhança dos anos anteriores, a Empresa do Metro do Porto voltou a sobreviver graças a empréstimos bancários, agravando a sua situação financeira. O apoio do Estado ao projecto continua a ser insuficiente e os 81,7 milhões investidos durante o ano passado foram assegurados, quase na totalidade, com recurso à Banca. Da Administração Central chegaram apenas oito milhões para aquisição dos veículos tram-train. Para agravar a situação, a empresa não pôde aceder a apoios comunitários atribuídos, mas ainda não desembolsados, na sequência de auditorias realizadas a comparticipações do Feder e do Fundo de Coesão.

Ainda se aguarda decisão final da Comissão Europeia sobre os dois processos, que podem mesmo levar à suspensão de apoios comunitários ao projecto. Não se especifica se poderá estar em causa a devolução de verbas.

O Relatório e Contas de 2008 da Metro foi aprovado ontem, por unanimidade, pelo Conselho de Administração. Num ano em que voltou a bater recordes de passageiros e até conseguiu aumentar a velocidade comercial das composições, a empresa teve um prejuízo de 145,1 milhões de euros (subida de 18,9% face a 2006).

Sem resposta

"Intensificaram-se em 2007 as diligências junto do Governo no sentido de serem adoptadas soluções de financiamento estruturado mais ajustadas à realidade do projecto, em termos de condições e prazos. Tais diligências não mereceram resposta", lê-se no Relatório e Contas. O texto sublinha, então, que "os impasses e constrangimentos que se abatem sobre a Metro, relativamente à definição de uma base de financiamento estrutural, têm conduzido ao reforço das linhas de financiamento intercalar".

Continua por definir um modelo de financiamento (previsto nas bases de concessão, aprovadas há 10 anos) e as indemnizações compensatórias mantêm-se "pouco mais do que simbólicas". Perante o reduzido apoio financeiro a fundo perdido, "regista-se um contínuo crescimento do endividamento da Metro do Porto". No final do ano passado, o passivo da empresa subiu para os 1,94 mil milhões de euros (mais 7,2% do que em 2006).

Alerta dos revisores

Mais uma vez, os responsáveis pela certificação legal das contas dão ênfase ao desequilíbrio financeiro da Metro e deixam o alerta "Permitimo-nos lembrar que, a manter-se a actual situação de défices anuais, de valor similar ao do último ano, já no exercício de 2008 a empresa debater-se-á com o incumprimento do artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais". Por outras palavras, com metade do capital social perdido, restarão três opções: reduzir o capital social, reforça-lo para cobrir o défice ou dissolver a sociedade.

Os revisores de contas assumem, ainda assim, que a continuidade da operação da Metro não estará em causa, "atendendo a inúmeros aspectos, dos quais ressalta a garantia de financiamento do Estado".

O Relatório e Contas de 2008 terá de ser aprovado em assembleia-geral, cuja data ainda não foi acertada.

in: www.jn.pt secção Porto de 24 Jan/08

23/01/2008

Estudo conclui que metro na Boavista captará mais passageiros

A linha da Boavista, no Porto, terá mais clientes do que a ligação do metro pelo corredor do Campo Alegre. A garantia foi dada ontem pelo presidente da Comissão Executiva da Empresa do Metro, Oliveira Marques, baseando-se no estudo elaborado por Álvaro Costa. O especialista da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) considera, no entanto, que estes dois traçados e a linha entre Senhora da Hora/S. Mamede de Infesta/Hospital de S. João podem coexistir.

"Os traçados estudados são todos complementares entre si, não constituindo alternativa de ligação. Todos podem coexistir desde que haja custo/benefício. O traçado com mais potencial de captação de passageiros é o da Avenida da Boavista, seguindo-se a ligação a S. Mamede de Infesta", afirmou Oliveira Marques, citando o estudo de Álvaro Costa já enviado ao Governo, perante a vereação portuense. A pedido de Rui Sá, o presidente Rui Rio convidou o gestor a apresentar os estudos sobre a expansão da linha do metro.

Oliveira Marques adiantou que foram comparadas as três alternativas para a ligação Ocidental entre Matosinhos e Porto e que a análise do corredor do Campo Alegre foi solicitada "expressamente" por Rui Rio. "Só a ligação pelo corredor do Campo Alegre é alternativa à da Avenida da Boavista. Mas nenhum dos dois é alternativo ao de S. Mamede de Infesta. O corredor da Avenida da Boavista resiste a todas as análises de procura, de tempo de origem/destino e até de evolução de cidade", assinalou o gestor da Metro.

