O primeiro-ministro anunciou, esta quinta-feira, a escolha de Alcochete como a localização do novo aeroporto internacional de Lisboa.
O Chefe do Governo presidiu ao briefing do Conselho de Ministros, numa atitude inédita em reuniões realizadas no edifício da Presidência do Conselho de Ministros.
«O relatório do LNEC diz que a localização do novo aeroporto de Lisboa na zona do Campo de Tiro de Alcochete é aquela que, do ponto de vista técnico e financeiro, se verificou ser globalmente a mais favorável», referiu.
Esta decisão acaba por ser controversa, uma vez que o ministro das Obras Públicas insistia na opção Ota, chegando mesmo a utilizar a célebre expressão que a localização do novo aeroporto na Margem Sul «jamais».
Questionado sobre uma eventual demissão de Mário Lino, na sequência desta decisão, José Sócrates afirmou que o ministro das Obras Públicas tem «todas as condições» para continuar no Governo.
«Não há uma política do Ministério das Obras Públicas. Há apenas uma política do Governo», afirmou José Sócrates.
Confrontado com a possibilidade de protestos da região do Oeste face à opção do Governo de escolher Alcochete em detrimento da Ota, Sócrates sustentou que «um primeiro-ministro que está há mais de dois anos e meio em funções está também preparado para protestos».
De acordo com Sócrates, apesar de o estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) dizer que Alcochete e Ota são ambas localizações viáveis e sustentáveis para o novo aeroporto, o Governo entendeu que a primeira (sobretudo em virtude dos aspectos operacionais) «foi a melhor opção».
«Para ser justo, é preciso dizer que a região da Ota pagou um preço ao longo dos últimos anos. A verdade é que, não apenas este Governo, mas também os anteriores, decidiu-se a localização da Ota para o novo aeroporto, o que teve um impacto nas medidas preventivas que ali foram tomadas», disse.
Por esse motivo, Sócrates disse que o executivo «encontrará uma forma de compensar esses custos, através de um programa que o Ministério das Obras Públicas poderá desenvolver em contacto com os autarcas da região».
«Com esse trabalho, vamos por certo encontrar investimentos públicos que possam minimizar esses custos que foram suportados pela região do Oeste», sublinhou.
A opção do Governo de localizar o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete apenas se tornará definitiva após a realização de uma avaliação ambiental estratégica.
in: www.tsf.pt secção Economia de 10 Jan/08
10/01/2008
09/01/2008
Transportes Urbanos de Braga vão implementar bilhética sem contacto
Os Transportes Urbanos de Braga pretendem investir 1,6 milhões de euros na implementação de um sistema de bilhética sem contacto e num SAE – Sistema de Ajuda à Exploração. Este último será implementado no âmbito do projecto BragaDigital, celebrado entre a Câmara Municipal e o programa Operacional Sociedade do Conhecimento. Para além da criação de um sistema de dados que permitirá gerir, ao segundo, toda a informação relacionada com a frota, os TUB irão também adquirir cerca de 50 painéis electrónicos que serão instalados nas principais paragens urbanas, dando ao cliente informação em tempo real sobre o tempo de espera. Os projectos serão implementados no próximo ano e, segundo a empresa municipal de transportes, “significarão uma melhoria considerável do serviço prestado, procurando assim prosseguir com a política de qualidade implementada, não só com o intuito de melhorar as condições de transportes dos actuais utentes mas também procurando cativar mais clientes que permitam a médio prazo uma maior sustentabilidade do serviço prestado”.
in: www.transportesemrevista.com secção arquivo de passageiros de 9 Jan/08
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TUG agendam greve para dia 15
Os trabalhadores dos Transurbanos de Guimarães (TUG) vão cumprir um dia de greve a 15 de Janeiro. A decisão foi tomada, ontem, durante um plenário que levou à paralisação da frota de autocarros entre as 8 e as 13 horas, à imagem de outras reuniões de trabalhadores nos últimos meses.
"Se a administração dos TUG não chegar a um acordo com os trabalhadores, serão tomadas outras formas de luta", garantiu, ao JN, Manuel Pinheiro, delegado sindical.
Em causa está a exigência de um aumento salarial de 50 euros para todos os 100 trabalhadores da empresa e de 5% nos subsídios de alimentação e de agente único. Os trabalhadores reclamam, também, melhores condições na frota de autocarros, nomeadamente no que toca aos acessos a passageiros portadores de deficiência.
Entre as formas de luta, adiantou Manuel Pinheiro, estão novas paralisações de vários dias. "A administração dos TUG e da Arriva, até agora, tem-se mostrado intransigente quanto às nossas exigências, mas os trabalhadores, se for caso disso, param uma semana em protesto", garante o dirigente sindical.
A administração dos TUG (a concessão está a cargo da multinacional inglesa Arriva) alega que as negociações em torno de aumentos de salários têm sido mantidas entre o sindicato do sector e a Associação Nacional dos Transportes de Passageiros, uma vez que não existe acordo de empresa nos transurbanos. Mas aquele órgão lembra que sempre pagou os salários a tempo e horas e que nalguns aspectos, como subsídios, os valores situam-se acima da média.
O sindicato diz que o valor de 50 euros de aumento visa recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos. Quanto às condições na frota, diz que precisam de ser reforçadas, nomeadamente com a introdução, entre outras medidas, de informação para invisuais nas paragens.
in: www.jn.pt secção Norte de 9 Jan/08
"Se a administração dos TUG não chegar a um acordo com os trabalhadores, serão tomadas outras formas de luta", garantiu, ao JN, Manuel Pinheiro, delegado sindical.
Em causa está a exigência de um aumento salarial de 50 euros para todos os 100 trabalhadores da empresa e de 5% nos subsídios de alimentação e de agente único. Os trabalhadores reclamam, também, melhores condições na frota de autocarros, nomeadamente no que toca aos acessos a passageiros portadores de deficiência.
Entre as formas de luta, adiantou Manuel Pinheiro, estão novas paralisações de vários dias. "A administração dos TUG e da Arriva, até agora, tem-se mostrado intransigente quanto às nossas exigências, mas os trabalhadores, se for caso disso, param uma semana em protesto", garante o dirigente sindical.
A administração dos TUG (a concessão está a cargo da multinacional inglesa Arriva) alega que as negociações em torno de aumentos de salários têm sido mantidas entre o sindicato do sector e a Associação Nacional dos Transportes de Passageiros, uma vez que não existe acordo de empresa nos transurbanos. Mas aquele órgão lembra que sempre pagou os salários a tempo e horas e que nalguns aspectos, como subsídios, os valores situam-se acima da média.
O sindicato diz que o valor de 50 euros de aumento visa recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos. Quanto às condições na frota, diz que precisam de ser reforçadas, nomeadamente com a introdução, entre outras medidas, de informação para invisuais nas paragens.
in: www.jn.pt secção Norte de 9 Jan/08
06/01/2008
LNEC já concluíu estudo sobre novo aeroporto
O presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Matias Ramos, já tem na sua posse os relatórios finais das sete comissões que nomeou para estudar outros tantos itens relacionados com duas das opções de localização do novo aeroporto de Lisboa - Ota e Alcochete. Como se previa, o relatório final, resultante do estudo encomendado pelo Governo, será inconclusivo em matéria de escolha.
Em termos de impacto económico para o país, a Ota é mais vantajosa. Por razões financeiras Alcochete poderá ser o preferido, porque é mais barato, embora não tanto como a determinada altura foi dito, ou do que o estudo da CIP apontava.
Segundo fontes ligadas ao processo, ouvidas pelo DN, a preferência do Ministério da Economia penderia para a Ota, ideia respaldada pelo estudo do LNEC. Nisso se juntaria aos homens do Ambiente e a Mário Lino, que publicamente há muito manifestou a sua preferência. Do ponto de vista económico, a Ota está mais perto de aglomerados populacionais significativos e serve um maior número de empresas.
Mas com os apertos financeiros existentes no País, o Ministério das Finanças não está disposto a gastar mais um centavo se puder gastar menos. Alcochete permite um investimento faseado apoiado na solução Portela+1 e, segundo o DN apurou, é um pouco mais barato (menos de 500 milhões de euros) que a Ota, embora isso dependa muito dos itens avaliados. E há sempre escolhas que se podem fazer. Por exemplo, se for tomado em conta o desenho inicial da linha de alta velocidade (TGV) entre Porto e Lisboa, o desvio que posteriormente foi introduzido para servir a Ota é um custo. Quanto a Alcochete, terá de ser assegurada uma ligação ferroviária. Se for via ponte Chelas/Barreiro, será necessário também um desvio para servir o aeroporto, opção ainda assim menos cara e penalizadora para o TGV que mudar a travessia para o eixo Beato/Montijo, como queria a CIP.
É por isto que o relatório do LNEC não será conclusivo. "Só um grande político conseguirá explicar ao País porque se optou por uma ou outra das localizações", disse ao DN uma fonte ligada ao processo, quando questionada sobre se a opção penderia mais para o aspecto económico ou para o financeiro.
A ideia é que o próprio Primeiro-ministro, José Sócrates, terá nas suas mãos uma decisão final que será muito difícil: se defender a Ota parece já incomportável, ir para Alcochete pode descredibilizar o Governo.
in: www.dn.pt 1ª página de 6 Jan/08
Em termos de impacto económico para o país, a Ota é mais vantajosa. Por razões financeiras Alcochete poderá ser o preferido, porque é mais barato, embora não tanto como a determinada altura foi dito, ou do que o estudo da CIP apontava.
Segundo fontes ligadas ao processo, ouvidas pelo DN, a preferência do Ministério da Economia penderia para a Ota, ideia respaldada pelo estudo do LNEC. Nisso se juntaria aos homens do Ambiente e a Mário Lino, que publicamente há muito manifestou a sua preferência. Do ponto de vista económico, a Ota está mais perto de aglomerados populacionais significativos e serve um maior número de empresas.
Mas com os apertos financeiros existentes no País, o Ministério das Finanças não está disposto a gastar mais um centavo se puder gastar menos. Alcochete permite um investimento faseado apoiado na solução Portela+1 e, segundo o DN apurou, é um pouco mais barato (menos de 500 milhões de euros) que a Ota, embora isso dependa muito dos itens avaliados. E há sempre escolhas que se podem fazer. Por exemplo, se for tomado em conta o desenho inicial da linha de alta velocidade (TGV) entre Porto e Lisboa, o desvio que posteriormente foi introduzido para servir a Ota é um custo. Quanto a Alcochete, terá de ser assegurada uma ligação ferroviária. Se for via ponte Chelas/Barreiro, será necessário também um desvio para servir o aeroporto, opção ainda assim menos cara e penalizadora para o TGV que mudar a travessia para o eixo Beato/Montijo, como queria a CIP.
É por isto que o relatório do LNEC não será conclusivo. "Só um grande político conseguirá explicar ao País porque se optou por uma ou outra das localizações", disse ao DN uma fonte ligada ao processo, quando questionada sobre se a opção penderia mais para o aspecto económico ou para o financeiro.
A ideia é que o próprio Primeiro-ministro, José Sócrates, terá nas suas mãos uma decisão final que será muito difícil: se defender a Ota parece já incomportável, ir para Alcochete pode descredibilizar o Governo.
in: www.dn.pt 1ª página de 6 Jan/08
04/01/2008
A Sonae anúnciou públicamente a intenção de gerir o aeroporto Sá Carneiro
A Sonae anúnciou públicamente a intenção de gerir o aeroporto Sá Carneiro, numa iventual privatização da infra-estrutura.
Segundo o JN de hoje, a Sonae terá pedido à ANA, empresa que gere os aeroportos nacionais, plantas do aeroporto, e um conjunto de informações indispensáveis à formulação de um projecto consistente para a apresentação de uma candidatura à gestão do aeroporto.
Por parte do governo, dos principais partidos, e também da Junta Metropolitana do Porto, parece haver consenso quanto à necessidade de privatizar a gestão do aeroporto.
No entanto, segundo a opinião de alguns especialistas, as entidades portuguesas não têm Know how suficiente que permita a gestão eficaz do aeroporto, pelo que uma eventual candidatura a essa gestão, tería que passar por um consórcio luso-internacional.
Segundo o JN de hoje, a Sonae terá pedido à ANA, empresa que gere os aeroportos nacionais, plantas do aeroporto, e um conjunto de informações indispensáveis à formulação de um projecto consistente para a apresentação de uma candidatura à gestão do aeroporto.
Por parte do governo, dos principais partidos, e também da Junta Metropolitana do Porto, parece haver consenso quanto à necessidade de privatizar a gestão do aeroporto.
No entanto, segundo a opinião de alguns especialistas, as entidades portuguesas não têm Know how suficiente que permita a gestão eficaz do aeroporto, pelo que uma eventual candidatura a essa gestão, tería que passar por um consórcio luso-internacional.
Segunda fase da "Rede 7" da Carris arranca amanhã
É já amanhã dia 5 de Janeiro, que arranca a 2ª fase da "Rede 7" da Carris.
Com a inauguração das estações do metro de Santa Apolónia e do Terreiro do Paço, a empresa vai introduzir algumas alterações de modo a melhorar a oferta de autocarros, e melhorar também o interface com estas estações, e por sua vez com as estações de comboios de Santa Apolónia, e com a estação fluvial do Terreiro do Paço.
Assim sendo, as principais alterações são as seguintes:
702 Marquês do Pombal/Serafina, 706 T. Paço/Sta. Apolónia, 709 T. Paço/Campo de Ourique, 713 Estação Campolide/Marquês Pombal, 745 Estação Sta. Apolónia/Prior Velho, 746 Marquês Pombal/Estação Damaia, 781 Cais Sodré/Prior Velho, 782 Cais Sodré/Moscavide.
Carreiras eliminadas: 90 Estação Sta. Apolónia/Estação Entrecampos.
Com a inauguração das estações do metro de Santa Apolónia e do Terreiro do Paço, a empresa vai introduzir algumas alterações de modo a melhorar a oferta de autocarros, e melhorar também o interface com estas estações, e por sua vez com as estações de comboios de Santa Apolónia, e com a estação fluvial do Terreiro do Paço.
Assim sendo, as principais alterações são as seguintes:
702 Marquês do Pombal/Serafina, 706 T. Paço/Sta. Apolónia, 709 T. Paço/Campo de Ourique, 713 Estação Campolide/Marquês Pombal, 745 Estação Sta. Apolónia/Prior Velho, 746 Marquês Pombal/Estação Damaia, 781 Cais Sodré/Prior Velho, 782 Cais Sodré/Moscavide.
Carreiras eliminadas: 90 Estação Sta. Apolónia/Estação Entrecampos.
Metro avança na Amadora
Dois em um. Foi o que a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, fez ontem na estação Amadora-Este do Metropolitano de Lisboa (ML). Não anunciou só o lançamento do concurso para prolongar a Linha Azul do comboio subterrâneo até à Reboleira, mas também apresentou o metro ligeiro de superfície da Amadora, que não circulará sobre carris mas sim com pneus.
Quem fica a ganhar é a população da Amadora e o futuro centro comercial Dolce Vita, pois a primeira fase do metro de superfície, que entra ao serviço em Maio de 2009 e custa 11 milhões de euros, termina precisamente à porta dessa grande perdição dos viciados das compras.
O prolongamento do ML desde Amadora-Este até à Reboleira, com interface de ligação aos comboios da linha de Sintra, fica para mais tarde, prevendo-se que abra ao público no primeiro semestre de 2011, com um custo global de 55 milhões de euros.
Em ritmo adiantado está o processo de construção do metro de superfície, que, segundo declarou ao DN o vereador Gabriel Oliveira, da Câmara da Amadora, terá nesta primeira fase uma extensão de sete quilómetros, com um traçado que parte da estação da Reboleira e passa pelas freguesias de Venda Nova, Falagueira, Mina, S. Brás e Brandoa, terminando no futuro centro comercial, que inaugura em 2009 com 297 lojas.
O autarca esclareceu que o impacto da instalação deste metro de superfície "é reduzido, porque não é preciso colocar carris, pois as composições com pneus circulam na rede rodoviária já existente, sendo apenas necessário fazer algumas correcções nos arruamentos, pôr novos semáforos e a catenária para fornecer energia eléctrica e construir entre 15 a 20 paragens".
Na sua opinião, "as obras só deverão durar nove a 12 meses e começam ainda este ano". Explicou que o investimento de 11 milhões de euros "será suportado pelo empreendimento comercial, ML, CP, Câmara da Amadora e outros privados que queiram participar no processo".
Quanto à segunda fase do metro de superfície, que será prolongado até Odivelas e Loures, ainda é cedo para avançar datas. "Já temos os canais abertos para a ligação desde o Senhor Roubado ao hospital e até Loures. Tem de se planificar os traçados e depois estudar a engenharia financeira para pagar a estrutura", referiu ao DN o vereador João Pedro Domingos, da Câmara de Loures.
Salienta que o projecto "avança na Amadora, porque surgiu uma grande superfície comercial que vai suportar a quase totalidade dos custos do novo transporte". O vereador adianta que o prolongamento para Loures e Odivelas "exige a intervenção activa do poder central e terão de se encontrar financiamentos públicos e privados, porque as autarquias não têm capacidade para fazer face aos investimentos necessários".
in: www.dn.pt secção cidades de 4 Jan/08
Quem fica a ganhar é a população da Amadora e o futuro centro comercial Dolce Vita, pois a primeira fase do metro de superfície, que entra ao serviço em Maio de 2009 e custa 11 milhões de euros, termina precisamente à porta dessa grande perdição dos viciados das compras.
O prolongamento do ML desde Amadora-Este até à Reboleira, com interface de ligação aos comboios da linha de Sintra, fica para mais tarde, prevendo-se que abra ao público no primeiro semestre de 2011, com um custo global de 55 milhões de euros.