Ontem, Rui Rio admitiu ter ficado surpreendido com essa conclusão, depois do vereador do PS, Matos Fernandes, ter considerado que o "corredor da Avenida da Boavista não deve ser queimado como bypass entre os centros de Matosinhos e do Porto. É o metro a fazer de eléctrico", acrescentou, lembrando que, do mesmo modo, faz de comboio na linha da Póvoa. Para Oliveira Marques, uma das vantagens do metro do Porto, apontada pelos especialistas estrangeiros, é a sua versatilidade. "Está provado de que o transbordo é a coisa mais desencorajadora da procura do transporte público", especifica, sublinhando que não há cidade europeia com metro que esteja a fazer, simultaneamente, uma rede de eléctrico "Corremos o risco de regredir se mantivermos a obsessão de comparar o metro ao comboio e ao eléctrico. As vantagens deste metro é ser versátil".

A favor da linha circular

O gestor lembra que a grande novidade dos estudos da FEUP (referindo-se, também, ao documento produzido pela equipa de Paulo Pinho) é a proposta da linha circular subterrânea, automática, sem condutor e com uma frequência apertada (podia ser de um minuto). A ideia ainda embrionária agrada aos vereadores da Câmara portuense. "A proposta de uma linha circular tem toda a lógica e está na cabeça de todos a necessidade de haver uma ligação que cosesse todas as outras linhas. Penso que a ideia de uma rede de eléctricos de superfície na cidade é substituída com vantagem por esta linha", sublinhou Rui Sá.

Enquanto a expansão a Gaia é pacífica, já a ligação a Gondomar merece ponderação. A comparação entre a linha projectada (Estádio do Dragão, Venda Nova e Gondomar) e a ligação directa entre Campanhã, Valbom e Gondomar reúne vantagens para os dois traçados. Analisadas isoladamente, a segunda terá maior procura, mas será bastante mais cara do que a primeira. "A ligação directa a Valbom obriga a obras de engenharia onerosas e complexas", atenta Oliveira Marques. Para vencer o Vale de Campanhã, teria de executar-se um grande viaduto com uma estação de metro, a 30 metros de altura.

in: www.jn.pt secção Porto de 23 Jan/08

22/01/2008

Nova linha de troleicarros em Coimbra

Os SMTUC – Sistemas Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra vão inaugurar no próximo mês de Março, uma nova linha de troleicarros que irá circular entre a Solum (junto ao estádio Cidade de Coimbra) e a Universidade, na Alta de Coimbra, passando pelos Olivais e pela praça da República. O investimento nesta linha é de cerca de 400 mil euros, comparticipado em 90 por cento pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT). O projecto inclui a instalação da linha aérea, assente em postes, e uma “subestação de rectificação”. Actualmente, Coimbra é a única cidade da Península Ibérica a dispor deste meio de transporte de tracção eléctrica.

in: www.transportesemrevista.com/arquivo de passageiros de 22 Jan/08

21/01/2008

Primeiros comboios da AGV entregues em Itália

O operador ferroviário italiano Nuovo Trasporto Viaggiatori (NTV) encomendou 25 composições da sua nova geração de comboios de muito alta velocidade AGV – Automotive Grand Vitesse, à Alstom Transport por um valor de 650 milhões de euros. O contrato prevê ainda a opção de compra de 10 composições suplementares e a manutenção dos comboios por um período de 30 anos, manutenção esta que não se encontra incluída no montante anunciado. O AGV foi concebido de acordo com as últimas normas europeias em matéria de interoperabilidade e responde às normas europeias e italianas no que se refere ao meio ambiente e à segurança. O comboio é composto por 11 carruagens e disporá de cerca de 500 lugares sentados. O modelo AGV adopta o princípio da tracção repartida, através de um sistema acoplado nos bogies de uma das composições, permitindo-lhe assim atingir os 360Km/hora de velocidade comercial. A assinatura deste contrato é feita no seguimento da atribuição, pelo Ministério dos Transportes Italiano, da licença de companhia ferroviária à NTV e da autorização de garantir um serviço de transporte de passageiros em Itália. A referida assinatura marca a primeira etapa do arranque do projecto, o que permitirá ao novo operador o início das suas actividades nas novas linhas de alta velocidade no início de 2011. A NTV foi criada em Dezembro de 2006 por homens de negócios italianos, como Luca Cordero di Montezemolo (presidente da Fiat, Ferrari e Maserati), Diego Della Valle (ligado à indústria do calçado), Gianni Punzo e Giuseppe Sciarrone.