Em ritmo adiantado está o processo de construção do metro de superfície, que, segundo declarou ao DN o vereador Gabriel Oliveira, da Câmara da Amadora, terá nesta primeira fase uma extensão de sete quilómetros, com um traçado que parte da estação da Reboleira e passa pelas freguesias de Venda Nova, Falagueira, Mina, S. Brás e Brandoa, terminando no futuro centro comercial, que inaugura em 2009 com 297 lojas.
O autarca esclareceu que o impacto da instalação deste metro de superfície "é reduzido, porque não é preciso colocar carris, pois as composições com pneus circulam na rede rodoviária já existente, sendo apenas necessário fazer algumas correcções nos arruamentos, pôr novos semáforos e a catenária para fornecer energia eléctrica e construir entre 15 a 20 paragens".
Na sua opinião, "as obras só deverão durar nove a 12 meses e começam ainda este ano". Explicou que o investimento de 11 milhões de euros "será suportado pelo empreendimento comercial, ML, CP, Câmara da Amadora e outros privados que queiram participar no processo".
Quanto à segunda fase do metro de superfície, que será prolongado até Odivelas e Loures, ainda é cedo para avançar datas. "Já temos os canais abertos para a ligação desde o Senhor Roubado ao hospital e até Loures. Tem de se planificar os traçados e depois estudar a engenharia financeira para pagar a estrutura", referiu ao DN o vereador João Pedro Domingos, da Câmara de Loures.
Salienta que o projecto "avança na Amadora, porque surgiu uma grande superfície comercial que vai suportar a quase totalidade dos custos do novo transporte". O vereador adianta que o prolongamento para Loures e Odivelas "exige a intervenção activa do poder central e terão de se encontrar financiamentos públicos e privados, porque as autarquias não têm capacidade para fazer face aos investimentos necessários".
in: www.dn.pt secção cidades de 4 Jan/08
03/01/2008
Secretária de Estado garante que preços dos transportes não sobem até Julho
A secretária de Estado dos Transportes esclareceu hoje que os bilhetes nos transportes públicos não vão aumentar até Julho, apesar do aumento do preço dos combustíveis.
Ana Paula Vitorino lembrou que há um acordo com a Associação dos Transportadores Rodoviários de Passageiros (ANTROP), que obriga à avaliação de seis em seis meses do preço dos bilhetes.
«O que foi feito agora foi somar à inflação o aumento derivado do aumento anómalo dos preços dos combustíveis, do qual resultou um aumento médio de 3,9%», explicou.
«Em Abril, serão novamente analisados todos os custos, para averiguar depois se há ou não uma variação no preço dos bilhetes», acrescentou.
As declarações da governante foram feitas à margem do lançamento do concurso internacional para a expansaão da Linha azul para o Metropolitano de Lisboa.
in: www.tsf.pt secção economia de 3 Jan/08
Ana Paula Vitorino lembrou que há um acordo com a Associação dos Transportadores Rodoviários de Passageiros (ANTROP), que obriga à avaliação de seis em seis meses do preço dos bilhetes.
«O que foi feito agora foi somar à inflação o aumento derivado do aumento anómalo dos preços dos combustíveis, do qual resultou um aumento médio de 3,9%», explicou.
«Em Abril, serão novamente analisados todos os custos, para averiguar depois se há ou não uma variação no preço dos bilhetes», acrescentou.
As declarações da governante foram feitas à margem do lançamento do concurso internacional para a expansaão da Linha azul para o Metropolitano de Lisboa.
in: www.tsf.pt secção economia de 3 Jan/08
Tarifário da Transdev entre Braga e Porto
Viajar na Transdev entre Braga e Porto custa 2,25€ por viagem.
Outros tarifários:*Bilhete simples: 4.50€;
*Meio bilhete: 2,25€;
*Bilhete simples (ida e volta): 8,00€;
*Meio bilhete (ida e volta): 4,00€;
*Multiviagens (10 viagens): 36,00€;
*Assinatura semanal(novo): 32,00€;
*Assinatura mensal: 99,00€;
*Assinatura mensal estudante (novo): 55,00€.
fonte: Correio do Minho
Outros tarifários:*Bilhete simples: 4.50€;
*Meio bilhete: 2,25€;
*Bilhete simples (ida e volta): 8,00€;
*Meio bilhete (ida e volta): 4,00€;
*Multiviagens (10 viagens): 36,00€;
*Assinatura semanal(novo): 32,00€;
*Assinatura mensal: 99,00€;
*Assinatura mensal estudante (novo): 55,00€.
fonte: Correio do Minho
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01/01/2008
Actualização tarifária dos SMTUC para 2008
Dando cumprimento à actualização tarifária decretada pelo governo, os transportes de Coimbra (SMTUC)revêm para 2008, os preçários dos seus passes e bilhetes. Assim sendo, um bilhete pré-comprado passa a custar 1.50. Um bilhete diário 3 euros, um bilhete de três viagens 1.90, e um bilhete de onze viagens: 6 euros.
Já quanto aos passes sociais, um passe mensal normal passa a custar 34 euros, sénior: 12.30, e estudante: 22.50 euros. O passe aposentado municipal é actualizado para 5.50, o passe funcionário municipal para 8 euros, e o passe bimodal CP/SMTUC é actualizado para os 34 euros mensais.
Já quanto aos passes sociais, um passe mensal normal passa a custar 34 euros, sénior: 12.30, e estudante: 22.50 euros. O passe aposentado municipal é actualizado para 5.50, o passe funcionário municipal para 8 euros, e o passe bimodal CP/SMTUC é actualizado para os 34 euros mensais.
Boas práticas!
Mais uma vez o Metro do Porto festejou com os portuenses a passagem de ano, tal como acontece na noite de S. João, com a circulação ininterrupta dos seus veículos, à excepção da linha para o Aeroporto, durante 43 horas permitindo assim, o transporte de forma confortável, segura, rápida e económica, para o centro dos festejos, e destes no retorno a casa, de milhares de pessoas que preferiram assim, usar os transportes públicos em alternativa ao automóvel, descongestionando as ruas e melhorando o meio ambiente.
Cumpriu-se o serviço público! Esta experiência a que a empresa Metro do Porto nos tem habituado é o exemplo mais significativo de como os transportes devem estar ao serviço do cidadão, da mobilidade de uma cidade, ou região que se quer moderna, e de fáceis acessibilidades.
Tomara que esta experiência que dura desde os primeiros meses de vida do metro portuense, tivesse já servido de exemplo ao Metro de Lisboa!
J.A.
Cumpriu-se o serviço público! Esta experiência a que a empresa Metro do Porto nos tem habituado é o exemplo mais significativo de como os transportes devem estar ao serviço do cidadão, da mobilidade de uma cidade, ou região que se quer moderna, e de fáceis acessibilidades.
Tomara que esta experiência que dura desde os primeiros meses de vida do metro portuense, tivesse já servido de exemplo ao Metro de Lisboa!
J.A.
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Troleicarros na Amadora
A população da zona Norte do concelho da Amadora vai poder contar com um novo meio de transporte público mais ecológico e menos ruidoso do que os mais comuns. O metro ligeiro de superfície, que irá ligar a Reboleira à Brandoa, será assegurado por tróleis, um sistema de transporte feito de carros eléctricos que apenas existe em Coimbra e já existiu no Porto."É cinco vezes mais económico porque as composições não circulam sobre carris", diz o vereador dos Transportes da Câmara Municipal da Amadora (CMA), Gabriel Oliveira.
A linha de trólei irá ligar a estação da CP da Reboleira, o Metro da Falagueira e o Casal da Mira, na Brandoa, onde está a ser construído o maior centro comercial da Península Ibérica. O percurso será feito pelo centro da Falagueira, onde está a ser construída uma rotunda contestada pela população. Numa fase posterior, será feita a ligação a Odivelas e Loures.
Há muito que os moradores do Casal da Mira se queixam da falta de transportes. O único autocarro que faz a ligação do bairro ao Colégio Militar, em Lisboa, é demorado e muitas vezes não cumpre horários por causa do trânsito "Estamos isolados aqui no bairro, onde quer que vá tenho que apanhar dois transportes que ainda por cima são caros, demorados e pouco regulares", queixa-se Amável Neves, moradora no casal da Mira. "O novo transporte será muito benéfico para a zona Norte. Espero é que seja acessível a todas as pessoas", diz Maria Cipriano de Almeida, moradora na urbanização do Moinho do Guizo.
O vereador Gabriel Oliveira destaca as vantagens do trólei "É mais ecológico, mais confortável, menos ruidoso, mais barato do que o eléctrico tradicional, consegue subir inclinações acima dos 8%, pode contornar obstáculos e em alternativa pode circular a biodiesel".
A obra, que não ultrapassará os 20 milhões de euros, será co-financiada pela Chamartin Imobiliária, empresa que está a construir o Centro Comercial Dolce Vita Tejo e pelo Estado. "Iremos candidatar-nos a fundos comunitários ou a quadros de apoio financeiro. Há interesse do Governo para a realização deste projecto", garante Gabriel Oliveira.
in: www.jn.pt de 31 Dez/07
A linha de trólei irá ligar a estação da CP da Reboleira, o Metro da Falagueira e o Casal da Mira, na Brandoa, onde está a ser construído o maior centro comercial da Península Ibérica. O percurso será feito pelo centro da Falagueira, onde está a ser construída uma rotunda contestada pela população. Numa fase posterior, será feita a ligação a Odivelas e Loures.
Há muito que os moradores do Casal da Mira se queixam da falta de transportes. O único autocarro que faz a ligação do bairro ao Colégio Militar, em Lisboa, é demorado e muitas vezes não cumpre horários por causa do trânsito "Estamos isolados aqui no bairro, onde quer que vá tenho que apanhar dois transportes que ainda por cima são caros, demorados e pouco regulares", queixa-se Amável Neves, moradora no casal da Mira. "O novo transporte será muito benéfico para a zona Norte. Espero é que seja acessível a todas as pessoas", diz Maria Cipriano de Almeida, moradora na urbanização do Moinho do Guizo.
O vereador Gabriel Oliveira destaca as vantagens do trólei "É mais ecológico, mais confortável, menos ruidoso, mais barato do que o eléctrico tradicional, consegue subir inclinações acima dos 8%, pode contornar obstáculos e em alternativa pode circular a biodiesel".
A obra, que não ultrapassará os 20 milhões de euros, será co-financiada pela Chamartin Imobiliária, empresa que está a construir o Centro Comercial Dolce Vita Tejo e pelo Estado. "Iremos candidatar-nos a fundos comunitários ou a quadros de apoio financeiro. Há interesse do Governo para a realização deste projecto", garante Gabriel Oliveira.
in: www.jn.pt de 31 Dez/07
28/12/2007
Transtejo/Soflusa aderem ao "7 Colinas"
A partir do próximo dia 2 de Janeiro, segundo o sítio www.transportesemrevista.com/arquivo_passageiros, o grupo Transtejo, que inclui a Soflusa, irá aderir ao cartão "7 Colinas" abandonando os actuais cartões magnéticos.
Recorde-se, que o cartão "7 Colinas" é actualmente utilizado pela Carris e pelo Metro de Lisboa, através do "Zapping", ou seja, permite viagens indiferenciadas nos dois operadores, e também no comboio da ponte (Fertagus), e no Metro Sul do Tejo.
Com a adesão da Transtejo ao "7 Colinas", um cartão de tecnologia sem contacto, estão criadas as condições para a operadora aderir ao "Zapping" a breve prazo, reforçando desta forma, a intermodalidade na região de Lisboa.
Recorde-se, que o cartão "7 Colinas" é actualmente utilizado pela Carris e pelo Metro de Lisboa, através do "Zapping", ou seja, permite viagens indiferenciadas nos dois operadores, e também no comboio da ponte (Fertagus), e no Metro Sul do Tejo.
Com a adesão da Transtejo ao "7 Colinas", um cartão de tecnologia sem contacto, estão criadas as condições para a operadora aderir ao "Zapping" a breve prazo, reforçando desta forma, a intermodalidade na região de Lisboa.
Metro do Porto com funcionamento ininterrupto na passagem de ano
Na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro o Metro do Porto à semelhança de anos anteriores, irá assegurar o transporte durante toda a noite, ou seja, as composições do metro irão funcionar ininterruptamente durante mais de 24 horas, à excepção da linha E entre o Estádio do Dragão e o Aeroporto.
Assim sendo, as linhas A entre o Dragão e Matosinhos, e a Linha D entre o Hospital S. João e a estação João de Deus em Gaia, as que se prevêm com maior número de utentes, irão funcionar a partir das 22:00 até às 2:00 manhã com uma frequência de 10
minutos, e entre as 2:00 e as 6:00 de 15 em 15 minutos.
As linhas B entre o Dragão e a Póvoa de Varzim, e a linha C entre o Dragão e o ISMAI (Maia) terão uma frequência de 30 minutos entre as 22:00 e as 2:00, e de 60 minutos entre as 2:00 e as 6:00.
A Metro do Porto recomenda todos os seus utentes a recarregar antecipadamente os títulos ANDANTE, para evitar filas na hora de embarque.
Assim sendo, as linhas A entre o Dragão e Matosinhos, e a Linha D entre o Hospital S. João e a estação João de Deus em Gaia, as que se prevêm com maior número de utentes, irão funcionar a partir das 22:00 até às 2:00 manhã com uma frequência de 10
minutos, e entre as 2:00 e as 6:00 de 15 em 15 minutos.
As linhas B entre o Dragão e a Póvoa de Varzim, e a linha C entre o Dragão e o ISMAI (Maia) terão uma frequência de 30 minutos entre as 22:00 e as 2:00, e de 60 minutos entre as 2:00 e as 6:00.
A Metro do Porto recomenda todos os seus utentes a recarregar antecipadamente os títulos ANDANTE, para evitar filas na hora de embarque.
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Porto
Carreira da STCP servirá Mainça
No dia 7 de Janeiro a Mainça vai passar a ter transporte público. Assim, a carreira 505, que faz o percurso entre o Mercado de Matosinhos e o Hospital de S. João, vai alterar ligeiramente o seu percurso nessa zona. Assim, a partir do próximo ano o autocarro mantém o mesmo percurso até à Pedra Verde, em S. Mamede de Infesta, altura em que vai começar a passar pela Rua da Mainça, Rua Comandante Queilhas Lima, Rua Sá e Melo, Rua Santos Dias e depois segue o percurso normal. Desta forma, além de responder à reivindicação dos moradores da zona, esta alteração também vai servir o pólo industrial da zona onde se situa equipamentos importantes como a Makro e a Efacec. A frequência dos autocarros é de 20 em 20 minutos, entre as 7h00 e as 9h00 e as 17h00 e as 19h00, e de 30 minutos no restante horário.
Na manhã de ontem, Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos e Fernanda Menezes, presidente da administração dos STCP, acompanhados por Francisco Araújo, presidente da Junta de Leça do Balio e dos vereadores, fizeram o novo percurso do autocarro. O líder do município admitiu que com esta alteração “a população da Mainça vai focar servida e também terá ligação ao centro de saúde mamedense”. Por seu lado, Fernanda Menezes explicou que esta zona nunca foi servida por transporte público e que agora os STCP dão uma resposta a esta aspiração. “Ficamos satisfeitos por resolver este problema e sempre temos trabalhado em cooperação com as autarquias”, salientou.
Projectos para 2008
Numa altura em que os STCP estão a fazer o balanço da reestruturação das carreiras, que arrancou em Janeiro, Fernanda Menezes adiantou que já estão em marcha conversações com as autarquias para a verificação das condições das zonas de transbordo e das condições das paragens e o alargamento dos quilómetros dos corredores “Bus”, de forma a melhorar o serviço do transporte rodoviário. “É um objectivo que as câmaras devem assumir e será um contributo para a regularidade das carreiras”, afiançou.
Para a autarquia matosinhense, o grande passo para o próximo ano é o estudo da situação das paragens e dos transbordos que os passageiros têm de fazer. Guilherme Pinto admitiu que “serão prioritárias as paragens com maior fluxo, tornando-as mais confortáveis, bem como verificar se os transbordos se estão a efectuar nos locais adequados para os cidadãos”, acrescentou.
Para os STCP existem muitos condicionamentos que fazem com que “o transporte público rodoviário não consiga respeitar os horários”, razão pela qual “a existência de corredores de transporte eliminará parte destas condicionantes”.
ZA sem passageiros
A reconversão das carreiras dos STCP arrancou no inicio deste ano. Nesta altura de balanço, Fernanda Menezes lembrou que existem algumas linhas que terão de ser ponderadas, nomeadamente a ZA, que liga Angeiras, em Lavra, ao Freixieiro, em Perafita e que está a dar “muito prejuízo”. “Diariamente devemos ter cerca de 20 passageiros. Estas são linhas que prestam um serviço social que não tem um ponto de vista comercial, mas a receita actual não cobra um terço dos custos dessa linha”, acrescentou a presidente da administração dos STCP.
Guilherme Pinto lembrou que este assunto será tratado em conjunto com a junta de freguesia local e que estão em “aberto todas as soluções”. No entanto o autarca não exclui a hipótese da câmara partilhar os custos desta carreira.
in: www.oprimeirodejaneiro.pt secção Porto de 28 de Dez/07
Na manhã de ontem, Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos e Fernanda Menezes, presidente da administração dos STCP, acompanhados por Francisco Araújo, presidente da Junta de Leça do Balio e dos vereadores, fizeram o novo percurso do autocarro. O líder do município admitiu que com esta alteração “a população da Mainça vai focar servida e também terá ligação ao centro de saúde mamedense”. Por seu lado, Fernanda Menezes explicou que esta zona nunca foi servida por transporte público e que agora os STCP dão uma resposta a esta aspiração. “Ficamos satisfeitos por resolver este problema e sempre temos trabalhado em cooperação com as autarquias”, salientou.