in: www.transportesemrevista.com de 21 Jan/08

20/01/2008

Elevador dos Guindais encerrado


Nos próximos dias 22 e 23 de Janeiro o Elevador dos Guindais, da qual a Metro do Porto é concessionária, estará fechado ao serviço comercial por motivos de manutenção efectuada anualmente. Desta forma, o serviço reabre ao público a partir do dia 24 de Janeiro.

16/01/2008

Metro não mete água garante engenheiro

O engenheiro responsável pelo prolongamento da linha azul do Metropolitano de Lisboa (ML) até Santa Apolónia, deslocou-se ontem à tarde propositadamente à estação Terreiro do Paço para esclarecer que "uma gota de água foi detectada no tecto" de um corredor de passagem de pessoas entre o átrio superior e o acesso para o exterior, mas "não representa qualquer perigo".

As pessoas andavam ontem preocupadas com a situação, na sequência de terem sido divulgadas notícias informando que a estação Terreiro do Paço estava "a meter água", após ter sido inaugurada no dia 19 de Dezembro de 2007.

Devido ao facto de a construção do túnel de ligação àquela estação ter registado vários percalços depois do acidente ocorrido em Junho de 2000 - quando o troço que passa nas águas do Tejo sofreu uma rotura e foi inundado -, as pessoas continuam algo apreensivas quanto à segurança desta estrutura.

Mas, afinal, não é caso para alarme, garantiu o engenheiro da empresa pública. Apontando para o tecto, onde se via uma linha de pequenas gotículas, José Augusto explicou que "isto é normal em todas as obras, enquanto os materiais e os terrenos não estabilizam completamente".

Referiu que essa água "vem da superfície, onde ainda se encontra o estaleiro das obras, infiltra-se pelo solo e sai no tecto deste corredor da estação. Mas não há o perigo de atingir qualquer instalação eléctrica".

O mesmo responsável anunciou que "em meados deste ano, quando o tempo estiver mais seco, vai-se concluir o trabalho de impermeabilização da lage. A obra é muito simples e a colocação da tela asfáltica deverá demorar apenas um mês".

"Nessa altura começam também os trabalhos para a construção do interface de ligação directa entre as estações do metro e dos barcos da Transtejo, devendo as obras ficar concluídas em 2010", revelou José Augusto ao DN.

in: www.dn.pt secção cidades de 16 Jan/08

15/01/2008

Estação do Terreiro do Paço já apresenta infiltrações

A estação do Terreiro do Paço está a apresentar problemas de infiltrações, na sequência da chuva que tem caído nos últimos dias em Lisboa, isto apenas um mês depois da inauguração desta estação da Linha Azul do Metropolitano da capital.

As fissuras na estrutura estão a afectar a passagem pedonal da estação, que liga a zona dos barcos à estação do Metropolitano.

Esta situação está provavelmente a fazer com que muitos utentes estejam a evitar este tunel, já que muitos estar a dirigir-se para a estação usando a estrada e não o subsolo.

Segundo os técnicos, esta zona, que ainda está em obras, está com problemas já que tem uma má impermeabilização, uma vez que esta só pode ser feita em tempo seco e não com chuva.


in: www.tsf.pt secção "Primeira" de 15 Jan/08

Estudo defende novas soluções de mobilidade

O metro não resolve, nem pode resolver, todos os problemas de mobilidade. O eléctrico - com veículos modernos - deve voltar a ter um papel importante no serviço efectuado no miolo urbano do Porto e, quanto ao metro, faz sentido concretizar uma linha circular que una as duas margens do Douro. Estes são alguns pontos comuns da análise de Rio Fernandes, geógrafo, e de Manuel Correia Fernandes, arquitecto, à proposta de expansão da rede de metro do Porto, solicitada pela empresa.

A Metro encomendou a quatro especialistas da Universidade do Porto pareceres sobre o estudo de expansão da rede, elaborado por uma equipa da Faculdade de Engenharia e coordenado por Paulo Pinho. Rio Fernandes, professor da Faculdade de Letras, e Manuel Correia Fernandes, professor da Faculdade de Arquitectura, explanaram, ao JN, as suas principais conclusões. José Costa, director da Faculdade de Economia, recusou falar sobre o assunto. António Pérez Babo, da Faculdade de Engenharia, mostrou-se indisponível, apesar das várias tentativas de contacto. Também Oliveira Marques, presidente da Comissão Executiva do Metro, preferiu não comentar.

O estudo liderado pelo professor catedrático Paulo Pinho considera prioritárias a linha da Boavista, a ligação entre a Senhora da Hora e o Hospital de S. João, a segunda linha de Gaia (passando por Oliveira do Douro), a extensão da linha Amarela até Vila d'Este e a criação de uma circular interna no Porto. O estudo contempla, ainda, a extensão a Gondomar, através do prolongamento da linha que, por enquanto, irá apenas até Rio Tinto.

Rio Fernandes e Correia Fernandes consideram que o estudo vai no bom caminho, mas defendem aprofundamento de algumas questões e maior interligação com outros transportes.

in: www.jn.pt secção Porto de 15 Jan/08

14/01/2008

Linha de Gondomar sem financiamento garantido


Em entrevista ao "Porto Canal", Oliveira Marques presidente da Comissão Executiva do Metro do Porto, revelou ainda não existirem as verbas necessárias à construção da linha que ligará o Estádio do Dragão a Gondomar.
O mesmo responsável afirmou que o que foi autorizado foi o concurso, mas falta o dinheiro e a forma de financiamento.
A obra deverá arrancar no final do primeiro trimestre de 2008.

13/01/2008

Nuova rete notturna

In superficie 27 linee; 40 nuove zone raggiunte e più corse

Si parte il 14 gennaio con la nuova rete di bus

Dal 18 orario lungo per il metrò nei fine settimana

Nei fine settimana metropolitana sino all’1.30 e rete di trasporto notturna di superficie riprogettata con nuovi numeri – per identificare meglio i collegamenti – più linee e più corse, concentrate nelle ore più frequentate; al venerdì e al sabato e nelle Zone a traffico limitato.

Cambia il modo di spostarsi di notte e la rete del trasporto pubblico si trasforma per venire incontro a chi si sposta – tra la mezzanotte e le 5.30 del mattino – per lavoro o divertimento. Si parte la notte tra lunedì 14 e martedì 15 gennaio, quando esordirà la nuova rete di trasporto notturno di superficie.

Venerdì 18 gennaio, invece, sarà la volta della metropolitana che inizierà a fare gli straordinari nel fine settimana. Tutti i venerdì sera e i sabato sera, la linea B effettuerà le ultime corse dai capolinea di Rebibbia e Laurentina all’1.30. Per quanto riguarda la linea A, il servizio sarà garantito – in attesa del termine dei lavori di ristrutturazione previsto per la primavera - dalle due attuali navette sostitutive MA1 (Battistini – Arco di Travertino) e MA2 (Flaminio – Anagnina) che prolungheranno il servizio sino all’1.30, momento in cui ci saranno le ultime partenze dai capolinea.

I criteri di progettazione della nuova rete di trasporto notturna di superficie

Più corse tra la mezzanotte e le tre e nei fine settimana

Tre linee correranno lungo i collegamenti su ferro: n1 e n2 sostuiscono il metrò; la n3 la Roma Lido La n8 sarà al posto del tram 8.
La nuova rete di bus notturni che partirà lunedì prossimo prevede:

Orari modulati in base alle esigenze: durante la settimana i bus notturni saranno più frequenti tra mezzanotte e le tre del mattino mentre nelle notti tra il venerdì e il sabato e tra il sabato e la domenica la gran parte della rete notturna sarà potenziata tra la mezzanotte e l’alba raggiungendo frequenze anche di 10/15 minuti sulle direttrici principali. L’aumento del servizio sarà del cinquanta per cento rispetto all’attuale, sia in termini di chilometri percorsi che di corse effettuate.