Projectos para 2008
Numa altura em que os STCP estão a fazer o balanço da reestruturação das carreiras, que arrancou em Janeiro, Fernanda Menezes adiantou que já estão em marcha conversações com as autarquias para a verificação das condições das zonas de transbordo e das condições das paragens e o alargamento dos quilómetros dos corredores “Bus”, de forma a melhorar o serviço do transporte rodoviário. “É um objectivo que as câmaras devem assumir e será um contributo para a regularidade das carreiras”, afiançou.
Para a autarquia matosinhense, o grande passo para o próximo ano é o estudo da situação das paragens e dos transbordos que os passageiros têm de fazer. Guilherme Pinto admitiu que “serão prioritárias as paragens com maior fluxo, tornando-as mais confortáveis, bem como verificar se os transbordos se estão a efectuar nos locais adequados para os cidadãos”, acrescentou.
Para os STCP existem muitos condicionamentos que fazem com que “o transporte público rodoviário não consiga respeitar os horários”, razão pela qual “a existência de corredores de transporte eliminará parte destas condicionantes”.
ZA sem passageiros
A reconversão das carreiras dos STCP arrancou no inicio deste ano. Nesta altura de balanço, Fernanda Menezes lembrou que existem algumas linhas que terão de ser ponderadas, nomeadamente a ZA, que liga Angeiras, em Lavra, ao Freixieiro, em Perafita e que está a dar “muito prejuízo”. “Diariamente devemos ter cerca de 20 passageiros. Estas são linhas que prestam um serviço social que não tem um ponto de vista comercial, mas a receita actual não cobra um terço dos custos dessa linha”, acrescentou a presidente da administração dos STCP.
Guilherme Pinto lembrou que este assunto será tratado em conjunto com a junta de freguesia local e que estão em “aberto todas as soluções”. No entanto o autarca não exclui a hipótese da câmara partilhar os custos desta carreira.
in: www.oprimeirodejaneiro.pt secção Porto de 28 de Dez/07
Transportes Urbanos de Guimarães paralisam
Os trabalhadores dos Transurbanos de Guimarães voltam a paralisar esta tarde, no período entre as 14 e as 19 horas, no dia em que está marcada uma reunião com a administração da Arriva, a empresa concessionária dos TUG.
Uma reunião que Filipe Azevedo, dirigente do STRUP (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal), espera decisiva, e em que será conhecida a posição da administração face ao caderno reivindicativo aprovado pelos trabalhadores.
Entre as principais reivindicações, os trabalhadores reclamam aumentos salariais de 50 euros, em 2008, e de cinco por cento nas restantes matérias de expressão pecuniária, nomeadamente subsídio de alimentação e agente único.
O caderno reivindicativo foi aprovado a 2 de Novembro último na primeira de uma série de paralisações dos trabalhadores dos TUG, com os habituais inconvenientes para os utilizadores. Nessa altura, o administrador da Arriva, Manuel Oliveira, não via razões para o protesto dos trabalhadores da empresa, "tendo em conta que as negociações salariais só estão previstas para o início do ano e com ANTROP, no âmbito do contrato colectivo de trabalho".
in: www.jn.pt secção Norte de 28 Nov/07
Uma reunião que Filipe Azevedo, dirigente do STRUP (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal), espera decisiva, e em que será conhecida a posição da administração face ao caderno reivindicativo aprovado pelos trabalhadores.
Entre as principais reivindicações, os trabalhadores reclamam aumentos salariais de 50 euros, em 2008, e de cinco por cento nas restantes matérias de expressão pecuniária, nomeadamente subsídio de alimentação e agente único.
O caderno reivindicativo foi aprovado a 2 de Novembro último na primeira de uma série de paralisações dos trabalhadores dos TUG, com os habituais inconvenientes para os utilizadores. Nessa altura, o administrador da Arriva, Manuel Oliveira, não via razões para o protesto dos trabalhadores da empresa, "tendo em conta que as negociações salariais só estão previstas para o início do ano e com ANTROP, no âmbito do contrato colectivo de trabalho".
in: www.jn.pt secção Norte de 28 Nov/07
25/12/2007
Greve da STCP com adesão de 75%
Segundo Antero Alves, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes (SITRA), uma das estruturas que convocou esta paralisação, estima-se que durante a tarde desta terça-feira este número se assemelhe ao registado segunda-feira.
O sindicalista referiu que cerca de 85 por cento dos trabalhadores aderiu segunda-feira à greve no período da tarde.
Esta greve, que teve início às 00h00 de domingo e apenas termina às 02h00 de quarta-feira, foi decretada também pelo Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM) e pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).
Os motivos desta paralisação "prendem-se com as posições negativas que o conselho de administração (CA) da STCP tem vindo a tomar contra os direitos dos trabalhadores", afirmam os sindicatos.
Acrescentam que "o CA pretende continuar a desenvolver posições em que evidencia a sua prepotência, pretendendo também com essas medidas minar a unidade dos trabalhadores e das suas organizações representativas da classe". Esta greve, à semelhança das anteriores paralisações, deverá afectar as últimas horas de serviço dos motoristas.
Os sindicatos acusam ainda o CA da STCP de "atacar direitos dos trabalhadores", designadamente através da imposição das férias, sem acordo dos trabalhadores.
in: www.sic.sapo.pt
O sindicalista referiu que cerca de 85 por cento dos trabalhadores aderiu segunda-feira à greve no período da tarde.
Esta greve, que teve início às 00h00 de domingo e apenas termina às 02h00 de quarta-feira, foi decretada também pelo Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM) e pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN).
Os motivos desta paralisação "prendem-se com as posições negativas que o conselho de administração (CA) da STCP tem vindo a tomar contra os direitos dos trabalhadores", afirmam os sindicatos.
Acrescentam que "o CA pretende continuar a desenvolver posições em que evidencia a sua prepotência, pretendendo também com essas medidas minar a unidade dos trabalhadores e das suas organizações representativas da classe". Esta greve, à semelhança das anteriores paralisações, deverá afectar as últimas horas de serviço dos motoristas.
Os sindicatos acusam ainda o CA da STCP de "atacar direitos dos trabalhadores", designadamente através da imposição das férias, sem acordo dos trabalhadores.
in: www.sic.sapo.pt
21/12/2007
RATP encomenda novos autocarros
A RATP, empresa pública de transportes parisienses, acaba de encomendar 356 autocarros articulados Irisbus (Iveco) e MAN, com propulsão a gasóleo e a biocarburantes, por um montante global de 111 milhões de euros. A empresa parisiense vai também desembolsar 69 milhões de euros para o estudo, fornecimento e instalação do sistema de orientação necessário para a construção de mais uma linha de metro ligeiro de superfície com pneumáticos em Paris. A terceira linha deste género (T3) foi inaugurada na capital francesa em Novembro de 2006, e transportou cerca de 25 milhões passageiros no primeiro ano de actividade, cerca de 100 mil nos dias úteis. Na sequência das greves ocorridas nos transportes públicos de Paris no passado mês de Novembro, a RATP decidiu também compensar os seus clientes com uma redução de 20 a 35 por cento nos passes de transporte mensais relativos ao mês de Janeiro de 2008 (consoante o tipo de passe), de 75 por cento nos passes e títulos semanais (aplicado na segunda semana de Janeiro), e ainda uma redução correspondente a 7 dias em 365 nos passes anuais.
in: www.transportesemrevista.com secção passageiros de 21 Nov/07
in: www.transportesemrevista.com secção passageiros de 21 Nov/07
19/12/2007
Inauguradas estações do Metro
O primeiro-ministro José Sócrates inaugurou esta manhã as estações do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia do Metropolitano de Lisboa.
A obra orçada inicialmente em 167 milhões de euros, acabou por ter um acréscimo de 132 milhões, com a construção de um novo túnel após a inundação em 2000, de um outro já contruído, e que acabou por adiar a abertura destas novas estações.
A partir de agora, a linha azul do Metropolitano de Lisboa fará a ligação entre os comboios em Santa Apolónia e a Amadora-Este.
A obra orçada inicialmente em 167 milhões de euros, acabou por ter um acréscimo de 132 milhões, com a construção de um novo túnel após a inundação em 2000, de um outro já contruído, e que acabou por adiar a abertura destas novas estações.
A partir de agora, a linha azul do Metropolitano de Lisboa fará a ligação entre os comboios em Santa Apolónia e a Amadora-Este.
Máquinas de carregamento de títulos ANDANTE instaladas nas estações da CP não funcionam
As máquinas de venda automática de títulos de transporte para o metro do Porto e CP instaladas há cerca de nove meses em várias estações e apeadeiros das linhas de comboios suburbanos do Porto (ou seja, Porto-Aveiro, Porto-Guimarães, Porto-Caíde e Porto-Braga) nunca funcionaram e muitas delas apresentam, já, sinais de degradação e vandalismo.
Em tudo semelhantes às caixas multibanco, as máquinas, ligadas è electricidade, estão colocadas em estações e apeadeiros em locais ao ar livre, como acontece com as que foram instaladas na estação da Granja e no apeadeiro da Aguda.
Como nunca funcionaram, os utentes da CP e do metro do Porto questionados pelo JN não puderam dizer que as máquinas lhes fazem falta, mas admitem que poder carregar o Andante e comprar os bilhetes da CP numa mesma máquina seria bastante mais prático.
Segundo Coutinho dos Santos, administrador-delegado dos Transportes Intermodais do Porto, se não houver constrangimentos, as máquinas deverão entrar em funcionamento a 1 de Março do próximo ano e substituirão as actuais, de venda automática dos bilhetes para os comboios suburbanos do Porto.
As máquinas permitirão, segundo aquele responsável, não só comprar e carregar o Andante, mas também adquirir um novo bilhete da CP em tudo semelhante ao Andante, ou seja, também passível de ser carregado, como já acontece com os bilhetes dos STCP.
Aliás, os bilhetes de assinatura dos STCP também poderão vir a ser carregados nas ditas máquinas.
Mudança demorada
Para já, essa função, a de comprar e carregar os títulos de transporte do Metro, CP e STCP num mesmo local ainda só é possível na chamada Loja da Mobilidade, na estação de caminhos-de-ferro de São Bento, no Porto.
Dadas as funcionalidades das tais máquinas, segundo Coutinho dos Santos, há que avançar com a uniformização de todo o hardware e software envolvido, de forma a que as máquinas, onde quer que sejam colocadas, estejam permanentemente ligadas ao sistema central.
"E isso não se faz de um dia para o outro. Não é possível colocar 92 máquinas em três ou quatro meses, isto quando tal implica a instalação de fibra óptica e até a ligação à rede de electricidade como acontece em alguns apeadeiros", explicou Coutinho dos Santos.
"Das 60 máquinas que já foram instaladas, algumas estão realmente ligadas à electricidade. Isso acontece porque estão em fase de testes", clarificou, explicando que as 32 restantes ainda não foram colocadas, já que a CP quer que fiquem instaladas exactamente no local onde agora estão as referidas máquinas de venda automática que irão ser substituídas.
Ao todo, tratar-se-á de um investimento na ordem dos 10 milhões de euros. Quanto ao estado de degradação dos equipamentos, Coutinho dos Santos afirmou que quando forem postos a funcionar irão estar em perfeitas condições.
in: www.jn.pt 1° página de 19 Dez/07
Em tudo semelhantes às caixas multibanco, as máquinas, ligadas è electricidade, estão colocadas em estações e apeadeiros em locais ao ar livre, como acontece com as que foram instaladas na estação da Granja e no apeadeiro da Aguda.
Como nunca funcionaram, os utentes da CP e do metro do Porto questionados pelo JN não puderam dizer que as máquinas lhes fazem falta, mas admitem que poder carregar o Andante e comprar os bilhetes da CP numa mesma máquina seria bastante mais prático.
Segundo Coutinho dos Santos, administrador-delegado dos Transportes Intermodais do Porto, se não houver constrangimentos, as máquinas deverão entrar em funcionamento a 1 de Março do próximo ano e substituirão as actuais, de venda automática dos bilhetes para os comboios suburbanos do Porto.
As máquinas permitirão, segundo aquele responsável, não só comprar e carregar o Andante, mas também adquirir um novo bilhete da CP em tudo semelhante ao Andante, ou seja, também passível de ser carregado, como já acontece com os bilhetes dos STCP.
Aliás, os bilhetes de assinatura dos STCP também poderão vir a ser carregados nas ditas máquinas.
Mudança demorada
Para já, essa função, a de comprar e carregar os títulos de transporte do Metro, CP e STCP num mesmo local ainda só é possível na chamada Loja da Mobilidade, na estação de caminhos-de-ferro de São Bento, no Porto.
Dadas as funcionalidades das tais máquinas, segundo Coutinho dos Santos, há que avançar com a uniformização de todo o hardware e software envolvido, de forma a que as máquinas, onde quer que sejam colocadas, estejam permanentemente ligadas ao sistema central.
"E isso não se faz de um dia para o outro. Não é possível colocar 92 máquinas em três ou quatro meses, isto quando tal implica a instalação de fibra óptica e até a ligação à rede de electricidade como acontece em alguns apeadeiros", explicou Coutinho dos Santos.
"Das 60 máquinas que já foram instaladas, algumas estão realmente ligadas à electricidade. Isso acontece porque estão em fase de testes", clarificou, explicando que as 32 restantes ainda não foram colocadas, já que a CP quer que fiquem instaladas exactamente no local onde agora estão as referidas máquinas de venda automática que irão ser substituídas.
Ao todo, tratar-se-á de um investimento na ordem dos 10 milhões de euros. Quanto ao estado de degradação dos equipamentos, Coutinho dos Santos afirmou que quando forem postos a funcionar irão estar em perfeitas condições.
in: www.jn.pt 1° página de 19 Dez/07
Inauguração das estações do T. Paço e Sta. Apolónia
O Metropolitano de Lisboa inaugura hoje as estações do Terreiro do Paço e de Santa Apolónia da linha azul, passando desta forma, a fazer interface com as linhas de Cascais e de Sintra da CP.
Pelas 12:00, o ministro com a tutela dos transportes Mário Lino inaugurará as referidas estações, abrindo ao público pelas 15:00. Para assinalar esta data, será possível viajar gratuitamente em toda a rede do metro, durante o dia de hoje, numa iniciativa do concelho de administração daquela empresa.
18/12/2007
Bombeiros da capital denunciam falta de testes de segurança no metro
O prolongamento da linha azul do Metropolitano de Lisboa (ML) desde a Baixa/Chiado até ao Terreiro do Paço e Santa Apolónia é inaugurada oficialmente amanhã ao meio-dia abrindo ao público às 15.00. "Mas falta fazer testes de segurança como deve ser, envolvendo todos os meios de socorro para se verificar como se devem articular e funcionar uns com os outros em caso de emergência", denunciou ao DN o presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, Fernando Curto.
"Como o troço do Terreiro do Paço é de alto risco, porque passa por baixo de água e já sofreu uma ruptura quando o túnel ainda estava a ser construído - em Junho de 2000 -, exige ainda mais atenção em termos de prevenção e segurança", sublinha o mesmo responsável da associação.
Na sua opinião, "é preciso os bombeiros fazerem uma vistoria o mais completa possível para testar os meios de extinção de incêndios e de evacuação para salvar as pessoas".
"Deve-se fazer um simulacro"
Esclarece que "todas estas démarches têm de partir da administração do ML, que deve solicitar ao Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSBL) a realização de uma vistoria pormenorizada. Até se deveria fazer um simulacro de acidente antes deste troço entrar ao serviço".
"Infelizmente, o ML continua de costas voltadas para o RSBL e para a população, porque ainda há estações que os bombeiros não conhecem".
Sublinha que "se os bombeiros conhecerem bem o espaço em que se movem e souberem onde estão todos os meios necessários, conseguem desempenhar melhor o seu papel e evitar situações mais graves".
E exemplificou: "Se um comboio ficar parado no meio desse troço, é preciso os bombeiros saberem previamente qual o percurso mais rápido para lá chegarem, retirarem as pessoas e resolverem o problema".
"Os bombeiros têm de trabalhar com elementos da equipa de segurança do metro e a realização de um simulacro é essencial para colocar todos esses meios em sintonia", frisou.
"É preciso saber onde há poços de ventilação que possam ser utilizados como saída de emergência se estiverem mais perto do local do acidente do que os outros acessos", referiu o presidente da associação.
"Ouvir as pessoas a gritar"
Acrescentou que "também é necessário saber se na galeria há espaço suficiente para transportar os feridos em macas ou se é preciso arranjar outra solução. Sem estes conhecimentos, os bombeiros vão lá para baixo ouvir as pessoas a gritar e andam por ali sem saber o que fazer".
Fernando Curto denuncia também que "os rádios de serviço dos bombeiros não funcionam na rede do metro, pelo que não conseguem comunicar para solicitar mais meios ou trocar outras informações. E o ML continua sem instalar repetidores para resolver esse problema".
Sobre estas questões, fonte da administração do ML garante ao DN que "a vistoria foi feita quinta-feira e não há qualquer parecer negativo".
O comandante do RSBL, coronel António Nunes, referiu ao DN que "se têm feito visitas técnicas e visitas de trabalho às obras". Questionado se os bombeiros foram ao novo troço e já conhecem os percursos e as saídas de emergência, as tomadas de água e outros meios de socorro, confessou que "uma vistoria assim tão pormenorizada ainda não se fez".
in: www.dn.pt secção cidades de 18 Dez/07
"Como o troço do Terreiro do Paço é de alto risco, porque passa por baixo de água e já sofreu uma ruptura quando o túnel ainda estava a ser construído - em Junho de 2000 -, exige ainda mais atenção em termos de prevenção e segurança", sublinha o mesmo responsável da associação.
Na sua opinião, "é preciso os bombeiros fazerem uma vistoria o mais completa possível para testar os meios de extinção de incêndios e de evacuação para salvar as pessoas".
"Deve-se fazer um simulacro"
Esclarece que "todas estas démarches têm de partir da administração do ML, que deve solicitar ao Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSBL) a realização de uma vistoria pormenorizada. Até se deveria fazer um simulacro de acidente antes deste troço entrar ao serviço".
"Infelizmente, o ML continua de costas voltadas para o RSBL e para a população, porque ainda há estações que os bombeiros não conhecem".
Sublinha que "se os bombeiros conhecerem bem o espaço em que se movem e souberem onde estão todos os meios necessários, conseguem desempenhar melhor o seu papel e evitar situações mais graves".
E exemplificou: "Se um comboio ficar parado no meio desse troço, é preciso os bombeiros saberem previamente qual o percurso mais rápido para lá chegarem, retirarem as pessoas e resolverem o problema".
"Os bombeiros têm de trabalhar com elementos da equipa de segurança do metro e a realização de um simulacro é essencial para colocar todos esses meios em sintonia", frisou.
"É preciso saber onde há poços de ventilação que possam ser utilizados como saída de emergência se estiverem mais perto do local do acidente do que os outros acessos", referiu o presidente da associação.
"Ouvir as pessoas a gritar"
Acrescentou que "também é necessário saber se na galeria há espaço suficiente para transportar os feridos em macas ou se é preciso arranjar outra solução. Sem estes conhecimentos, os bombeiros vão lá para baixo ouvir as pessoas a gritar e andam por ali sem saber o que fazer".
Fernando Curto denuncia também que "os rádios de serviço dos bombeiros não funcionam na rede do metro, pelo que não conseguem comunicar para solicitar mais meios ou trocar outras informações. E o ML continua sem instalar repetidores para resolver esse problema".
Sobre estas questões, fonte da administração do ML garante ao DN que "a vistoria foi feita quinta-feira e não há qualquer parecer negativo".
O comandante do RSBL, coronel António Nunes, referiu ao DN que "se têm feito visitas técnicas e visitas de trabalho às obras". Questionado se os bombeiros foram ao novo troço e já conhecem os percursos e as saídas de emergência, as tomadas de água e outros meios de socorro, confessou que "uma vistoria assim tão pormenorizada ainda não se fez".
in: www.dn.pt secção cidades de 18 Dez/07
17/12/2007
Inaugurada extenção até à Universidade do Monte da Caparica
Foi inaugurado no passado Sábado pelo ministro Mário Lino a extenção até à Universidade do Monte da Caparica do Metro Sul do Tejo, compreendendo as estações da Ramalha, Pragal, Boa Esperança e Fomega, integrada na primeira fase de construção deste projecto.
Para já, fica prometida a extenção até Cacilhas, a inaugurar em Dezembro de 2008.
Em relação à extenção do metro a outras cidades do sul de Lisboa, a tutela faz depender a sua construção da viabilidade económica do projecto.
Para já, fica prometida a extenção até Cacilhas, a inaugurar em Dezembro de 2008.
Em relação à extenção do metro a outras cidades do sul de Lisboa, a tutela faz depender a sua construção da viabilidade económica do projecto.
Partidos contra privatização do Sá Carneiro
O diferendo entre a ANA e a companhia de baixo custo Ryanair continua sem um fim à vista. As negociações entre as empresas continuam, mas os partidos políticos têm uma posição bem definida sobre esta matéria. O JANEIRO ouviu as diferentes facções e percebeu que a privatização do aeroporto não é encarada com bons olhos.
José Sá Reis
“Infelizmente Lisboa é sempre beneficiada em relação ao resto do País. A ANA deveria ceder um pouco tendo em vista os benefícios que a Ryanair iria trazer para o Porto, até porque iria criar 200 postos de trabalho directos a uma região do País que tem a mais alta taxa de desemprego, faria com que o turismo aumentasse de forma significativa, e aí o governo também deveria interferir para que o negócio fosse possível. Se houvesse a regionalização – que já deveria existir há bastantes anos – estes problemas certamente não se colocariam”.
Este comentário, anónimo, colocado num dos inúmeros blogues que proliferam pela rede, expressa o sentimento generalizado sobre a recente notícia da dificuldade criada pela ANA à implementação de uma base aérea da companhia Ryanair no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Michael O’Leary, presidente da companhia, disse, no final do mês passado, em conferência de imprensa no Porto, que tinha todas as intenções de abrir uma base no Porto, mas as “autoridades de Lisboa estão a condicionar essa negociação”. Disse que os custos apresentados “são muito altos” e que falta ás autoridades de Lisboa uma atitude mais comercial”. A Ryanair poderia, com a abertura deste entreposto, triplicar o número de passageiros de e para o Porto, passando de um para três milhões de passageiros transportados. As negociações continuam, mas O’Leary recordou que “ a decisão terá sempre de vir de Lisboa”, o que pode inviabilizar esse negócio.
Desrespeito pelo Porto
Para João Teixeira Lopes, dirigente do Bloco de Esquerda, o interesse demonstrado pela companhia Ryanair em instalar uma base aeronáutica no Aeroporto Francisco Sá Carneiro representa um passo “importante”, já que “a sociedade portuguesa tem que perceber que o futuro das viagens passa pelas companhias low cost”. O interesse demonstrado acompanha o crescimento do aeroporto, anunciado esta semana por elementos da administração da entidade, um crescimento elevado que não estava inicialmente previsto. “A Ryanair já veio demonstrar que não tem interesse no Aeroporto da Portela, em Lisboa, e este interesse “só nos pode encher de orgulho e augura um bom momento na região”, revela Teixeira Lopes. Contudo, ainda persiste a ideia de um centralismo em Lisboa, o que no entender do dirigente bloquista representa “um total desrespeito em relação ao Porto, porque ainda se pensa que tudo tem que se passar em Lisboa. É verdade que, hoje, as sedes das principais empresas se situam em Lisboa, mas não tem que representar que tudo se passe lá”, frisa.
Não será de estranhar que a juntar a este interesse repentino pelo aeroporto do Porto surja o crescimento sentido no volume de passageiros transportados de e para o Porto, com o consequente aumento do turismo na região. “Eu defendo um aeroporto muito forte, com o estabelecimento eficaz de interfaces com outros meios de transporte. Não necessita de ser com o comboio de alta velocidade, que muita polémica tem causado, mas com o comboio, por exemplo”, refere Teixeira Lopes. “Não esqueçamos que assumimos hoje um importante projecto regional e podemos ser, se soubermos guiar as coisas com a eficácia pretendida, uma alternativa eficaz à Galiza”, acrescenta.
Negociações continuam
O que a ANA tem feito, e por conseguinte o Governo, que não tem ajudado à resolução do problema e tem persistido na ideia de privatizar a entidade, é um “cortar de asas a quem quer voar”. “Já nos pronunciamos publicamente contra a possibilidade cada vez mais credível de privatizar a ANA [entidade que gere os aeroportos portugueses], por entendermos que deve ser um serviço inteiramente público e não ter interesses subjacentes”, destacou.
Até porque vai potenciar ainda mais “o Douro Património Mundial, com uma diversidade paisagística admirável”, reflecte, apontando que a região Norte é, hoje, um indicador da riqueza no país. “As estatísticas nacionais mostram que o Norte tem puxado o país para baixo, enfraquecendo-o. Isto mostra a importância da região no desenvolvimento do país”, aventa o também sociólogo. “O Porto está hoje a desenvolver um importante ‘cluster’ de saúde, que tem vindo a ganhar projecção, e deve existir uma aposta forte no turismo na zona”, salienta Teixeira Lopes, lamentando assim o presumível afastamento da possibilidade de uma companhia residente no Aeroporto da Portela.
Opinião idêntica foi expressa, ao JANEIRO, por Renato Sampaio, presidente da Federação Distrital do PS/Porto, que diz ter “sempre defendido que devia haver uma companhia residente que valorize o Aeroporto do Porto”. Contudo, admite que esta negociação “não pode ser feita através de uma visão estratégica privada”, mas haver uma “negociação consistente tendo em linha de pensamento o fomento do turismo, do sector económico e do desenvolvimento sustentável”. Vê, por isso, com bons olhos a hipótese levantada de fazer do aeroporto Sá Carneiro uma base nacional da companhia de baixo custo Ryanair. “Contudo, a ANA ainda está em negociações, o processo de concessão ainda decorre, não nos cabendo expressar mais opiniões sobre esta matéria”, refere Renato Sampaio.
Posição estratégica
O PCP espera para ver e leva esta máxima avante. No fundamental, diz não querer particularizar, mas mostra-se declaradamente contra a possibilidade de privatizar o aeroporto. “Solicitámos já um encontro com a direcção do aeroporto, para percebermos em que ponto estamos e termos plena consciência do que se está a falar neste caso”, refere Sérgio Teixeira, responsável da Direcção de Organização Regional do Porto do PCP, lembrando que levou este assunto a Assembleia Metropolitana, questionando o presidente da Junta Metropolitana do Porto sobre esta matéria.
“O aeroporto está hoje numa posição estratégica, como um pólo importante do turismo nacional e posicionado como um importante receptador de turismo internacional”, sustenta o responsável.
Assim, não concorda com o rumo que tem tomado todo este processo, já que, “neste caso, e tendo em conta que este é um empreendimento nacional, as várias instituições devem ter uma palavra a dizer sobre todo este processo”. Para ele, não se devem confundir duas valências importantes como o interesse da região e os interesses privados que podem pairar na região. “Deve saber-se, antes de mais, qual a oferta existente para este espaço. Não pode imperar os interesses estratégicos, mas aqueles que demonstrem maior rentabilidade do aeroporto”, revela.
PSD acha estranho
Do lado do PSD, recuperamos as afirmações que Marco António Costa, líder da distrital do PSD, proferiu na altura, já que este se recusou a prestar mais esclarecimentos sobre o assunto, alegando que “já teria falado dessa matéria anteriormente”. Assim, revelou que acha “muito estranho” e que o partido “não aceitará decisões de parcialidade regional “, acrescenta, dando conta que, caso os esclarecimentos do Governo não cheguem ou sejam insuficientes, o PSD vai chamar o presidente da ANA e da Ryanair à Assembleia da República para perceber o que se está a passar.
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Retrato do aeroporto do Norte
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é o terceiro entreposto aeroportuário do país com maior movimento de passageiros e bagagens. Está, actualmente, atrás do Aeroporto da Portela e do Aeroporto de Faro, mas tem testemunhado um relativo incremento das suas ligações, devido, em grande parte, ao aumento dos voos das companhias de baixo custo para o viajante, como é o caso da Ryanair. Foi considerado, há pouco tempo, com um dos melhores aeroportos europeus, com uma intermodalidade eficaz entre o avião e o transporte público, como é o caso do metro e do autocarro, com uma rede cada vez mais eficaz e que tem respondido cada vez melhor a estes novos desafios – a linha E do Metro do Porto liga directamente, em pouco mais de meia hora, a plataforma aeroportuária com a baixa da cidade do Porto. Alternativa mais viável para quem não tem viatura própria à espera á chegada ao aeroporto, mas que pode ser facilmente trocada (caso se prefira algo mais convencional” pelo táxi ou pelos autocarros da rede municipal do Porto, STCP. O aeroporto tem conhecido tempos de bom augúrio, tendo ganho já prémios de prestígio. Em 2006, a European Convention foir Constructional Steelwork distinguiu o terminal de passageiros do aeroporto na categoria de melhor obra portuguesa em aço e neste ano, como referido, foi considerado o terceiro melhor aeroporto da Europa, e do Mundo, na categoria de menos de cinco milhões de passageiros. De futuro, está prevista a construção de uma nova pista, para meados de 2009, ficando a actual como caminho de circulação. Ao mesmo tempo, serão construídos novos lugares e oficinas para um melhor e mais rápido desempenho na aerogare, utilizada todos os dias por inúmeros passageiros. O aeroporto está agora de olhos postos na Galiza, um forte pólo turístico que o Norte quer agora captar.
in: www.oprimeirodejaneiro.pt de 17 Dez/07
José Sá Reis
“Infelizmente Lisboa é sempre beneficiada em relação ao resto do País. A ANA deveria ceder um pouco tendo em vista os benefícios que a Ryanair iria trazer para o Porto, até porque iria criar 200 postos de trabalho directos a uma região do País que tem a mais alta taxa de desemprego, faria com que o turismo aumentasse de forma significativa, e aí o governo também deveria interferir para que o negócio fosse possível. Se houvesse a regionalização – que já deveria existir há bastantes anos – estes problemas certamente não se colocariam”.
Este comentário, anónimo, colocado num dos inúmeros blogues que proliferam pela rede, expressa o sentimento generalizado sobre a recente notícia da dificuldade criada pela ANA à implementação de uma base aérea da companhia Ryanair no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Michael O’Leary, presidente da companhia, disse, no final do mês passado, em conferência de imprensa no Porto, que tinha todas as intenções de abrir uma base no Porto, mas as “autoridades de Lisboa estão a condicionar essa negociação”. Disse que os custos apresentados “são muito altos” e que falta ás autoridades de Lisboa uma atitude mais comercial”. A Ryanair poderia, com a abertura deste entreposto, triplicar o número de passageiros de e para o Porto, passando de um para três milhões de passageiros transportados. As negociações continuam, mas O’Leary recordou que “ a decisão terá sempre de vir de Lisboa”, o que pode inviabilizar esse negócio.
Desrespeito pelo Porto
Para João Teixeira Lopes, dirigente do Bloco de Esquerda, o interesse demonstrado pela companhia Ryanair em instalar uma base aeronáutica no Aeroporto Francisco Sá Carneiro representa um passo “importante”, já que “a sociedade portuguesa tem que perceber que o futuro das viagens passa pelas companhias low cost”. O interesse demonstrado acompanha o crescimento do aeroporto, anunciado esta semana por elementos da administração da entidade, um crescimento elevado que não estava inicialmente previsto. “A Ryanair já veio demonstrar que não tem interesse no Aeroporto da Portela, em Lisboa, e este interesse “só nos pode encher de orgulho e augura um bom momento na região”, revela Teixeira Lopes. Contudo, ainda persiste a ideia de um centralismo em Lisboa, o que no entender do dirigente bloquista representa “um total desrespeito em relação ao Porto, porque ainda se pensa que tudo tem que se passar em Lisboa. É verdade que, hoje, as sedes das principais empresas se situam em Lisboa, mas não tem que representar que tudo se passe lá”, frisa.
Não será de estranhar que a juntar a este interesse repentino pelo aeroporto do Porto surja o crescimento sentido no volume de passageiros transportados de e para o Porto, com o consequente aumento do turismo na região. “Eu defendo um aeroporto muito forte, com o estabelecimento eficaz de interfaces com outros meios de transporte. Não necessita de ser com o comboio de alta velocidade, que muita polémica tem causado, mas com o comboio, por exemplo”, refere Teixeira Lopes. “Não esqueçamos que assumimos hoje um importante projecto regional e podemos ser, se soubermos guiar as coisas com a eficácia pretendida, uma alternativa eficaz à Galiza”, acrescenta.
Negociações continuam
O que a ANA tem feito, e por conseguinte o Governo, que não tem ajudado à resolução do problema e tem persistido na ideia de privatizar a entidade, é um “cortar de asas a quem quer voar”. “Já nos pronunciamos publicamente contra a possibilidade cada vez mais credível de privatizar a ANA [entidade que gere os aeroportos portugueses], por entendermos que deve ser um serviço inteiramente público e não ter interesses subjacentes”, destacou.
Até porque vai potenciar ainda mais “o Douro Património Mundial, com uma diversidade paisagística admirável”, reflecte, apontando que a região Norte é, hoje, um indicador da riqueza no país. “As estatísticas nacionais mostram que o Norte tem puxado o país para baixo, enfraquecendo-o. Isto mostra a importância da região no desenvolvimento do país”, aventa o também sociólogo. “O Porto está hoje a desenvolver um importante ‘cluster’ de saúde, que tem vindo a ganhar projecção, e deve existir uma aposta forte no turismo na zona”, salienta Teixeira Lopes, lamentando assim o presumível afastamento da possibilidade de uma companhia residente no Aeroporto da Portela.
Opinião idêntica foi expressa, ao JANEIRO, por Renato Sampaio, presidente da Federação Distrital do PS/Porto, que diz ter “sempre defendido que devia haver uma companhia residente que valorize o Aeroporto do Porto”. Contudo, admite que esta negociação “não pode ser feita através de uma visão estratégica privada”, mas haver uma “negociação consistente tendo em linha de pensamento o fomento do turismo, do sector económico e do desenvolvimento sustentável”. Vê, por isso, com bons olhos a hipótese levantada de fazer do aeroporto Sá Carneiro uma base nacional da companhia de baixo custo Ryanair. “Contudo, a ANA ainda está em negociações, o processo de concessão ainda decorre, não nos cabendo expressar mais opiniões sobre esta matéria”, refere Renato Sampaio.
Posição estratégica
O PCP espera para ver e leva esta máxima avante. No fundamental, diz não querer particularizar, mas mostra-se declaradamente contra a possibilidade de privatizar o aeroporto. “Solicitámos já um encontro com a direcção do aeroporto, para percebermos em que ponto estamos e termos plena consciência do que se está a falar neste caso”, refere Sérgio Teixeira, responsável da Direcção de Organização Regional do Porto do PCP, lembrando que levou este assunto a Assembleia Metropolitana, questionando o presidente da Junta Metropolitana do Porto sobre esta matéria.
“O aeroporto está hoje numa posição estratégica, como um pólo importante do turismo nacional e posicionado como um importante receptador de turismo internacional”, sustenta o responsável.