Nuovi percorsi e prolungamenti di collegamenti esistenti per servire quartieri di nuova realizzazione, buona parte della periferia e intensificare il servizio nelle Zone a traffico limitato attive nel fine settimana. Saranno servite 40 nuove zone che sinora non erano raggiunte dal trasporto notturno: Val Melaina, Prati Fiscali, Vigne Nuove, Tor Sapienza, La Rustica, Casal Monastero, Monti di Primavalle, Morena, Fidene, Cecchignola, Laurentino 38, Eur/viale della Tecnica, Torrino, Decima, Tor di Valle, Grotta Perfetta, Eur/Serafico, Annunziatella, Roma 70, Palmarola, Casal del Marmo, Lucchina Nuova, Casal Bertone, Prenestino/piazza Roberto Malatesta, Tor Pignattara, Colli Aniene, Viale Palmiro Togliatti, Settecamini, Case Rosse, Boccea, Montespaccato, Casalotti, Selva Nera, Selva Candida, Cinecittà/piazza Cavalieri del Lavoro, Cinecittà Est, Romanina, Tor Vergata, il policlinico Tor Vergata e Carcaricola.

Tutte le linee principali su ferro non avranno soluzione di continuità e saranno in servizio 24 ore su 24; di notte con l’impiego di bus (la n1 sul percorso del metrò A servendo anche la zona di Morena; la n2 sul percorso del metrò B prolungando alcune corse anche a Casal Monastero; la n3 sostituirà la Roma-Lido fornendo, inoltre un collegamento tra Ostia e il Centro, arrivando a piazza Venezia; la n8 sostituirà il tram 8 arrivando lungo via Nazionale sino alla stazione Termini).

Una nuova numerazione che identifica, sulle tabelle di fermata e i display delle vetture chiaramente la linea e che sarà da n1 a n27.

Nove nodi di scambio dai quali transiteranno tutte le linee della nuova rete notturna e dove i passeggeri potranno cambiare bus e aspettare la coincidenza. Si tratta dei due capolinea centrali di Termini e piazza Venezia e di altri sette punti: stazione metrò B Laurentina, piazza Mancini, stazione Tiburtina, largo dei Colli Albani, stazione Trastevere, piazza Cinecittà e piazza Sempione.

Cinque nuove linee di bus esordirannola notte.
Saranno cinque i nuovi collegamenti che esordiranno la notte tra lunedì e martedì: n8, n17, n20, n23 e n27.

La linea n8 collegherà il Casaletto alla stazione Termini lungo il percorso del tram 8 e poi attraverso piazza Venezia e via Nazionale. Nelle notti tra venerdì e sabato e tra sabato e domenica, sino alle 3 oltre all’n8 sarà attivo anche l’8 versione tram tra il Casaletto e largo Argentina per aumentare il servizio verso le Zone a traffico limitato notturne di Trastevere e del Centro.

La linea n17 seguirà lo stesso percorso del 409 diurno e collegherà la stazione Tiburtina alla stazione metrò A di Arco di Travertino lungo via di Portonaccio, via dell’Acqua Bullicante, via di Torpignattara e via di Porta Furba. Il bus collegherà al resto della rete notturna anche la casa dello Studente di Casal Bertone.

La linea n20 partirà da piazza Venezia e arriverà a Selva Candida/ largo Iris Bedeschi, offrendo un collegamento ai cittadini delle zone di Boccea, Montespaccato, Casalotti e Selva Nera e percorrendo corso Vittorio, via Gregorio VII e via di Boccea.

La linea n23 partirà dalla stazione Tiburtina e arriverà a Case Rosse, oltre il Gra, percorrendo la via Tiburtina ma transitando anche a Colli Aniene e Settecamini.

La linea n27 partirà da piazza di Cinecittà e arriverà al policlinico di Tor Vergata transitando a Cinecittà Est e alla Casa dello studente della II Università.

I percorsi delle linee notturne che modificano i percorsi

Si tratta dei collegamenti

n1, n2, n3, n4, n5, n6, n7, n9, n10, n11, n12, n13, n14; n15, n16; n18; n19; n21, n2, n24, n25 e n26
Le altre linee notturne saranno denominate n1, n2, n3, n4, n5, n6, n7, n9, n10, n11, n12, n13, n14; n15, n16; n18; n19; n21, n22, n24, n25 e n26.

La n1 (ex 55N) – sarà il collegamento che sostituisce la linea A della metropolitana. Partirà da Battistini e arriverà ad Anagnina, fermando nei pressi di tutte le stazioni del metrò (tranne Spagna). Alcune corse arriveranno e partiranno da Casal Morena.