Assim, não concorda com o rumo que tem tomado todo este processo, já que, “neste caso, e tendo em conta que este é um empreendimento nacional, as várias instituições devem ter uma palavra a dizer sobre todo este processo”. Para ele, não se devem confundir duas valências importantes como o interesse da região e os interesses privados que podem pairar na região. “Deve saber-se, antes de mais, qual a oferta existente para este espaço. Não pode imperar os interesses estratégicos, mas aqueles que demonstrem maior rentabilidade do aeroporto”, revela.
PSD acha estranho
Do lado do PSD, recuperamos as afirmações que Marco António Costa, líder da distrital do PSD, proferiu na altura, já que este se recusou a prestar mais esclarecimentos sobre o assunto, alegando que “já teria falado dessa matéria anteriormente”. Assim, revelou que acha “muito estranho” e que o partido “não aceitará decisões de parcialidade regional “, acrescenta, dando conta que, caso os esclarecimentos do Governo não cheguem ou sejam insuficientes, o PSD vai chamar o presidente da ANA e da Ryanair à Assembleia da República para perceber o que se está a passar.
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Retrato do aeroporto do Norte
O Aeroporto Francisco Sá Carneiro é o terceiro entreposto aeroportuário do país com maior movimento de passageiros e bagagens. Está, actualmente, atrás do Aeroporto da Portela e do Aeroporto de Faro, mas tem testemunhado um relativo incremento das suas ligações, devido, em grande parte, ao aumento dos voos das companhias de baixo custo para o viajante, como é o caso da Ryanair. Foi considerado, há pouco tempo, com um dos melhores aeroportos europeus, com uma intermodalidade eficaz entre o avião e o transporte público, como é o caso do metro e do autocarro, com uma rede cada vez mais eficaz e que tem respondido cada vez melhor a estes novos desafios – a linha E do Metro do Porto liga directamente, em pouco mais de meia hora, a plataforma aeroportuária com a baixa da cidade do Porto. Alternativa mais viável para quem não tem viatura própria à espera á chegada ao aeroporto, mas que pode ser facilmente trocada (caso se prefira algo mais convencional” pelo táxi ou pelos autocarros da rede municipal do Porto, STCP. O aeroporto tem conhecido tempos de bom augúrio, tendo ganho já prémios de prestígio. Em 2006, a European Convention foir Constructional Steelwork distinguiu o terminal de passageiros do aeroporto na categoria de melhor obra portuguesa em aço e neste ano, como referido, foi considerado o terceiro melhor aeroporto da Europa, e do Mundo, na categoria de menos de cinco milhões de passageiros. De futuro, está prevista a construção de uma nova pista, para meados de 2009, ficando a actual como caminho de circulação. Ao mesmo tempo, serão construídos novos lugares e oficinas para um melhor e mais rápido desempenho na aerogare, utilizada todos os dias por inúmeros passageiros. O aeroporto está agora de olhos postos na Galiza, um forte pólo turístico que o Norte quer agora captar.
in: www.oprimeirodejaneiro.pt de 17 Dez/07
16/12/2007
Metro até à Caparica depende de estudos
A extensão do Metro Sul do Tejo (MST), cuja primeira fase está ainda por concluir, ao Fogueteiro, Lavradio e Costa de Caparica merece o aval do Governo, caso seja comprovada a viabilidade económica das novas linhas.
"Não será da parte do Governo que as coisas não se concretizarão", garantiu ontem o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, durante a cerimónia de inauguração da segunda etapa da primeira fase do MST, entre a Cova da Piedade e a Universidade.
"Podemos sonhar com a ligação ao Fogueteiro, Lavradio e também Costa de Caparica. Saibamos nós responder às necessidades objectivas das populações", afirmou Mário Lino. O desafio fora lançado pela presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa "Dentro de alguns anos será possível chegar ao Lavradio, no Barreiro, e ao Fogueteiro, no Seixal. E também já estão apontados os carris para a Costa de Caparica".
Tendo em conta os atrasos na conclusão de toda a rede, prevista inicialmente para Dezembro de 2005 e agora agendada para Novembro de 2008, o ministro assumiu não ter sido "por acaso" que foi aberto em Maio um troço de quatro quilómetros, entre Corroios e a Cova da Piedade, que atrai poucos passageiros. "Nós considerámos que era importante o hábito. A população começa a ver o metro a andar", explicou.
Lino enalteceu a cooperação entre Estado, Poder Local e concessionária no desenvolvimento do MST. "Se este espírito se mantiver, nós teremos um projecto de sucesso para bem dos almadenses, dos seixalenses e de todos os que sejam servidos pelo metro", concluiu. Por seu lado, Maria Emília de Sousa exprimiu um sonho "Espero um dia podermos ver a ligação do metro de Lisboa à Margueira". Uma referência ao projecto Almada Nascente - Cidade da Água, que acolherá no prazo de 20 anos 15 mil habitantes e 14 mil trabalhadores, entre Cacilhas e Cova da Piedade.
A primeira fase do MST, orçada em 390 milhões de euros, estará concluída a 27 de Novembro de 2008, com a inauguração da linha Cacilhas-Universidade. Só depois dessa data será analisada a hipótese de avançar para a segunda fase, até ao Fogueteiro, e para a terceira, até ao Lavradio.
A ligação à Caparica merece ponderação, devido à grande afluência de pessoas, na época balnear. Porém, não está consignada no contrato assinado em Julho de 2002 entre o Estado e a Metro Transportes do Sul, que irá explorar a rede do MST até 2032.
Utente-alvo estudantes
A viagem inaugural da segunda etapa do Metro Sul do Tejo, até à Universidade do Monte de Caparica, foi considerada "excelente" pelo ministro dos Transportes. "É muito confortável, é seguro e introduz melhor qualidade de vida", disse Mário Lino, explicando que com este novo troço o percurso Corroios-Pragal passa a ser feito em 15 minutos e Pragal-Universidade em cinco. A nova ligação entrou em funcionamento após a cerimónia de inauguração e vários utentes experimentaram-na. "Isto vai ser uma maravilha. Sou 100% a favor do metro", disse ao JN Manuela Diogo, de 67 anos. "Antigamente, o metro ia de parte nenhuma para lado nenhum. Para o Pragal, há poucos transportes e agora temos um mais rápido, frequente e cómodo", afirma Sílvia Januário, 35 anos. Segundo a presidente da Câmara de Almada, o pólo universitário do Monte de Caparica tem mais de 13 mil alunos, o público-alvo do novo troço. "É o garante de que o projecto tem todas as condições para ter êxito", frisa Maria Emília de Sousa. A primeira viagem só teve um percalço, junto à paragem da Ramalha, onde a maquinista teve de travar, porque Rosalina de Freitas, de 57 anos, se colocou no meio da linha, para alertar o ministro. "Há coisas que não estão bem. Outras situações podem ocorrer", alertou, ao JN, insistindo no problema da segurança.
in: www.jn.pt secção país de 16 de Dez/07
"Não será da parte do Governo que as coisas não se concretizarão", garantiu ontem o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, durante a cerimónia de inauguração da segunda etapa da primeira fase do MST, entre a Cova da Piedade e a Universidade.
"Podemos sonhar com a ligação ao Fogueteiro, Lavradio e também Costa de Caparica. Saibamos nós responder às necessidades objectivas das populações", afirmou Mário Lino. O desafio fora lançado pela presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa "Dentro de alguns anos será possível chegar ao Lavradio, no Barreiro, e ao Fogueteiro, no Seixal. E também já estão apontados os carris para a Costa de Caparica".
Tendo em conta os atrasos na conclusão de toda a rede, prevista inicialmente para Dezembro de 2005 e agora agendada para Novembro de 2008, o ministro assumiu não ter sido "por acaso" que foi aberto em Maio um troço de quatro quilómetros, entre Corroios e a Cova da Piedade, que atrai poucos passageiros. "Nós considerámos que era importante o hábito. A população começa a ver o metro a andar", explicou.
Lino enalteceu a cooperação entre Estado, Poder Local e concessionária no desenvolvimento do MST. "Se este espírito se mantiver, nós teremos um projecto de sucesso para bem dos almadenses, dos seixalenses e de todos os que sejam servidos pelo metro", concluiu. Por seu lado, Maria Emília de Sousa exprimiu um sonho "Espero um dia podermos ver a ligação do metro de Lisboa à Margueira". Uma referência ao projecto Almada Nascente - Cidade da Água, que acolherá no prazo de 20 anos 15 mil habitantes e 14 mil trabalhadores, entre Cacilhas e Cova da Piedade.
A primeira fase do MST, orçada em 390 milhões de euros, estará concluída a 27 de Novembro de 2008, com a inauguração da linha Cacilhas-Universidade. Só depois dessa data será analisada a hipótese de avançar para a segunda fase, até ao Fogueteiro, e para a terceira, até ao Lavradio.
A ligação à Caparica merece ponderação, devido à grande afluência de pessoas, na época balnear. Porém, não está consignada no contrato assinado em Julho de 2002 entre o Estado e a Metro Transportes do Sul, que irá explorar a rede do MST até 2032.
Utente-alvo estudantes
A viagem inaugural da segunda etapa do Metro Sul do Tejo, até à Universidade do Monte de Caparica, foi considerada "excelente" pelo ministro dos Transportes. "É muito confortável, é seguro e introduz melhor qualidade de vida", disse Mário Lino, explicando que com este novo troço o percurso Corroios-Pragal passa a ser feito em 15 minutos e Pragal-Universidade em cinco. A nova ligação entrou em funcionamento após a cerimónia de inauguração e vários utentes experimentaram-na. "Isto vai ser uma maravilha. Sou 100% a favor do metro", disse ao JN Manuela Diogo, de 67 anos. "Antigamente, o metro ia de parte nenhuma para lado nenhum. Para o Pragal, há poucos transportes e agora temos um mais rápido, frequente e cómodo", afirma Sílvia Januário, 35 anos. Segundo a presidente da Câmara de Almada, o pólo universitário do Monte de Caparica tem mais de 13 mil alunos, o público-alvo do novo troço. "É o garante de que o projecto tem todas as condições para ter êxito", frisa Maria Emília de Sousa. A primeira viagem só teve um percalço, junto à paragem da Ramalha, onde a maquinista teve de travar, porque Rosalina de Freitas, de 57 anos, se colocou no meio da linha, para alertar o ministro. "Há coisas que não estão bem. Outras situações podem ocorrer", alertou, ao JN, insistindo no problema da segurança.
in: www.jn.pt secção país de 16 de Dez/07
14/12/2007
Metro do Algarve volta a estar em debate
Lagos, Portimão, Lagoa e Albufeira não querem perder o comboio dos últimos apoios comunitários e, por isso, já se associaram para atrair mais fundos da Europa. Valorização das zonas ribeirinhas, transportes e inovação são prioridades.
Os municípios de Lagos, Portimão, Lagoa e Albufeira vão criar uma rede urbana de cooperação para se candidatarem aos fundos comunitários destinados à região, no quadro da Política de Cidades Polis XXI.
A tutela já aprovou uma verba de 500 mil euros para financiar as acções preparatórias de cooperação entre os quatro municípios barlaventinos, que, no próximo ano, deverão elaborar um programa estratégico comum para valorizar as suas frentes ribeirinhas, encontrar soluções de transportes e acessibilidades e potenciar a inovação e conhecimento nesta sub-região.
O projecto de cooperação, intitulado «Barlavento Sustentável», deverá dar origem a uma das 31 redes urbanas para a competitividade e a inovação que o Governo pretende ver constituídas até 2015, no âmbito da Política de Cidades Polis XXI.
A ideia é que os municípios possam criar formas de cooperação que lhes dêem dimensão e que reforcem os seus factores de competitividade, de potencial económico e de projecção internacional. Para se organizarem, basta terem uma relação de proximidade ou objectivos comuns.
Os quatro municípios envolvidos reúnem 72 por cento da oferta de camas turísticas classificadas do Algarve e, sendo todos do Litoral, albergam grande parte da oferta de sol e praia da região.
Daí que não seja de estranhar que, à cabeça dos objectivos desta rede urbana, esteja a valorização das frentes de mar ou rio. Lagos, Portimão, Lagoa e Albufeira querem encontrar financiamento extra para os seus projectos nesta área, pelo que deverão elaborar um projecto conjunto que lhes permita beneficiar de apoios majorados nos parcos fundos estruturais atribuídos à região.
A mesma regra se aplica à mobilidade e acessibilidade. Técnicos dos quatro municípios deverão estudar as melhores soluções, ao longo de 2008, estando também prevista a criação painéis intermunicipais de debate e a realização de workshops temáticos.
O estudo para a criação de um metro ligeiro de superfície deverá estar mais uma vez em cima da mesa.
Nesses locais deverá ainda ser discutida a localização do parque tecnológico comum que os quatro municípios preconizam.
Este projecto é, de resto, o principal das medidas previstas para fazer desta rede um pólo de conhecimento para a inovação e competitividade, onde também constam projectos de constituição de uma biblioteca virtual comum, mecanismos de apoio à criação e gestão de empresas em sectores inovadores e criação de parcerias público-privadas e com universidades, no sentido de criar incentivos à investigação e à publicação.
Enquanto é elaborado o programa estratégico comum suficientemente fundamentado para captar os financiamentos inscritos nos planos operacionais para o período 2007-2013, deverá ser lançada uma página na Internet que permita acompanhar a discussão e a própria imagem da rede urbana.
in: www.barlavento.online.pt de 14 de Dez/07
Os municípios de Lagos, Portimão, Lagoa e Albufeira vão criar uma rede urbana de cooperação para se candidatarem aos fundos comunitários destinados à região, no quadro da Política de Cidades Polis XXI.
A tutela já aprovou uma verba de 500 mil euros para financiar as acções preparatórias de cooperação entre os quatro municípios barlaventinos, que, no próximo ano, deverão elaborar um programa estratégico comum para valorizar as suas frentes ribeirinhas, encontrar soluções de transportes e acessibilidades e potenciar a inovação e conhecimento nesta sub-região.
O projecto de cooperação, intitulado «Barlavento Sustentável», deverá dar origem a uma das 31 redes urbanas para a competitividade e a inovação que o Governo pretende ver constituídas até 2015, no âmbito da Política de Cidades Polis XXI.
A ideia é que os municípios possam criar formas de cooperação que lhes dêem dimensão e que reforcem os seus factores de competitividade, de potencial económico e de projecção internacional. Para se organizarem, basta terem uma relação de proximidade ou objectivos comuns.
Os quatro municípios envolvidos reúnem 72 por cento da oferta de camas turísticas classificadas do Algarve e, sendo todos do Litoral, albergam grande parte da oferta de sol e praia da região.
Daí que não seja de estranhar que, à cabeça dos objectivos desta rede urbana, esteja a valorização das frentes de mar ou rio. Lagos, Portimão, Lagoa e Albufeira querem encontrar financiamento extra para os seus projectos nesta área, pelo que deverão elaborar um projecto conjunto que lhes permita beneficiar de apoios majorados nos parcos fundos estruturais atribuídos à região.
A mesma regra se aplica à mobilidade e acessibilidade. Técnicos dos quatro municípios deverão estudar as melhores soluções, ao longo de 2008, estando também prevista a criação painéis intermunicipais de debate e a realização de workshops temáticos.
O estudo para a criação de um metro ligeiro de superfície deverá estar mais uma vez em cima da mesa.
Nesses locais deverá ainda ser discutida a localização do parque tecnológico comum que os quatro municípios preconizam.
Este projecto é, de resto, o principal das medidas previstas para fazer desta rede um pólo de conhecimento para a inovação e competitividade, onde também constam projectos de constituição de uma biblioteca virtual comum, mecanismos de apoio à criação e gestão de empresas em sectores inovadores e criação de parcerias público-privadas e com universidades, no sentido de criar incentivos à investigação e à publicação.
Enquanto é elaborado o programa estratégico comum suficientemente fundamentado para captar os financiamentos inscritos nos planos operacionais para o período 2007-2013, deverá ser lançada uma página na Internet que permita acompanhar a discussão e a própria imagem da rede urbana.
in: www.barlavento.online.pt de 14 de Dez/07
08/12/2007
Low cost representam 25% do tráfego aéreo nacional
Há uma nova realidade nos céus. As companhias de low cost são um verdadeiro sucesso e ameaçam as grandes companhias nacionais com voos regulares, roubando clientes em viagens de pequena distância. A questão do novo aeroporto de Lisboa tornou este fenómeno mais visível, tal como as suas consequências.
O último estudo apresentado ao Governo pela Associação Comercial do Porto (ACP) analisa esta nova realidade e a possibilidade de Lisboa ter dois aeroportos a funcionar em simultâneo, com «clientes» diferentes.
O trabalho realizado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica conclui que a coexistência «é possível» e que a «Portela + 1» revela-se como a solução mais económica para o país.
Menos 30 por cento de voos na Portela
Neste estudo encomendado pela ACP, o Montijo surge como a localização ideal para um aeroporto low cost. Com a possibilidade de mais tarde, quando a Portela esgotar por completo, ser transformado num aeroporto principal.
Em três anos seria possível colocá-lo em funcionamento e desviar 30 por cento dos voos da Portela. O principal aeroporto da capital ficaria com mais tempo de vida.
Além do Montijo, Alcochete também pode servir para o mesmo fim, apesar do custo ser mais elevado.
Aliás, já em 1994 um estudo da ANA dizia ser possível o funcionamento simultâneo do Montijo e Portela. O estudo analisou a Ota, Rio Frio e Montijo. Elegeu este último como o melhor.
Recentemente, o presidente da TAP, Fernando Pinto admitiu a possibilidade de discutir a solução «Portela + 1», desde que o actual aeroporto da capital ficasse direccionado para os voos da transportadora nacional.
TAP cancela voos
Segundo um artigo publicado no suplemento Cargas e Transportes do jornal Público, «desde o início de Janeiro de 2007 que a TAP tem vindo a cancelar centenas de voos. Mesmo em pleno mês de Agosto, que é aquele em que o tráfego na Portela atinge o valor mais alto, houve voos anulados».
E como ganham as low cost os passageiros? Neste momento já é possível viajar para de Londres para a Madeira através da companhia EasyJet. Ou seja, alguns passageiros eram obrigados a fazer escala nos aeroportos nacionais e agora não precisam. Qual a consequência? Menos passageiros para a TAP e para o aeroporto.
Mais de 80 por cento do mercado (voos) do aeroporto de Lisboa é europeu, precisamente o negócio onde as low cost estão a investir e a criar ligações.
Custos baixos, bilhetes baratos
Como podem as companhias de baixo custo ser lucrativas com os preços que praticam? Simples: a maioria trabalha através da internet ou com operadores telefónicos, sem intermediários. Como fazem viagens curtas (2 a 3 horas), as tripulações dormem nas próprias casas e não em hotéis. A nível de funcionários, veja esta comparação: a TAP tem 684 passageiros por trabalhador, enquanto a Ryanair tem 10.050 passageiros por funcionário e a Easyjet 6.300.
Compram aviões novos e grandes: com capacidade para mais de 180 passageiros em cada viagem, consumos menores de combustíveis e fácil manutenção, uma vez que a frota é toda do mesmo modelo. Os bilhetes são todos de classe turística, sem regalias.
Neste momento, as duas empresas de low cost que mais passageiros transportam, em Portugal, são a Easyjet e a Ryanair.
Girona, Reus e Beauvais
Girona, a 90 quilómetros de Barcelona, é um bom exemplo de um aeroporto direccionado para voos de baixo custo. Começou em 2003, ficou barato, e já transporta 5 milhões de passageiros por ano.
Reus, perto de Taragona, também em Espanha é outro exemplo.
Tal como, Beauvais, a 84 quilómetros de Paris. Com uma pista de 2400 metros e um simples terminal, faz ligações a 16 cidades da Europa.
in: www.portugaldiario.iol.pt de 5 Dez/07
O último estudo apresentado ao Governo pela Associação Comercial do Porto (ACP) analisa esta nova realidade e a possibilidade de Lisboa ter dois aeroportos a funcionar em simultâneo, com «clientes» diferentes.
O trabalho realizado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica conclui que a coexistência «é possível» e que a «Portela + 1» revela-se como a solução mais económica para o país.
Menos 30 por cento de voos na Portela
Neste estudo encomendado pela ACP, o Montijo surge como a localização ideal para um aeroporto low cost. Com a possibilidade de mais tarde, quando a Portela esgotar por completo, ser transformado num aeroporto principal.
Em três anos seria possível colocá-lo em funcionamento e desviar 30 por cento dos voos da Portela. O principal aeroporto da capital ficaria com mais tempo de vida.
Além do Montijo, Alcochete também pode servir para o mesmo fim, apesar do custo ser mais elevado.
Aliás, já em 1994 um estudo da ANA dizia ser possível o funcionamento simultâneo do Montijo e Portela. O estudo analisou a Ota, Rio Frio e Montijo. Elegeu este último como o melhor.
Recentemente, o presidente da TAP, Fernando Pinto admitiu a possibilidade de discutir a solução «Portela + 1», desde que o actual aeroporto da capital ficasse direccionado para os voos da transportadora nacional.
TAP cancela voos
Segundo um artigo publicado no suplemento Cargas e Transportes do jornal Público, «desde o início de Janeiro de 2007 que a TAP tem vindo a cancelar centenas de voos. Mesmo em pleno mês de Agosto, que é aquele em que o tráfego na Portela atinge o valor mais alto, houve voos anulados».
E como ganham as low cost os passageiros? Neste momento já é possível viajar para de Londres para a Madeira através da companhia EasyJet. Ou seja, alguns passageiros eram obrigados a fazer escala nos aeroportos nacionais e agora não precisam. Qual a consequência? Menos passageiros para a TAP e para o aeroporto.
Mais de 80 por cento do mercado (voos) do aeroporto de Lisboa é europeu, precisamente o negócio onde as low cost estão a investir e a criar ligações.
Custos baixos, bilhetes baratos
Como podem as companhias de baixo custo ser lucrativas com os preços que praticam? Simples: a maioria trabalha através da internet ou com operadores telefónicos, sem intermediários. Como fazem viagens curtas (2 a 3 horas), as tripulações dormem nas próprias casas e não em hotéis. A nível de funcionários, veja esta comparação: a TAP tem 684 passageiros por trabalhador, enquanto a Ryanair tem 10.050 passageiros por funcionário e a Easyjet 6.300.
Compram aviões novos e grandes: com capacidade para mais de 180 passageiros em cada viagem, consumos menores de combustíveis e fácil manutenção, uma vez que a frota é toda do mesmo modelo. Os bilhetes são todos de classe turística, sem regalias.
Neste momento, as duas empresas de low cost que mais passageiros transportam, em Portugal, são a Easyjet e a Ryanair.
Girona, Reus e Beauvais
Girona, a 90 quilómetros de Barcelona, é um bom exemplo de um aeroporto direccionado para voos de baixo custo. Começou em 2003, ficou barato, e já transporta 5 milhões de passageiros por ano.
Reus, perto de Taragona, também em Espanha é outro exemplo.
Tal como, Beauvais, a 84 quilómetros de Paris. Com uma pista de 2400 metros e um simples terminal, faz ligações a 16 cidades da Europa.
in: www.portugaldiario.iol.pt de 5 Dez/07
LNEC entrega estudo sobre novo aeroporto em Janeiro
O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) adiou para a segunda semana de Janeiro de 2008 a entrega do estudo comparativo entre as várias localizações possíveis para o novo aeroporto de Lisboa, que deveria estar concluído na próxima quarta-feira, dia 12. O LNEC justifica o adiamento da entrega com "a necessidade de compatibilização, harmonização e consolidação dos vários estudos parcelares que têm estado a ser realizados pelas equipas de especialistas nacionais e estrangeiros". Um dos motivos para este atraso está relacionado com a inclusão da opção Portela+1, uma hipótese avançada pelo estudo da Universidade Católica Portuguesa para a Associação Comercial do Porto, que defende um segundo aeroporto vocacionado para voos “low cost” que se poderia localizar no Montijo ou em Alcochete. Segundo o referido estudo, aquela alternativa tem a vantagem de diferir o investimento na construção de um novo aeroporto, aumentando ao máximo o investimento de 380 milhões de euros que está a ser efectuado na Portela, defendendo igualmente a possibilidade de ter disponível, já a partir de 2010, um aeroporto para servir as companhias low cost. Quando a Portela tiver de ser abandonada definitivamente, após a amortização dos investimentos, o estudo defende a possibilidade de transferir todo o tráfego para o aeroporto inicialmente secundário, quer seja Alcochete ou o Montijo.
in: www.transportesemrevista.com de 8 Dez/07
in: www.transportesemrevista.com de 8 Dez/07
Governo não fecha a porta a linha subterrânea do Metro do Porto
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, disse, ontem, que o Governo aguarda uma proposta concreta da Metro do Porto para estudar a viabilidade da nova linha circular subterrânea projectada pela empresa para servir alguns dos maiores núcleos populacionais da cidade. Igualmente cauteloso, o presidente da empresa, Valentim Loureiro, declarou tratar-se de "uma linha muito importante, se e quando vier a ser feita".
Confrontado pelo JN à margem do debate parlamentar de urgência sobre obras públicas, Mário Lino não fechou a porta à ideia avançada pela Metro do Porto. Lembrando que "a questão não consta do acordo" assinado pelo Governo para a construção da segunda fase do metro, o ministro passou a bola para a empresa cuja comissão executiva é liderada por Oliveira Marques. "Se querem introduzir esta alteração ao projecto, que a estudem e a apresentem ao Governo", disse Mário Lino.
Também Valentim Loureiro lembrou, ontem, que a linha circular subterrânea proposta para o Porto não faz parte do pacote definido para a segunda fase e previsto no memorando de entendimento assinado entre o Governo e a Junta Metropolitana do Porto (JMP). Em suma, não houve ainda uma discussão formal no âmbito da segunda fase de expansão da rede do metro. O que há é uma proposta lateral, ao Governo, no âmbito dos PIN (Projecto de Potencial Interesse Nacional).
Seja como for, a ideia da linha circular surgiu no âmbito dos estudos técnicos que a Metro mandou fazer para a segunda fase. E, para demonstrar as suas vantagens, Valentim comparou-a a "uma espécie de guarda-chuva". A linha circular será aquela que irá unir as várias "varetas" que são as diferentes linhas da Área Metropolitana. Além disso, destacou a importância da obra para a revitalização do Porto e, em particular, do centro histórico.
Da parte dos restantes autarcas, aguarda-se pela discussão e apresentação de uma proposta. "Seria muito interessante que, antes de se apresentarem as propostas na Comunicação Social, o Conselho de Administração da Metro do Porto e a JMP, na qualidade de accionista, as discutissem", lamentou Marco António Costa, vice-presidente da Câmara de Gaia, quando foi noticiada a nova linha.
www.jn.pt secção Porto de 8 de Dez/07
Confrontado pelo JN à margem do debate parlamentar de urgência sobre obras públicas, Mário Lino não fechou a porta à ideia avançada pela Metro do Porto. Lembrando que "a questão não consta do acordo" assinado pelo Governo para a construção da segunda fase do metro, o ministro passou a bola para a empresa cuja comissão executiva é liderada por Oliveira Marques. "Se querem introduzir esta alteração ao projecto, que a estudem e a apresentem ao Governo", disse Mário Lino.
Também Valentim Loureiro lembrou, ontem, que a linha circular subterrânea proposta para o Porto não faz parte do pacote definido para a segunda fase e previsto no memorando de entendimento assinado entre o Governo e a Junta Metropolitana do Porto (JMP). Em suma, não houve ainda uma discussão formal no âmbito da segunda fase de expansão da rede do metro. O que há é uma proposta lateral, ao Governo, no âmbito dos PIN (Projecto de Potencial Interesse Nacional).
Seja como for, a ideia da linha circular surgiu no âmbito dos estudos técnicos que a Metro mandou fazer para a segunda fase. E, para demonstrar as suas vantagens, Valentim comparou-a a "uma espécie de guarda-chuva". A linha circular será aquela que irá unir as várias "varetas" que são as diferentes linhas da Área Metropolitana. Além disso, destacou a importância da obra para a revitalização do Porto e, em particular, do centro histórico.
Da parte dos restantes autarcas, aguarda-se pela discussão e apresentação de uma proposta. "Seria muito interessante que, antes de se apresentarem as propostas na Comunicação Social, o Conselho de Administração da Metro do Porto e a JMP, na qualidade de accionista, as discutissem", lamentou Marco António Costa, vice-presidente da Câmara de Gaia, quando foi noticiada a nova linha.
www.jn.pt secção Porto de 8 de Dez/07
07/12/2007
Metro Sul do Tejo concluído em Novembro de 2008
O Estado vai pagar 70 milhões de euros adicionais à Metro Transportes do Sul (MTS), concessionária do metro ligeiro de superfície da margem Sul do Tejo, no âmbito da alteração ao contrato de concessão aprovada ontem pelo Governo. Trata-se de uma compensação pelo atraso de quase três anos no início da exploração na totalidade da rede.
O comunicado do Conselho de Ministros explica que o acordo entre o Estado e a MTS, aprovado em 2002, teve de sofrer alterações "em virtude de se terem verificado atrasos na disponibilização de terrenos dos domínios público e privado municipal, da descoberta de vestígios arqueológicos e das alterações introduzidas no traçado da via".
"Confirma-se que são 70 milhões de euros que em princípio cobrirão todos os encargos adicionais até ao final da obra", avançou ao JN o deputado do PSD, Luís Rodrigues, eleito pelo círculo de Setúbal, que ontem esteve reunido com a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.
"Ronda os 70 milhões de euros, mas o valor correcto não sei", confirmou, por seu turno, o encarregado de Missão, Marco Aurélio, salientando que a avaliação foi feita por uma comissão de acompanhamento criada para o efeito. O valor definido pretende compensar a concessionária "relativamente ao facto da entrada em funcionamento do metro não ter ocorrido em 2005 e ser apenas em 2008", adiantou o responsável, acrescentando que também foram realizados trabalhos a mais. "As responsabilidades são assumidas pelo Estado no seu global enquanto entidade pública", assegura .
Segundo o presidente da administração da MTS, José Luís Brandão, o acordo estava a ser negociado desde Março de 2006. "Finalmente teve despacho favorável das Secretarias de Estado dos Transportes e das Finanças", comenta o responsável, lembrando que a alteração ao contrato de concessão prende-se com os "impedimentos que obrigaram à paragem da obra e a fazer-se o arranque em três fases e não uma".
José Luís Brandão não avança números, porque "o contrato ainda não está assinado". Contudo, salienta, que "há valores que são para o estaleiro, outros para a manutenção e outros para a concessionária".
O deputado social-democrata, Luís Rodrigues, estranha que não sejam atribuídas responsabilidades à Câmara de Almada devido ao atraso na cedência de terrenos. "Não há atribuição de responsabilidades neste caso", adianta, referindo que a Secretária de Estado dos Transportes lhe assegurou ontem que "quem vai pagar os 70 milhões de euros é o Estado".
Sem querer fazer comentários sobre este acréscimo, a autarquia alega que o atraso na cedência de terrenos se ficou a dever ao facto da concessionária não ter entregue o projecto à Assembleia Municipal, a entidade responsável pelo processo. O impasse foi resolvido depois de entregue e analisado o projecto que necessitava da disponibilização de terrenos para avançar.
"São três anos de atraso e mais 70 milhões de euros", recorda o deputado, que, ainda assim, acredita que a obra irá avançar dentro dos prazos. "De certeza que chegaremos a Novembro de 2008 com tudo concluído. O mais difícil está agora a ser feito", concluiu.
Conclusão final prevista para Novembro de 2008
O Metro Sul do Tejo (MST) tem uma nova calendarização, apesar de estar em funcionamento desde 1 de Maio de 2007 o troço entre Corroios e a Cova da Piedade. A resolução aprovada ontem pelo Conselho de Ministros estabelece novas datas "para a entrada e serviço e recepção das infra-estruturas do MST". Todas as linhas deveriam ter entrado em funcionamento até Dezembro de 2005, mas agora a conclusão do projecto está prevista para 27 de Novembro de 2008. A minuta de aditamento ao contrato, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, estabelece a entrada em funcionamento do troço entre Corroios e a Universidade "até 15 de Dezembro de 2007" e "de dos demais troços da primeira fase até 27 de Novembro de 2008". Num projecto orçado em 320 milhões de euros, o troço entre a Cova da Piedade e a Universidade teve um custo total de 80 milhões de euros, enquanto o primeiro troço entre Corroios e a Cova da Piedade custou 95 milhões. Cada um destes troços tem quatro quilómetros, numa rede que terá um total de 13 quilómetros de extensão.
in: www.jn.pt secção país de 7 de Nov/07
O comunicado do Conselho de Ministros explica que o acordo entre o Estado e a MTS, aprovado em 2002, teve de sofrer alterações "em virtude de se terem verificado atrasos na disponibilização de terrenos dos domínios público e privado municipal, da descoberta de vestígios arqueológicos e das alterações introduzidas no traçado da via".
"Confirma-se que são 70 milhões de euros que em princípio cobrirão todos os encargos adicionais até ao final da obra", avançou ao JN o deputado do PSD, Luís Rodrigues, eleito pelo círculo de Setúbal, que ontem esteve reunido com a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.
"Ronda os 70 milhões de euros, mas o valor correcto não sei", confirmou, por seu turno, o encarregado de Missão, Marco Aurélio, salientando que a avaliação foi feita por uma comissão de acompanhamento criada para o efeito. O valor definido pretende compensar a concessionária "relativamente ao facto da entrada em funcionamento do metro não ter ocorrido em 2005 e ser apenas em 2008", adiantou o responsável, acrescentando que também foram realizados trabalhos a mais. "As responsabilidades são assumidas pelo Estado no seu global enquanto entidade pública", assegura .
Segundo o presidente da administração da MTS, José Luís Brandão, o acordo estava a ser negociado desde Março de 2006. "Finalmente teve despacho favorável das Secretarias de Estado dos Transportes e das Finanças", comenta o responsável, lembrando que a alteração ao contrato de concessão prende-se com os "impedimentos que obrigaram à paragem da obra e a fazer-se o arranque em três fases e não uma".
José Luís Brandão não avança números, porque "o contrato ainda não está assinado". Contudo, salienta, que "há valores que são para o estaleiro, outros para a manutenção e outros para a concessionária".
O deputado social-democrata, Luís Rodrigues, estranha que não sejam atribuídas responsabilidades à Câmara de Almada devido ao atraso na cedência de terrenos. "Não há atribuição de responsabilidades neste caso", adianta, referindo que a Secretária de Estado dos Transportes lhe assegurou ontem que "quem vai pagar os 70 milhões de euros é o Estado".
Sem querer fazer comentários sobre este acréscimo, a autarquia alega que o atraso na cedência de terrenos se ficou a dever ao facto da concessionária não ter entregue o projecto à Assembleia Municipal, a entidade responsável pelo processo. O impasse foi resolvido depois de entregue e analisado o projecto que necessitava da disponibilização de terrenos para avançar.
"São três anos de atraso e mais 70 milhões de euros", recorda o deputado, que, ainda assim, acredita que a obra irá avançar dentro dos prazos. "De certeza que chegaremos a Novembro de 2008 com tudo concluído. O mais difícil está agora a ser feito", concluiu.