La n2 (ex 40N) di notte sostituirà la linea B della metropolitana. Partirà dalla stazione Laurentina e arriverà a San Basilio fermando nei pressi di tutte le altre stazioni (tranne Eur Magliana; Garbatella (servita dalla n9) e Quintiliani). Alcune corse arriveranno e partiranno da Torraccia e da Casal Monastero.

La n3, (ex 80N) che oggi collega piazzale Ostiense alla stazione Colombo della Roma-Ostia cambierà percorso. In Centro partirà da piazza Venezia e transiterà anche all’Eur e al Torrino percorrendo viale Beethoven, viale Europa, viale della Tecnica, viale della Grande Muraglia, via Fiume Bianco, via Camillo Sabatini e via di Decima.

La n4 (ex 60N) partirà da piazza Venezia e percorrerà via del Tritone, piazza Fiume, via Nomentana, transiterà all’interno di Fidene e terminerà le corse in via Montegiberto.

La n5 (ex 45N) che collega largo Millesimo alla stazione Termini sarà deviato per via dei Monti di Primavalle e la stazione del metrò di Battistini.

La n6 (ex 99N) collegherà piazza Venezia a via Tarsia, nel quartiere Ottavia ma estenderà il percorso alla zona di Casal del Marmo transitando nei nuovi insediamenti della zona.

La n7 (ex 78N) diventerà collegamento veloce tra piazzale Clodio e il Centro transitando in piazza Cavour, corso Rinascimento, largo Argentina, piazza Venezia e via Nazionale.

La n9 (ex 91N) collegherà la stazione Laurentina alla stazione Termini continuando a transitare alla Garbatella e a piazza Venezia estendendo inoltre il percorso per servire le zone di Grotta Perfetta, Roma 70 e Tormarancia.

La n10 (ex 29N) continuerà a seguire un itinerario circolare toccando le Zone a traffico limitato del fine settimana del Centro, di Testaccio, San Lorenzo e Trastevere e collegando Piramide, via Marmorata, lungotevere, Monte Savello, lungotevere, piazza Risorgimento, viale delle Milizie, Valle Giulia, viale Regina Margherita, viale Regina Elena, piazza del Verano, San Lorenzo, Porta Maggiore, via Labicana, Colosseo, Circo Massimo, Piramide.

La n11 (ex 30N) seguirà il percorso inverso dell’n10: Piramide, Circo Massimo, Colosseo, via Labicana, Porta Maggiore, piazzale del Verano, viale Regina Elena, viale Regina Margherita, Valle Giulia, viale delle Milizie, piazza Risorgimento, lungotevere, piazza Sonnino, via Girolamo Induno, via Marmorata, Piramide.

La n12 (ex 12N) collegherà Termini a Centocelle e al Quarticciolo con fermate a Porta Maggiore e in via Prenestina. Alcune corse arriveranno anche a Tor Sapienza, Tor Tre Teste e La Rustica.

La n13 (ex 6N) collegherà la stazione Termini a viale Cesco Baseggio – nel quartiere Vigne Nuove – con fermate in viale XXI Aprile, piazza Bologna, largo Somalia e via di Val Melaina.

La n14 (ex 96N) collegherà via Luigi Candoni, il Trullo e la via Portuense alla stazione di Trastevere. Da qui per arrivare in Centro si potrà utilizzare la linea n8 diretta a Trastevere, largo Argentina e Termini.

La n15 (ex 98N) che oggi collega Corviale a piazza Venezia sarà prolungata alla stazione Termini lungo via Nazionale.

La n16 (ex 72N) collegherà la Magliana e viale Marconi alla stazione di Trastevere. Da qui per arrivare in Centro si potrà utilizzare la linea n8 diretta a Trastevere, largo Argentina e Termini.

La n18 (ex 50N) che oggi collega Tor Bella Monaca alla stazione Termini sarà prolungata lungo via Nazionale sino a raggiungere piazza Venezia.

La n19 (ex 44N) cambierà orario ma continuerà a collegare viale Isacco Newton a piazza Venezia.

La n21 (ex 77N) partirà dalla stazione del metrò B di Laurentina oltre ad arrivare a Spinaceto estenderà il servizio anche al Laurentino 38 e alla Cecchignola.