Conclusão final prevista para Novembro de 2008
O Metro Sul do Tejo (MST) tem uma nova calendarização, apesar de estar em funcionamento desde 1 de Maio de 2007 o troço entre Corroios e a Cova da Piedade. A resolução aprovada ontem pelo Conselho de Ministros estabelece novas datas "para a entrada e serviço e recepção das infra-estruturas do MST". Todas as linhas deveriam ter entrado em funcionamento até Dezembro de 2005, mas agora a conclusão do projecto está prevista para 27 de Novembro de 2008. A minuta de aditamento ao contrato, de acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, estabelece a entrada em funcionamento do troço entre Corroios e a Universidade "até 15 de Dezembro de 2007" e "de dos demais troços da primeira fase até 27 de Novembro de 2008". Num projecto orçado em 320 milhões de euros, o troço entre a Cova da Piedade e a Universidade teve um custo total de 80 milhões de euros, enquanto o primeiro troço entre Corroios e a Cova da Piedade custou 95 milhões. Cada um destes troços tem quatro quilómetros, numa rede que terá um total de 13 quilómetros de extensão.
in: www.jn.pt secção país de 7 de Nov/07
Parabéns ao metro!
Fáz hoje 5 anos que foi inaugurado Metro do Porto. Hoje, são 5 as linhas em operação entre o Porto e os concelhos de Matosinhos, Maia, Gaia, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.
Cinco anos passados e o Metro do Porto já transportou cerca de 116 milhões de passageiros, tendo percorrido um total de 19 milhões de kilómetros.
A linha mais procurada é a amarela entre o H. S. João e a estação de João de Deus em Gaia com cerca de 25% das validações registadas, seguindo-se a linha azul entre o Estádio do Dragão e Matosinhos com 7,6%.
A estação com a maior procura é a da Trindade onde se cruzam as 5 linhas, com cerca de um milhão de validações.
O metro também, é o principal operador de transporte entre a cidade e o Aeroporto Sá Carneiro na Maia.
Cinco anos passados e o Metro do Porto já transportou cerca de 116 milhões de passageiros, tendo percorrido um total de 19 milhões de kilómetros.
A linha mais procurada é a amarela entre o H. S. João e a estação de João de Deus em Gaia com cerca de 25% das validações registadas, seguindo-se a linha azul entre o Estádio do Dragão e Matosinhos com 7,6%.
A estação com a maior procura é a da Trindade onde se cruzam as 5 linhas, com cerca de um milhão de validações.
O metro também, é o principal operador de transporte entre a cidade e o Aeroporto Sá Carneiro na Maia.
05/12/2007
Vila Real: novos horários, novos preços
Os transportes públicos de Vila Real vão oferecer horário alargado à noite, nos fins-de-semana e nos feriados, tendo o preço dos bilhetes subido, já este mês, nove por cento.
A rede de Transportes Públicos Urbanos de Vila Real foi concessionada à empresa privada Corgobus em 2004 e, desde essa altura, é perceptível a mudança nos hábitos de transporte da população local, com o número de passageiros a aumentar todos os meses. Só no passado mês de Outubro, segundo o responsável pela Corgobus, João Queirós, os autocarros transportaram 133 mil passageiros.
Para responder à procura crescente, a Câmara de Vila Real já aprovou o alargamento do horário dos transportes públicos. Estes poderão passar a funcionar até às 24 horas durante os dias de semana e ainda aos sábados à tarde, domingos e feriados, já no decorrer do próximo.
As linhas diurnas vão-se manter, mas no período nocturno poderá passar a funcionar apenas uma linha, com autocarros de 30 em 30 minutos, que passarão pelos principais pontos da cidade, tais como a Avenida Carvalho Araújo, a zona do Pioledo, do mercado municipal ou do centro comercial. Serão ainda adquiridos mais dois autocarros. A Corgobus conta actualmente com 12 autocarros a percorrer as quatro linhas.
O presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, salientou a necessidade de se proceder a um acerto dos tarifários praticados, já que os preços dos combustíveis "duplicaram" desde a entrada em funcionamento dos transportes públicos.
in: www.jn.pt secção Norte de 5 Dez/07
A rede de Transportes Públicos Urbanos de Vila Real foi concessionada à empresa privada Corgobus em 2004 e, desde essa altura, é perceptível a mudança nos hábitos de transporte da população local, com o número de passageiros a aumentar todos os meses. Só no passado mês de Outubro, segundo o responsável pela Corgobus, João Queirós, os autocarros transportaram 133 mil passageiros.
Para responder à procura crescente, a Câmara de Vila Real já aprovou o alargamento do horário dos transportes públicos. Estes poderão passar a funcionar até às 24 horas durante os dias de semana e ainda aos sábados à tarde, domingos e feriados, já no decorrer do próximo.
As linhas diurnas vão-se manter, mas no período nocturno poderá passar a funcionar apenas uma linha, com autocarros de 30 em 30 minutos, que passarão pelos principais pontos da cidade, tais como a Avenida Carvalho Araújo, a zona do Pioledo, do mercado municipal ou do centro comercial. Serão ainda adquiridos mais dois autocarros. A Corgobus conta actualmente com 12 autocarros a percorrer as quatro linhas.
O presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, salientou a necessidade de se proceder a um acerto dos tarifários praticados, já que os preços dos combustíveis "duplicaram" desde a entrada em funcionamento dos transportes públicos.
in: www.jn.pt secção Norte de 5 Dez/07
04/12/2007
Aumento dos transportes superiores à taxa de inflacção
Segundo notícia a TSF na sua edição on-line citando a Secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino, o preço do aumento dos transportes para 2008 será superior à taxa de inflacção (2,1% segundo as previsões do governo), mas dificilmente ultrapassará a taxa dos 4%.
Na base deste aumento superior à inflacção, está o aumento abrupto do preço dos produtos petrolíferos registado nos mercados internacionais nos últimos meses.
Segundo a governante, aínda não está definida a taxa de aumento, devendo esta ser conhecida no decorrer da próxima semana.
Na base deste aumento superior à inflacção, está o aumento abrupto do preço dos produtos petrolíferos registado nos mercados internacionais nos últimos meses.
Segundo a governante, aínda não está definida a taxa de aumento, devendo esta ser conhecida no decorrer da próxima semana.
01/12/2007
Aldeia contra o TGV
O Movimento Anti-TGV de Alcobaça (MATA) colocou "à venda" casas, empresas, lugares, aldeias e até freguesias do concelho. Segundo os autores, o cartaz, afixado nas zonas que deverão ser mais afectadas pelo traçado do comboio de alta velocidade, é uma forma de protesto "humorístico", a menos de um mês de ser conhecido pela Agência Portuguesa do Ambiente o percurso mais viável. A decisão será posteriormente tomada pelo Governo. Uma coisa é certa para os opositores ao projecto "Seja qual for a localização o impacto é negativo".
A ideia, bastante original, explica o porta-voz do movimento, Bruno Letra, partiu de um grupo de pessoas da zona de Aljubarrota e Molianos. "Pretende mostrar os impactos negativos que o TGV já está a ter no ramo imobiliário. Os valores dos terrenos baixaram abruptamente e as pessoas não têm dúvidas de que tal se deve ao comboio", esclarece. O TGV, que passou a ser rotulado por "terror de alta velocidade", "não irá trazer nada de bom", sublinha. Ao contrário, defende este movimento, "vai amputar o concelho", obrigando à demolição de habitações e empresas, sobretudo em oito das 18 freguesias, com Benedita e Turquel à cabeça.
Enquanto esperam que o traçado definitivo seja conhecido, o que deverá acontecer até ao final deste ano, os opositores da alta velocidade têm vindo a contactar os deputados eleitos pelo círculo de Leiria. Para já, o PSD foi o único grupo a responder, marcando para a próxima quarta-feira uma reunião, à qual comparecerão também os autarcas mais atingidos. O MATA aguarda que o PS e o CDS-PP mostrem também disponibilidade para "ouvir as preocupações das populações".
O movimento, refere Bruno Letra, reuniu já com a RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade. "Refutámos todos os argumentos e deixámos bem claro que iríamos fazer tudo para que o projecto não tivesse carris para andar", recorda, adiantando ter obtido a garantia de que, após a decisão, responsáveis da RAVE "virão ao concelho explicar tudo o que se vai passar, de uma forma séria".
Será também organizado um colóquio, que contará com a presença de vários especialistas nesta matéria e que estão contra a alta velocidade em Portugal. "Para nós, não se justifica", considera, defendendo antes a recuperação da Linha do Oeste. Mas esta é uma iniciativa que fica para depois de ser conhecido o traçado, "de forma a não haver especulações". Tal como as manifestações. Até agora, houve apenas um protesto de rua, que serviu sobretudo para alertar as populações para o que se estava a passar", refere Bruno Letra.
Para os interessados em comprar uma casa ou uma aldeia, por exemplo, o número de contacto fornecido no cartaz é o da RAVE. O JN contactou a empresa, mas ninguém se mostrou disponível para reagir a este protesto.
Estação em Leiria
No troço entre Alenquer e Pombal, com cerca de 110 quilómetros, a nova ligação de alta velocidade tem assegurada a viabilidade da articulação com a Linha do Oeste, numa nova estação em Leiria, cuja execução "é mais favorável se a alternativa de localização for a poente", refere a RAVE. A empresa adianta que na solução que aparentemente melhor serve esta ligação, "prevê-se que sejam afectadas cerca de 129 edificações de vários tipos, desde casas de habitação a simples barracões, estimando-se que, destas, 60% possam corresponder a afectações directas que impliquem demolições". Após um período de consulta pública, terminado em Outubro, seguiram-se as reacções das pessoas. O presidente da Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, refuta os números da RAVE e diz ter recebido cerca de cinco mil queixas, considerando que "por uns minutos a menos numa viagem de comboio estão a prejudicar-se milhares de vidas".
in: www.jn.pt secção país de 1 Dez/07
A ideia, bastante original, explica o porta-voz do movimento, Bruno Letra, partiu de um grupo de pessoas da zona de Aljubarrota e Molianos. "Pretende mostrar os impactos negativos que o TGV já está a ter no ramo imobiliário. Os valores dos terrenos baixaram abruptamente e as pessoas não têm dúvidas de que tal se deve ao comboio", esclarece. O TGV, que passou a ser rotulado por "terror de alta velocidade", "não irá trazer nada de bom", sublinha. Ao contrário, defende este movimento, "vai amputar o concelho", obrigando à demolição de habitações e empresas, sobretudo em oito das 18 freguesias, com Benedita e Turquel à cabeça.
Enquanto esperam que o traçado definitivo seja conhecido, o que deverá acontecer até ao final deste ano, os opositores da alta velocidade têm vindo a contactar os deputados eleitos pelo círculo de Leiria. Para já, o PSD foi o único grupo a responder, marcando para a próxima quarta-feira uma reunião, à qual comparecerão também os autarcas mais atingidos. O MATA aguarda que o PS e o CDS-PP mostrem também disponibilidade para "ouvir as preocupações das populações".
O movimento, refere Bruno Letra, reuniu já com a RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade. "Refutámos todos os argumentos e deixámos bem claro que iríamos fazer tudo para que o projecto não tivesse carris para andar", recorda, adiantando ter obtido a garantia de que, após a decisão, responsáveis da RAVE "virão ao concelho explicar tudo o que se vai passar, de uma forma séria".
Será também organizado um colóquio, que contará com a presença de vários especialistas nesta matéria e que estão contra a alta velocidade em Portugal. "Para nós, não se justifica", considera, defendendo antes a recuperação da Linha do Oeste. Mas esta é uma iniciativa que fica para depois de ser conhecido o traçado, "de forma a não haver especulações". Tal como as manifestações. Até agora, houve apenas um protesto de rua, que serviu sobretudo para alertar as populações para o que se estava a passar", refere Bruno Letra.
Para os interessados em comprar uma casa ou uma aldeia, por exemplo, o número de contacto fornecido no cartaz é o da RAVE. O JN contactou a empresa, mas ninguém se mostrou disponível para reagir a este protesto.
Estação em Leiria
No troço entre Alenquer e Pombal, com cerca de 110 quilómetros, a nova ligação de alta velocidade tem assegurada a viabilidade da articulação com a Linha do Oeste, numa nova estação em Leiria, cuja execução "é mais favorável se a alternativa de localização for a poente", refere a RAVE. A empresa adianta que na solução que aparentemente melhor serve esta ligação, "prevê-se que sejam afectadas cerca de 129 edificações de vários tipos, desde casas de habitação a simples barracões, estimando-se que, destas, 60% possam corresponder a afectações directas que impliquem demolições". Após um período de consulta pública, terminado em Outubro, seguiram-se as reacções das pessoas. O presidente da Câmara de Alcobaça, Gonçalves Sapinho, refuta os números da RAVE e diz ter recebido cerca de cinco mil queixas, considerando que "por uns minutos a menos numa viagem de comboio estão a prejudicar-se milhares de vidas".
in: www.jn.pt secção país de 1 Dez/07
30/11/2007
Itália não fez sentir o efeito da greve
Esperava-se um dia díficil para os utentes dos transportes públicos italianos, mas tudo não passou de "um alarme falso", aquele que se fizera anúnciar alguns dias antes pelos sindicatos.
Um pouco por toda a Itália, não se fizeram sentir os efeitos da greve, com os transportes a funcionarem normalmente.
Na comuna de Roma por exemplo, os transportes funcionaram práticamente a 100%. Nos portos e aeroportos, a situação foi semelhante.
Um pouco por toda a Itália, não se fizeram sentir os efeitos da greve, com os transportes a funcionarem normalmente.
Na comuna de Roma por exemplo, os transportes funcionaram práticamente a 100%. Nos portos e aeroportos, a situação foi semelhante.
Renovação na Carris
Dando continuidade à reestruturação da empresa, a Carris anúnciou para 2008, o encerramento de todos os postos de vendas, os denominados quiosques amarelos da Carris, por falta de condições de trabalho, e por estes não oferecerem aos seus utentes condições adequadas de atendimento.
Assim sendo, a empresa apostará na criação de espaços mais amplos, onde os utentes para além da aquisição de títulos e pedidos de requerimentos, poderão dispor de acesso a bar e livraria por exemplo, entre outros serviços.
A instalação destes espaços, será feito nas zonas de maior movimento de utentes.
Metro Sul do Tejo inicia testes em nova linha
A empresa Metro Sul do Tejo inicia hoje testes de circulação no novo troço compreendido entre a Cova da Piedade e a Universidade do Monte da Caparica, a inaugurar no próximo dia 15.
Na base destes testes, está a necessidade de corrigir porventura alguns problemas técnicos, que possam existir.
O troço em causa custou cerca de 80 milhões de euros.
Na base destes testes, está a necessidade de corrigir porventura alguns problemas técnicos, que possam existir.
O troço em causa custou cerca de 80 milhões de euros.
29/11/2007
Vai ser possível usar telemóvel no metro de Milão
A TMB, empresa de transportes de Milão, anúnciou ter chegado a acordo com as operadoras telefónicas italianas, para possibilitar o uso de telemóvel no interior das suas carruagens de metro.
Dentro em breve, vai ser possível a qualquer cliente efectuar chamadas, enviar mnsagens, ou usar internet, enquanto se desloca, sem quebra de qualidade da navegação.
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Itália,
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"Sexta-feira negra" em Itália
Prevê-se uma "sexta-feira negra" um pouco por toda a Itália.
Os sindicatos representativos dos trabalhadores dos transportes anúnciaram a paralização para amanhã, como forma de protesto contra a "Finanziaria", uma medida levada a cabo pelo governo italiano como forma de relançar a economia do país, mas que retira alguns direitos aos trabalhadores da administração pública, e que ameaça deixar cerca de 16 milhões de utentes sem meios de transporte.
Todos os sectores de transportes anúnciaram a paralização: metro, autocarros, comboios, portos e aeroportos, prevendo-se como tal, muitas dificuldades e um aumento acêntuado da circulação de veículos nas estradas italianas.
TST com médios ligados a partir de dia 1
A "Transportes Sul do Tejo" vai já a partir de Sábado, 1 de Dezembro, circular com os médios ligados em todas as suas viaturas.
A medida insere-se num plano de reforço de segurança rodoviária, que a empresa pretende levar a cabo, contribuindo deste modo, para a diminuição da sinistralidade rodoviária nas estradas portuguesas.
Governo não considera hipótese "Portela + Montijo"
O estudo desenvolvido pela Associação Comercial do Porto (ACP), que defende a opção Portela+Montijo, apresentado sexta-feira ao Executivo, irá ficar na gaveta. É que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já está a ultimar o estudo comparativo da localização do futuro aeroporto de Lisboa e a análise incide exclusivamente entre a Ota e Alcochete, segundo despacho do Governo, apurou o DN.
Fonte do gabinete do ministro das Obras Públicas disse que Mário Lino enviou para o LNEC o estudo da ACP e também um trabalho desenvolvido por Pompeu Santos, que aponta como alternativa para o futuro aeroporto Pinhal Novo. Mas, garante fonte próxima do processo, "os dois estudos não vão a tempo de ser analisados". Provavelmente, serão incluídos "como anexos" ao relatório comparativo.
Para o Governo, a única opção para Portela+1 está definida há vários meses e passa pela ocupação da placa de Figo Maduro, para o estacionamento de aviões. Este anúncio foi feito durante as obras de construção do terminal 2, integradas no plano de expansão da Portela, que envolvem um investimento de 380 milhões de euros e deverá ficar concluído em 2010.
O despacho de Mário Lino que autoriza o LNEC a fazer os estudos comparativos é de 12 de Junho e fixa seis meses para a sua finalização. Ou seja, a 12 de Dezembro o ministro fica a conhecer as conclusões do LNEC. A decisão do Governo sobre a melhor localização - Ota ou Alcochete -, só deverá ser conhecida no início de 2008.