La n22 cambierà orario ma continuerà ad essere la circolare di Talenti e partirà da piazza Sempione con fermate in viale Marx, via di Casal Boccone e via Ugo Ometti.

La n24 cambierà orario ma continuerà a collegare piazza Mancini a via della Riserva di Livia.

La n25 (ex 25N) che collega piazza Venezia a La Giustiniana sarà prolungata lungo la via Cassia sino a La Storta e a via Antonio Conti – all’Olgiata.

La n26 (ex 66N) cambierà orario ma continuerà a collegare largo Cosoleto a largo dei Colli Albani.

Ogni anno i bus notturni percorreranno tre milioni e mezzo di chilometri

Durante la settimana saranno in strada 540 corse. Al venerdì e al sabato 796
Ogni anno, per coprire la nuova rete dei bus notturni, quindi saranno percorsi tre milioni e mezzo di chilometri rispetto ai due milioni e quattrocentomila di oggi con un incremento di circa il cinquanta per cento. Dalla domenica al giovedì saranno 540 le corse effettuate ogni notte che diventeranno 796 nei fine settimana – nelle notti tra il venerdì e il sabato e tra il sabato e la domenica. Grandi numeri anche per l’estensione della rete: oggi gli itinerari delle linee notturne coprono 309 chilometri di strade che arriveranno a 426 chilometri con l’aggiunta di 55 chilometri relativi ai prolungamenti delle linee esistenti mentre saranno 64 i chilometri percorsi dalle nuove linee.

Ecco alcune delle novità della rete notturna sotto il profilo degli orari

Tra le novità della nuova rete di bus notturni ci saranno le frequenze che in alcuni casi saranno dimezzate. Durante la settimana, le linee n1 ed n2 che sostituiscono le due linee del metrò passeranno ogni quindici minuti anziché ogni mezz’ora. La nuova linea n8 viaggerà tra il Casaletto e Termini ogni 15 minuti mentre le linee n12 e n50, raddoppieranno le corse e avranno frequenze verso Centocelle e Tor Bella Monaca rispettivamente di 15 e 30 minuti. Aumentano le corse anche del collegamento n25 tra il Centro e La Storta: ogni mezz’ora.

Nel fine settimana, il trasporto notturno sarà più intenso: le linee n1 e n2 oltre ai collegamenti per Ottavia, Prati, Eur, Centocelle e le circolari delle Ztl, n10 e n11 passeranno ogni 15 minuti. La n4 che collega il Centro a Fidene passerà ogni dieci minuti mentre i bus per Vigne Nuove, Portonaccio, Torpignattara, Arco di Travertino, Tor Bella Monaca a Monteverde avranno una frequenza di venti minuti.

I bus per Ostia, Magliana, viale Marconi, Casalotti, Mostacciano, Laurentino 38, Cecchignola e Tor Vergata passeranno ogni mezz’ora. Frequenze di mezz’ora anche per la circolare di Montesacro n22.

In strada le nuove doghe delle paline di fermata per le linee notturne

Con l’esordio della nuova rete notturna oltre alla nuova denominazione delle linee che prevede la N anteposta al numero progressivo dall’1 al 27 saranno installate nelle paline di fermata anche le nuove doghe istituzionali Atac che riportano numero, percorso e orari della linea. Le nuove doghe sono studiate per essere più chiare e più leggibili, in particolare per le ore notturne. Contemporaneamente scatterà l’informazione all’utenza attraverso opuscoli, e-mail, pieghevoli e mappe.

in: www.atac.roma.it

12/01/2008

TAP aumenta taxas sobre combústiveis

TAP anúncia que a partir do dia 15 de Janeiro, e como sequência da subida generalizada dos barris de petrólio, um aumento sobre as taxas de combústiveis em três euros para viagens de longo curso, e em um euro para voos médios.

11/01/2008

Novo aeroporto de Lisboa estará a funcionar em 2017

O ministro das obras públicas Mário Lino anúnciou públicamente, que o novo aeroporto internacional de Lisboa que será construído em Alcochete estará operacional em 2017.
«As obras começarão mais tarde mas serão mais rápidas», afirmou o ministro.
Alcochete foi escolhido em detrimento da OTA, dado que o relatório do LNEC, aponta para esta localização como a mais vantajosa do ponto de vista técnico e económico.
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