Numa primeira fase, o LNEC estudou a viabilidade de localizar o aeroporto em Alcochete. Só depois de ter concluído que existiam condições para lá instalar a infra-estrutura é que se avançou para os estudos comparativos com a localização escolhida pelo Governo - a Ota.
Entretanto, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e a ACP foram desenvolvendo estudos paralelos. A CIP apresentou as conclusões do seu estudo o mês passado, contemplando as acessibilidades e o impacto ambiental sobre a opção Campo de Tiro de Alcochete. A opção Portela+Montijo, da ACP, só agora é que foi conhecida. O timing de divulgação está a ser considerado" inoportuno" e é visto "como uma forma de influenciar a decisão política sobre o fecho da Portela". É que a menos de 15 dias da entrega das conclusões do trabalho do LNEC, a localização do aeroporto volta a estar na ordem do dia. O trabalho desenvolvido pela Universidade Católica é considerado "um estudo com uma vertente muito economicista". As acessibilidades ferroviárias e rodoviárias e o impacto ambiental não foram considerados.
Descontente está o sector da construção, que considera negativa a abertura que o Governo deu à sociedade civil para que se apresentasse estudos e projectos. "Só serve para atrasar uma obra necessária para o país e para o sector", defende Reis Campos, presidente da Federação da construção (Fepicop). Esta não discute localizações, mas apenas a obra, considerando que "esta indecisão é inimiga do investimento".
in: www.dn.pt de 28 Nov/07
Fonte do gabinete do ministro das Obras Públicas disse que Mário Lino enviou para o LNEC o estudo da ACP e também um trabalho desenvolvido por Pompeu Santos, que aponta como alternativa para o futuro aeroporto Pinhal Novo. Mas, garante fonte próxima do processo, "os dois estudos não vão a tempo de ser analisados". Provavelmente, serão incluídos "como anexos" ao relatório comparativo.
Para o Governo, a única opção para Portela+1 está definida há vários meses e passa pela ocupação da placa de Figo Maduro, para o estacionamento de aviões. Este anúncio foi feito durante as obras de construção do terminal 2, integradas no plano de expansão da Portela, que envolvem um investimento de 380 milhões de euros e deverá ficar concluído em 2010.
O despacho de Mário Lino que autoriza o LNEC a fazer os estudos comparativos é de 12 de Junho e fixa seis meses para a sua finalização. Ou seja, a 12 de Dezembro o ministro fica a conhecer as conclusões do LNEC. A decisão do Governo sobre a melhor localização - Ota ou Alcochete -, só deverá ser conhecida no início de 2008.
Numa primeira fase, o LNEC estudou a viabilidade de localizar o aeroporto em Alcochete. Só depois de ter concluído que existiam condições para lá instalar a infra-estrutura é que se avançou para os estudos comparativos com a localização escolhida pelo Governo - a Ota.
Entretanto, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e a ACP foram desenvolvendo estudos paralelos. A CIP apresentou as conclusões do seu estudo o mês passado, contemplando as acessibilidades e o impacto ambiental sobre a opção Campo de Tiro de Alcochete. A opção Portela+Montijo, da ACP, só agora é que foi conhecida. O timing de divulgação está a ser considerado" inoportuno" e é visto "como uma forma de influenciar a decisão política sobre o fecho da Portela". É que a menos de 15 dias da entrega das conclusões do trabalho do LNEC, a localização do aeroporto volta a estar na ordem do dia. O trabalho desenvolvido pela Universidade Católica é considerado "um estudo com uma vertente muito economicista". As acessibilidades ferroviárias e rodoviárias e o impacto ambiental não foram considerados.
Descontente está o sector da construção, que considera negativa a abertura que o Governo deu à sociedade civil para que se apresentasse estudos e projectos. "Só serve para atrasar uma obra necessária para o país e para o sector", defende Reis Campos, presidente da Federação da construção (Fepicop). Esta não discute localizações, mas apenas a obra, considerando que "esta indecisão é inimiga do investimento".
in: www.dn.pt de 28 Nov/07
28/11/2007
Novo estudo aponto Pinhal Novo como a melhor localização para o novo aeroporto de Lisboa
Pompeu Santos, membro-conselheiro da Ordem dos Engenheiros e investigador do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) é o autor deste estudo, que contou com a colaboração de vários especialistas do Instituto Superior Técnico.
Em declarações à TSF, Pompeu Santos defendeu que o Pinhal Novo é a localização que oferece, sem margens para dúvidas, as melhores acessibilidades.
«O Pinhal Novo tem as condições óptimas para o aeroporto, mas, para além da localização, que é melhor do que qualquer uma das outras que têm sido faladas, com a sua articulação, com a rede de alta velocidade e com o uso da ponte Chelas-Barreiro, consegue-se, no conjunto, uma economia notável», disse.
Em comparação com a Ota, segundo Pompeu Santos, a construção do aeroporto no Pinhal Novo representaria ainda uma importante poupança de dinheiro para o Estado, ou seja, cerca de «três mil milhões de euros».
in: www.tsf.pt secção Economia de 28 Nov/07
Em declarações à TSF, Pompeu Santos defendeu que o Pinhal Novo é a localização que oferece, sem margens para dúvidas, as melhores acessibilidades.
«O Pinhal Novo tem as condições óptimas para o aeroporto, mas, para além da localização, que é melhor do que qualquer uma das outras que têm sido faladas, com a sua articulação, com a rede de alta velocidade e com o uso da ponte Chelas-Barreiro, consegue-se, no conjunto, uma economia notável», disse.
Em comparação com a Ota, segundo Pompeu Santos, a construção do aeroporto no Pinhal Novo representaria ainda uma importante poupança de dinheiro para o Estado, ou seja, cerca de «três mil milhões de euros».
in: www.tsf.pt secção Economia de 28 Nov/07
Metro do Porto lança parque gratuito
O parque de estacionamento da estação do Estádio do Dragão vai passar a ser gratuito aos Sábados durante todo o mês de Dezembro, e à semana após as 21 horas. A ideia da administração da empresa é reforçar o metro como o principal meio de transporte na Área Metropolitana do Porto durante este período natalício.
Para além disso, a circulação de veículos vai ser reforçada ao Sábados entre os dias 8 e 22 de Dezembro, e no período nocturno entre os dias 17 e 23.
Para além disso, a circulação de veículos vai ser reforçada ao Sábados entre os dias 8 e 22 de Dezembro, e no período nocturno entre os dias 17 e 23.
Associação Comercial do Porto apresenta estudo sobre novo aeroporto de Lisboa
A construção de um aeroporto para companhias de baixo-custo ("low-cost") na base aérea do Montijo, a funcionar, já em 2010, em simultâneo com a Portela - para companhias de "bandeira" até ao esgotamento da sua capacidade - traria uma poupança de cerca de dois mil milhões de euros face à opção Ota, defende o estudo encomendado pela Associação Comercial do Porto (ACP) sobre a hipótese "Portela+1". Usando a Ota como referência, o estudo - a apresentar hoje - também analisa as opções Portela+Alcochete e construção faseada de Alcochete, como proposto pela Confederação da Indústria Portuguesa, mas ambas perdem para a alternativa do Montijo.
Só no investimento na infra-estrutura, revela o documento coordenado pela Universidade Católica a que o JN teve acesso, a poupança da opção Portela+Montijo ascende a 1463 milhões de euros. Mas a este valor há mais duas componente a somar os ganhos obtidos pela não necessidade de construir um elevado volume de acessibilidades rodoviárias e ferroviárias (206 milhões) e a poupança nas chamadas externalidades (357 milhões), o que inclui emissões de dióxido de carbono, tempo gasto em viagens e outras variáveis socioeconómicas. Tudo somado, são 2026 milhões de euros - dois terços do custo da construção da Ota.
Alcochete perde
Também a opção Portela+Alcochete foi estudada pela equipa coordenada por Álvaro Nascimento, que se debruçou sobre uma série de variáveis (ver texto em baixo). Neste caso, a poupança face à Ota ascenderia a cerca de 1,3 mil milhões de euros. Ainda assim, esta hipótese seria cerca de 150 milhões de euros mais cara do que a do Montijo, sobretudo devido à necessidade de trabalhos preparatórios nos terrenos no Campo de Tiro.
Já a construção, de forma faseada, de um novo aeroporto nesta infra-estrutura militar, hipótese que é defendida pelo estudo da CIP, traria uma poupança de "apenas" 185 milhões de euros face à Ota, uma vez que, apesar de os custos de construção serem 759 milhões de euros mais vantajosos do no caso do aeroporto previsto no programa de Governo, as externalidades têm um peso elevado (ver ficha).
Mais flexibilidade
A opção por uma solução transitória, defende o documento , deriva do facto de, neste sector, haver uma "elevada incerteza", quer em termos de crescimento do tráfego, quer no peso das "low cost". Também a entrada em funcionamento da alta velocidade ferroviária pode alterar as previsões que têm sido feitas para sustentar a decisão de construir um novo aeroporto de raiz. Acresce o forte investimento em curso na Portela (380 milhões de euros para aumentar a sua capacidade dos actuais 13 milhões para 18 milhões de passageiros em 2018) que não será rentabilizado se, entretanto, a infra-estrutura for encerrada para dar lugar a outra. "Uma decisão que se revele errada no longo prazo pode ter implicações severas para a sociedade", afirma o estudo, onde se defende que "o Estado deve evitar comprometer montantes avultados de capital (...) num contexto em que ocorrem mudanças profundas no modelo de organização da indústria do transporte aéreo de passageiros".
Uma "opção flexível" é, neste contexto, a que melhor se adequa, defende-se no estudo. Ou seja, a Portela pode continuar a funcionar mas, quando esgotar (ou seja, quanto atingir os 18 milhões de passageiros), existe a hipótese de encerrá-la e transformar o Montijo num aeroporto para todas as companhias.
Uma abordagem que visa "evitar um erro"
A forma como o estudo da ACP aborda a questão do novo aeroporto de Lisboa é deferente daquelas que têm sido apresentadas, uma vez que integra a análise dos custos e proveitos (benefícios privados) com a dos efeitos da localização em termos do território, ponderando as implicações ambientais e sobre a sociedade em agentes que utilizam o aeroporto.
Assim, são tidos em conta factores como o valor económico-financeiro do investimento propriamente dito, os investimento associados às acessibilidades que a infra-estrutura acarreta, o valor das externalidades negativas sobre os passageiros nas acessibilidades ao aeroporto, , a estimativa de custos ambientais, o impacto sobre o ordenamento do território e as externalidades que o aeroporto pode produzir sobre os parceiros aeroportuários. O estudo, que visa "evitar o erro" de não contemplar a hipótese Portela+1 na decisão sobre o aeroporto, foi realizado pela Universidade Católica, juntamente com o Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da sua Faculdade de Economia e Gestão e a TRENMO, empresa especializada em projectos de engenharia.
Valor económico- -financeiro-no aeroporto
Portela+Montijo custa menos 1463 milhões. Portela+Alcochete fica por menos 1314 milhões e a solução faseada de Alcochete menos 759 milhões
Custos em acessibilidades
Poupança de 206 milhões nas soluções Portela+Montijo e Portela+Alcochete. A solução de Alcochete modular não traz ganhos face à Ota, até porque implica mais custos em alta velocidade ferroviária e acessos rodoviários.
Externalidades socioeconómicas
O custo das deslocações, emissões de CO2 e sobre a actividade de todos os agentes reduz-se em 357 milhões no Portela+Montijo. Portela+Alcochete e Alcochete modular teriam externalidades negativas de 164 milhões e 574 milhões respectivamente.
in: www.jn.pt primeira página de 27 Nov/07
Só no investimento na infra-estrutura, revela o documento coordenado pela Universidade Católica a que o JN teve acesso, a poupança da opção Portela+Montijo ascende a 1463 milhões de euros. Mas a este valor há mais duas componente a somar os ganhos obtidos pela não necessidade de construir um elevado volume de acessibilidades rodoviárias e ferroviárias (206 milhões) e a poupança nas chamadas externalidades (357 milhões), o que inclui emissões de dióxido de carbono, tempo gasto em viagens e outras variáveis socioeconómicas. Tudo somado, são 2026 milhões de euros - dois terços do custo da construção da Ota.
Alcochete perde
Também a opção Portela+Alcochete foi estudada pela equipa coordenada por Álvaro Nascimento, que se debruçou sobre uma série de variáveis (ver texto em baixo). Neste caso, a poupança face à Ota ascenderia a cerca de 1,3 mil milhões de euros. Ainda assim, esta hipótese seria cerca de 150 milhões de euros mais cara do que a do Montijo, sobretudo devido à necessidade de trabalhos preparatórios nos terrenos no Campo de Tiro.
Já a construção, de forma faseada, de um novo aeroporto nesta infra-estrutura militar, hipótese que é defendida pelo estudo da CIP, traria uma poupança de "apenas" 185 milhões de euros face à Ota, uma vez que, apesar de os custos de construção serem 759 milhões de euros mais vantajosos do no caso do aeroporto previsto no programa de Governo, as externalidades têm um peso elevado (ver ficha).
Mais flexibilidade
A opção por uma solução transitória, defende o documento , deriva do facto de, neste sector, haver uma "elevada incerteza", quer em termos de crescimento do tráfego, quer no peso das "low cost". Também a entrada em funcionamento da alta velocidade ferroviária pode alterar as previsões que têm sido feitas para sustentar a decisão de construir um novo aeroporto de raiz. Acresce o forte investimento em curso na Portela (380 milhões de euros para aumentar a sua capacidade dos actuais 13 milhões para 18 milhões de passageiros em 2018) que não será rentabilizado se, entretanto, a infra-estrutura for encerrada para dar lugar a outra. "Uma decisão que se revele errada no longo prazo pode ter implicações severas para a sociedade", afirma o estudo, onde se defende que "o Estado deve evitar comprometer montantes avultados de capital (...) num contexto em que ocorrem mudanças profundas no modelo de organização da indústria do transporte aéreo de passageiros".
Uma "opção flexível" é, neste contexto, a que melhor se adequa, defende-se no estudo. Ou seja, a Portela pode continuar a funcionar mas, quando esgotar (ou seja, quanto atingir os 18 milhões de passageiros), existe a hipótese de encerrá-la e transformar o Montijo num aeroporto para todas as companhias.
Uma abordagem que visa "evitar um erro"
A forma como o estudo da ACP aborda a questão do novo aeroporto de Lisboa é deferente daquelas que têm sido apresentadas, uma vez que integra a análise dos custos e proveitos (benefícios privados) com a dos efeitos da localização em termos do território, ponderando as implicações ambientais e sobre a sociedade em agentes que utilizam o aeroporto.
Assim, são tidos em conta factores como o valor económico-financeiro do investimento propriamente dito, os investimento associados às acessibilidades que a infra-estrutura acarreta, o valor das externalidades negativas sobre os passageiros nas acessibilidades ao aeroporto, , a estimativa de custos ambientais, o impacto sobre o ordenamento do território e as externalidades que o aeroporto pode produzir sobre os parceiros aeroportuários. O estudo, que visa "evitar o erro" de não contemplar a hipótese Portela+1 na decisão sobre o aeroporto, foi realizado pela Universidade Católica, juntamente com o Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da sua Faculdade de Economia e Gestão e a TRENMO, empresa especializada em projectos de engenharia.
Valor económico- -financeiro-no aeroporto
Portela+Montijo custa menos 1463 milhões. Portela+Alcochete fica por menos 1314 milhões e a solução faseada de Alcochete menos 759 milhões
Custos em acessibilidades
Poupança de 206 milhões nas soluções Portela+Montijo e Portela+Alcochete. A solução de Alcochete modular não traz ganhos face à Ota, até porque implica mais custos em alta velocidade ferroviária e acessos rodoviários.
Externalidades socioeconómicas
O custo das deslocações, emissões de CO2 e sobre a actividade de todos os agentes reduz-se em 357 milhões no Portela+Montijo. Portela+Alcochete e Alcochete modular teriam externalidades negativas de 164 milhões e 574 milhões respectivamente.
in: www.jn.pt primeira página de 27 Nov/07
27/11/2007
"Uma ideia ATAC"

Recentemente, foi lançado pela “ATAC”, empresa de mobilidade de Roma, em colaboração com a Lottomaticard, o “MetroBus Card Red”. Este cartão suporta tecnologia sem contacto, e funciona como passe mensal, ou anual para os utentes dos transportes públicos romanos, passarem nos recém instalados validadores de controlo de torniquetes das estações de metro, ou a bordo dos autocarros e eléctricos da empresa, em substituição dos actuais títulos magnéticos, para o qual os mesmos validadores sem contacto, estão igualmente preparados para validar.
Contudo, estes cartões apresentam novidades em relação aos congéneres:
Para além de funcionar como um passe, este cartão caso seja activado pode funcionar como porta-moedas multibanco. Um cartão pré-pago que permite pagar as despesas em lojas, ou compras pela internet, permite fazer levantamentos em dinheiro nos ATM’s, inclusive no estrangeiro, sem que para isso o utente tenha que ter uma conta aberta num banco.
Como tal, basta activar esta modalidade em qualquer papelaria, recarregar com um valor monetário (entre 10€ e 10 000€), e a partir de então, utilizá-lo como se se tratasse de um cartão de débito, ao qual está associada a marca Visa Electron, bastando recarregá-lo com dinheiro.
O carregamento faz-se em qualquer papelaria associada ao serviço Lottomaticard, debitando 1€ pelo custo do serviço, não tendo posterior pagamento de comissões e impostos de selo como os cartões de débito tradicionais.
Se o utente não estiver interessado nesta modalidade, pode simplesmente usar o “MetroBus Card” como título de transporte.
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ATAC,
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